CAOS AĂREO - NĂO Ă SĂ NO BRASIL...
09/08/2007 -
RAPIDINHAS
AEROPORTO DE GIBRALTAR
A foto Ă© do espantoso aeroporto de Gibraltar â no territĂłrio britĂąnico localizado na extremidade sul da PenĂnsula IbĂ©rica, no sul da Europa, fronteira com a Espanha. O lugar Ă© tĂŁo acanhado que a pista de pousos e decolagens Ă© cruzada por uma avenida. Quando um aviĂŁo vai pousar ou decolar, o semĂĄforo fica vermelho, os automĂłveis param e os motoristas assistem Ă passagem da aeronave Ă sua frente.
Fonte: Veja - Edição 2020.
NĂO Ă SĂ AQUI...
Nuevas demoras en vuelos: Otra vez largas filas, nuevamente el mal humor. En esta oportunidad, fueron casi 10.000 los pasajeros que intentaron viajar desde el aeroparque Jorge Newbery y debieron soportar demoras de hasta seis horas. En la Argentina el 80 por ciento de los vuelos de cabotaje sale demorado, segĂșn un informe de la AsociaciĂłn Argentina de Derecho del Turismo (Aadetur).
El diario chileno "El Mercurio" advirtiĂł a sus lectores que si tienen planeado viajar a Buenos Aires por Aerolineas Argentinas, lo piensen dos veces, porque "su vuelo de regreso no estĂĄ confirmado".
Fonte: Jornal "La Nacion" de Buenos Aires/Argentina - 09/08/2007.
FM: Apesar de estar em Castelhano, estå bem claro. Só falta agora os argentinos também colocarem a culpa no Lula.
CĂO EVITA ACIDENTE AĂREO EM AEROPORTO DA ITĂLIA
Um cĂŁo da raça Volpino italiano "salvou" o vĂŽo 1161 da companhia aĂ©rea Blue Air, que partia de Roma, na ItĂĄlia, com destino a Bucareste, na RomĂȘnia. Ele conseguiu "avisar" o comandante da aeronave que o bagageiro estava aberto no momento em que o aviĂŁo preparava-se para decolar. Segundo o jornal La Repubblica, caso o vĂŽo tivesse decolado, a abertura da porta poderia ter impedido a pressurização correta da aeronave, causando graves problemas ao Boeing 737, que carregava 140 passageiros.
O cão, que tem 2 anos, conseguiu escapar da gaiola durante o procedimento de taxiamento da aeronave, que se dirigia até a pista e estava prestes a decolar. Ele então pulou para fora do bagageiro, pois a porta tinha sido deixada aberta. Jå do lado de fora, o animal começou a correr atrås da aeronave na qual estava seu dono, o romeno Stoica Ionut, que avistou o cachorro na pista e informou uma comissåria de bordo. Ela então comunicou o piloto, que interrompeu o procedimento de decolagem.
Inicialmente, Ionut pretendia levar o cão a bordo como bagagem de mão, tanto que a porta da gaiola utilizada para transportå-lo estava fechada apenas com uma fita adesiva, fora dos padrÔes exigidos pelas empresas aéreas. A companhia, entretanto, não admite animais a bordo, e encaminhou o Volpino imediatamente para o bagageiro da aeronave.
Fonte: Redação Terra - 10/08/07
MAPA-MĂNDI
Circula nas mesas do mercado financeiro uma nova geografia econĂŽmica para o planeta. A China vai ser a fĂĄbrica do mundo; a Ăndia, o call center; a Europa irĂĄ concentrar o turismo; os Estados Unidos, o shopping center, e o Brasil, a fazenda. Faz todo o sentido.
Fonte: Mercado Aberto - Folha de S.Paulo - 09/08/2007.
SUPERPOPULAĂĂO
Chega, irmĂŁos! NĂŁo procurem a origem da violĂȘncia, do cinismo, da falta de Ă©tica, da corrupção, das guerras, locais e internacionais, em razĂ”es, sempre irracionais. Olhem em volta. Todo o mal do mundo estĂĄ na superpopulação. Seis bilhĂ”es e trezentos milhĂ”es de pessoas! VocĂȘs jĂĄ sĂŁo trezentos milhĂ”es de pessoas a mais! Repito: olhem em volta!
