FALA PRESIDENCIAL
20/08/2009 -
FALOU NO FM? TÃ FALADO!
DICIONÃRIO LULA – UM PRESIDENTE EXPOSTO POR SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS
Lula, como nunca antes... Num trabalho de pesquisa magnÃfico, o jornalista Ali Kamel reúne as falas do presidente. É o verbo a espelhar o homem. Lula, ao fim e ao cabo... "Um brasileiro médio, mais ou menos crente em Deus e que se vê como o proponente de uma sociedade capitalista onde haja mais harmonia entre pobres e ricos"
Está no verbete Discurso(s): "Um dia vão ganhar dinheiro pela quantidade de discursos que eu faço todos os dias. Eu ficaria milionário". É improvável que Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo, fique rico com sua mais nova empreitada, Dicionário Lula – Um Presidente Exposto por Suas Próprias Palavras (Nova Fronteira; 59,90 reais), recém-chegado à s livrarias. Porém é certo que se trata de um livro com chance de render bons frutos ao seu autor. Afinal de contas, como nele está contido praticamente todo o pensamento polÃtico de Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizado e sem a mediação de penas de aluguel, Dicionário Lula é ótima obra de consulta para o presente – e de referência para a posteridade que se debruçará sobre um presidente como nunca houve nesta República. Mais completa reunião das falas do atual ocupante do Palácio do Planalto, é um livraço também no que se refere ao tamanho: 672 páginas.
Ao contrário de seus dois trabalhos anteriores, Não Somos Racistas, de 2006, e Sobre o Islã, de 2007, nos quais Kamel firmava pontos de vista tão racionais quanto intrépidos sobre os temas abordados, neste não há julgamento ideológico e moral. Ele não opina se Lula está certo ou errado, não aponta se mente ou se atém à verdade. Também não se dedica a coligir os erros de português, as falhas de lógica e as metáforas pedestres do presidente. Não é um Lula de anedotário, o que emerge no livro de Kamel. A intenção é registrar, com o máximo de objetividade e, não menos essencial, organização, o que o presidente diz pensar a respeito de uma série de assuntos, inclusive ele próprio e sua trajetória. Desenhada a linha, Kamel desprezou os discursos protocolares de Lula, para concentrar-se naqueles improvisados no todo ou em parte. Para além de o presidente ser o rei do improviso, aspecto incancelável de seu passado de lÃder sindical acostumado a mobilizar assembleias de trabalhadores, o autor explica que, a seu ver, é na fala espontânea que aparece o Lula por inteiro, "mais real".
O Dicionário Lula começou a nascer em 2004, quando Kamel leu um estudo de um acadêmico americano que analisava a cobertura das eleições presidenciais de seu paÃs – naquele ano, o republicano George W. Bush conquistou seu segundo mandato ao derrotar o democrata John Kerry. O estudo procurava identificar o viés ideológico da grande imprensa americana, por meio de um programa de computador que contava quantas vezes as palavras mais associadas ao ideário republicano ou democrata apareciam nas reportagens de cada veÃculo nos meses que antecederam o pleito. Kamel achou o método um tanto ingênuo, porque uma palavra podia ser contabilizada como "republicana", por exemplo, mesmo quando era reproduzida numa reportagem com o intuito de criticar a visão do partido. Mas ele ficou fascinado com as possibilidades abertas pelo uso do computador para fazer levantamentos de conteúdo, e logo concluiu que os pronunciamentos de Lula seriam um objeto ideal: todas as falas do presidente estão reproduzidas no site da Presidência da República.
Em 2007, resolvido a enfrentar o desafio de montar um "léxico Lula", Kamel chamou o historiador Rodrigo Elias para ajudá-lo. Na fase inicial, que consumiu cinco meses de trabalho, foi colocado num único arquivo de computador tudo o que Lula falou entre janeiro de 2003 e março deste ano – um total de 1 554 textos, dos quais 847 discursos, 503 entrevistas e 204 programas radiofônicos. Depois, por intermédio de um software livre – disponÃvel gratuitamente na internet –, o TextStat, verificou-se a frequência com que certas palavras surgiam. Como o programa era incapaz de cruzar os termos, condição necessária para conferir quando Lula os utilizava no mesmo discurso ou até na mesma frase, Kamel contratou o analista de sistemas Wilson Pacheco de Albuquerque. Ele levou um mês para desenvolver um programa que permitia não apenas contar palavras, mas localizá-las e relacioná-las.
