TURMAS ESCULTORAS
14/02/2013 -
TURMAS DO FM
BENT OBJECTS
English:
http://carlingettliffe.com/post/15653309898/terry-border-creates-clever-scenes-using-everyday
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http://comunicadores.info/2013/02/08/objetos-que-ganham-vida-e-bom-humor-em-fotografias/
http://www.zuzafun.com/bent-objects-of-my-affection-by-terry-border
The site:
http://bentobjects.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/pages/Bent-Objects-by-Terry-Border/53541581995
Objetos que ganham vida e bom humor em fotografias.
O fotógrafo e escultor Terry Border criou uma série (que tem posts novos até hoje) de fotografias muito divertidas e bem humoradas feitas com os mais diversos objetos e⊠arame!
Podem ser piratas lutando, ou amendoins zumbis⊠Não interessa qual o tema, mas pode ter certeza que as imagens do Bent Objects serão engraçadas.
Lucas Pereira â Fonte: Comunicadores (http://comunicadores.info/) â 08/02/13.
Mais detalhes:
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BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
A ERA VARGAS - DESENVOLVIMENTISMO, ECONOMIA E SOCIEDADE
Atual, livro exibe a gĂȘnese da filosofia de GetĂșlio Vargas. Economistas reĂșnem ensaios de oito autores sobre os anos do ex-presidente.
"[GetĂșlio] Vargas acreditava, como muitos homens de sua Ă©poca, que o mercado livre e autorregulado nĂŁo garantia o desenvolvimento econĂŽmico nem reduzia a desigualdade social, mas tendia a aprofundĂĄ-la em meio a crises econĂŽmicas e sociais graves e recorrentes."
Com essa ideia, os economistas Pedro Paulo Zahluth Bastos (Unicamp) e Pedro Cezar Dutra Fonseca (UFRGS) fazem a introdução de "A Era Vargas - Desenvolvimentismo, Economia e Sociedade". O livro reĂșne ensaios de oito autores que abordam diferentes Ăąngulos das polĂticas daquele que Ă© considerado o maior estadista brasileiro.
Os textos esquadrinham desde a origem do pensamento de Vargas até o seu legado.
Apresentam a gĂȘnese do desenvolvimentismo, que se desdobrou na criação da Petrobras, da Vale, do BNDES, da Eletrobras, da CSN e tantas outras instituiçÔes.
Fonseca vasculha textos de exames do polĂtico na faculdade de direito e encontra neles a defesa da ação do Estado e da necessidade de organização sindical dos trabalhadores brasileiros.
Isso em 1906, muito antes da Carta Del Lavoro, de Benito Mussolini, por muitos considerada a inspiração das leis trabalhistas.
Analisando o governo de GetĂșlio Vargas no Rio Grande do Sul (1928-1930), o economista mostra como o lĂder rompeu com a austeridade defendida por credores e partiu para uma polĂtica heterodoxa de estĂmulo ao crĂ©dito e investimentos, com forte atuação estatal.
Foi no governo gaĂșcho "que o desenvolvimentismo pela primeira vez expressou-se de forma mais acabada", escreve Fonseca.
JĂĄ Luiz Carlos Bresser-Pereira faz uma anĂĄlise polĂtica. Para ele, foi o nacionalismo econĂŽmico de Vargas que o tornou um estadista, e foi o carĂĄter nacional-popular de seus dois governos que abriu espaço para a democracia no Brasil, ao promover a revolução capitalista.
Bresser-Pereira lembra que Vargas possui muitos adversårios: os remanescentes da oligarquia exportadora paulista, os intelectuais de esquerda da USP e os "neoliberais de hoje, cuja hegemonia desde 1991 levou o Brasil novamente à condição de quase colÎnia".
Na Ă©poca de GetĂșlio, diz Bresser, o pensamento dominante "vindo do Norte" pregava que o Brasil era um "paĂs essencialmente agrĂĄrio". Essa visĂŁo era abraçada pelas elites, que eram "mais comprometidas ou compromissadas com as elites internacionais do que com o prĂłprio povo".
Avaliando a macroeconomia, Pedro Bastos narra as pressÔes de interesses internos e externos.
O autor mostra como, apesar delas, foi construĂdo um projeto que "subordinava as polĂticas macroeconĂŽmicas Ă s necessidades de expansĂŁo interna, mais do que Ă s exigĂȘncias de austeridade dos credores externos".
Nos textos sĂŁo destrinchados projetos, medidas, pressĂ”es. MoratĂłria da dĂvida, crise cambial, negociação para a instalação da CSN, nacionalizaçÔes, tratativas com estrangeiros: o livro Ă© bem abrangente, traz contextos e aprofunda temas.
Os ensaios mergulham nos debates polĂticos e ideolĂłgicos do perĂodo.
Muitas das questĂ”es analisadas na obra sĂŁo atuais: austeridade e crescimento, investimento externo e capital nacional, inflação e cĂąmbio, projetos de longo prazo. "A grande tarefa do momento, no nosso paĂs, Ă© a mobilização de capitais nacionais."
A frase, que poderia ser dita pela presidente Dilma Rousseff, Ă© de GetĂșlio Vargas em entrevista de 1938. Conhecer aquela era ajuda a entender os impasses de hoje.
A ERA VARGAS - DESENVOLVIMENTISMO, ECONOMIA E SOCIEDADE
AUTOR Pedro Paulo Zahluth Bastos e Pedro Cezar Dutra Fonseca
EDITORA Unesp
QUANTO R$ 69 (476 pĂĄgs.)
AVALIAĂĂO Ăłtimo
Eleonora de Lucena â Fonte: Folha de S.Paulo â 09/02/13.
Detalhes:
Centrocelsofurtado.org.br/M=931
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