CRIATIVIDADE NO MARKETING
22/03/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (COLUMBIA GLOBAL CENTERS)
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Universidade Columbia inaugura centro global de pesquisa no Rio.
Liberdade de expressĂŁo Ă© tema de painel da instituição dos EUA, que inicia projeto no paĂs.
Num mundo cada vez mais conectado e com economias interdependentes, a liberdade de expressĂŁo e de imprensa deve ser uma garantia universal, pois estĂĄ atrelada nĂŁo somente Ă democracia, mas ao desenvolvimento econĂŽmico e humano.
Essa foi a conclusão principal do painel "Liberdade de Expressão Global", um dos eventos promovidos pela Universidade Columbia, de Nova York, para marcar a inauguração de seu centro global de pesquisa no Rio.
O evento reuniu Lee C. Bollinger, presidente da Columbia, Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo, AscĂąnio Seleme, diretor de Redação do jornal "O Globo", Ricardo Gandour, diretor de conteĂșdo do Grupo Estado, e Nicholas Lemann, reitor da escola de jornalismo da Columbia.
"Vivemos num mundo em que uma crise financeira se espalha muito rapidamente para outras partes, porque tudo estĂĄ interconectado. Nesse cenĂĄrio, a liberdade de expressĂŁo precisa ser global", disse Bollinger.
O ex-ministro Ayres Britto lembrou da revogação da Lei de Imprensa brasileira, criada durante a ditadura militar, e afirmou que a Constituição nacional Ă© "radical" na defesa da liberdade de informação jornalĂstica ao definir que ela deve ser "plena".
O presidente da Universidade Columbia, Lee Bollinger, e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), assinaram o acordo de cooperação para a instalação do Columbia Global Center -o primeiro no Brasil- no Estado.
Fonte: Folha de S.Paulo â 21/03/13.
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PROFESSOR X
O FIM DO VESTIBULAR
O vestibular foi extinto tambĂ©m numa das principais universidades pĂșblicas do paĂs, a UFMG. Ela vinha resistindo a adotar o Sistema de Seleção Unificado (Sisu), que utiliza o Exame Nacional do Ensino MĂ©dio (Enem) para ingresso no ensino superior.
Foi uma das Ășltimas a fazĂȘ-lo. Em 2011, aderiu parcialmente ao Enem na primeira etapa do vestibular. A segunda etapa, com provas especĂficas para cada curso, continuou a ser aplicada. Agora, todas as provas serĂŁo substituĂdas pelas notas do Enem.
Com a decisĂŁo, o governo federal ganha uma poderosa adesĂŁo ao sistema que vem implementando na universidade pĂșblica. Era apenas uma questĂŁo de tempo. O vestibular particular nĂŁo tem sentido numa instituição pĂșblica, quando outras jĂĄ o aboliram.
Aos poucos, o paĂs vai construindo um Ășnico processo seletivo para ingresso na universidade. O candidato tem chances iguais em todo o paĂs. Pode disputar uma vaga em Minas Gerais estando no ParĂĄ, sem precisar se deslocar, como tinha de fazer antes.
Agora, os alunos vĂŁo se preparar para disputar vagas em nĂvel nacional, nĂŁo apenas para uma unidade. As chances de obtĂȘ-la aumentam. Antes, o candidato se preparava para o vestibular, nĂŁo para a universidade. Garantida a entrada, ele podia relaxar.
Com turmas mais heterogĂȘneas, inclusive por causa da polĂtica de cotas, a universidade terĂĄ de exigir mais empenho de alunos e professores. Cada universidade poderĂĄ estabelecer um padrĂŁo de ensino, e, com isso, o nĂvel de qualidade deve aumentar.
No entanto, devem ocorrer problemas, como a evasĂŁo, se o aluno nĂŁo conseguir acompanhar a grade curricular. Isso pode acontecer porque, com o fim das provas especĂficas, a universidade nĂŁo terĂĄ informação sobre a afinidade do candidato com o curso que escolheu.
Seja como for, os dados estĂŁo lançados. E, certamente, a UFMG terĂĄ um papel fundamental no desenvolvimento dessa experiĂȘncia para o ensino pĂșblico superior no Brasil.
Fonte: O Tempo - 21/03/13.
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