ROBOMANIA AMBIENTAL
30/05/2015 -
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PLANTOID â PLANTA-ROBĂ
English:
http://www.plantoidproject.eu/index.php/the-project/project-details
Project Plantoid:
http://www.plantoidproject.eu/
Istituto Italiano de Tecnologia:
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http://www.unifi.it/
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Institute of Bioengineering of Barcelona:
http://www.ibecbarcelona.eu/
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Polytechnique Federale of Lausanne:
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Cientistas desenvolvem planta-robĂŽ que promete revolucionar estudo ambiental.
Pesquisadores anunciaram a criação de uma planta-robÎ que pode revolucionar o estudo do solo e do subsolo e abrir novas possibilidades para a exploração do meio ambiente e do comportamento da flora.
Para criar os chamados 'plantoides', os cientistas decifraram os movimentos das raĂzes de vegetais e os transportaram para o mundo da inteligĂȘncia artificial. Eles entĂŁo adaptaram a morfologia e as habilidades naturais das raĂzes a um sistema eficiente de perfuração e anĂĄlise da terra.
Segundo os pesquisadores, o protótipo da planta sintética tem "vida própria".
Os 'plantoides' sĂŁo capazes de explorar e penetrar a terra com um gasto mĂnimo de energia - economia de atĂ© 70% se comparado com sistemas tradicionais de perfuração linear - devido Ă redução do atrito com as barreiras naturais de ambientes irregulares.
"Na universidade, aprendemos questĂ”es relativas Ă botĂąnica, mas aqui se trata de compreender as plantas sob um ponto de vista tecnolĂłgico", disse Ă BBC Brasil a biĂłloga italiana Barbara Mazzolai, coordenadora do projeto Plantoid, no Centro de Micro-BioRobĂłtica do Instituto Italiano de Tecnologia(IIT), em GĂȘnova.
Entre as aplicaçÔes futuras da invenção, estão da descontaminação de um terreno até a exploração de minérios, passando pela busca por ågua e o estudo da comunicação entre as plantas.
O projeto, financiado pela UniĂŁo Europeia, envolve o IIT, a Universidade dos Estudos de Florença, o Instituto de Bioengenharia de Barcelona, na Espanha, e o PolitĂ©cnico Federal de Lausanne, na SuĂça.
Raiz robĂłtica
Ao contrĂĄrio das plantas reais, que crescem sempre, o desenvolvimento do robĂŽ vegetal se limita Ă quantidade de material depositada dentro do tronco. Ele Ă© alimentado por diferentes fontes de energia, entre elas a solar.
O plantoide foi desenvolvido em plĂĄstico, com uma impressora 3D. Um mecanismo interno permite ao robĂŽ armazenar dentro de si tudo o que lhe serve para continuar a sua viagem ao interior da terra.
As raĂzes artificiais do plantoide avançam por meio de tentĂĄculos inteligentes que descem pela base.
"Este robĂŽ se autoconstrĂłi. A Ășnica parte fixa Ă© a ponta final, onde estĂŁo instalados os sensores", explica Barbara Mazzolai. "Ă como o crescimento dos nossos cabelos. Eles crescem da raiz na cabeça, e nĂŁo da ponta final", diz ela.
As raĂzes artificiais crescem e investigam o subsolo a partir de um programa que responde a dois estĂmulos: "ao do operador, que pode dar a ordem de procurar ĂĄgua, por exemplo, e ao do prĂłprio robĂŽ, inspirado biologicamente, projetado e programado para medir parĂąmetros como temperatura, umidade, gravidade", explica a coordenadora italiana.
"Ele tem ainda sensores quĂmicos - para detectar a presença de fĂłsforo, nitrogĂȘnio, potĂĄssio - e fĂsicos, como o tato - que Ă© fundamental para a integridade robĂłtica."
A fiação inteligente termina na ponta da raiz artificial, que Ă© formada por uma cĂĄpsula de teflon. Esta ponta concentra os dispositivos sensĂveis que vĂŁo "ler" o terreno. "Entre eles, temos um que mede a força aplicada por uma raiz quando encontra uma pedra no caminho", conta Barbara Mazzolai.
O desafio foi o de transformar a reação de uma raiz natural diante de um problema como este em complicados algoritmos, que formam a base da linguagem robótica que determina o comportamento do plantoide.
"Tivemos que estudar o movimento das raĂzes embaixo da terra. Elas mudam de estratĂ©gia quando se deparam com um solo muito duro, por exemplo. Quando encontram um obstĂĄculo, giram ao redor como espirais atĂ© achar uma saĂda, ou procuram fraturas. Assim, elas reduzem a força e a energia para superĂĄ-lo. Esta foi uma pesquisa difĂcil de ser feita", conta Barbara Mazzolai.
