âHERROSâ FINANCEIROS
14/02/2013 -
A JENTE HERRAMOS
A COPA DO MUNDO Ă NOSSA...
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Folha.uol.com.br/en/sports/spending-for-the-2014-cup-explode
Portal Popular da Copa e das OlimpĂadas:
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Copa Transparente:
http://www.copatransparente.gov.br/homecopa
Gastos com a Copa-2014 estouram previsão e atingem R$ 26,5 bilhÔes.
O custo para a organização da Copa de 2014 jå atinge R$ 26,5 bilhÔes. A cifra é R$ 2,7 bilhÔes maior que o previsto no primeiro balanço orçamentårio da União, de janeiro de 2011, e vai aumentar.
Para o governo federal, essa conta ainda não estå fechada. Questionado pela Folha, o Ministério do Esporte informou que a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhÔes.
Considerado o valor atual --R$ 26,5 bilhĂ”es--, o paĂs vai custear 85,5% das obras relacionadas ao evento. O dinheiro vem dos governos federal, estaduais e municipais.
O nĂșmero Ă© baseado na Ășltima versĂŁo da matriz de responsabilidade, consolidada em dezembro de 2012.
O documento cita os gastos com obras de mobilidade urbana, estådios, portos, aeroportos, telecomunicaçÔes, segurança e turismo relacionados ao Mundial. Além disso, aponta os responsåveis por arcar com os custos.
A cifra foi atualizada com o aumento de preço do Maracanã e com os valores das instalaçÔes temporårias no entorno das arenas da Copa das ConfederaçÔes e do Mundial. Para atender os dois torneios, essas estruturas custarão R$ 900 milhÔes às sedes.
De todo o dinheiro que serå desembolsado para realizar a Copa do Mundo, apenas R$ 3,8 bilhÔes serão bancados pela iniciativa privada.
Outros R$ 14,9 bilhÔes serão financiados pelo governo federal por meio de empréstimos ou investimento direto nas obras. Os R$ 7,7 bilhÔes restantes sairão dos Estados e das cidades-sedes.
A maior parte dos investimentos nĂŁo governamentais serĂĄ feita em aeroportos --R$ 3,64 bilhĂ”es serĂŁo aportados em Guarulhos, Campinas, Natal e BrasĂlia.
à exceção de Natal, esses terminais serão operados por concessionårias. Após as obras, os investidores vão explorå-los comercialmente.
Na construção e reforma de estĂĄdios, a disparidade Ă© ainda maior. O investimento direto da iniciativa privada Ă© Ănfimo.
Em 2008, ano seguinte ao anĂșncio de que o Brasil sediaria a Copa-2014, o entĂŁo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., declarou Ă Folha que nĂŁo seria gasto "nenhum centavo de dinheiro pĂșblico" com estĂĄdios do Mundial.
Questionado sobre os gastos governamentais, o Ministério do Esporte argumenta que a Copa é "uma grande oportunidade para o governo acelerar obras de infraestrutura e realizar intervençÔes importantes à população".
A pasta afirma ainda que gastos estruturais e com serviços nĂŁo podem ser considerados "custo especĂfico de organização do evento".
O COL (ComitĂȘ Organizador Local) nĂŁo havia respondido aos questionamentos da reportagem atĂ© a conclusĂŁo desta edição.
BĂĄrbara Macri / Bernardo Itri â Fonte: Folha de S.Paulo â 06/02/13.
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