DIREITO AO SUPERMERCADO
05/05/2011 -
FAZENDO DIREITO
O SUPERMERCADO DO POVO
English:
http://www.wholefoodkitchen.co.uk/tag/the-peoples-supermarket/
The site:
http://www.thepeoplessupermarket.org/
Mercado faz os clientes trabalharem como caixas, faxineiros e balconistas - em troca de grandes descontos nos produtos.
VocĂȘ vive comparando as ofertas dos supermercados atrĂĄs do melhor preço? Agora existe uma maneira infalĂvel de pagar mais barato: arregaçar as mangas e trabalhar no prĂłprio supermercado. Essa Ă© a proposta do People's Supermarket, que fica em Londres e tem os prĂłprios clientes como funcionĂĄrios. O esquema Ă© o seguinte: cada cliente paga uma taxa anual equivalente a R$ 70, e se compromete a trabalhar 4 horas mensais no supermercado - abastecendo prateleiras, limpando o chĂŁo ou atrĂĄs do caixa. Em troca, ganha grandes descontos nos produtos (um filĂŁo de pĂŁo, por exemplo, fica atĂ© 46% mais barato) e tambĂ©m pode participar das decisĂ”es administrativas, como quais produtos vender. Mais de 500 clientes, de estudantes a empresĂĄrios, jĂĄ colaboram com o People's Supermarket, que nĂŁo tem fins lucrativos.
"Eu nem sinto que estou trabalhando", diz a universitĂĄria Jocelyn Burton, que trabalha na cozinha do supermercado 3 vezes por semana.
Além de não gastar dinheiro com funcionårios e não ter fins lucrativos, o supermercado tem outra estratégia para obter preços mais baixos: negocia diretamente com pequenos produtores locais, e aceita alimentos que seriam recusados pelos grandes supermercados (como legumes pequenos demais).
"O desperdĂcio Ă© um grande problema na indĂșstria alimentĂcia. Eu quero que o meu supermercado seja o mais sustentĂĄvel do mundo", diz o chef inglĂȘs Arthur Potts, criador do People's Supermarket.
SuperNovas - Pedro Caiado - Fonte: Super Interessante - Edição 290.
Mais detalhes:
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O site:
http://www.thepeoplessupermarket.org/
CONSELHO TORNA CURRĂCULO DO ENSINO MĂDIO MAIS FLEXĂVEL
De acordo com seu perfil, escolas poderĂŁo enfatizar algumas disciplinas. No ensino noturno, 20% das aulas poderĂŁo ser ministradas a distĂąncia e curso poderĂĄ ter mais que os atuais trĂȘs anos.
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou ontem novas diretrizes para o ensino mĂ©dio que incentivam as escolas a elaborar currĂculos mais flexĂveis e adaptados ao contexto dos estudantes.
A ideia Ă© que cada colĂ©gio organize o ensino em torno de quatro grandes ĂĄreas: trabalho, tecnologia, ciĂȘncia e cultura. A partir delas, o currĂculo poderia enfatizar algumas disciplinas.
Uma escola que fica em uma localidade industrial, por exemplo, poderia enfatizar tecnologia e trabalho e, dessa forma, dar mais espaço a fĂsica e quĂmica na grade.
NĂŁo se pode, porĂ©m, deixar as outras disciplinas de lado. Ou seja: todas as escolas continuam tendo a obrigação de ensinar matemĂĄtica, portuguĂȘs, ciĂȘncias, filosofia e sociologia. A diferença Ă© que, com as novas diretrizes, elas ganham um incentivo para dosar a grade horĂĄria como preferirem.
A autonomia das escolas em relação à organização da carga horåria jå é permitida hoje pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996. O CNE espera que as diretrizes sejam mais um incentivo.
As diretrizes tambĂ©m mudam o ensino mĂ©dio noturno, onde estudam cerca de 40% dos alunos. Elas permitem que atĂ© 20% das aulas sejam a distĂąncia e que o curso dure mais do que os atuais trĂȘs anos.
O documento aprovado ontem no conselho ainda tem que ser homologado pelo ministro Fernando Haddad (Educação). Segundo JosĂ© Fernandes de Lima, relator do tema no CNE, hĂĄ grandes chances de isso acontecer, porque o texto foi construĂdo com consultas ao MinistĂ©rio da Educação. JĂĄ a pasta diz que o ministro ainda vai analisar o documento.
O próprio MEC tem um programa que incentiva financeiramente 357 colégios com propostas curriculares inovadoras e que trabalha com as quatro grandes åreas.
Angela Pinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/05/11.
CNE -
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12449&Itemid=754
BIBLIOTECA POLICIAL
Um site para os estudos de polĂcia...
O debate sobre polĂcia tem evoluĂdo bastante. Por isso, um profĂcuo acervo avoluma-se, exigindo um site especĂfico para abrigar artigos, monografias, teses e livros pertinentes. Esse site acaba de surgir. Ă o http://www.bibliotecapolicial.com.br/home/. HĂĄ algum tempo, abordar temas policiais significava, tĂŁo somente, discutir frequĂȘncia, incidĂȘncia e intensidade de crimes, modus operandi do criminoso, o impacto e a repercussĂŁo na população e, no embalo, a incompetĂȘncia policial em fazer frente a essa insidiosa ameaça social. A objetiva conceituação de ameaça e, em paralelo, a de vulnerabilidade foram fundamentais para entender e compreender polĂcia como sendo instituição de proteção da sociedade, garantidora da ordem social.
Embora grande parte da população ainda correlacione polĂcia apenas a crime, estudos publicados demonstram que sua atuação nĂŁo se restringe Ă espĂ©cie crime, mas, sim, ao gĂȘnero ameaças.