A partir daà criaram-se os programas que permitem ao plantoide imitar os movimentos e as percepçÔes das plantas naturais.
Testes
Os pesquisadores estudaram diferentes tipos de plantas para desenvolver os plantoides, mas se concentraram, principalmente, no milho."Porque era mais fĂĄcil de cultivar em laboratĂłrio e tem uma raiz bem ramificada, relativamente grande", disse a pesquisadora.
"Ă muito belo ver a estratĂ©gia da planta para sobreviver e se defender no meio ambiente. Ela estĂĄ presente desde o inĂcio dos tempos e tem conseguido se adaptar sempre", disse Barbara Mazzolai.
O protĂłtipo atual chega a perfurar meio metro de terreno, mas futuras questĂ”es mais especĂficas exigirĂŁo uma escavação mais profunda, como uma hipotĂ©tica exploração de petrĂłleo ou de uma superfĂcie deserta de um planeta distante.
"Em função de uma determinada aplicação, as dimensÔes devem ser revistas. O nosso robÎ é demonstrativo, por enquanto", diz Barbara Mazzolai. "O objetivo é gerar novas tecnologias e linhas de pesquisa."
Guilherme Aquino - MilĂŁo â Fonte: BBC Brasil â 28/04/15.
Mais detalhes:
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O Projeto:
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Instituto Italiano de Tecnologia:
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Universidade dos Estudos de Florença:
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Instituto de Bioengenharia de Barcelona:
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Politécnico Federal de Lausanne:
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CARTA DE UM QUĂMICO APAIXONADO
BerĂlio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.
Querida ValĂȘncia:
NĂŁo estou a ser precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversĂvel entre nĂłs os dois, mas sinto que estrĂŽncio perdidamente apaixonado por vocĂȘ. Sabismuto bem te amo. De antimĂŽnio posso assegurar-te que nĂŁo sou nenhum Ă©rbio e que trabĂĄrio muito para levar uma vida estĂĄvel.
Lembro-me de que tudo começou nurĂąnio passado, com um arsĂȘnio de mĂŁo, quando atravessĂĄvamos uma ponte de hidrogĂ©nio. Tu estavas num carro prata, com rodas de magnĂ©sio. Houve uma atracção forte entre nĂłs dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos electrĂ”es, e a ligação foi inevitĂĄvel. Inclusive depois, quando te telefonei, respondeste carinhosamente: "ProtĂŁo, com quem tenho o praseodĂmio de falar?"
Espero que não estejas saturada, pois devemos procurar uma reacção de adição e não de substituição.
Soube que a InĂȘs te contou que eu a embromo: manganĂȘs cuidar do seu cobre e acredite nĂquel que digo, pois saiba que eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia te faça alguma que nĂŁo gostes, eu sugiro que procures um avogrado e que me metais na cadeia.
Sinceramente, não sei por que é que estås à procura de um processo de separação, como se fossemos misturas e não substùncias puras!
Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercĂșrio no silĂcio da noite, pensando no nosso amor que estĂĄ acarbono e sinto-me sĂłdio. Gostaria de deslocar este equilĂbrio e fazer com que tudo voltasse Ă normalidade inicial.
Saiba, ValĂȘncia, que nĂŁo sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.
Nosso namoro Ă© cĂ©rio, estava Ăndio muito bem, como se morĂĄssemos num palĂĄcio de ouro, e nunca causou nenhum escĂąndio. Eu brometo que nunca haverĂĄ gĂĄlio entre nĂłs e atĂ© jĂĄ disse quimicasaria com vocĂȘ.
Mesmo sendo um pouco volĂĄtil, 0 nosso relacionamento nĂŁo pode dar errĂĄdio.
Se isso acontecesse, irĂdio emboro urĂąnio de raiva. Espero que nĂŁo tenhas tido mais contacto com o HĂ©lio (que Ă© um nobre!), nem com o TĂșlio e nem com os estrangeiros (GermĂąnio, PolĂŽnio e FrĂąncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.
Sem ti a minha vida teria uma densidade desprezĂvel, seria praticamente um vĂĄcuo perfeito. Tu Ă©s a luz que me alumĂnia e estou triste porque atualmente o nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto Ă©, estĂĄ naquela base. Aproveito para lembrar-te de devolveres o meu disco da KCl.
AbrĂĄcidos do: MarcelantĂąnio
(Colaboração: O Cara)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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