CRIATIVIDADE NO MARKETING XLI
16/10/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
SEMANA NACIONAL DO TRĂNSITO
PROPAGANDAS INTELIGENTES XLI (SEMANA NACIONAL DO TRĂNSITO)
Com a participação de personagens de histĂłrias infantis como Branca de Neve, Lobo Mau e os TrĂȘs Porquinhos, foi lançada dia 23/20, no Rio, a Semana Nacional de TrĂąnsito, que neste ano tem as crianças como tema. As personagens serĂŁo usadas em peças publicitĂĄrias para educação no trĂąnsito e prevenção de acidentes.
Dados do MinistĂ©rio da SaĂșde mostram que, em cada dez crianças com idades entre um e nove anos mortas em 2006, trĂȘs foram vĂtimas de acidentes de trĂąnsito. A maioria das mortes, 50,8%, foi por atropelamento.
"O Brasil estĂĄ vendo a mortalidade infantil despencar, enquanto as mortes no trĂąnsito aumentam", disse o ministro da SaĂșde, JosĂ© Gomes TemporĂŁo.
A campanha "Ajude a Salvar Nossas Crianças. Cuide delas no Trùnsito" serå veiculada até 11 de novembro em TV, rådio, internet, outdoors e busdoors, vai custar R$ 12,6 milhÔes e serå paga pelo Denatran (Departamento Nacional de Trùnsito).
Entre as medidas recomendadas estão o uso da cadeirinha para crianças de até sete anos e de cinto de segurança, evitar brincadeiras na rua e segurar crianças pelo pulso na hora de atravessar. A campanha é para adultos e crianças, "para que cobrem os pais", disse o ministro Mårcio Fortes (Cidades).
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/10/08.
Leia mais:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/10/430633.shtml
PROFESSOR X
CIĂNCIA NO PARQUE
Os visitantes do Parque Municipal de Belo Horizonte terĂŁo um cenĂĄrio diferente entre os dias 22 e 26 deste mĂȘs. Ă que por lĂĄ serĂĄ montada uma estrutura sob forma de tĂșnel, onde o visitante entra prĂłximo ao teatro Francisco Nunes e segue por vĂĄrios ambientes que retratam aspectos da evolução da Terra. A mostra Ă© realizada pelo governo de Minas, por meio da Secretaria de CiĂȘncia, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e comemora a Semana Nacional de CiĂȘncia e Tecnologia.
Esse ano, o evento trarĂĄ o tema "Evolução e Diversidade", numa referĂȘncia aos 150 anos da teoria da evolução pela seleção natural e aos trabalhos pioneiros de Charles Darwin e Alfred Wallace.
Sala Darwing "Charles Darwin" vai explicar questÔes relativas à evolução.
Astronomia Os visitantes irão conhecer a localização da terra e seu tamanho em relação aos outros planetas.
Evolução da Terra Apartir daĂ, os visitantes farĂŁo uma viagem no tempo, aprendendo como surgiu a terra no espaço, sua localização e evolução, desde 4,6 milhĂ”es de anos atrĂĄs.
Evolução na ågua Todos irão aprender sobre a importùncia da ågua na vida das pessoas e o surgimento dos primeiros seres vivos, com painéis explicativos.
Evolução da vida 1 e 2 A exposição vai mostrar que boa parte do tempo após o surgimento da vida na Terra.
Evolução do ar Placas explicativas e diversos cata-ventos irão ilustrar a sessão.
Paleontologia à uma das salas mais esperadas. Nela, hå réplicas de dinossauros brasileiros.
Fonte: O Tempo - 18/10/08.
Saiba mais: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=49436
AUDĂCIA NA EDUCAĂĂO
O IPEA (Instituto de Pesquisa EconĂŽmica Aplicada) apresentou uma sĂșmula da marcha da educação no Brasil atĂ© 2007 que pĂ”e a nu tanto os avanços inegĂĄveis quanto as mazelas tradicionais do setor.
Na base da anĂĄlise do Ipea estĂŁo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlios (Pnad 2007). Esse tipo de sĂ©rie histĂłrica lança pouca luz sobre as variaçÔes anuais, que tendem a situar-se no intervalo das flutuaçÔes estatĂsticas e por isso oferecem pouca informação, mas sĂŁo Ășteis para acompanhar a dinĂąmica das transformaçÔes de fundo.
