CRIATIVIDADE NO MARKETING
14/11/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (MODERNIST CUISINE)
English:
http://modernistcuisine.com/2010/10/high-speed-video-popcorn-popping-6200-fps/
Filmar um grão de milho se transformar em uma pipoca a 6200 frames por segundo e depois reproduzir em 25 fps foi o jeito que encontraram para divulgar o livro de culinåria Modernist Cuisine, um calhamaço de 2400 påginas.
NĂŁo estou certo de que vou comprar o livro, mas esse vĂdeo eu jĂĄ assisti umas 15 vezesâŠ
Veja o vĂdeo:
http://modernistcuisine.com/2010/10/high-speed-video-popcorn-popping-6200-fps/
David Michelsohn - Fonte: Bombou na Web (www.bombounaweb.com.br) - 03/11/10.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Marketing de Percepção
*por Tom Coelho
âAparentar ter competĂȘncia Ă© tĂŁo importante
quanto a prĂłpria competĂȘncia.â
(Chuck Lieppe)
Primeiro foi a Enron, gigante do setor energĂ©tico e 7ÂȘ maior empresa dos EUA em faturamento, arrastando consigo a Arthur Andersen, uma das âBig Fiveâ em consultoria e auditoria no mundo. Depois veio a WorldCom, 2ÂȘ maior operadora de telefonia a distĂąncia no paĂs de Tio Sam, acionista com 25% de participação na verde-amarela Embratel. Agora somos surpreendidos, nĂłs e mais 36.000 funcionĂĄrios em 30 paĂses, pela insolvĂȘncia de uma multinacional reconhecida pela qualidade de seu leite, sucos, biscoitos, molhos e derivados. O elefante, nĂŁo Ă© mais, fĂŁ de Parmalat.
Maquiar balanços contåbeis não virou moda. Sempre foi. Empresas fraudam, executivos mentem, auditores omitem, analistas recomendam. Como diz o velho adågio popular, papel aceita tudo.
O mundo de Narciso
Vivemos num mundo governado pela ditadura da imagem. O triunfo da estĂ©tica sobre a moral. NĂŁo sĂŁo apenas as empresas encasteladas em suntuosas sedes, dotadas de marcas, logos e slogans cativantes, com suas campanhas publicitĂĄrias milionĂĄrias, seus demonstrativos financeiros reluzentemente azuis, suas estratĂ©gias comerciais expansionistas e suas polĂticas de incentivo que convertem, por decreto, ârecursos humanosâ em âtalentos humanosâ â atĂ© que a cortina de fumaça seja desanuviada â, que logram a sociedade.
O mundo de Narciso afeta as pessoas como as corporaçÔes. VocĂȘ Ă© tĂŁo belo quanto seus trajes e seu Ășltimo corte de cabelo possam sinalizar. TĂŁo bom quanto a procedĂȘncia dos diplomas e a fluĂȘncia em inĂșmeros idiomas possam indicar. TĂŁo valorizado quanto a competĂȘncia demonstrada e os resultados apresentados possam parecer.
Em tempos passados, ocasiĂŁo que meus olhos nĂŁo se atrevem a enxergar, a âembalagemâ era menos representativa. As empresas eram aquilo que produziam. As pessoas eram o que demonstravam. A palavra valia tanto que bastava limitar-se ao âfio do bigodeâ. Ă©ramos mais essĂȘncia. E mais essenciais.
Os tempos modernos trouxeram a velocidade da comunicação, o excesso de informação, a imprescindibilidade dos contratos. Estradas mais largas, carros mais rĂĄpidos pelo preço de imĂłveis, em trĂąnsitos mais congestionados e caĂłticos. Condutores perfumados com fragrĂąncias que custam o equivalente a trĂȘs salĂĄrios mĂnimos, vestindo ternos de valor similar a um ano de serviço ĂĄrduo de um trabalhador braçal.
Houve uma Ă©poca na qual os preços eram formados para remunerar custos e proporcionar uma margem de lucro. Havia mais oferta do que demanda. A equação inverteu-se e o preço passou a ser ministrado por esta entidade denominada consumidor. Hoje, preços sĂŁo dados por pedaços minĂșsculos de tecido chamados etiqueta, marcas grafadas nas hastes de Ăłculos, grifes estampadas no visor e na pulseira de relĂłgios.
O mundo de Quimera
Por extensĂŁo, nossos relacionamentos pessoais espelham este mundo midiĂĄtico que nos cerca. Como nos ensina um provĂ©rbio russo, âNĂŁo amamos as pessoas porque elas sĂŁo bonitas, mas porque nos parecem bonitas porque as amamosâ. O segredo da conquista Ă©, singelamente, contemplar a fantasia.
