TURMAS ELĂTRICAS
10/09/2009 -
TURMAS DO FM
BIRDS ON THE WIRES
English:
http://www.videosift.com/video/Birds-on-the-Wires
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=t7S11VbhBp4
http://staging.vimeo.com/6428069
Jarbas Agnelli:
http://staging.vimeo.com/agnelli
PĂĄssaros em fiação elĂ©trica inspiram mĂșsico brasileiro. HĂĄ vĂĄrias histĂłrias de artistas que criam obras inesquecĂveis apĂłs um breve momento de inspiração. Basta um som, uma imagem ou um gesto para dar inĂcio a uma bela composição artĂstica. Foi este insight que o publicitĂĄrio e mĂșsico paulistano, Jarbas Agnelli, teve ao criar um vĂdeo Birds on the wires.
Segundo ele descreve em seu perfil, a inspiração veio de uma foto publicada no jornal O Estado de SĂŁo Paulo. âLendo o jornal, vi a imagem dos pĂĄssaros na fiação elĂ©trica. Eu cortei a foto e decidi compor uma mĂșsica, usando a exata localização dos pĂĄssaros como notasâ, diz Agnelli em seu perfil.
O resultado Ă© uma obra sublime, que une a bela imagem captada pelo fotĂłgrafo Paulo Pinto Ă pureza da melodia de Agnelli.
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=t7S11VbhBp4
http://staging.vimeo.com/6428069
Jarbas Agnelli:
http://staging.vimeo.com/agnelli
Bruno Ferrari e Livia Deodato - Fonte: Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - 05/09/09.
EVENTO: USP FAZ ENCONTRO SOBRE MERCADO DE TRABALHO
O Instituto de Psicologia da USP promove no dia 17 o encontro "Juventude e Trabalho na Contemporaneidade". O objetivo Ă© discutir com o pĂșblico jovem questĂ”es sobre mercado de trabalho, desemprego, qualificação e trajetĂłrias profissionais. O evento acontece das 9h Ă s 17h. Mais informaçÔes pelo telefone 0/xx/11/3091-4188.
Fonte: Folha de S.Paulo â 08/09/09.
Juventude e Trabalho na Contemporaneidade â http://www.ip.usp.br/eventos/2009/gt_cpat.html
Instituto de Psicologia da USP - http://www.ip.usp.br/
DOUTORES DA ALEGRIA
Os Doutores da Alegria inauguraram um centro cultural no bairro de Pinheiros, em São Paulo. No dia 17/9, haverå palestra sobre a relação de palhaços e médicos no hospital. InscriçÔes: http://www.doutoresdaalegria.com.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo â 10/09/09.
INSCRIĂĂES VIVO ARTE.MOV
EstĂŁo abertas atĂ© 18 prĂłximo as inscriçÔes para as mostras Competitiva e Locativa do Vivo arte.mov 2009. Interessados podem se inscrever, gratuitamente, atravĂ©s do site http://www.artemov.net/. Com o conceito Geografias imaginĂĄrias, espaços informacionais e as novas promessas de participação social, o evento, que acontece entre os dias 12 e 15 de novembro, Ă© pioneiro no gĂȘnero no paĂs.
Lupa - Fonte: O Tempo - 07/09/09.
POMBOS SĂO ĂTIMOS CRĂTICOS DE ARTE
Cientistas japoneses mostraram 22 pinturas para um grupo de pombos, que foram ensinados a julgar os quadros - eles deviam bicar um botĂŁo para dizer se a imagem era bonita (e ganhavam comida se acertassem). ApĂłs o treinamento, os pombos se tornaram capazes de julgar qualquer quadro, com 70% de Ăndice de acerto. Bem mais do que muitos crĂticos.
CiĂȘncia Maluca (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/) - Fonte: Super Interessante - Edição 269.
COOPERAĂĂO BINACIONAL
Nasce parrudo o Instituto Franco-Brasileiro para a Diversidade da AmazĂŽnia, criado durante a visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil.
A instituição cuja sede serå no Amapå, dada a proximidade geogråfica com a Guiana Francesa, financiarå de cara seis projetos de pesquisas de brasileiros ou franceses, dando bolsas individuais de 1 milhão de euros.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2078.
BEBER, CAIR, LEVANTAR?
Para alguns grupos de jovens, o padrão de beber muito ou de "beber até cair" é quase uma regra. "Pega bem" ser uma pessoa que exagera, que passa dos limites. Mas por que esse código passa a ser aceito por parte do grupo? Necessidade de afirmação? Pura diversão? Falta de controle? Falta de informação? São muitas as hipóteses....