A taxa de analfabetismo caiu 0,4 ponto percentual, chegando a 10%. Bem melhor que os 17,2% de 1992, por certo, mas ainda muito desigual: 20% no Nordeste e 5,4% no Sul, Ășnica regiĂŁo a registrar Ăndice comparĂĄvel com o de paĂses civilizados. PorĂ©m, 90% dos analfabetos tĂȘm mais de 25 anos, a indicar que esse estoque de marginalizados sĂł poderĂĄ ser zerado no decurso de uma ou duas geraçÔes, pois a universalização do ensino fundamental segue adiante, com mais de 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, cifra mantida desde 2003.
O paĂs se aproxima do cumprimento da obrigação constitucional de oferecer oito anos de ensino fundamental a todos os cidadĂŁos (artigo 208, inciso I), mas de modo lento. A mĂ©dia nacional de anos de estudo estĂĄ em 7,3, tambĂ©m com disparidades regionais (6 no Nordeste, 8 no Sudeste). Ganho de pouco mais de um mĂȘs de escolaridade entre 2006 e 2007, mas um ano e meio se considerada a dĂ©cada completa. Nesse ritmo, os oito anos sĂł serĂŁo alcançados em 2012, na melhor hipĂłtese.
Na era da economia do conhecimento, contudo, oito anos sĂŁo insuficientes. A educação de nĂvel secundĂĄrio (11 anos de estudo, pelo menos) Ă© encarada como o patamar mĂnimo para que a força de trabalho de uma economia a ponha em situação de competir no mercado internacional.
Tal patamar, se mantido o ritmo presente de melhora, sĂł deverĂĄ ser alcançado em 2033. Ă tempo demais. Por muito que se tenha avançado em matĂ©ria de prioridade para a educação, na opiniĂŁo pĂșblica e nas esferas de governo, culminando com o bem-encaminhado Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), as medidas em fase de implementação necessariamente demoram a produzir efeitos.
EstĂĄ na hora de dar um novo e ousado passo Ă frente: incluir os trĂȘs anos de ensino mĂ©dio na educação obrigatĂłria, como jĂĄ fizeram Chile e Argentina.
NĂŁo basta, Ă© Ăłbvio, alterar a norma legal e criar uma obrigação impossĂvel de cumprir pelos pais, se nĂŁo houver vagas suficientes e ensino gratuito de qualidade para que todos possam aprender e concluir o currĂculo na idade certa. Hoje, dos 82% de jovens de 15 a 17 anos na escola, sĂł 48% estavam no ensino mĂ©dio, o nĂvel adequado.
O paĂs tem de fazer mais por eles -e por seu prĂłprio futuro.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/10/08.
PROFESSORA PASQUALINA
O QUE Ă O QUE Ă? O que estĂĄ sempre em cima de nĂłs?
Confira a resposta no final dessa coluna.
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TĂtulo: O Banqueiro Anarquista
Autor: Fernando Pessoa
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=15729
(Colaboração: A.M.B.)
PALAVRA DA SEMANA: TREMA
Do grego trĂȘma, âburacoâ, usado tambĂ©m para se referir aos pontos de um dado. Com a aprovação do novo acordo ortogrĂĄfico, o trema fez jus a seu sentido milenar, e foi para o buraco. Ă o rĂ©quiem dos pingos gĂȘmeos em uma palavra que sonoramente parece onomatopaica, mas que visualmente Ă© de uma beleza nĂłrdica â qĂŒinqĂŒĂȘnio.
Max Gehringer - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 543.
LITERATURA ON-LINE
Julgando o livro pela capa - http://www.judgeby.com/
Olhando apenas as capas de livros variados, vocĂȘ dĂĄ sua cotação e vĂȘ se ela bate com a avaliação mĂ©dia que as obras tiveram na http://www.amazon.com/.
ClĂĄssicos desenhados - http://digitalmedusa.com/sgettis/word/
Neste blog, artistas desenham personagens e autores de clĂĄssicos da literatura, como Jacob Marley , cria de Dickens, desenhado por Mike Mignola.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/10/08.
UBĂRRIMO, NIGĂRRIMO, MACĂRRIMO...
