O CARRASCO DO FUTEBOL BRASILEIRO...
21/03/2008 -
FUTEBOL SHOW
ZIDANE NO BRASIL
English:
http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showitem?service=292&listid=NewsList292&listpage=1&docid=8120115
Brasil - O francĂȘs Zinedine Zidane disputa a bola com o brasileiro Djalminha durante jogo beneficente na zona sul de SĂŁo Paulo. Com vĂĄrias assistĂȘncias e um gol de placa, o ex-jogador do Palmeiras se destacou na vitĂłria por 4 a 3 dos Amigos de Zidane sobre o time de Zidane.
Veja mais fotos: http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI2683513-EI2264,00.html
Fonte: Terra - 16/03/08.
Leia mais:
http://futebolbr.net/2008/03/16/zidane-brasil-esta-acima-de-todos/
FUTEBOL COMĂDIA - VEJA O VĂDEO
http://video.google.com/videoplay?docid=-5289024585466858613
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
ALEMĂO: COM GOL VAZIO, JOGADOR PERDE CHANCE INCRĂVEL
Kiessling, do Bayer Leverkusen, acertou a trave e perdeu Ăłtima oportunidade na partida contra o Nuremberg.
http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2564&contentid=193917
Fonte: Terra - 17/03/08.
ERA BOM, MAS NEM TANTO
Alguns tipos de graves contusĂ”es sĂŁo hoje mais freqĂŒentes que no passado.
Isso ocorre por haver mais velocidade e mais contato fĂsico durante as partidas, pela busca da vitĂłria e do sucesso a qualquer preço e pela moderna preparação fĂsica, que deixam os jogadores no limite entre as suas possibilidades fĂsicas e as lesĂ”es.
Alguns atletas, por serem mais leves, correrem demais, nĂŁo saberem evitar choques desnecessĂĄrios e por estarem, com freqĂŒĂȘncia, desequilibrados no lance, com os dois pĂ©s fora do chĂŁo se machucam no tombo, correm mais riscos de se contundir, como tem acontecido com Nilmar, Kerlon e outros.
No passado, havia menos faltas e menos contato fĂsico. Em compensação, como os jogadores eram pouco punidos, nĂŁo existiam as dezenas de cĂąmeras de televisĂŁo para flagrar os infratores e a imprensa era mais tolerante com os atletas violentos, havia mais deslealdade.
Existiam mais ameaças de quebrar a perna e outras intimidaçÔes. Hoje, os brucutus fazem mais faltas, algumas violentas, mas raramente tĂȘm intenção de machucar o adversĂĄrio. Jogam dessa forma por falta de talento e/ou porque sĂŁo indiretamente estimulados pelos treinadores, que utilizam a falta tĂ©cnica para parar os lances.
A suspensĂŁo de um atleta pelo mesmo tempo que o jogador contundido ficar parado por causa de uma falta, como muitos pedem, atĂ© o presidente da Fifa, Ă© uma conduta bem-intencionada, simpĂĄtica, porĂ©m sem nenhum sentido prĂĄtico, jĂĄ que na maioria das vezes, mesmo com os recursos eletrĂŽnicos, Ă© impossĂvel dizer qual foi a intenção do infrator. Haveria muita injustiça.
No passado, para compensar as mĂĄs condiçÔes fĂsicas, por falta de treinamentos corretos e/ou pelo amadorismo dos atletas, esses, alĂ©m da deslealdade, utilizavam mais que hoje de outras espertezas legais e ilegais para levar vantagens.
O doping era mais comum que hoje. Ficou apenas mais sofisticado e com maior nĂșmero de drogas Ă disposição dos atletas.
No passado, falavam que o jogador estava calibrado. Hoje, dizem que estĂĄ bombado.
Os jogadores eram também mais supersticiosos e acreditavam mais nas forças misteriosas para decidir as partidas.
Na dĂ©cada de 60, no Cruzeiro, havia um pai-de-santo que recebia prĂȘmios pela vitĂłria da equipe. Ganhava o mesmo que o craque Dirceu Lopes.
Hoje, os pais-de-santo foram substituĂdos pelas palestras de auto-ajuda. Os dois utilizam a mesma tĂ©cnica, a da auto-sugestĂŁo. Desconfio que os especialistas do alĂ©m eram mais eficientes.
Nem tudo que estĂĄ na memĂłria Ă© lembrado. Outras vezes, lembramos de fatos que nĂŁo sĂŁo exatamente como aconteceram, e sim como gostarĂamos de que tivessem ocorrido. Gostamos tambĂ©m de glamourizar as coisas. Somos todos saudosistas. Uns mais, outros menos.
Temos mais saudade de nĂłs mesmos que do passado.
Para terminar esta coluna, nĂŁo vou afirmar que os clĂĄssicos de hoje em dia sĂŁo muito piores do que os do passado. Havia jogos espetaculares e maior nĂșmero de craques, mas existiam tambĂ©m muitas partidas e jogadores medĂocres.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/03/08.
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