PANFLETO ENCONTRADO NAS RUAS DE BH
19/09/2006 -
FORMANDOS & FORMADOS
ARISTEU - Sou evangélico honesto
Com atestado recente de bons antecedentes e demais documentos, nome limpo em todas as repartiçÔes.
FAĂO LIMPEZA, CONSERTOS E REGULAGEM EM FOGĂES RESIDENCIAL E INDUSTRIAL DE TODAS AS MARCAS. DASAMAĂO PANELAS. Assino Garantia!!!
PINTO PORTĂES E TUDO O QUE Ă FABRICADO EM FERRO E MADEIRA.
FAĂO POLIMENTO EM AUTOMĂVEIS COM PASTA ESPECIAL E CERA GRANPRIX.
Passo noite em fila, guardo Ășnica vaga, pego senha, marco consulta, passaporte MinistĂ©rio da Fazenda, INSS, IPISENGUE.
ACEITO TRABALHAR DE MOTORISTA (CATEGORIA "AD") COM 30 ANOS DE HABILITAĂĂO E EXPERIĂNCIA.
PRETENDO CAZAR COM MULHER TOTALMENTE LIVRE E NĂO FUMANTE.
OBRIGADO PELA PREFERĂNCIA!!!
Aristeu - 55 anos.
(Colaboração: Mårio)
FM: Esse Ă© o verdadeiro "CARA"...
DIPLOMA Ă RARO ATĂ EM CARGOS DE CHEFIA
De acordo com pesquisa feita pelo Instituto ObservatĂłrio UniversitĂĄrio, apenas 27% dos dirigentes e gerentes do setor pĂșblico ou privado fizeram curso universitĂĄrio.
Essa situação acontece tanto no setor pĂșblico quanto no setor privado. No setor pĂșblico, o percentual dos profissionais com diploma em cargos de chefia Ă© de cerca de 32%. No setor privado, fica em 27%. O dado foi coletado a partir do Censo 2000 do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica).
"SĂŁo essas as pessoas que comandam o Brasil. Mas, apenas uma pequena parcela delas, tem formação superior. Nossa educação superior Ă© muito restritiva. SĂł hĂĄ trĂȘs opçÔes de educação pĂłs-secundĂĄria: bacharel, tecnĂłlogo ou licenciado. Ă muito pouco se compararmos com outros paĂses mais desenvolvidos. Ă preciso ter mais opçÔes, com mais cursos de curta duração, mas que permitam, principalmente, que os crĂ©ditos que o estudante acumulou em determinado curso possam ser mais facilmente assimilados em outro. Hoje, esse tipo de crĂ©dito nĂŁo pertence ao aluno, pertence Ă universidade". Edson Nunes, Presidente do Conselho Nacional de Educação.
"A falta de profissionais qualificados e habilitados em nĂveis gerenciais ou nos cargos mais elevados, tanto no setor pĂșblico quanto no privado, tem causado enorme prejuĂzo socioeconĂŽmico ao paĂs". Rui OtĂĄvio de Andrade, Presidente do Conselho Geral de Administração.
"O mĂ©dico se forma apenas para ser mĂ©dico, o engenheiro apenas para ser engenheiro. Poucos tambĂ©m estudam para administrar um hospital ou uma empresa de engenharia. A falta de graduados nas organizaçÔes brasileiras Ă© reflexo tambĂ©m dos currĂculos mal desenhados, extremamente academicistas e teĂłricos, e que mal preparam para a vida social e das organizaçÔes". Antonio Carbonari Netto, Assessor de Mantenedoras do Ensino Superior Particular.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/09/06.
UM MĂTODO SIMPLES PARA CRIAR ANĂNCIOS QUE DĂO CERTO
04 de setembro de 2006, 11:07
EstratĂ©gia Ă© tudo. Se o anĂșncio que vocĂȘ criou falha ao aplicar a estratĂ©gia de seu negĂłcio, Ă© melhor jogar fora e começar de novo. Veja aqui dicas importantes do criador dos conceitos do marketing de guerrilha.
Por Renato Fridschtein.
âOs antigos egĂpcios desenvolveram a arte funerĂĄria para que os mortos pudessem viver melhorâ - PĂ©rola de vestibular.