Para complicar mais, o ĂĄlcool (como outras drogas) altera a capacidade da pessoa de avaliar o "tamanho do buraco" em que estĂĄ se metendo. Dessa maneira, ela nĂŁo acha que estĂĄ tĂŁo bĂȘbada assim, nĂŁo percebe que estĂĄ fazendo bobagens, acredita que consegue guiar o carro sem problemas, entre outras tantas situaçÔes clĂĄssicas das festas e de baladas Brasil afora.
Para tentar entender melhor por que o jovem começa a beber tĂŁo cedo, como ele vĂȘ a questĂŁo do ĂĄlcool, qual Ă© o impacto real que a bebida tem em sua vida e, principalmente, por que ele, muitas vezes, bebe mal (com frequĂȘncia ou de forma exagerada) Ă© que um grupo que eu coordeno, dentro de um portal de educação, resolveu investigar essas questĂ”es mais a fundo.
Desde o começo do ano, entrevistamos 12 mil alunos de 13 a 17 anos de quase cem escolas do paĂs e chegamos a dados muito interessantes. O resultado acaba de ser publicado na web e vocĂȘ pode checar em http://www.educacional.com.br/cp/projetos/2009/estejovembrasileiro/.
Jairo Bouer - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/09/09.
VALE RECRUTA DEFICIENTES
A empresa seleciona 280 profissionais, com ou sem experiĂȘncia, de todos os nĂveis de escolaridade para atuar no ParĂĄ, no EspĂrito Santo, no MaranhĂŁo, em Minas Gerais, em Sergipe e no Rio de Janeiro. InscriçÔes: www.vale.com.
Fonte: Folha de S.Paulo - 06/09/09.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
O SĂMBOLO PERDIDO
Novo livro de Dan Brown bate recorde. A menos de uma semana de seu lançamento, o mais novo romance do escritor Dan Brown, "O SĂmbolo Perdido", jĂĄ fez histĂłria ao se tornar o livro para adultos mais vendido pelo site da Amazon, antes mesmo de entrar no mercado.
"Nunca antes tĂnhamos visto um interesse similar com um romance para adultos que ainda nĂŁo foi lançado", disse para o site da Efe, Daphne Durham, o responsĂĄvel pelo setor de livros da Amazon. Desde o anĂșncio da publicação em abril, pouca informação foi antecipada sobre o livro, que se tornou um segredo guardado a sete chaves pela Random House, a editora que lançarĂĄ o livro.
Magazine â Lupa - Fonte: O Tempo â 11/09/09.
The Lost Symbol - http://www.thelostsymbol.com/
Amazon - http://www.amazon.com/Lost-Symbol-Dan-Brown/dp/0385504225
Detalhes: http://www.submarino.com.br/produto/1/21616454/pre-venda:+simbolo+perdido,+o
PARA BRASILEIROS â âPAI RICO PAI POBREâ
Robert Kiyosaki, autor do livro "Pai Rico Pai Pobre" (editora Campus Elsevier), vai lançar uma edição especial da obra para o pĂșblico brasileiro durante sua visita ao paĂs ainda em setembro. Trata-se de uma edição comemorativa dos dez anos de lançamento da obra, primeira da sĂ©rie de tĂtulos do autor sobre finanças pessoais. O livro jĂĄ vendeu 30 milhĂ”es de exemplares no mundo -2 milhĂ”es apenas no Brasil.
Mercado Aberto - Fonte: Folha de S.Paulo â 09/09/09.
Detalhes: http://www.clubedopairico.com.br/livro136822.html
LTI - A LINGUAGEM DO TERCEIRO REICH
A linguagem da exceção. FilĂłlogo judeu que viveu na Alemanha nazista casado com uma ariana analisa o modo como o regime contaminou a linguagem cotidiana no paĂs.
LTI - A Linguagem do Terceiro Reich", de Victor Klemperer (1881-1960), atĂ© pode ser tachado como mais um livro sobre o nazismo, mas deve-se reconhecer que ele ocupa um lugar Ășnico nessa categoria. A razĂŁo da singularidade estĂĄ na prĂłpria trajetĂłria de Klemperer: professor universitĂĄrio especializado no iluminismo francĂȘs, filho de rabino, convertido ao luteranismo e que passou a quase totalidade dos 12 anos de nazismo na Alemanha sem precisar esconder-se nem ter sido levado a um campo de concentração.
O "privilégio" se explica pelo fato de ele ser casado com uma ariana, o que, pelas leis de Nuremberg, lhe dava a possibilidade de viver nas "JudenhÀuser" -as casas de judeus-, nas quais as pessoas eram submetidas a um regime brutal de trabalho escravo e proibiçÔes, mas tinham a chance de sobreviver.
