CRIATIVIDADE NO MARKETING XXIV
19/06/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXIV (FĂRIAS)
"Viajar muda vocĂȘ por dentro". Esse Ă© o novo conceito institucional da Stella Barros Turismo criado pela W/Brasil. A campanha Ă© a primeira da agĂȘncia para a marca e reforça o conceito mostrando os cĂ©rebros das pessoas sendo limpos por uma personagem - uma faxineira com as cores da Stella Barros - que passarĂĄ a ser utilizada tambĂ©m como elemento unificicador em todas as peças de varejo. A imagem transmite a mensagem de que viajando vocĂȘ limpa a cabeça e esvazia a mente das preocupaçÔes.
Saiba mais:
http://invertia.terra.com.br/publi_news/interna/0,,OI2766624-EI10368,00.html
PUBLICIDADE - CARREIRA NO EXTERIOR SEDUZ BRASILEIROS
Um dos desafios das agĂȘncias brasileiras no Festival Internacional de Publicidade de Cannes Ă© tentar trazer de volta os ĂĄureos tempos do setor no paĂs, quando as agĂȘncias nacionais foram consideradas as melhores do mundo por quatro anos consecutivos, na virada da dĂ©cada.
Uma visita Ă ĂĄrea dos Young Lions, os jovens publicitĂĄrios do festival, mostra que o caminho serĂĄ difĂcil e bastante parecido com o da seleção de futebol: hĂĄ mais brasileiros representando outros paĂses do que o prĂłprio Brasil. Entre os cinco brasileiros participantes da categoria de anĂșncios impressos nos Young Lions, apenas dois representavam o Brasil. Os outros eram dos Emirados Ărabes, da RomĂȘnia e de Portugal.
Apesar de a presença brasileira ser comum em agĂȘncias norte-americanas e europĂ©ias, a novidade Ă© que os mais jovens passaram a ser caçados para os paĂses emergentes, como os do Leste Europeu e da Ăsia. "Temos a tradição de ter bons diretores de arte no Brasil e, quando a agĂȘncia na qual trabalho resolveu incrementar sua criatividade, logo pensaram em brasileiros", afirma Pedro AmĂ©rico Pahl, diretor da Tempo Advertising, na RomĂȘnia.
Aos 27 anos, Pahl saiu do verĂŁo carioca direto para o inverno romeno. O pernambucano Rafael Rizuto foi levado para o Oriente MĂ©dio e nĂŁo tem planos de voltar ao Brasil tĂŁo cedo. "Na agĂȘncia em que trabalho hĂĄ pessoas de 30 paĂses", diz Rizuto. "Os ĂĄrabes tĂȘm alto poder aquisitivo, mas sentem falta da estĂ©tica ocidental." A importação de mĂŁo-de-obra talvez seja um dos motivos pelo qual cada vez mais paĂses diferentes sĂŁo premiados em Cannes. MalĂĄsia, Qatar, China e Cingapura conquistaram mais leĂ”es de ouro do que paĂses ocidentais, na categoria de outdoor.
Fonte: O Tempo - 18/06/08.
BRASIL RECEBE 41 TROFĂUS EM CANNES
Com mais 4 trofĂ©us em filmes comerciais para televisĂŁo e cinema, o Brasil sai da 55ÂȘ edição do Festival Internacional de Cannes com um placar superior em prĂȘmios em relação ao ano anterior.
Fonte: O Tempo - 21/06/08.
Festival Internacional de Publicidade de Cannes - http://www.canneslions.com/
Young Lions Brazil - http://www.younglions.com.br/index.php?fuseaction=home
21 DE JUNHO - DIA DA MĂDIA
A indĂșstria da propaganda movimenta mais de 19 bilhĂ”es de reais na mĂdia. Ainda bem que todo esse dinheiro estĂĄ em boas mĂŁos.
Homenagem da AMP - Associação Mineira de Propaganda.
http://www.amp-propagandamineira.com.br/
PROFESSOR X
FĂSICO DA USP GANHA PRĂMIO DE R$ 800 MIL
O fĂsico JosĂ© Goldemberg, 80, professor da Universidade de SĂŁo Paulo, Ă© o novo quase-milionĂĄrio da ciĂȘncia brasileira. Goldemberg ganhou ontem de uma fundação japonesa um prĂȘmio de 50 milhĂ”es de ienes (cerca de R$ 800 mil) por "ter dado grandes contribuiçÔes na formulação e implementação de diversas polĂticas associadas a melhoras no uso e na conservação de energia".