NĂŁo raro, sapeco nos meus textos algumas palavras ou estruturas de uso pouco comum. Faço isso para despertar no leitor curiosidade ou inquietação e, obviamente, para colocĂĄ-lo em contato com formas da lĂngua que podem aparecer em textos clĂĄssicos.
Quase sempre, o resultado disso Ă© uma pilha de mensagens dos leitores. Dia desses, empreguei o verbo "interessar" como transitivo direto ("Tal coisa interessa alguĂ©m"; "O passado dos polĂticos pouco interessa o eleitorado") e nĂŁo com a freqĂŒente construção indireta ("Tal coisa interessa a alguĂ©m"; "O passado dos polĂticos pouco interessa ao eleitorado"). Choveram mensagens que evidenciam a pouca familiaridade com o manuseio dos dicionĂĄrios.
Na maior parte dos casos, quem consulta essas obras quer saber como se grafa determinada palavra.
Em segundo lugar, vem o significado dos vocĂĄbulos, e depois as diferentes possibilidades de uso das palavras.
Muita gente sai do dicionĂĄrio como entra, isto Ă©, com a dĂșvida por resolver. No caso do verbo "interessar", Ă© preciso entender o significado de certas "letrinhas" ou terminologias. Logo na primeira definição de "interessar", o "AurĂ©lio" dĂĄ esse verbo como transitivo direto: "A nova lei interessa as empresas particulares"; "O restabelecimento das relaçÔes (...) interessava AurĂ©lia..." (de "Senhora", de JosĂ© de Alencar).
Na Ășltima coluna, empreguei a palavra "ubĂ©rrima" ("...a ubĂ©rrima desfaçatez..."), que jĂĄ empregara semanas antes ("...a ubĂ©rrima usina...").
Batata! Vårios leitores disseram que não encontraram "ubérrima" no dicionårio. Nem poderiam. Os dicionårios não registram adjetivos no feminino; se constituir uma entrada, o termo aparecerå no masculino -"ubérrimo", no caso.
E por que escrevi "se constituir uma entrada"? Porque os dicionĂĄrios nem sempre registram os superlativos eruditos (Ă© esse o caso de "ubĂ©rrimo", superlativo de "Ășbere").
Nos minidicionĂĄrios, nem se pode alimentar essa expectativa; nos grandes, o registro dos superlativos eruditos Ă© procedimento padrĂŁo, mas pode escapar um ou outro.
Algumas noçÔes de morfologia podem facilitar a busca. No caso de "ubĂ©rrimo", o conhecimento do valor da terminação "-Ă©rrimo" (de "acĂ©rrimo", "celebĂ©rrimo", "nigĂ©rrimo", "macĂ©rrimo" etc.) pode fazer o consulente queimar uma etapa da consulta e ir direto a "Ășbere", "acre", "cĂ©lebre", "negro" e "magro".
Nessas horas, muita gente vai se lembrar daquelas aulas terrĂveis, em que o professor mandava decorar listas e listas de aumentativos, diminutivos e superlativos, sem reflexĂ”es sobre as formas que Ă s vezes as palavras assumem nessas flexĂ”es.
Não seria o caso de formar no estudante a noção de que as palavras podem ser "desmontadas"? Depois disso, que tal um passeio pela etimologia? Que tal explicar aos alunos que o superlativo erudito de "negro" e de "magro" é, respectivamente, "nigérrimo" e "macérrimo" porque essas formas se apóiam nas formas latinas ("nigru" e "macru")?
Em "ubĂ©rrimo", temos o superlativo erudito do adjetivo "Ășbere" ("fecundo", "abundante"). NĂŁo se pode esquecer que, como substantivo, "Ășbere" (do qual hĂĄ a variante "ubre") significa "mama", "seio" (de vaca ou de outro animal). NĂŁo Ă© por acaso que (metaforicamente) se diz que muita gente entra na polĂtica (ou "na vida pĂșblica", como eufemizam alguns) com a intenção de mamar nas Ășberes, ubĂ©rrimas tetas da nação. Pobres de nĂłs! Ă isso.
Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/10/08.
O QUE Ă O QUE Ă? O que estĂĄ sempre em cima de nĂłs?
Resposta: Acento agudo.
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 114.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php