Ao final, o autor chegou a um vocabulário básico das 540 palavras mais usadas pelo presidente. Para refinar ainda mais esse repertório, Kamel contou com a ajuda de uma pesquisadora, Ana Frias, para separar os momentos em que Lula enunciava frases relevantes sobre um assunto de outros instantes em que só citava o vocábulo ou um derivado em contextos desprovidos de importância. Para completar, foi preciso expurgar termos que Lula mencionou de forma recorrente, mas que o contexto revelou serem irrelevantes – e, na direção inversa, incluir na seleção palavras que, embora menos utilizadas, fossem significativas. Entre elas, "mensalão", proferida apenas 35 vezes, mas que, por quarenta motivos de uma obviedade ululante, não poderia ficar de fora. Passado o pente-fino, Kamel chegou aos 345 verbetes que compõem o Dicionário Lula. O trabalho entrou a partir daà na fase final, que consistiu em mergulhar nas falas do presidente para extrair o que o autor chama de "unidade de sentido" – uma espécie de súmula do que o presidente diz pensar sobre determinado assunto. Algumas entradas resumidas podem ser lidas nos quadros que ilustram esta reportagem.
Foi dito no inÃcio que Kamel, em seu dicionário, não emite opinião sobre o presidente. Mas ele não cumpriria integralmente a tarefa a que se propôs, expressa no subtÃtulo do livro, se deixasse de mostrar, tanto na introdução de 87 páginas quanto na edição dos verbetes, as contradições e idas e vindas do presidente que certa feita se autodefiniu uma "metamorfose ambulante". Elas estão lá, para que leitores comuns e historiadores façam sua exegese. Partidários e opositores de Lula continuarão a divergir na interpretação de um fato que, agora registrado em centenas de páginas, se torna mais evidente: o presidente adora falar sobre si próprio e de seu passado de retirante e operário. Para os primeiros, a autorreferência é iluminação; para os segundos, limitação. Equidistante de uns e outros, Kamel arremata que, "muito longe do estereótipo do lÃder da esquerda operária tradicional – geralmente ateu, arauto de um novo homem, advogado da reestruturação da famÃlia em novos moldes, proponente de um regime polÃtico-econômico em que haja supremacia dos trabalhadores em relação aos patrões –, Lula acaba exposto, por suas próprias palavras, como um brasileiro médio mais ou menos crente em Deus, defensor do modelo tradicional de famÃlia e que se vê como o proponente de uma sociedade capitalista onde haja mais harmonia entre pobres e ricos". E poderia ser acrescentado que, como todo brasileiro médio, ou nem tanto, ele gosta de uma cervejinha, que ninguém é de ferro, companheiro.
Aliança(s)
...não devem ser feitas com o diabo: Qual é a hipótese que um candidato à reeleição tem que fazer? Se for uma pessoa honesta, que quer sair do governo do mesmo jeito que entrou, de cabeça erguida, só pode ser candidato se, em primeiro lugar, tiver a convicção muito forte de que o segundo mandato será melhor do que o primeiro. Segundo, se para ser candidato não tiver de vender a alma ao diabo nas suas alianças polÃticas. Caso contrário, se ganhar é vitória de Pirro, ganha e não governa.
Em dezembro de 2005
...devem ser pragmáticas: Mas eu precisava ampliar a minha base de alianças no Congresso Nacional. Eu percebi, rapidamente, a diferença entre "eu acho" e "eu faço". Quando a gente está teorizando, a gente pode achar tudo, quando a gente está governando, a gente tem que fazer, então precisa deixar de "achar".
Em outubro de 2004
Brasil
Eu digo sempre que o Brasil é um paÃs abençoado, porque Deus nos deu a vantagem comparativa. (...) O que era preciso, na verdade, era a gente fazer a nossa parte. Deus fez a parte dele, os portugueses fizeram a parte deles quando demarcaram tão bem o nosso paÃs, e durante muitos anos ficamos esperando que nós fizéssemos a nossa parte, que o Banco do Brasil fizesse a sua parte, que o ministro da Fazenda fizesse a sua parte, que a Câmara dos Deputados fizesse a sua parte, que o ministro da Agricultura fizesse a sua parte, que os empresários fizessem a sua parte, e isso, graças a Deus, está sendo feito.
