O MUNDO DOS NEGĂCIOS...
15/11/2007 -
RAPIDINHAS
ESPETĂCULOS IRONIZAM O MUNDO DOS NEGĂCIOS
Na foto: Cartaz da peça "Como me Tornei EstĂșpido".
Peças em SP apontam ganĂąncia e alienação no dia-a-dia das empresas. Entre os espetĂĄculos em cartaz, estĂŁo "O MĂ©todo Grönholm" e "Como me Tornei EstĂșpido'; para executivo, hĂĄ "caricatura".
O cartaz da peça "Como me Tornei EstĂșpido", no espaço Viga, Ă© um amendoim (com casca) vestindo terno e gravata. Um retrato que, de cara, traz Ă memĂłria um quadro do pintor belga RenĂ© Magritte, "The Son of Man", em que um homem, vestido da mesma forma, tem uma maçã tampando seu rosto.
Magritte, disse ele prĂłprio, nĂŁo queria simbolizar nada alĂ©m de "um mistĂ©rio". JĂĄ o cartaz, combinado ao tĂtulo, Ă© mais direto. E cairia muito bem para outras duas peças sobre executivos em temporada em SĂŁo Paulo: "O MĂ©todo Grönholm", no teatro Copa Airlines, e "Nunca NinguĂ©m me Disse eu Te Amo", no Augusta.
SĂŁo trĂȘs produçÔes que chegam a um coeficiente comum: a figura do homem de negĂłcios como sĂntese de alguns dos grandes vilĂ”es contemporĂąneos: individualismo, ganĂąncia, alienação, estupidez.
Gustavo Fioratti - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/11/07.
EMPRESAS NĂO ESTĂO PRONTAS PARA RISCOS DA GLOBALIZAĂĂO
As empresas não estão preparadas para gerenciar os riscos que venham a surgir com a globalização. E, mais grave, ao mesmo tempo que a globalização abre uma oportunidade significativa para as empresas, faz com que aumentem as chances de passarem por mais riscos.
As afirmaçÔes fazem parte dos resultados do estudo CFO 2007, da IBM, realizado com mais de 1.200 dirigentes financeiros dos cinco setores (indĂșstria, distribuição, mercado financeiro, comunicação e setor pĂșblico) de 79 paĂses. O estudo foi realizado com o auxĂlio da Escola de Administração da Universidade da PensilvĂąnia e da unidade de inteligĂȘncia da publicação "The Economist".
Segundo a pesquisa, nos Ășltimos trĂȘs anos, 62% das empresas enfrentaram algum risco grande aos negĂłcios. O mais marcante Ă© que 42% dos entrevistados disseram que nĂŁo estavam bem estruturados para suportar o impacto e 52% afirmaram que a empresa possuĂa algum tipo de programa formal para gerenciamento de crise.
Os riscos mais comuns sĂŁo: o estratĂ©gico aos negĂłcios (32%), problemas geopolĂticos, ambientais ou de saĂșde (17%), financeiros (13%), operacionais (13%) e legais (8%).
A pesquisa conclui que a maioria das empresas tem uma visĂŁo de globalização que nĂŁo condiz com a realidade atual. Elas reĂșnem e proliferam uma sĂ©rie de padrĂ”es locais quando, cada vez mais, governança, transparĂȘncia e integridade de informação sĂŁo os valores que interessam e devem ser mantidos por toda a companhia.
O estudo da IBM tambĂ©m faz um perfil dos CFOs (executivos da ĂĄrea financeira) e das empresas por regiĂ”es. Na AmĂ©rica Latina, a pesquisa diz que 80% das corporaçÔes afirmaram ter feito grandes mudanças em sua estrutura nos Ășltimos dois anos. As empresas latinas estĂŁo focadas em crescimento e na redução de custos.
No entanto, o gerenciamento de risco na regiĂŁo ainda precisa ser formalizado. Os executivos da regiĂŁo nĂŁo tĂȘm ferramentas anti-risco ou uma rotina de monitoramento de crises.
Segundo o estudo da IBM, os CFOs latino-americanos deveriam usar sua influĂȘncia para ajudar as equipes a identificar o perfil de risco de suas companhias e formalizar o gerenciamento de crise.
Mercado Aberto - Guilher Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/11/07.
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