O SUSPEITO "HERRADO"
12/02/2009 -
A JENTE HERRAMOS
THE HAMSTER
English:
http://www.news.com.au/heraldsun/story/0,21985,25006273-5002700,00.html
See the video:
http://www.youtube.com/watch?v=lnCnRuoYMxE
Um telejornal americano exibia uma reportagem sobre um suspeito pelo desaparecimento de uma menina, ocorrido em 2000. Em vez da imagem do suspeito, porĂ©m, surgiu a imagem de um hamster. A apresentadora disse: âEsse, obviamente, nĂŁo Ă© Rodney Stanger (o suspeito)â. O vĂdeo foi visto 800 mil vezes.
Veja o vĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=lnCnRuoYMxE
Renata Leal / Bombou na Web - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 560.
O PODER DO PRECONCEITO
O mais triste é que é verdade...o preconceito entorta cabeças e causa tanto sofrimento...
Ă mais fĂĄcil desintegrar um ĂĄtomo do que um preconceito...
Confira o vĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=PKqSPf-hKR4.
(Colaboração: Shirley - Caraguatatuba)
CONTRAPONTO - TABELA PERIĂDIA
Em 1982, SinĂ©sio Bonfim se lançou candidato pelo entĂŁo PDS Ă prefeitura do municĂpio baiano de Jaguaquara. Seu slogan de campanha, inspirado nos Jogos OlĂmpicos, dizia "Ă© ouro, prata e bronze!". Na noite da eleição, uma vez apuradas as urnas e constatada a derrota, a casa de Bonfim foi cercada por adversĂĄrios, que se puseram a gritar: -E agora, SinĂ©sio, Ă© ouro, prata ou bronze? Durante horas ele suportou a provocação, atĂ© que, no meio da madrugada, nĂŁo aguentou mais. Com uma arma na mĂŁo e atirando para o alto, saiu de casa gritando: -Ă chumbo!!!
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/09.
NA SALA DE AULA
O prĂncipe Harry , 24, farĂĄ curso do ExĂ©rcito do Reino Unido sobre igualdade e diversidade depois de divulgação de vĂdeo em que chama colega asiĂĄtico de "paki", termo pejorativo para se referir a imigrante ou descendente de paquistanĂȘs. A ofensa foi incluĂda em seu registro militar. Em nota, o prĂncipe se desculpou pela brincadeira.
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/02/09.
INDICADOS PARA O OSCAR
Um joguinho para encontrar erros entre fotos de indicados ao Oscar atraiu muita gente ao YouTube. Ao identificar o erro, a pessoa vai automaticamente para o prĂłximo vĂdeo, com um novo desafio. O grau de dificuldade aumenta aos poucos. O vĂdeo inicial foi visto mais de 250 mil vezes.
Confira: http://www.youtube.com/watch?v=6Zj45rmDXWI
Renata Leal / Bombou na Web - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 560.
TIRO NO PĂ
OrganizaçÔes nĂŁo-governamentais que se dedicam, no Estado, ao combate da Aids e outras doenças sexualmente transmissĂveis ameaçam nĂŁo participar da distribuição de 2 milhĂ”es de preservativos repassados pelo governo federal. A razĂŁo Ă© a demora do governo em liberar recursos financeiros necessĂĄrios Ă sustentação dos programas de prevenção dessas ONGs. Entende-se que ninguĂ©m trabalha de graça e que as ONGs, como organizaçÔes da sociedade civil que atuam complementarmente Ă ação do Estado, precisam de financiamento para o cumprimento de suas finalidades. Mas escolher justamente este momento para declarar um boicote constitui a pior decisĂŁo para um movimento que atĂ© agora gozou da estima da sociedade. Os prejudicados nĂŁo serĂŁo o Estado ou o governo, mas a população, em especial os segmentos que essas entidades atendem. Se mantiverem a decisĂŁo, seus dirigentes estarĂŁo repetindo o discurso de, por exemplo, funcionĂĄrios pĂșblicos em greve, que colocam seus interesses acima da sociedade e ainda pedem a compreensĂŁo dessa para suas reivindicaçÔes.
