DEMOCRACIA Ă ISSO...
21/09/2006 -
PENSE!
JĂĄ dizia Nelson Rodrigues: âtoda a unanimidade Ă© burraâ.
No Faculdade Mental não é diferente. Respeitamos todas as opiniÔes, independente se concordamos ou não com elas, defenderemos sempre o direito de expresså-las.
O Editorial desta semana Ă© muito explĂcito quanto a posição polĂtica nossa. Enquanto o Carinha e Canalha optam, defendem e acreditam na proposta do Sr. Geraldo Alckmin do PSDB, o Cara optou, acredita e defende a proposta do Sr. Luis InĂĄcio Lula da Silva. Democracia Ă© isso, nĂŁo sĂł o Dever de votar, mas principalmente o Direito de escolher o seu candidato.
Muitos podem estar se perguntando: como uma pessoa com nĂvel universitĂĄrio estĂĄ na contra mĂŁo dos âcom diplomasâ e apoiando um semi-analfabeto (como dizem por aĂ)?
A questĂŁo nĂŁo Ă© dividir o paĂs em com e sem diplomas, mesmo porque se essa fosse a problemĂĄtica, nĂŁo terĂamos nenhum governante com formação acadĂȘmica, pois a maioria do povo brasileiro nĂŁo tem essa oportunidade e em uma eleição majoritĂĄria ganhariam sempre.
Por que acadĂȘmicos nĂŁo podem votar no Lula sem serem recriminados, e os menos favorecidos culturalmente podem votar no Alckmin?
NĂŁo podemos esquecer que durante 8 anos o Brasil foi governado por um SociĂłlogo (F.H.C) que nĂŁo mediu esforços para beneficiar as minorias de banqueiros com o PROER, minorias de empresĂĄrios com as obscuras privatizaçÔes das Teles e as vendas das empresas pĂșblicas com dinheiros âpodresâ e financiado pelo BNDES.
Nada contra privatizaçÔes, muito pelo contrårio, mas nenhum empresårio venderia suas empresas nestas condiçÔes, duvido, ou serå que existe algum?
O problema nĂŁo Ă© sĂł a corrupção denunciada na mĂdia, pois ela existe em qualquer parte do mundo. O problema Ă© a truculĂȘncia em nĂŁo deixar se apurar as denĂșncias como no caso da âPasta Rosaâ e na compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso.
MilhĂ”es foram gastos com os âmensalĂ”esâ e âsanguessugasâ, mas nĂŁo podemos esquecer que eles jĂĄ existiam no Governo anterior. Marcos ValĂ©rio jĂĄ aprontava das suas com o Eduardo Azeredo e as vendas de emendas das ambulĂąncias datam de 2001. Por que sĂł apareceram agora? SerĂĄ porque o Governo do PT Ă© mais eficiente nas investigaçÔes ou o anterior Ă© que nĂŁo deixava investigar? Ou, serĂĄ porque ciente de tudo que jĂĄ acontecia, ficou mais fĂĄcil denunciar o mapa da mina que Ă© inerente a qualquer Governo?
Quantos bilhĂ”es foram gastos âlegalmenteâ com o PROER transferindo dinheiro pĂșblico para a âfalta de iniciativa privadaâ?
Um Governo não se mede pelos corruptos ou pelas corrupçÔes apuradas, pois se assim o fosse todos seriam reprovados.
O que temos de debater sĂŁo as propostas dos candidatos e a coragem para colocĂĄ-las em prĂĄtica.
O que nĂŁo podemos admitir Ă© a insistente xenofobia a quem nĂŁo tem diploma acadĂȘmico, como se ele fosse a salvação pra tudo. Defendo que eles sĂŁo importantes sim, mas muito mais importante Ă© a competĂȘncia de quem os detĂ©m, a dignidade, a Ă©tica, a moral e capacidade de liderança.
Se o Lula estĂĄ na liderança das pesquisas, talvez nĂŁo seja tanto pela sua capacidade de governar, mas principalmente pela incapacidade de seus adversĂĄrios. Por que os defensores dos âcanudosâ nĂŁo votam em massa em CristovĂŁo Buarque? Por que o candidato mais culto (Ă© mĂ©dico nĂ©?) Alckmin nĂŁo dispara nas pesquisas? Porque Ă© fraco, nĂŁo tem poder de liderança e carisma.