O PrĂȘmio Planeta Azul , oferecido pela Asahi Glass Foundation, Ă© dado hĂĄ 17 anos a pessoas que se destacam em pesquisa e formulação de polĂticas pĂșblicas na ĂĄrea ambiental. Ao lado do PrĂȘmio Goldman (o "Nobel" do conservacionismo) Ă© o maior prĂȘmio na ĂĄrea.
Ă a primeira vez que um latino-americano ganha o Planeta Azul. A honraria jĂĄ coube a Gro Brundtland, ex-premiĂȘ da Noruega e chefe da comissĂŁo que elaborou o conceito de desenvolvimento sustentĂĄvel, e a Susan Solomon, geofĂsica americana pioneira no estudo do buraco na camada de ozĂŽnio.
TambĂ©m agraciado neste ano foi o glaciologista francĂȘs Claude Lorius, cujos estudos de testemunhos de gelo da AntĂĄrtida ajudaram a decifrar as mudanças climĂĄticas no passado e sua relação com os nĂveis de diĂłxido de carbono na atmosfera.
Ex-reitor da USP, ex-ministro da Educação e secretĂĄrio nacional do Meio Ambiente (governo Collor) e um dos articuladores da Eco-92, o fĂsico nuclear gaĂșcho Ă© conhecido por suas contribuiçÔes para a mudança da maneira como o Brasil e o mundo enxergam a questĂŁo energĂ©tica, nas dĂ©cadas de 1970 e 1980.
AtĂ© entĂŁo, os planejadores viam o consumo de energia como algo diretamente ligado ao PIB (Produto Interno Bruto) dos paĂses -portanto, quanto mais energia se usasse, melhor.
O livro "Energia para um Mundo SustentĂĄvel", de Goldemberg e colegas, ajudou a quebrar o paradigma, ao propor que a energia Ă© um meio de atingir objetivos sociais.
Goldemberg tambĂ©m desenvolveu o conceito de "leap-frogging" (ou "salto") tecnolĂłgico em energia, argumentando que paĂses pobres nĂŁo precisavam repetir a receita de tecnologia energĂ©tica usada pelos paĂses ricos no passado; poderiam "saltar Ă frente" com tecnologias mais limpas, como o ĂĄlcool combustĂvel -ele foi um dos pioneiros do ProĂĄlcool.
Questionado sobre se via o prĂȘmio como um endosso indireto ao etanol brasileiro, o cientista afirmou: "O site do prĂȘmio cita o programa do etanol, entĂŁo acho que tem conexĂŁo".
Goldemberg diz nĂŁo saber ainda o que farĂĄ com o dinheiro. "Tenho sido professor universitĂĄrio a vida inteira. Ele Ă© muito bem-vindo", riu.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/06/08.
Asahi Glass Foundation - http://www.af-info.or.jp/index/index_e2.html
ELEIĂĂES PRIMĂRIAS AQUI NĂO TĂM VEZ
A cada quatro anos fica-se com inveja do sistema americano de escolher candidato às eleiçÔes. Nenhum outro é tão transparente e proporciona tanta participação popular. Mais ainda se ficou desta vez, em que a disputa do Partido Democrata foi acirrada e à qualidade dos candidatos se somava a peculiaridade de um ser negro e o outro mulher. Não adianta ter inveja. A instituição da eleição primåria, fruto da combinação do radical federalismo americano com o sistema bipartidårio, viaja mal para outros climas. No Brasil, as chances de vingar com igual viço são nulas.