Foi sĂł no finzinho da guerra, apĂłs o fatĂdico bombardeio aliado a Dresden, cidade onde habitava, que o autor decidiu aproveitar o caos que se seguiu e o previsĂvel colapso do nazismo para desfazer-se de sua estrela amarela e viver clandestinamente como se fosse ariano. Privado de livros e de quase tudo nos piores anos, Klemperer dedicou toda sua energia intelectual a escrever seus diĂĄrios, hĂĄbito que cultivava desde 1919 e manteve atĂ© 1959. Peter Gay, biĂłgrafo de Freud, o considerou o melhor escritor de diĂĄrios em lĂngua alemĂŁ.
Foi assim que Klemperer nos legou um meticuloso registro de tudo o que ocorreu Ă sua volta entre a ascensĂŁo e a morte de Adolf Hitler (1889-1945). FilĂłlogo por formação, deu ĂȘnfase Ă questĂŁo da linguagem, de como a ideologia nazista contaminou o idioma alemĂŁo e as pessoas -incluindo judeus- que dele se serviam.
Passada a guerra, Klemperer optou por nĂŁo publicar seus diĂĄrios (que sĂł ganharam ediçÔes nos anos 90, mais de trĂȘs dĂ©cadas apĂłs a morte do autor), preferindo usar os apontamentos para redigir a "LTI" ("Lingua Tertii Imperii", o tĂtulo original Ă© em latim). Vale observar que a bem feita e bem anotada edição brasileira tomou o cuidado de conservar o texto alemĂŁo nas passagens em que isso era relevante.
O olhar de um judeu
De maneira bastante håbil, Klemperer foi capaz de dar um sentido histórico às suas impressÔes, sem perder o aspecto anedótico, o valioso testemunho de um dos poucos judeus que puderam acompanhar de dentro e até o fim a transformação da Alemanha sob o regime nazista.
Sua perspectiva Ășnica nos permite tomar conhecimento de detalhes que passariam despercebidos pelo historiador, como a norma que proibiu os judeus de manterem animais de estimação -o que resultou no sacrifĂcio de milhares de cĂŁes, gatos, passarinhos etc.
ApĂłs a guerra, Klemperer e sua mulher, Eva, voltaram para Dresden, onde ele se tornou destacada figura do mundo cultural da Alemanha comunista. As anĂĄlises da linguagem feitas por Klemperer sĂŁo absolutamente pertinentes e nos remetem mais para o campo da psicologia social do que o da linguĂstica propriamente dita.
Um exemplo curioso Ă© o da obsessĂŁo de Hitler -e, por conseguinte, de seus asseclas- pelo ineditismo e pela eternidade: "qualquer insignificĂąncia que servisse aos propĂłsitos do regime passava a ser um ato "histĂłrico". Qualquer discurso que o FĂŒhrer proferisse se tornava "histĂłrico", mesmo que ele repetisse cem vezes a mesma coisa (...) Eram "histĂłricas" a vitĂłria de um automĂłvel de corrida e a inauguração de uma estrada, de cada estrada e de cada trecho de estrada".
A semelhança com o discurso de personagens contemporùneos não chega a incomodar. Embora a mania pelo "histórico" possa fazer parte da linguagem totalitåria, na anålise de Klemperer ela denota antes um desejo do governante de mostrar-se seguro da perenidade de suas instituiçÔes.
Para o autor, o veneno especĂfico do nazismo vem da combinação do antissemitismo racial (por oposição ao de matriz religiosa) com o romantismo: "Pois tudo o que interessa ao nazismo jĂĄ estĂĄ contido, em germe, no romantismo: o destronamento da razĂŁo, a animalização do ser humano, a exaltação da ideia de poder, do predador, da besta loura...".
Por esses e muitos outros "insights" e anĂĄlises, "LTI" Ă© um recurso Ășnico e bastante valioso para todos aqueles que buscam entender como e por que um dos mais civilizados e cultos paĂses da Europa caiu no abismo em que caiu.
LTI - A LINGUAGEM DO TERCEIRO REICH
Autor: Victor Klemperer
Tradução: Miriam Bettina Paulina Oelsner
Editora: Contraponto (tel. 0/xx/ 21/2544-0206)
Quanto: R$ 60 (428 pĂĄgs.)
HĂ©lio Schwartsman da Equipe de Articulistas - Fonte: Folha de S.Paulo - 06/09/09.
Detalhes: http://www.contrapontoeditora.com.br/produtos/detalhe.php?id=201
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php