Talvez, antes de criticarmos os acadĂȘmicos que votam no Lula, deverĂamos criticar os intelectuais do PSDB que nĂŁo sabem nem escolher um candidato. A culpa Ă© deles, pois se o AĂ©cio estivesse lĂĄ a coisa seria bem diferente.
Mais que a favor do Lula, sou contra o Alckmin. Independente dos vencedores, acho que todos nós sairemos perdedores pelas opçÔes de candidatos. Só a Democracia vencerå, pois democracia é isso...
Boa eleição a todos.
Cara.
A CANOA (Paulo Freire)
Em um largo rio, de difĂcil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Companheiro, vocĂȘ entende de leis?
NĂŁo, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: Ă pena, vocĂȘ perdeu metade da vida.
A professora muito social, entra na conversa:
- Seu barqueiro, vocĂȘ sabe ler e escrever?
Também não, respondeu o barqueiro.
Que pena! CondĂłi-se a mestra-VocĂȘ perdeu metade de sua vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado, pergunta:
- VocĂȘs sabem nadar?
NĂO! Responderam eles rapidamente.
EntĂŁo Ă© uma pena- Conclui o barqueiro. VocĂȘs perderam toda a vida.
NĂŁo hĂĄ saber maior ou saber menor. HĂĄ saberes diferentes.
PAULO FREIRE
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar..
(Colaboração: Viana)
O GERENTE E A GESTĂO DAS PESSOAS - Celso de Carvalho Vieira
(âNĂŁo espere da equipe aquilo que vocĂȘ nĂŁo Ă©â)
Exercer essa função nos dias atuais Ă©, no mĂnimo, estressante. O grau de exigĂȘncias e de conhecimentos quase o caracteriza como um super-homem. SenĂŁo, vejamos: deve saber administrar (planejar, organizar, liderar e controlar); ser eficaz (atingir as metas) e eficiente (saber usar os recursos para atingir as metas); excelente comunicador; hĂĄbil negociador; interagir com as pessoas; liderar grupos; delegar racionalmente; possuir boa dose de criatividade; ser coaching (treinador) de sua equipe de trabalho; conhecer as melhores ferramentas administrativas; ser gestor dos talentos humanos; estar sempre atualizado. Enfim, conhecer um pouco de vĂĄrias ciĂȘncias e saber aplicĂĄ-las diariamente. Agora, serĂĄ que Ă© isso que acontece no dia-a-dia das organizaçÔes? Provavelmente nĂŁo!
Tenho conversado com gerentes de diversos ramos de atividades, seja de supermercados, banco, vĂdeo-locadora, restaurante, indĂșstria, multinacionais, de shoppings e quase sempre ouço uma mesma afirmativa quando lhes pergunto: "qual a parte mais ĂĄrdua do seu cargo?".
A resposta quase sempre se resume em: "administrar as pessoas".
Ao que parece o relacionamento humano estĂĄ complicado no sĂ©culo da comunicação virtual, pois as pessoas parecem distantes, isoladas em seus prĂłprios problemas. O individualismo impera nas interaçÔes e acaba nĂŁo satisfazendo as necessidades pessoais dos indivĂduos em todas as camadas da nossa sociedade.
ConseqĂŒentemente, os gerentes fazem parte dessa realidade e certamente o mais difĂcil na execução de suas tarefas Ă© a GestĂŁo das Pessoas.
Portanto, sou adepto dos princĂpios de relacionamento interpessoais no ambiente de trabalho, por entender que algumas regras bĂĄsicas de sucesso sĂŁo necessĂĄrias para o trabalho em equipe tĂŁo exigido em nossos dias. SĂŁo elas:
1o) O gerente deve sempre manter ou elevar a auto-estima dos colaboradores - As pessoas precisam ser elogiadas ou atĂ© mesmo criticadas pelo trabalho que executam. O importante Ă© o foco no problema e nĂŁo nas pessoas. Elogiar ou criticar o trabalho e nĂŁo quem o executou. Isso mantĂ©m ou eleva a auto-estima das pessoas. Acima de tudo, deve prevalecer a sinceridade. Todos temos a exata noção de nossos pontos fortes e fracos. Quando o colaborador percebe nĂŁo serem sinceros os elogios ou crĂticas, fica abalada a sua confiança no gerente, prejudicando a interação e comunicação.
