TURMAS VICIADAS
09/12/2010 -
TURMAS DO FM
SUA VIDA Ă MAIS IMPORTANTE...
NĂŁo deixe sua preciosa vida terminar assim!
Viciados em computador nĂŁo morrem, eles ficam offline...
(Colaboração: Ugefer Son)
REDE SOCIAL - FACEBOOK, NOVO DESIGN
O Facebook deu nova cara à pågina de perfil dos seus usuårios. As informaçÔes foram reorganizadas e as fotos ganharam mais destaque.
O perfil começa com um resumo das informaçÔes bĂĄsicas do usuĂĄrio (como local de origem, onde cursou graduação e onde trabalha). Logo abaixo vĂȘm as fotos mais recentes do seu ĂĄlbum.
A navegação da pågina de fotos também foi repensada, e ficou mais fåcil com a barra de rolagem "infinita".
Os perfis estĂŁo recebendo o novo design gradualmente. A meta do Facebook Ă© terminar a transição atĂ© o inĂcio do prĂłximo ano.
Para atualizar imediatamente ou para saber mais sobre os novos recursos, o usuĂĄrio deve acessar www.facebook.com/about/profile.
Depois do upgrade, nĂŁo serĂĄ possĂvel voltar ao modelo antigo.
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/10.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
THE LAST LINGUA FRANCA: ENGLISH UNTIL THE RETURN OF BABEL
Um livro recĂ©m-lançado no mercado americano, The last lingua franca: English until the return of Babel, de Nicholas Ostler, defende a tese de que a hegemonia do inglĂȘs como idioma internacional estĂĄ com os dias contados, ameaçada pelo aperfeiçoamento dos tradutores automĂĄticos disponĂveis online. EstarĂamos, segundo o autor, muito prĂłximos de um momento histĂłrico mĂĄgico em que o retorno a um estado babĂ©lico, favorĂĄvel Ă diversidade linguĂstica, nĂŁo trarĂĄ consigo o desagradĂĄvel efeito colateral da incompreensĂŁo entre os povos.
SerĂĄ que Ostler tem razĂŁo? Futurologia Ă© uma disciplina traiçoeira, como se sabe. Por um lado, nĂŁo se pode negar que ele estĂĄ certo ao apontar o carĂĄter finito do domĂnio internacional exercido por outros idiomas no passado: se o grego, o sĂąnscrito e o latim tiveram negado o acesso Ă eternidade que um dia lhes pareceu ao alcance da mĂŁo, por que seria diferente com o inglĂȘs? (Ă significativo que um raciocĂnio semelhante comece a ser encarado pelos economistas diante dos sinais de decadĂȘncia do dĂłlar, a moeda franca do nosso tempo.)
Ao mesmo tempo, a ĂȘnfase posta pelo autor na qualidade das ferramentas de tradução automĂĄtica parece, por enquanto, excessiva. Sim, o Google Translate evoluiu cinquenta anos em cinco, mas ainda lhe resta no mĂnimo outro sĂ©culo de aprimoramento antes que possa ser considerado realmente confiĂĄvel. De todo modo, Ă© duvidoso que esse tipo de recurso elimine a necessidade humana de comunicação imediata que conduz Ă eleição mais ou menos espontĂąnea de uma lĂngua franca.
Restaria, ainda assim, a questĂŁo de qual serĂĄ ela dentro de algumas dĂ©cadas. Argumenta Ostler que o acachapante domĂnio anglĂłfono na internet de hoje pode nos deixar cegos a uma tendĂȘncia que Ă© de diversificação, nĂŁo de concentração. Lembra ele que as lĂnguas que mais se expandiram na rede internacional de computadores nos Ășltimos dez anos foram, pela ordem, ĂĄrabe, chinĂȘs, portuguĂȘs, espanhol e francĂȘs. Isso mesmo: com o portuguĂȘs Ă frente do espanhol, um efeito da inclusĂŁo digital brasileira. Uma boa notĂcia para âa Ășltima flor do LĂĄcio, inculta e belaâ, que estaria prestes a resolver o famoso oximoro de Olavo Bilac e se tornar mais esplendor que sepultura?
Kåtia Perin - Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - Fonte: Veja - Edição 2194.
Detalhes:
http://www.amazon.com/Last-Lingua-Franca-English-Return/dp/0802717713
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