Em junho de 2004
...é um paÃs que ninguém segura: Não poderia ter coisa melhor do que um presidente da República saber que uma escola de samba e o carnaval não podem ser tratados de forma pejorativa, como quando a gente encontra à s vezes, pelo mundo afora, alguém dizendo: "O Brasil é um paÃs que só tem carnaval, que só sabe jogar bola e que só tem crianças de rua". É verdade, nós temos carnaval, temos futebol, temos criança de rua. Mas este paÃs conquistou o direito de andar de cabeça erguida no mundo e competir, do ponto de vista da tecnologia, com qualquer paÃs do mundo. Quando uma escola de samba, que é o retrato fiel da imagem mais pura do povo brasileiro – normalmente saÃda dos bairros mais pobres dos estados brasileiros –, adota para si a responsabilidade de colocar um tema da magnitude polÃtica que é esse, das Metas do Milênio, como samba-enredo, eu sou obrigado a olhar para vocês e dizer: eu acho que ninguém segura este paÃs.
Em novembro de 2004
...avacalha tudo: Graças a Deus, o sistema financeiro não está envolvido no subprime. Lá, eles falam subprime, se fosse aqui no Brasil era caloteiro, aqui no Brasil nós avacalhamos tudo logo.
Em março de 2008
...é fácil de consertar: Eu confesso uma coisa a vocês, eu tive a impressão, quando cheguei ao governo, que o Brasil era como uma casa. Vocês já entraram numa casa em que você chega no banheiro e a descarga não está funcionando, a torneira da pia está com um monte de pano enrolado e está pingando, vazando, quando na verdade uma borrachinha para consertar custa, acho, dez, quinze centavos? O Brasil é um pouco isso.
Em outubro de 2004
Chefe
...fica com a melhor parte do trabalho: Eu trabalhava no Departamento de Previdência Social, no sindicato, e tinha um advogado que trabalhava comigo, o Luizinho – nem sei se ele está mais no sindicato. E eu falava assim... Eu cuidava das viúvas que iam lá procurar atestado de vida, cuidava de habite-se, cuidava de uma série de documentos que naquele tempo exigiam, não sei se exigem tudo isso hoje ainda. Eu disse para o Luizinho: "Olhe, se aparecer uma viuvinha bonita aqui, você me fala". Porque eu era o chefe do departamento e era justo que eu atendesse. AÃ, um dia, ele falou assim para mim: "Ó, Lula, tem uma lourinha aà bonita".
Em dezembro de 2007
...gosta de ganhar crédito pelo trabalho dos bons funcionários: Muitas vezes, eu fico chateado quando eu não vejo lealdade na relação humana, eu fico chateado. Eu quero dizer para vocês que a coisa mais triste que um governante, e não eu, pode viver é ele saber que nas obras para as quais ele deu dinheiro para fazer sequer é citado o nome dele na maioria das cidades e na maioria dos estados brasileiros. Então, é o pior dos mundos, porque, quando a coisa está boa, "fui eu que fiz". Eu aprendi na minha vida com chefe de fábrica. Eu durante muito tempo trabalhei e tinha muito chefe me olhando. Era um peão trabalhando e três em cima, olhando trabalhar. Bem, mas eu não me preocupava. Agora, quando saÃa uma peça boa, o chefe batia no peito e falava para o outro chefe: "Nós fizemos a peça boa". Quando, por azar, a gente estava cansado e estragava uma peça, ele dizia: "Ele estragou a peça, não fomos nós, foi ele só".
Em fevereiro de 2006
Congresso
...teve os presidentes da Câmara e do Senado "feitos" por Lula: Vocês estão lembrados que diziam assim: "O Lula não vai conseguir trabalhar com o Congresso Nacional, vai ser muito difÃcil trabalhar com o Congresso Nacional, porque ele não tem maioria". Nós fizemos o presidente da Câmara e o presidente do Senado.
Em março de 2003
...não deve ter os presidentes da Câmara e do Senado "feitos" pelo presidente da República: Ora, todo mundo sabe que a lógica do Congresso Nacional funciona assim: quando um partido tem a Presidência da Câmara, outro partido tem a Presidência do Senado. O PT tem a Presidência da Câmara. O PMDB, como maior partido no Senado, tem o direito de ter a Presidência do Senado. Isso é um problema dos senadores, não haverá hipótese alguma de ingerência do presidente da República na disputa do que vai acontecer no Senado.
Em outubro de 2007
Comunista
Eu confesso que não gosto de rótulo. Eu acho que os mais velhos aqui se lembram que a primeira entrevista que eu dei, ainda no tempo da TV Tupi, tinha o Mesquita (Ruy Mesquita, jornalista, entrevistou Lula em 1978 para a TV Cultura), que me perguntou: Você é comunista? Eu falei: Não, sou torneiro mecânico. Porque eu acho que o rótulo não ajuda. Eu prefiro ser o Lula, torneiro mecânico, pernambucano de Garanhuns, que chegou à Presidência da República.