Do federalismo vigente nos Estados Unidos resulta que nem mesmo a eleição presidencial pode ser considerada propriamente nacional. Ă, antes, a soma das diversas eleiçÔes estaduais. Tanto Ă© assim que nem sempre o candidato que obtĂ©m mais votos nacionalmente Ă© o eleito â o que vale Ă© o ColĂ©gio Eleitoral, em que cada estado tem determinado peso. A mesma lĂłgica impĂ”e uma seqĂŒĂȘncia em que as primĂĄrias se sucedem estado por estado. Exige-se dos candidatos que marquem presença e façam campanha em cada um deles. Teria pouco sentido, em paĂses sem o mesmo tipo de federalismo â e o Brasil Ă© um deles â, copiar o modelo. Mesmo que tivesse sentido, esbarrarĂamos em outro obstĂĄculo â o quadro partidĂĄrio amalucadamente prĂłdigo. Pressuposto para o interesse e o engajamento popular nas primĂĄrias Ă© um quadro partidĂĄrio enxuto. Nos EUA, sĂŁo sĂł dois os partidos que contam. Fossem muitos, a atenção popular, assim como a cobertura de mĂdia, tenderia a se dispersar, se Ă© que haveria condiçÔes de haver as eleiçÔes, tantos seriam os desafios logĂsticos impostos aos organizadores.
Pode-se contrapor que tais argumentos nĂŁo impedem a realização de prĂ©vias no Ăąmbito dos filiados aos partidos, num mesmo dia, sem a peregrinação estado por estado. O.k., mas assim nĂŁo terĂamos nem transparĂȘncia nem, principalmente, participação popular como nos EUA. Pode-se argumentar tambĂ©m que eleiçÔes primĂĄrias nĂŁo sĂŁo o Ășnico jeito de garantir transparĂȘncia e participação Ă escolha. HaverĂĄ outros, e a internet estĂĄ aĂ para ajudar a encontrĂĄ-los. Mas... interessa? A resposta Ă© nĂŁo. A escolha Ă© fechada porque assim se deseja. A organização (ou desorganização) polĂtica brasileira como um todo â da liberalidade com que proliferam os partidos Ă eleição para deputado por um sistema que o eleitor nĂŁo compreende e que sĂł canhestramente o representa â jĂĄ provou ser disfuncional. Nem por isso serĂĄ reformada. Interessa a seus operadores que seja disfuncional. De igual modo, interessa escolher os candidatos em segredo. Resta-nos o consolo de que, com todas as suas virtudes, as eleiçÔes primĂĄrias tambĂ©m produzem monstrengos. George W. Bush passou por elas â e venceu.
Roberto Pompeu de Toledo - Fonte: Veja - Edição 2065.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER
TĂtulo: A Tempestade
Autor: William Shakespeare
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2342
(Colaboração: A.M.B.)
EXEMPLO DE EVOLUĂĂO NO ENSINO VEM DO INTERIOR
A cidade mineira de Rio Piracicaba, a 120 km da capital, tem realizado uma demonstração exemplar de como aplicar na prĂĄtica a lei federal, estabelecida em 2003, que cobra a inclusĂŁo da temĂĄtica "HistĂłria e Cultura Afro-Brasileira" no currĂculo escolar fundamental e mĂ©dio.
Desde 2005, professores, pedagogos e alunos da Escola Municipal Bernardo Ferreira GuimarĂŁes desenvolvem o projeto Caxambu, que envolve atividades multidisciplinares com o objetivo de valorizar e aprofundar os estudos da cultura afro-brasileira na escola.
Fruto desse trabalho, foi lançado recentemente o livro "Educação Ătnico-racial e o Projeto Caxambu: Nossa HistĂłria, Nossa Vida", com organização de Agda Consolação Vieira, que conta a experiĂȘncia educacional da escola. O livro, que pode servir nĂŁo sĂł de fonte bibliogrĂĄfica para alunos e professores, mas tambĂ©m como inspiração para a criação de novos projetos em outras escolas, mostra o trabalho na Bernardo Ferreira GuimarĂŁes entre 2005 e 2007.
"Educação Ătnico-racial e o Projeto Caxambu" foi organizado em quatro partes que mostram o processo desenvolvido, desde a formação dos professores e pedagogos de modo a capacitĂĄ-los para ensinar aos alunos, atĂ© histĂłrias do povo africano, danças, costumes, culinĂĄria e uma pequena enciclopĂ©dia de animais da Ăfrica. O livro inclui tambĂ©m poemas feitos pelos estudantes e um estudo sobre plantas medicinais.
O projeto Caxambu pretende agora criar um museu em Rio Piracicaba para socializar o trabalho jĂĄ produzido pela iniciativa.
Fonte: O Tempo - 18/06/08.
Saiba mais:
http://www.palmares.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=1324
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php