FALANDO EM MUSEUS
10/02/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
MUSEUS DO MUNDO EM SUA CASA
English:
http://www.googleartproject.com/
See "making of" of the project:
http://www.youtube.com/watch?v=aYXdEUB0VgQ
Um site que oferece visitas virtuais ao redor de museus famosos mundialmente, permite aos internautas vislumbrar detalhes minĂșsculos em obras de arte e os capacita a criar coleçÔes personalizadas em alta resolução. Essa a proposta do Google Art Project, a mais recente promessa online para expandir o alcance da cultura universal atravĂ©s da arte.
Em parceria com 17 galerias renomadas, o Google organizou tours, com tecnologia Street View, nos quais os visitantes tĂȘm acesso a reproduçÔes exatas dos ambientes e podem percorrer os espaços de maneira rĂĄpida e fĂĄcil. TambĂ©m Ă© possĂvel visualizar as pinturas em seus mĂnimos detalhes e, ao mesmo tempo, ouvir podcasts e assistir a vĂdeos com entrevistas de especialistas.
Entre as novidades do Art Project estå a capacidade de criar coleçÔes personalizadas. Os internautas podem selecionar suas pinturas preferidas e salvar as imagens especificamente com o detalhe que mais apreciam. Dessa maneira, ao descobrir curiosidades nas obras, por exemplo, os aficionados podem dividir suas coleçÔes através de redes sociais como Twitter e Facebook e iniciar discussÔes. Um exemplo interessante é o jogo de adivinhação baseado em detalhes das imagens proposto neste link do The Guadian.
Fonte: Catracalivre (http://catracalivre.folha.uol.com.br/) - 03/02/11.
Confira:
http://www.googleartproject.com/
Assista ao making of do projeto:
http://www.youtube.com/watch?v=aYXdEUB0VgQ
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Como uma ação saudosista, encaminho-lhe o endereço para acessar o Jornal do Brasil, nĂŁo apenas a capa, mas o jornal inteiro. VocĂȘ pode aumentar a pĂĄgina, folhear o jornal e atĂ© imprimir se quiser, lembrando que o extinto Jornal do Brasil foi o Ășnico jornal brasileiro a ser todo disponibilizado na internet. Acesse: http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19920614&b_mode=2. Lembre-se que, em caso de busca em uma determinada data, que esta deve ser em inglĂȘs, como âmay 9, 1943â e o que aconteceu no dia em que vocĂȘ nasceu, por exemplo, sĂł aparece no jornal do dia seguinte. Fonte: Eduardo Mayer. (Colaboração: A.M.B.)" FM: Agradecemos sua participação. FantĂĄstico!
OPINIĂO - IMPRENSA LIVRE Ă ALVO CONSTANTE DE ATAQUE DE GOVERNOS NO ORIENTE MĂDIO
Faz quase um sĂ©culo que as fronteiras que hoje dividem o Oriente MĂ©dio foram traçadas. Alguns dos Estados que emergiram mais tarde viriam a defender a independĂȘncia e o desenvolvimento social. Outros adotavam postura mais conservadora.
Mas, quase sem exceção, mantiveram um monopĂłlio sobre a informação e a comunicação, tendo por base controle e censura da mĂdia.
Por muitos anos, a dissidĂȘncia, crĂtica ou mesmo a mais limitada exposição daquilo que acontecia por trĂĄs de portas fechadas foi reprimida, com o argumento de que "o momento nĂŁo Ă© esse".
Mas o controle dos governos sobre a informação jĂĄ foi rompido. Ao longo dos Ășltimos 15 anos, a mĂdia livre do Oriente MĂ©dio obteve sucesso gradual em se libertar do controle oficial e começou a refletir de maneira direta as ambiçÔes e frustraçÔes dos moradores da regiĂŁo.
A Al Jazeera foi a primeira rede regional a contestar o tabu da liberdade de informação. A postura teve preço alto, como conflitos contĂnuos com muitos regimes; o fechamento constante de nossas sucursais, de Bahrein a Marrocos; a detenção, tortura e atĂ© assassinato de nossos jornalistas; e a promoção de campanhas de boatos e difamaçÔes para macular nossa credibilidade.
A mais recente tentativa de nos silenciar surgiu na semana passada, quando fomos tirados do ar pelo Nilsat, um satélite controlado pelo governo do Egito. Esse rompimento do bloqueio de informação por meio da TV via satélite ganhou muita força com a difusão de novas tecnologias.
Enquanto os Estados tentavam empregå-las a fim de reforçar seu controle, surgiram novas e inesperadas oportunidades -via internet, YouTube, Facebook e Twitter, a juventude da região encontrou voz comum.
Celulares dotados de cĂąmeras e vĂdeos amadores permitem que o mundo veja aquilo que estĂĄ alĂ©m do alcance de equipes de TV. Com um simples cartĂŁo de memĂłria, tornou-se possĂvel promover vazamentos maciços de informação sobre o que estĂĄ sendo feito em segredo, em nome do povo.
O mais importante Ă© a aliança que surgiu entre a mĂdia livre convencional e as novas mĂdias.
Por meio de intrĂ©pidas redes sociais, imagens dos levantes na TunĂsia e Egito foram transmitidas de aldeias locais para nossa audiĂȘncia mundial de mais de 200 milhĂ”es de pessoas.
NĂłs acompanhamos as multidĂ”es que se manifestaram diante do MinistĂ©rio do Interior da TunĂsia, um sĂmbolo poderoso de repressĂŁo.
E transmitimos ao vivo da praça Tahrir, no Cairo, dia e noite, jå hå 12 dias, a despeito de todas as tentativas de desligamento de nossas cùmeras e detenção de repórteres.
O papel que desempenhamos agora nĂŁo Ă© diferente daquele que os melhores veĂculos de mĂdia dos paĂses desenvolvidos desempenham: extrair informação dos poderosos e repassĂĄ-la Ă fonte primĂĄria do poder, o povo.
No entanto, a mĂdia livre estĂĄ sob constante ataque na regiĂŁo por supostamente "trair os interesses nacionais", ou porque veiculamos reportagens em momentos inoportunos, ou porque defendemos agendas ocultas de "desestabilização".
Nas duas Ășltimas semanas, as mesmas acusaçÔes de sempre nos foram feitas pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
O ataque foi um resultado de nossa veiculação, on-line e via TV, de documentos das autoridades palestinas, em um vazamento sem precedentes de documentos internos e registros de negociaçÔes diplomåticas.
O Oriente MĂ©dio sem dĂșvida estĂĄ passando por um momento de transformação histĂłrica. A Al Jazeera e outros veĂculos livres de mĂdia nĂŁo sĂŁo a causa da onda de levantes e da inquietação que varre a regiĂŁo.
Os motivos para isso sĂŁo profundos e vĂŁo alĂ©m do papel da mĂdia. Mas somos um fator importante para que o povo da regiĂŁo disponha dos meios necessĂĄrios a tomar o controle sobre sua vida.
E podemos estar certos de que o destino do Oriente MĂ©dio jĂĄ nĂŁo serĂĄ decidido por trĂĄs de portas fechadas.
Wadah Khanfar - diretor-geral da rede Al Jazeera - Especial para o "Guardian".
Tradução de Paulo Migliacci.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/11.
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