A discussĂŁo doutrinĂĄria sobre polĂcia tem ganhado conteĂșdo e substĂąncia, abordando finalidade, objetivos, estrutura, a atuação sinĂ©rgica, sistĂȘmica, proativa e sincronizada com ĂłrgĂŁos afins de outras esferas, poderes e nĂveis, com a exata definição de responsabilidades de cada um.
Assim, a insegurança, tratada inicialmente como ameaça nĂŁo contida pela polĂcia, chegou a ser considerada um problema oriundo de fatores socioeconĂŽmicos e, atualmente, Ă© vista como uma vulnerabilidade sociopolĂtica.
As polĂcias mineiras, em particular a PolĂcia Militar, hĂĄ mais de meio sĂ©culo tĂȘm uma extraordinĂĄria produção tĂ©cnico-cientĂfica, retratando comportamentos administrativos e operacionais, consoante a conjuntura vigente ou a vigir. Esse material ficou intramuros atĂ© 1982, quando a PMMG abriu suas portas para a comunidade acadĂȘmico-cientĂfica, atravĂ©s da Fundação JoĂŁo Pinheiro. A partir daĂ, referida comunidade descobriu, em segurança, defesa, proteção, polĂcia, ameaças, vulnerabilidades e afins, um excelente nicho para pesquisas, palestras e propostas sobre esses quesitos, contribuindo nas açÔes que objetivam a paz e a harmonia sociais. Salvo raras exceçÔes, observa-se que os policiais continuaram intramuros, ainda que com excelentes trabalhos nessa ĂĄrea, nĂŁo havendo desejĂĄvel interação nos dois segmentos.
O desconhecimento do acervo produzido por policiais tem gerado alguns desconfortos e prejuĂzos. Os desconfortos brotam em virtude de policiais entenderem que propriedades intelectuais nĂŁo estĂŁo sendo respeitadas, quando, eventualmente, um membro daquela comunidade apresenta um artigo, um ensaio, uma argumentação sobre determinado fato jĂĄ desenvolvido por um policial, soando como plĂĄgio. Os prejuĂzos ficam evidentes quando, gastando tempo e dinheiro, inclusive com viagens ao exterior, pesquisadores nĂŁo acessam o acervo tĂ©cnico policial, onde, possivelmente, encontrariam respostas Ă maioria de suas perguntas.
Que esse site seja ponto de convergĂȘncia de estudiosos de polĂcia!...
Amauri Meireles - Coronel da reserva da PMMG - Fonte: O Tempo - 05/05/11.
LIVROS JURĂDICOS
POLUIĂĂO MARĂTIMA
AUTOR Dario Almeida Passos de Freitas
EDITORA JuruĂĄ (0/xx/41/3352-3900)
QUANTO R$ 39,70 (164 pĂĄgs.)
Freitas reservou 122 pĂĄginas (com modelos de peças) para anotaçÔes doutrinĂĄrias e jurisprudĂȘncia. Centra o exame na poluição dos mares, litĂgios internacionais, princĂpios ambientais, tratamento normativo, competĂȘncia administrativa e responsabilidade ambiental. Ao fim, lista entidades e programas internacionais.
DIREITO AO FUTURO
AUTOR Rubens Naves e Carolina Gazoni
EDITORA Imprensa Oficial (0/xx/11/ 5013-5108)
QUANTO R$ 25 (276 pĂĄgs.)
O livro de Naves e Gazoni busca a efetivação do direito de crianças e adolescentes, sua compreensão e aplicação, conforme diz Raà S. Vieira de Oliveira, no prefåcio. Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial, anota a esperança dos autores de que a obra ajude o encaminhamento de soluçÔes mais humanas e justas.
FIDELIDADE E DITADURA (INTRA)PARTIDĂRIAS
AUTOR Augusto Aras
EDITORA Edipro (0/xx/11/3107-4788)
QUANTO R$ 39 (160 pĂĄgs.)
O ensaio de Aras em 98 pĂĄginas percorre o Direito Eleitoral, matĂ©ria que ensina na Universidade de BrasĂlia. Vai da democracia representativa aos partidos polĂticos. Destaca trĂȘs aspectos destes: fidelidade e seus limites, ditadura intrapartidĂĄria e sua superação e acesso judicial e conclusĂ”es. Traz, ao fim, anexo de leis.
DIREITO DOS ACIONISTAS
AUTOR Jorge Lobo
EDITORA Elsevier (0/xx/21/3970-9300)
QUANTO R$ 119 (456 pĂĄgs.)
Lobo aprofunda o tratamento metĂłdico dos temas, com noçÔes fundamentais, jurĂdicas e prĂĄticas sobre a companhia. Discute problemas da interpretação como preliminar para os direitos comuns, direitos especiais e questĂ”es institucionais sobre as categorias (administrador, controlador, minoritĂĄrio, preferencialista), atĂ© governança corporativa.
O DIREITO TRIBUTĂRIO E O MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Dialética (0/xx/11/5084-4544)
QUANTO R$ 81 (382 pĂĄgs.)
Ă o segundo volume deste tĂtulo, na visĂŁo evolutiva do temĂĄrio sobre mercados financeiros, com a coordenação de Roberto Quiroga Mosquera.
MEIO AMBIENTE
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Millennium (0/xx/19/3229-5588)
QUANTO R$ 26 (192 pĂĄgs.)
A coletĂąnea constitucional e legislativa de bolso foi selecionada por Eron VerĂssimo Gimenes e Daniela N. VerĂssimo Gimenes. Faz um resumo Ăștil do ordenamento jurĂdico sobre meio ambiente.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/04/11.
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