Em outubro de 2003
...era algo que Lula nunca quis ser: Eu fui para o sindicato na marra. Eu não gostava do sindicato também. Eu achava que lá só tinha comunista. Eu tinha 21 anos de idade. Meu irmão era militante, era muito atuante e tentava me convencer, mas eu nunca tive vontade de ir para o sindicato.
Em maio de 2003
...quando deixa de ser, fica sectário: Muitos desses meninos e meninas que estão protestando são oriundos do PT. Vocês sabem que ex-marido, ex-mulher, ex-fumante, ex-comunista, ex-petista vão ficando cada vez mais sectários, cada vez mais radicais e nós aprendemos a conviver com isso.
Em abril de 2006
Corrupção
...está em todos os setores da sociedade: Em todo setor... o da polÃcia tem corrupção? Tem, e na polÃtica não tem? No empresariado não tem? No Poder Judiciário não tem? Em todo segmento da sociedade tem. O que nós precisamos é separar o joio do trigo.
Em março de 2008
...é uma acusação à qual Lula diz estar imune: Todo mundo tem obrigação de ser honesto. Isso eu herdei da minha mãe e os brasileiros sabem disso, mesmo os adversários mais tenazes sabem. Eles podem acusar qualquer pessoa no Brasil, isso pode chegar até na porta da minha casa, mas eles sabem que não vão me acusar de corrupção porque sabem que eu sou honesto.
Em julho de 2007
Imprensa
...para o bem ou para o mal, é importante na democracia: Nós não terÃamos chegado aonde chegamos se não tivéssemos tido a compreensão e, ao mesmo tempo, a incompreensão da imprensa. Porque eu digo sempre que para o bem ou para o mal a imprensa é muito importante para garantir o processo democrático de uma nação.
Em março de 2004
...não conseguiu jogar a opinião pública contra o governo: A existência do mensalão, propalada pela oposição e difundida pela imprensa, não foi comprovada. A despeito da enorme campanha contra o governo, a maioria da opinião pública do paÃs assim o entendeu, e por essa razão continuou apoiando o governo e minha candidatura presidencial.
Em julho de 2006
Lula
...é um homem de sorte: Eu não tenho tempo para levantar de cara feia. Eu sou um homem de muita sorte. Então, eu quero continuar, todos os dias, tendo muita sorte. É o seguinte: tudo o que dá errado é culpa minha, tudo o que dá certo é porque eu tenho sorte. Eu acho que o povo não vai votar num azarado para ser presidente da República, nunca. Tampouco uma mulher vai escolher um marido azarado.
Em março de 2008
...acha que todos que quiseram governar apenas para entrar para a história fracassaram: Eu queria dizer a vocês que tem gente que quer governar uma cidade, um estado ou um paÃs, para marcar seu nome na história ou, quem sabe, construir uma biografia. Eu acredito que todos que pensam assim ou que pensaram fracassaram antes de começar.
Em março de 2003
...sabe como quer entrar para a história: Eu vou passar para a história do Brasil como o presidente que fez a maior polÃtica social, como o presidente que mais construiu universidades públicas no Brasil e, ao mesmo tempo, como o presidente que levou mais benefÃcios para os pequenos agricultores nas regiões mais pobres do paÃs.
Em julho de 2007
Diploma
Eu sou filho de uma mulher analfabeta, que já morreu. E eu, de oito filhos, fui o primeiro a ter um diploma profissional. Por conta desse diploma profissional, eu fui o primeiro a ter uma casa, uma televisão, um carro. Eu fui virando "chique", fui tendo as coisas. E tudo por conta de um diploma.
Em abril de 2003
...não é necessário para governar: Eu quero dizer isto para vocês: eu não tenho um diploma universitário, mas este paÃs vai ficar orgulhoso de ver como é que um torneiro mecânico, formado no Senai, pode cuidar deste paÃs melhor do que alguns doutores que governaram o Brasil durante tantos anos.
Em maio de 2003
...de economia é algo que Lula gostaria de ter: Lamento profundamente não ter tido um diploma universitário, lamento. Não digo isso com orgulho, não, gostaria de ter. Até gostaria de ser economista, viu, Aloizio (Mercadante, senador pelo PT de São Paulo)? Veja que coisa. Até gostaria de ser economista, não fui.
Em junho de 2006
Trecho: Dicionário Lula - http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/trechos/dicionarioLula.pdf
Mario Sabino - Fonte: Veja - Edição 2126.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"É bom ressaltar que esse indivÃduo chamado Fernando Collo de Mello foi ressucitado politicamente falando pelo Sr. Luiz Inácio não sei de nada LuLa da SiLva. Assim como Jader Barbalho, Renan Callheiros e José Sarney. Realmente esse LULA é o cara." FM: O texto "Brasil Covarde" está disponÃvel na coluna "A Jente Herramos". Muito obrigado.