2o) O gerente deve ouvir e responder com empatia - Saber ouvir Ă© uma arte, e empatia Ă© se colocar na situação do outro. Por isso, temos dois ouvidos e apenas uma boca, e isto jĂĄ quer dizer algo a cada um de nĂłs. Ă preciso exercer a arte de ouvir e nĂŁo apenas escutar, procurando responder com sentimentos aos problemas colocados pelos colaboradores. Essa regra bĂĄsica Ă© fundamental, visto a grande individualidade e a falta de tempo, alĂ©m do intenso uso dos recursos virtuais de comunicação que afastam o contato pessoal e dificultam os relacionamentos. JĂĄ nĂŁo hĂĄ paciĂȘncia para ouvir, quanto mais se colocar no problema do outro. PorĂ©m, quando isso acontece, os resultados sĂŁo impressionantes para o trabalho em equipe.
3o) O gerente deve pedir ajuda para solucionar o problema - VocĂȘ jĂĄ percebeu quanto retrabalho Ă© feito; quanto refugo de produção existe; quanto desperdĂcio em mĂŁo-de-obra e horas, causadas simplesmente pelas pessoas, ao tentarem resolver as coisas isoladamente e sem qualquer ajuda (o famoso "deixa comigo"), mesmo quando existem as dĂșvidas?
Para o trabalho em equipe ser vitorioso, Ă© necessĂĄrio ter a mente aberta para solicitar e desenvolver idĂ©ias geradas pelos integrantes do grupo. Isso provoca uma explosĂŁo de novas formas de executar as tarefas e enriquece a comunicação e interação da equipe. O gerente nĂŁo deve demonstrar insegurança ao pedir ajuda, porĂ©m nĂŁo deve tirar a sua responsabilidade diante da equipe. Deve ajudar no que Ă© de sua competĂȘncia para a solução dos problemas pela equipe.
Se observarmos essas regras bĂĄsicas, vocĂȘ nĂŁo verĂĄ nada de novo, porĂ©m sĂŁo tĂŁo antigas no relacionamento entre os seres humanos e por isso mesmo, sempre esquecidas. Talvez por serem tĂŁo simples podem dar resultados expressivos no relacionamento entre as pessoas. Os gerentes deveriam aplicĂĄ-las e certamente farĂŁo a diferença. E quem sabe nĂŁo deixarĂamos de ouvir a famosa frase: "o mais difĂcil Ă© lidar com as pessoas".
(Colaboração: Markão)
QUEM SERĂ O REI?
Era uma vez, uma floresta...
Um dia, o macaco, representante eleito dos animais, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse: - Nós sabemos que o leão é o rei dos animais. Mas hå um problema: existem 3 leÔes fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Qual, dentre eles, deverå ser o nosso rei?
Os 3 leÔes comentaram entre si: - à verdade, uma floresta não pode ter 3 reis. Precisamos decidir qual de nós serå o rei.
Mas como fazer? Essa era a grande questĂŁo: lutar entre si eles nĂŁo queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.
- Bem, senhores leĂ”es, a solução estĂĄ na Montanha DifĂcil. Decidimos que vocĂȘs 3 deverĂŁo escalar a montanha e aquele que atingir o pico primeiro, serĂĄ consagrado rei.
A Montanha DifĂcil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a montanha para assistir a grande escalada.
O primeiro tentou: NĂŁo conseguiu. O segundo tentou: NĂŁo conseguiu. O terceiro tentou: NĂŁo conseguiu.
Os animais estavam curiosos e impacientes. Afinal, qual dos leÔes seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados? Foi nesse momento que uma åguia, idosa e de grande sabedoria, pediu a palavra.