O poeta francĂȘs AndrĂ© Breton dizia: âO que a gente esconde Ă© mais ou menos o que os outros descobremâ. Bem adequado para quem escreveu o Manifesto Surrealista...
Balanços fraudados, currĂculos forjados, amores burlados. Vidas vividas na ilusĂŁo, imaginadas como devaneios Ă luz de uma quimera.
A Quimera era um monstro mitolĂłgico com cabeça de leĂŁo, corpo de cabra e cauda de dragĂŁo. Imagem nada agradĂĄvel. Imagem que, mais cedo ou mais tarde, materializa-se, ao cair do vĂ©u da percepção que nĂŁo carrega consigo conteĂșdo, sinceridade e paixĂŁo.
10/01/2004 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
RECLAMAR, RECLAMAR E RECLAMAR em nada adiantarĂĄ.
APRENDA com os seus erros!
Por Adm. Marizete Furbino
âNĂŁo chores mais o erro cometido;
Na fonte, hĂĄ lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse Ă© sol obscurecido;
Na flor tambĂ©m o inseto faz seu ninho.â
(Soneto 35 -William Shakespeare)
Ter capacidade e coragem para admitir qualquer erro, por mais constrangedor que seja, Ă© primordial para que o profissional do sĂ©culo XXI se desenvolva e cresça. Ă preciso ter coragem para dizer âeu erreiâ, e assim, procurar fazer dos erros futuros acertos, fazendo destes um grande aprendizado.
Fundamentando tal posição sabemos que, quando o profissional assume a responsabilidade pelo erro cometido, estå agindo com base na verdade, sinceridade e honestidade, o que demonstra de forma bem clara quem é este profissional e qual é o seu caråter.
Na verdade, ter medo de assumir erros e/ou falhas jogando a culpa sempre no outro pode ser considerado um ato de covardia que, alĂ©m de comprometer a sua consciĂȘncia de forma a nĂŁo deixĂĄ-lo em paz consigo prĂłprio, comprometerĂĄ vocĂȘ nĂŁo somente dentro da empresa na qual vocĂȘ exerce a sua função, como tambĂ©m comprometerĂĄ vocĂȘ diante ao mercado.
Nesse sentido, sabe-se que tentar âcamuflarâ o erro torna-se um perigo, pois poderĂĄ agravar ainda mais situação.
Nesse contexto, torna-se consideråvel evidenciar que em nossa vida temos que tomar decisÔes o tempo todo; por conseguinte, podemos acertar e/ou errar. Pensando assim, é de suma importùncia reconhecer, quer seja no plano pessoal ou profissional, somos mais lembrados pelos nossos erros do que pelos nossos acertos. Infelizmente esta é a mais dura realidade. Por conseguinte, é então oportuno lembrar-lhe que reflita e analise criteriosamente antes de qualquer tomada de decisão.
Por ser de grande valia, Ă© bom ter em mente que, nĂŁo existe possibilidade alguma de vocĂȘ reescrever a sua histĂłria apagando os erros cometidos no passado. Ă por esta razĂŁo que devemos ter todo um cuidado especial em relação Ă nossa atitude e comportamento diante dos fatos. Tal postura torna-se imprescindĂvel, pois, uma vez âmanchadaâ a sua imagem, sua integridade ficarĂĄ irremediavelmente comprometida, bem como o seu carĂĄter , diante de tudo, diante de todos.
A despeito do acima relatado, Ă© importante frisar que existem momentos na vida em que, ao realizar a sua tomada de decisĂŁo, mesmo tendo planejado e mantendo o foco em sua caminhada, tudo parece dar errado, a estrada parece ter vĂĄrios desvios, parece pesada e ĂĄrdua demais. VocĂȘ fica entĂŁo cabisbaixo e confuso em meio Ă sua tomada de decisĂŁo, desviando totalmente do foco e da trajetĂłria traçada; contudo, nĂŁo se desespere e nem se deixe intimidar e muito menos se abater, porque o desespero em nada ajudarĂĄ, somente causarĂĄ fadiga, irritação, desĂąnimo, nervosismo, stress e dor, obscurecendo o seu cĂ©rebro e nĂŁo o deixando pensar, analisar, refletir e raciocinar sobre o fato em questĂŁo. O melhor, neste caso, Ă© lembrar que vocĂȘ Ă© um ser humano, e que estĂĄ susceptĂvel a errar. Deve assim, de âcabeça friaâ, analisar a situação vivida, identificando os erros, assumindo-os, âsacudindo a poeiraâ, revendo e/ou traçando um novo plano, e seguir em frente de cabeça erguida. Reclamar, reclamar e reclamar em nada adiantarĂĄ.