ResponsĂĄvel por incontĂĄveis pequenos negĂłcios que se tornaram operaçÔes de porte, Jay Conrad Levinson Ă© mais conhecido como pai do Marketing de Guerrilha, uma das melhores sĂ©ries de livros de negĂłcios da histĂłria. Ă sua a campanha de marketing mais famosa de todos os tempos, O homem de Marlboro. Em seu livro mais recente, Guerrilla Marketing for the New Millenium, nos conta que estratĂ©gia Ă©, para o seu negĂłcio, o que um mapa do tesouro Ă© para um explorador. TambĂ©m alerta que se o seu anĂșncio falha ao aplicar sua estratĂ©gia, Ă© um anuncio fraco â nĂŁo importa o quanto vocĂȘ goste dele â e sugere que jogue-o fora e comece novamente. Neste volume, ele apresenta uma fĂłrmula para a criação de marketing de sucesso, fĂĄcil de seguir. SĂŁo apenas 7 passos, deixe-me resumi-los para vocĂȘ:
1. Encontre o drama inerente em sua oferta: Afinal, vocĂȘ planeja ganhar dinheiro vendendo um produto ou serviço ou ambos. As razĂ”es que as pessoas tĂȘm para comprar de vocĂȘ devem dar uma dica do drama inerente ao seu produto ou serviço. Alguma coisa em sua oferta precisa ser inerente ao interesse de alguĂ©m ou vocĂȘ nĂŁo iria por Ă venda. Para a bebida energĂ©tica para atletas, Ă© a alta concentração de lĂqĂŒidos revitalizantes e sais minerais.
2. Traduza o drama inerente em um benefĂcio ou vantagem real: Lembre-se sempre que as pessoas compram beneficios, e nĂŁo caracterĂsticas. As pessoas nĂŁo compram shampoo; as pessoas compram um bom visual ou limpeza ou cabelos manuseĂĄveis. As pessoas nĂŁo compram carros; as pessoas compram velocidade, status, estilo, economia, performance e poder. Uma mĂŁe nĂŁo compra cereais; ela compra nutrição, apesar que muitas compram qualquer coisa que suas crianças comam â qualquer coisa. EntĂŁo, encontre o maior beneficio em sua oferta e escreva-o. Deve vir direto da caracterĂstica inerente ao drama. E mesmo que vocĂȘ tenha quatro ou cinco beneficios, fique com apenas um ou dois â trĂȘs, no mĂĄximo.
3. Apresente seus beneficios de forma tĂŁo plausĂvel quanto possĂvel: Existe um mundo de diferenças entre honestidade e plausibilidade. VocĂȘ pode ser 100% honesto (aliĂĄs, como sempre deve ser) e as pessoas ainda nĂŁo acreditarem em vocĂȘ. VocĂȘ deve ir mais alĂ©m da honestidade, alĂ©m das barreiras que a propaganda erigiu com sua tendĂȘncia de exagerar, e apresentar seu benefĂcio de uma forma que seja aceito sem qualquer dĂșvida. Uma empresa de cereais poderia dizer, âuma tigela de nosso produto provĂȘ sua criança com quase a mesma quantidade que uma pĂlula de complemento vitaminarâ. Esta frase começa com o drama inerente, transforma-o em beneficio e Ă© apresentado de forma plausĂvel. A frase soa como uma verdade incontestĂĄvel.
4. Chame a atenção das pessoas: As pessoas nĂŁo prestam atenção Ă s propagandas. Elas sĂł prestam atenção Ă s coisas que lhes interessam. E, Ă s vezes, elas encontram essas coisas numa propaganda. EntĂŁo vocĂȘ consegue interessĂĄ-las. E enquanto vocĂȘ estĂĄ aĂ, faça com que este interesse se volte para seu produto ou serviço, nĂŁo sĂł o seu anĂșncio. Tenho certeza de que vocĂȘ se lembra de algum anĂșncio interessante, mas nĂŁo se lembra do produto. Muitos publicitĂĄrios criam anĂșncios mais interessantes do que o produto que estĂŁo anunciando. VocĂȘ pode evitar esta armadilha, memorizando esta frase: Esqueça o anĂșncio⊠O produto ou serviço Ă© interessante? A companhia de cereais poderia colocar seu ponto de vista, mostrando uma imagem de duas mĂŁos quebrando uma capsula de vitaminas de onde caem cereais em uma tigela de visual apetitoso.
5. Motive sua audiĂȘncia a fazer alguma coisa: Convide-os a visitar sua loja, como a empresa de alimentos faria. Diga-lhes para telefonar, preencher um cupom, enviar uma embalagem ou cĂłdigo de barras, fazer uma degustação ou pedir uma demonstração gratuita. NĂŁo se contente com pouco. Para fazer o marketing de guerrilha funcionar, vocĂȘ precisa dizer Ă s pessoas exatamente o que vocĂȘ quer que elas façam.