MillÎr - Fonte: Veja - Edição 2020.
AS OPINIĂES DOS LULAS
" 'As empresas aĂ©reas estĂŁo falindo, milhares de trabalhadores perdem seus empregos e o nosso paĂs perde cada vez mais capacidade competitiva. AtĂ© quando, senhor presidente?'
A pergunta foi feita por Lula. HĂĄ seis anos"
Neste texto, o leitor terĂĄ contato com o relato do que se passou em duas datas diferentes, com intervalo de quase seis anos entre uma e outra. Adiante:
7 de janeiro de 2002 â Nessa data, quando nem era candidato oficial Ă PresidĂȘncia, Lula publicou um artigo no jornal Gazeta Mercantil cujo tĂtulo era "Morte anunciada do transporte aĂ©reo".
No texto, referindo-se Ă entĂŁo recente paralisação da TransBrasil, Lula diagnosticava que "a crise da aviação brasileira" estava atingindo "um estĂĄgio terminal". Depois de dizer que "o transporte aĂ©reo Ă© reconhecidamente um setor estratĂ©gico, principalmente para um paĂs como o Brasil", Lula contava que Estados Unidos, França, ItĂĄlia, Espanha e Portugal vinham trabalhando para que seus sistemas aĂ©reos ganhassem em "eficiĂȘncia para movimentar pessoas, produtos e serviços".
Em seguida, voltando Ă situação do Brasil, Lula dizia no mesmo artigo que a reestruturação que as companhias aĂ©reas promoviam na Ă©poca nĂŁo estava resolvendo o problema â e previa que a "tendĂȘncia Ă© de o setor continuar afundando". Lula se indagava: "O que Ă© preciso para que o nosso paĂs tenha um transporte aĂ©reo eficiente?". O articulista dizia que as empresas brasileiras precisavam ter condiçÔes semelhantes Ă s das americanas, que compravam combustĂvel mais barato, tinham mais acesso a capital de giro, pagavam menos impostos.
Lula encerrava o artigo fazendo uma crĂtica ao governo de Fernando Henrique. Dizia que no ano anterior, em 2001, o tucano mandara um projeto para o Congresso prevendo a criação de uma tal AgĂȘncia Nacional de Aviação Civil, que atenderia pela sigla Anac. Contava que, ao analisarem o tema, os parlamentares decidiram introduzir mudanças no projeto original. "E o que fez o governo FHC?", indagava Lula, para responder: "No dia da votação, de forma autoritĂĄria, simplesmente retirou o projeto, encerrando a discussĂŁo". Lula lamentava que a criação da Anac fora abortada.
Seu artigo terminava assim: "As empresas aĂ©reas nacionais estĂŁo falindo, milhares de trabalhadores continuam perdendo seus empregos, divisas estrangeiras deixam de entrar no Brasil e o nosso paĂs perde cada vez mais capacidade competitiva. AtĂ© quando, senhor presidente?".
Conclusão: o artigo era uma avaliação mais voltada para a crise das empresas aéreas do que do setor como um todo. Mas quem leu o texto na época, mesmo supondo que fora escrito por um assessor, certamente pensou que Lula tinha alguma intimidade com o assunto.
2 de agosto de 2007 â Nessa data, jĂĄ entrando na segunda metade do seu quinto ano no governo, Lula reuniu seu conselho polĂtico e disse que desconhecia a extensĂŁo da crise aĂ©rea. Disse que nunca lhe mostraram claramente a gravidade da situação. Para provar sua completa ignorĂąncia sobre o tema, disse que nunca o assunto fora mencionado nas cinco eleiçÔes presidenciais que disputou.
ConclusĂŁo: quem foi informado dessas declaraçÔes de Lula certamente pensou, caso tenha acreditado nelas, que o presidente jamais teve a mĂnima intimidade com o assunto.
O que terĂĄ acontecido entre 7 de janeiro de 2002 e 2 de agosto de 2007?
André Petry - Fonte: Veja - Edição 2020.
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