"Máscara n95: Fabricantes de máscara n95 (grie suÃna). Estamos mesmo nas mãos dos chineses... Veja os tipos e quem fabrica as máscaras de proteção contra a gripe suÃna: http://portuguese.alibaba.com/search/n95-mask-1.html. (Colaboração: A.M.B.)" FM: Realmente! Agradecemos pela participação.
"Mandaram muito bem tanto no Editorial quanto no Canalha. O que será de nós se não nos preocuparmos com a poluição, com a redescoberta e com a Juventude? Arrasaram..." FM: Valeu!
“Se já sabemos, é bom reviver e praticar sempre, porque atualmente é comum termos que conviver com tantas deselegâncias que elas, as elegâncias e gentilezas, nos chegam com ar de bobagens do passado...
Pense nisso!†FM: Gratos por sua elegância e gentileza em nos enviar esse texto. “Elegância†está disponÃvel na coluna â€Penseâ€.
“Novo golpe. Cuidado! Repassando para seu conhecimento e cuidados. Este site explica como os "ladrões" estão agindo, para conseguir roubar nossas contas. Muito interessante. http://www.vivendonaweb.com.br/wordpress/?tag=hacker (Colaboração: A.M.B.)†FM: Interessante mesmo. Muito cuidado pessoal.
"Somos o resultado de nossas atitudes, simplesmente. Atitudes? São elas que nos mostram aos outros quem somos, só isso! Vejam o texto e reflitam sobre o que tem feito e o que tem recebido, pois a vida nos devolve o que oferecemos, apenas isto. Pensem nisso e reajam, se for o caso." FM: O texto "Esquecimento" está na coluna "Pense".
SIRVA-SE EM SILÊNCIO
Devido à gripe suÃna, um restaurante a quilo da região do largo do Arouche, em SP, colocou o seguinte aviso: "Atenção. Evite falar sobre o bufê".
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo – 17/08/09.
EVOLUÇÃO: MOSTRA EXIBE TRAJETÓRIA DA TELECOMUNICAÇÃO
A exposição "Tão Longe, Tão Perto" (http://www.taolongetaoperto.org.br/) se propõe a mostrar a evolução das telecomunicações no Brasil e no mundo, com exposição de aparelhos raros, centrais telefônicas, fotos de época e documentos históricos. A exposição, da Fundação Telefônica, vai até outubro no Museu Nacional da República, em BrasÃlia. Em 2010, a mostra chega a São Paulo.
Informática - Fonte: Folha de S.Paulo – 19/08/09.
OUÇA TRILHA SONORA DO MUNDO NO CITYSOUNDS
Site mostra seleções de músicas de grandes cidades, como São Paulo, Tóquio, Londres e Berlin.
Ouvir música na internet vai além do MySpace. Há diversos sites que propõem uma experiência completa ao ouvinte, indicando o que outras pessoas estão ouvindo no momento ou tentando traçar um panorama de que tipo de música e qual artista irão estourar logo mais.
O City Sounds (http://www.citysounds.fm/) é um deles. A ideia do site é permitir que você ouça músicas que estão sendo tocadas em cidades ao redor do mundo -"clique em uma cidade para ouvir sua trilha sonora", diz a definição do site.
A interface é simples. Em um fundo preto, há pequenas fotos acompanhadas pelo nome da cidade e o número de faixas de músicas que ela possui naquele momento.
Você pode bisbilhotar o som de São Paulo, Tóquio, Londres, Berlin e San Francisco, por exemplo. Basta clicar na cidade para que a seleção de músicas mais recentemente tocada seja exibida e executada.
São Paulo, com cerca de 300 faixas, apresentava recentemente uma playlist com artistas como Police e Lulina.
A ferramenta se mostra interessante para descobrir tendências musicais em todo o mundo -e, claro, para desvendar novos sons.
Desafio
O City Sounds foi criado em apenas 16 horas pela dupla de suecos Henrik Berggren e David Kjelkerud, durante o Music Hack Day, em Londres. O evento propôs que hackers desenvolvessem soluções e aplicativos em 24 horas.
Para fazer a coleção de músicas, a dupla usou o programa profissional Sound Cloud (http://www.soundcloud.com/). As fotos são do Flickr. (DA).
Informática - Fonte: Folha de S.Paulo – 19/08/09.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php