6. Esteja certo de se comunicar claramente: Talvez vocĂȘ saiba do que estĂĄ falando, mas e os seus leitores e ouvintes? Note que as pessoas nĂŁo estĂŁo realmente pensando no seu negĂłcio e que nĂŁo irĂŁo prestar atenção totalmente no seu anĂșncio â mesmo quando elas estiverem prestando atenção. Coloque-se como alguĂ©m de fora para ter certeza que estĂĄ passando sua mensagem. VocĂȘ poderia mostrar o anĂșncio para 10 pessoas e perguntar qual o ponto principal para elas. Se uma pessoa nĂŁo entendeu, quer dizer que 10% das pessoas poderĂŁo nĂŁo entender. E se vocĂȘ rodar o anĂșncio para 500.000 pessoas, pode ser que 50.000 nĂŁo venham a entender o ponto principal. Isso Ă© inaceitĂĄvel. Cem por cento da audiĂȘncia deve entender o ponto principal. A empresa de cereais poderia fazer isso começando com um tĂtulo ou subtĂtulo dizendo âDar nosso produto a suas crianças Ă© como lhes dar vitaminas â sĂł que muito mais gostosoâ. TolerĂąncia zero Ă ambigĂŒidade!
7. Meça sua peça de publicidade em função de estratĂ©gia criativa: Sua estratĂ©gia criativa deve servir como guia e vai fornecer dicas para o conteĂșdo do seu anĂșncio. Se vocĂȘ nĂŁo fizer isso, vocĂȘ acaba criando as peças de publicidade no vĂĄcuo. E isso nĂŁo Ă© ser criativo. Se o anĂșncio vai na linha de sua estratĂ©gia, entĂŁo vocĂȘ pode julgĂĄ-lo contra outros elementos. NĂŁo se deixe enganar pela simplicidade deste mĂ©todo. Ele funciona perfeitamente com qualquer produto ou serviço e pode transformar seu negĂłcio porque aborda a natureza humana. [Webinsider]
Fonte: Webinsider - Renato Fridschtein
(Colaboração: A.M.B.)
ULTRAPASSANDO O EFEITO CHICOTE
Os processos através dos quais podemos combater este efeito na cadeia de abastecimento.
Baseando-se em mecanismos de coordenação que derivam de situaçÔes de parceria e integração, indicamos trĂȘs aspectos atravĂ©s dos quais este efeito pode ser ultrapassado:
* compartilhamento de informação;
* coordenação da cadeia de abastecimento;
* eficiĂȘncia operacional.
Cada elemento da cadeia de abastecimento faz uma previsão de demanda que vai ser alvo a partir do seu cliente direto. Este, por sua vez, estima a sua própria procura a partir do seu próprio cliente. Este processo é feito sucessivamente até o consumidor final. Cada vez que subimos um elo na cadeia de abastecimento, a informação a jusante vai sendo processada e acrescentada.
Através de sistemas como o EDI (Electronic Data Interchange), por exemplo, integrado num sistema de ECR (Efficient Consumer Response), a informação que vem dos pontos de venda é disponibilizada para toda a cadeia, permitindo que todos os elos façam as suas previsÔes com base na mesma informação real.
Uma maior eficiĂȘncia nas operaçÔes leva a redução nos prazos de entrega, dado que aqueles que provocavam o efeito chicote deverĂŁo estar mais sincronizados daqui em diante.
REDUZIR OS LOTES DE PRODUĂĂO
A produção em lotes acentua o efeito chicote, sendo necessĂĄrio atuar no sentido contrĂĄrio para reduzirmos esse impacto. AtravĂ©s de ferramentas como o EDI ou de outra forma de acesso e compartilhamento de informação, cada elo da cadeia de abastecimento sabe o que se propĂ”e a vender em cada momento, nĂŁo necessitando esperar que uma ordem de encomenda chegue para começar a produzir mais um lote de determinado produto â a produção irĂĄ trabalhar Ă medida que o produto Ă© procurado, sugerindo o produto aos seus clientes para repor os estoques jĂĄ consumidos.
ELIMINAR CANCELAMENTO DE ENCOMENDAS
Com informação compartilhada ao longo da cadeia de abastecimento, qualquer elo tem conhecimento da capacidade e da demanda que qualquer um dos outros elos estå sujeito. Desta forma, cada um vai programar a produção em função das vendas ao consumidor final, havendo capacidade para satisfazer a procura do consumidor. Desta forma, também conseguimos suprimir parcialmente esta causa no efeito chicote.
Colaboração TĂ©cnica: Cristiano Cecatto, consultor sĂȘnior de Supply Chain da Qualilog Consultoria www.supplychain.com.br
Fonte: Jornal LogWeb Edição 55
(Colaboração: Flåvio)