A partir dos erros cometidos podemos crescer, se tivermos a sabedoria de retirar destes, liçÔes proveitosas, revendo nossos conceitos, aprendendo, acreditando mais em nĂłs mesmos e, a partir de entĂŁo, iniciarmos um novo percurso em meio Ă caminhada, tendo sempre o cuidado em evitar a reincidĂȘncia dos mesmos.
Ademais, o que devemos ter em mente Ă© que, na vida profissional, quanto mais vocĂȘ cresce em sua carreira, mais visado vocĂȘ fica. Por via de conseqĂŒĂȘncia, alĂ©m do erro ficar bastante perceptĂvel, o impacto dele Ă© bem maior. Pensando assim, o profissional deve verificar bem a situação antes de tomar qualquer decisĂŁo.
Lembrem sempre que, antes de qualquer tomada de decisĂŁo, o profissional deve fazer uma anĂĄlise criteriosa da situação, verificando seus pontos positivos e negativos e as devidas implicaçÔes negativas passĂveis de acontecerem, caso concretize tal tomada de decisĂŁo.
Nesse viĂ©s, torna-se indispensĂĄvel lembrar e conscientizar o profissional que, em determinada tomada de decisĂŁo, as implicaçÔes negativas sĂŁo inĂșmeras e suas conseqĂŒĂȘncias poderĂŁo envolver a vida de terceiros tambĂ©m; por isso, torna-se imperioso fazer um momento de introspecção antes de qualquer tomada de decisĂŁo, para evitar um erro.
Em qualquer tomada de decisĂŁo vocĂȘ deve levar em consideração a sua experiĂȘncia, o seu conhecimento, a sua vontade de fazer acontecer, mas nĂŁo se esqueça de traçar anteriormente um planejamento para se ter de forma transparente e consciente aonde se deseja chegar e as formas de caminhar; assim, o caminho poderĂĄ ficar menos ĂĄrduo e a probabilidade de errar Ă© bem menor.
Igualmente, é preciso nos conscientizarmos que a nossas vidas são um resultado de nossas escolhas. Os erros são seus, jamais do outro; portanto, torna-se interessante que cada profissional tenha de forma clara os seus objetivos e saiba como navegar, mesmo em meio às tempestades que porventura surgirem durante o percurso, se tornando um agente de transformação, sendo pró-ativo, mesmo que provocando mudanças às vezes dråsticas em sua própria vida, em prol do melhor.
Ante o exposto, Ă© decisivo frisar que devemos refletir e analisar sobre as experiĂȘncias jĂĄ vividas e erros por nĂłs cometidos, uma vez que o passado jĂĄ se foi, mas o futuro depende do nosso presente. Ă dessa forma que o porvir inexoravelmente nos colocarĂĄ em uma encruzilhada, e esta nos levarĂĄ aos dois Ăłbvios caminhos â ser considerado um fracassado ou um vitorioso â e tudo depende Ășnica e exclusivamente de cada um.
06/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
NO MEIO DO CAMINHO
Mais prĂłximo da Noruega do que do ZimbĂĄbue. Melhor que BolĂvia e Ăfrica do Sul, mas abaixo do MĂ©xico, da LĂbia e do Peru. ComparaçÔes desse tipo sĂŁo multiplicĂĄveis ao infinito quando se examina a colocação do Brasil no Ăndice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pela ONU nesta semana. O ranking, que leva em conta dados sobre educação, renda e saĂșde em 169 paĂses, situa o Brasil em 73Âș lugar.
Como em todo Ăndice estatĂstico, a significação de relatĂłrios desse tipo tende a perder em impacto quanto mais se busca avançar na precisĂŁo. CĂĄlculos mais detalhados, introduzindo novas variĂĄveis, ramificam-se em sua relativa relevĂąncia conforme o tipo de informação que se estĂĄ a procurar.
Ă assim que, quando se leva em conta a desigualdade social, o Brasil perde pontos: fica em 88Âș lugar entre os 139 paĂses para os quais foi feito esse tipo de cĂĄlculo. Precipita-se para o 102Âș posto se considerada a mĂ©dia de anos de estudo da população.
O crescimento da sofisticação nesse gĂȘnero de contabilidade Ă© em si mesmo um sinal de maior "desenvolvimento humano", por assim dizer, no prĂłprio interior da ciĂȘncia econĂŽmica.
Sabe-se o quanto pode ser enganoso o triunfalismo com base no mero crescimento do PIB. No Brasil de Lula, cujos progressos sĂŁo evidentes, as conquistas econĂŽmicas foram com frequĂȘncia festejadas pela propaganda oficial como se marcassem a passagem para o clube dos paĂses desenvolvidos.
Rankings como o do IDH, que levam em conta outros aspectos, ajudam a recobrar o realismo. O Ăndice brasileiro estĂĄ abaixo da mĂ©dia da AmĂ©rica Latina -o que jĂĄ diz muito sobre o quanto Ă© preciso avançar para que tenhamos um paĂs mais justo.