- Eu sei quem deve ser o rei!!! Voava sobre eles e escutei o que disseram para a montanha, ao se verem derrotados por ela.
O primeiro leĂŁo disse: - Montanha, vocĂȘ me venceu!
O segundo leĂŁo disse: - Montanha, vocĂȘ me venceu!
O terceiro leĂŁo tambĂ©m disse: - Montanha, vocĂȘ me venceu... por enquanto! Mas vocĂȘ, montanha, jĂĄ atingiu seu tamanho final, eu ainda estou crescendo.
E a åguia completou: A diferença é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota. E quem pensa assim é maior que seu problema. à rei de si mesmo, estå preparado para ser rei dos demais.
Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leĂŁo, que foi coroado rei da floresta.
As âmontanhas difĂceisâ sempre estarĂŁo em seu caminho, e sempre lhe parecerĂŁo intransponĂveis. Uma postura positiva diante das dificuldades Ă© a diferença que faz a diferença! Uma montanha nĂŁo tem mente, alma, espĂrito. VocĂȘ tem! Lembre-se: Uma montanha tem altitude. VocĂȘ tem atitude.
VocĂȘ Ă© maior que todos os seus problemas! Acredite em vocĂȘ!
(Colaboração: Tadeu)
NADA ACONTECE POR ACASO...
No mĂȘs de agosto de 2.001, MoshĂȘ (nome fictĂcio), um bem sucedido empresĂĄrio judeu, viajou para Israel a negĂłcios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reuniĂŁo e outra, o empresĂĄrio aproveitou para ir fazer um lanche rĂĄpido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e MĂȘlech George no centro de JerusalĂ©m.
O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, MoshĂȘ percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele nĂŁo dispunha de tanto tempo.
Indeciso e impaciente, pĂŽs-se a ziguezaguear por perto do balcĂŁo de pedidos, esperando que alguma solução caĂsse do cĂ©u. Percebendo a angĂșstia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, MoshĂȘ aceitou.
Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção Ă sua prĂłxima reuniĂŁo. Menos de dois minutos apĂłs ter saĂdo, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s.
MoshĂȘ ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caĂłtica no local.
A Jihad IslĂąmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. AlĂ©m do terrorista, de vinte e trĂȘs anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condiçÔes crĂticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pĂąnico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chĂŁo, vĂtimas ensangĂŒentadas eram socorridas por policiais e voluntĂĄrios. Uma mulher com um bebĂȘ coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional jĂĄ estava sendo desmontado pelo exĂ©rcito.
MoshĂȘ procurou seu "salvador" entre as sirenes sem fim, mas nĂŁo conseguiu encontrĂĄ-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. MoshĂȘ estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidĂŁo fez com que esquecesse da importante reuniĂŁo que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da regiĂŁo, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas nĂŁo corria risco de vida. MoshĂȘ conversou com o filho daquele homem, que jĂĄ estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato Ă quele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, MoshĂȘ se despediu do rapaz e deixou seu cartĂŁo com ele.
Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem nĂŁo deveria hesitar em comunicĂĄ-lo. Quase um mĂȘs depois, MoshĂȘ recebeu um telefonema em seu escritĂłrio em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergĂȘncia.
Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. MoshĂȘ nĂŁo hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. AlĂ©m disso, fez questĂŁo de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de aviĂŁo de Nova Iorque. Talvez outra pessoa nĂŁo tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidĂŁo. Outra pessoa poderia ter dito "Afinal, ele nĂŁo teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ...". Mas nĂŁo MoshĂȘ. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mĂȘs apĂłs o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhĂŁ de terça-feira, MoshĂȘ foi pessoalmente acompanhar seu amigo e deixou de ir trabalhar.
Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhĂŁ, naquele dia onze de setembro de 2001. MoshĂȘ nĂŁo estava no seu escritĂłrio no 101Âș andar do World Trade Center Twin Towers.
"Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand".
Tudo nesta vida â e inclusive a prĂłpria vida - depende do quanto nos deixamos mover pelos bons sentimentos.
(Colaboração: A.M.B.)