ENTRANDO NUMA FRIA
24/12/2013 -
MARILENE CAROLINA
SNOWLAND
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Snowland â
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Temperaturas negativas em pleno verĂŁo brasileiro? Isso sĂł Ă© possĂvel no parque de neve Snowland, recĂ©m-inaugurado em Gramado.
Meteorologistas preveem neve em Gramado em dezembro, e a tendĂȘncia Ă© que continue assim nos prĂłximos meses. Mas nem a fama gĂ©lida da cidade gaĂșcha garantiria flocos naturais nessa Ă©poca do ano: o fenĂŽmeno sĂł acontece dentro do novo parque Snowland, dedicado aos amantes do frio e dos esportes na neve.
O lugar Ă© um grande galpĂŁo projetado para as famĂlias se divertirem no gelo. Enquanto lĂĄ fora os termĂŽmetros passam dos 30 graus, dentro a temperatura fica em torno de 3 graus negativos. E nĂŁo se preocupe em levar roupa de frio, porque o traje de inverno completo pode ser alugado lĂĄ mesmo.
Toda noite neva artificialmente no Snowland. Isso garante que, no dia seguinte, os visitantes possam rolar, guerrear e deslizar em mais de 4 mil metros cĂșbicos de neve. DĂĄ para praticar esqui e snowboard em uma pista de 120 metros de comprimento, experiĂȘncia que custa a partir de 149 reais. Se vocĂȘ nunca passou fĂ©rias em Bariloche ou Aspen, tubo bem. Instrutores ensinam os inexperientes em minicursos para nĂŁo fazer feio na descida.
O âesquibundaâ e âairboardingâ sĂŁo modalidades que dispensam teoria: Ă© escorregar morro abaixo. Patinar no gelo Ă© tĂŁo divertido quanto assistir o balĂ© dos iniciantes tentando se equilibrar. Para arrematar, um restaurante com vista para a montanha artificial serve fondues Ă vontade, e um cafĂ© vende chocolate quente e cappuccino. Um afago para o estĂŽmago e uma esquentadinha para aguentar mais um pouco da friaca de mentirinha.
Fonte: Tam Nas Nuvens â NĂșmero 72 â Dezembro 2013.
Mais detalhes:
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MĂRIO SĂRGIO CORTELLA
Tive o privilégio de conhecer este filósofo e palestrante, num encontro promovido pelo Sebrae MG, Mårio Sérgio Cortella, filósofo, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP.
Sempre sua fala me traz conhecimento e me incentiva a buscar mais conhecimentos, para me preparar na vida, que ninguém sabe o que ele é na verdade...
Aproveite e conheça este profissional em uma de suas palestras ricas em informaçÔes e que, certamente, vai deixa-lo pensando e questionando mais:
http://www.youtube.com/watch?v=ozxoOOaE__U
(Colaboração: A. M. Borges)
MĂĄrio SĂ©rgio Cortella â
https://www.facebook.com/pages/Mario-Sergio-Cortella/194417617260567
O MITO DAS FĂRIAS ATĂ O CARNAVAL
PaĂs reduz a marcha por motivos econĂŽmicos e 'sazonais', como em tantos lugares do mundo...
"O BRASIL só volta a funcionar depois do Carnaval", diz a lenda. Fecha por estes dias de "festas", reabre nas Cinzas. O ano que vem, de Copa, eleiçÔes e um abril generoso de feriados, seria ainda menor (em 2014, Tiradentes, 21 de abril, vem logo depois da Semana Santa).
Ă verdade que vadiaremos atĂ© o Carnaval? NĂŁo, Ăłbvio que nĂŁo. O dito popular faz parte do nosso repertĂłrio de frases autodepreciativas e, no caso, ressentidas. Para os adeptos do clichĂȘ, o paĂs seria uma droga porque somos carnavalescos demais, adeptos da folgança. No entanto, quase todos vamos trabalhar como sempre atĂ© o Carnaval e depois; talvez durante tambĂ©m. Mas um invejado "alguĂ©m", um bode expiatĂłrio, vadiaria no inĂcio do ano.
Ă verdade, ainda assim, que o paĂs para atĂ© o Carnaval? De certo modo, sim, como outros. A Europa Ocidental fica meio morta no verĂŁo. Mesmo os americanos dĂŁo uma pausa, atĂ© no mercado financeiro. O "depois do Carnaval" deles Ă© setembro, mĂȘs de simbolismos (polĂticos e sociais), de "volta Ă real" e de mudanças de humor significativas. Afora o fim das fĂ©rias, lamenta-se que virĂŁo o frio e os dias curtos e escuros. Aqui, temos as fĂ©rias das crianças. O trĂąnsito de SĂŁo Paulo fica 1,347% menos infernal. Circula-se menos, consome-se menos.
O nĂșmero de horas trabalhadas cai no primeiro bimestre ou trimestre. HĂĄ menos gente trabalhando. Descontadas outras influĂȘncias, no inĂcio do ano a quantidade de horas trabalhadas cai de 1,5% a 2%. Parece pouco. Mas, na mĂ©dia, em meses "normais", queda desse tamanho seria sinal de crise feia.
O que se passa Ă© meio Ăłbvio. Trabalhadores temporĂĄrios do comĂ©rcio, alguns serviços e indĂșstria perdem o emprego apĂłs o esforço de produção e vendas para os meses melhores, no final do ano. HĂĄ folgas coletivas. A construção, em especial nos Estados da estação de chuvas (centro-sul), reduz a marcha.
O comércio pena com a classe média sazonalmente depauperada: as pessoas gastaram demais no final do ano e serão atropeladas por impostos e conta da escola privada.
Sim, hĂĄ recessos no serviço pĂșblico, no JudiciĂĄrio e nos Parlamentos, o que chama a atenção, dada a mĂĄ fama laboral dos polĂticos. Com o recesso, o governo fica na leseira. Como o Brasil depende demais do governo (dinheiro, favores e fofocas), parece ainda mais que o tempo parou. Sim, nĂŁo hĂĄ futebol ou esportes em geral; o pessoal de teatro e mĂșsica dĂĄ um tempo. Aparecem vinhetas de Carnaval na TV e reportagens de praia. Parece que estĂĄ todo mundo fazendo fantasia de Carnaval e tostando na areia, menos a gente. SĂł que nĂŁo. Sim, muda o "climĂŁo". Sim, nĂłs e o resto do mundo passamos por ciclos. SĂł isso.
VinĂcius Torres Freire - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/12/13.
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