Foi-se, Ă© verdade, o tempo em que os crĂŽnicos problemas da iniquidade e da misĂ©ria pareciam condenar o Brasil Ă estagnação ou Ă ruptura social. Os desafios da educação, da saĂșde e da desigualdade se colocam, e confirmam-se nos Ăndices agora divulgados, com a gravidade que merecem ter. Sua superação Ă© lenta - e por isso mesmo Ă© recomendĂĄvel que nĂŁo se perca tempo para tornar mais eficientes as polĂticas de elevação dos padrĂ”es socioeconĂŽmicos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/11/10.
PROFESSORA PASQUALINA
CARACOL 1
BilĂngue, a revista de pĂłs-graduação em espanhol da USP traz entrevistas com os editores brasileiros de ficção hispano-americana. Inclui conto inĂ©dito de Milton Hatoum e texto do argentino Luis GusmĂĄn sobre edição em espanhol de "Grande SertĂŁo: Veredas", de GuimarĂŁes Rosa.
FFLCH-USP | 224 pĂĄgs. www.fflch.usp.br/dlm/revcaracol.
IlustrĂssima - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/11/10.
A ARTE DE DESCOBRIR LĂNGUAS
Dois anos atrĂĄs, uma equipe de linguistas visitou a remota regiĂŁo montanhosa do nordeste da Ăndia para estudar lĂnguas pouco conhecidas, muitas delas nĂŁo escritas e em risco de cair em desuso.
Em mĂ©dia, a cada duas semanas, uma das 7 mil lĂnguas registradas no mundo se torna extinta, e a expedição buscava documentar e ajudar a preservar as que estĂŁo ameaçadas. Na aldeia de Kichang, os linguistas esperavam escutar as pessoas falando aka, uma lĂngua bastante comum naquela ĂĄrea. Em vez disso, ouviram uma lĂngua que parecia tĂŁo diferente do aka quanto o inglĂȘs do japonĂȘs.
Depois de investigaçÔes, os pesquisadores anunciaram em meados de setembro a descoberta da lĂngua "oculta" koro, que atĂ© entĂŁo era desconhecida fora dessas comunidades rurais. "Percebemos imediatamente" que era uma lĂngua desconhecida, disse Gregory Anderson, diretor do Instituto LĂnguas Vivas para LĂnguas Ameaçadas em Salem, Oregon (EUA).
Os doutores Anderson e K. David Harrison, um linguista do Swarthmore College na Pensilvùnia, lideraram a expedição, que fez parte do Projeto Vozes Duradouras da Sociedade Geogråfica Nacional.
Em Kichang, eles foram de porta em porta na pequena aldeia de quatro casas de bambu e pediram que as pessoas falassem sua lĂngua nativa. Os aldeĂ”es compartilham uma economia de subsistĂȘncia e uma cultura com outros da regiĂŁo que falam aka, ou miji, outra lĂngua comum. Em uma das casas, os linguistas ouviram uma mulher contar a histĂłria de sua vida em koro.
No inĂcio, os pesquisadores suspeitaram que koro fosse um dialeto de aka, mas suas palavras, a sintaxe e os sons eram totalmente diferentes. Poucas palavras em koro eram iguais em aka: montanha em aka Ă© "phu", mas "nggo" em koro; porco em aka Ă© "vo", mas "lele" em koro.
Em seu livro "The Last Speakers: The Quest to Save the World's Most Endangered Languages" [os Ășltimos falantes: a busca para salvar as lĂnguas mais ameaçadas do mundo], publicado em setembro pela National Geographic Books, o doutor Harrison notou que os falantes de koro "estĂŁo misturados com outros povos locais e talvez nĂŁo alcancem mais de 800 indivĂduos".
Os linguistas nĂŁo tĂȘm certeza de como o koro sobreviveu como lĂngua viĂĄvel. O doutor Harrison escreveu: "os koro nĂŁo dominam uma Ășnica aldeia ou mesmo uma grande famĂlia".
Em comparação, existem cerca de 10 mil aka vivendo em relaçÔes estreitas com falantes de koro. O doutor Anderson disse que a coexistĂȘncia de lĂnguas diferentes entre dois grupos integrados que nĂŁo reconhecem uma diferença Ă©tnica entre si Ă© incomum.
Os pesquisadores determinaram que o koro pertence Ă famĂlia linguĂstica tibeto-birmanesa.
O esforço para identificar "pontos quentes de lĂnguas ameaçadas" Ă© crĂtico para preservar e ampliar o uso dessas lĂnguas, repositĂłrios da histĂłria e da cultura de uma população.
Por John Noble Wilford - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/11/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php