Como organizaçÔes do terceiro setor, que nĂŁo sĂŁo nem parte do Estado nem empresas privadas, as ONGs tĂȘm de dar consistĂȘncia a seus objetivos sociais e procurar seu prĂłprio financiamento, de modo a garantir sua sobrevivĂȘncia e independĂȘncia. Estado e empresas privadas sĂŁo parceiros importantes, mas nĂŁo podem ser os Ășnicos, cabendo a elas tambĂ©m mobilizar a sociedade. Ao contrĂĄrio do que se pensa, tem muita gente que trabalha de graça. O voluntariado Ă© uma força que passa, quase sempre, despercebida. Os prĂłprios militantes dessas ONGs dĂŁo exemplo de altruĂsmo. O que falta Ă maioria das pessoas Ă© a oportunidade de prestar um serviço de interesse pĂșblico e que contribua para o resgate e a autoestima de um indivĂduo ou grupo social em situação de risco. O Carnaval Ă© a oportunidade para essas ONGs mostrarem para que vieram.
Editorial - Fonte: O Tempo - 09/02/09.
VOCĂ ESTĂ DEMITIDO
Stephen Kanitz
VocĂȘ Ă© diretor de uma indĂșstria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fĂĄbrica. No meio da construção, os economistas americanos prevĂȘem uma recessĂŁo, com grande alarde na imprensa.
A diretoria da empresa, jå com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhÔes de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.
Esse Ă© o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussĂŁo. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer Ă tona as questĂ”es mais relevantes, apontar as variĂĄveis crĂticas, separar o joio do trigo e apresentar um inĂcio de solução.
"Antes de mais nada, mandaria embora 620 funcionĂĄrios nĂŁo essenciais, economizando 12 200 000 dĂłlares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca Ă© muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, jĂĄ que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivĂȘncia vem em primeiro lugar".
à exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua "responsabilidade social".
Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:
-Levante-se e saia da sala.
-Desculpe, professor, eu nĂŁo entendi - disse John, meio aflito.
-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA!
Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pĂ©. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silĂȘncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu Ășltimo comentĂĄrio:
-Agora vocĂȘs sabem o que Ă© ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiĂȘncia ou incompetĂȘncia, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.
Nunca mais na vida despeçam funcionĂĄrios como primeira opção. Despedir gente Ă© sempre a Ășltima alternativa.
Aquela aula foi uma lição e tanto.
Ă fĂĄcil despedir 620 funcionĂĄrios como se fossem simples linhas de uma planilha eletrĂŽnica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.
Ă fĂĄcil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando nĂŁo Ă© vocĂȘ quem tem de despedir milhares de funcionĂĄrios nem pagar pelas conseqĂŒĂȘncias.
Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de polĂtica monetĂĄria.
Se vocĂȘ decidiu reduzir seus gastos familiares "sĂł para se garantir", tambĂ©m estarĂĄ despedindo pessoas e gerando uma recessĂŁo.
Se todas as empresas e famĂlias cortarem seus gastos a cada previsĂŁo de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessĂŁo.
A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.
O correto Ă© poupar e fazer reservas pĂșblicas e privadas, nos anos de vacas gordas para nĂŁo ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise Ă© dar um tiro no pĂ©.
Demitir funcionĂĄrios contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, Ă© suicĂdio.
Se todos constituĂssem reservas, inclusive o governo, ninguĂ©m precisaria ficar apavorado, e manterĂamos o padrĂŁo de vida, sem cortar despesas.
Se a crise for maior que as reservas, aĂ nĂŁo terĂĄ jeito, a nĂŁo ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorĂĄvel lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vĂȘm em Ășltimo lugar.
Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nÂș45, em 14 de Novembro de 2001.
(Colaboração: Cleide - SP)
NOTA ZERO
Ă lamentĂĄvel, tanto mais por nĂŁo trazer surpresa nenhuma, o resultado da prova de classificação para professores temporĂĄrios aplicada pelo governo estadual de SĂŁo Paulo. Nada menos que 1.500 docentes foram incapazes de acertar uma Ășnica questĂŁo entre as 25 do teste de conhecimento. E todos eles, absurdo dos absurdos, estarĂŁo em sala de aula na prĂłxima segunda-feira.
O contingente dos nota-zero representa sĂł 1,5% do universo de 100 mil temporĂĄrios -necessĂĄrios para completar o quadro, dada a carĂȘncia de profissionais concursados-, num corpo docente de 230 mil. Trata-se, porĂ©m, da famigerada ponta do iceberg: estimativa preliminar indica que 50% nĂŁo obtiveram nem nota cinco. Poucos acreditam que a situação entre os 130 mil concursados seja muito melhor.
Tal retrato medonho da educação no Estado mais desenvolvido do paĂs motivou nova queda-de-braço entre a Secretaria da Educação, que mal ou bem busca enfrentar a questĂŁo da qualidade no ensino, e o sindicato dos professores (Apeoesp), sempre pronto Ă mais retrĂłgrada defesa dos interesses menores da corporação. Uma tragĂ©dia de erros.
Estudantes e suas famĂlias saem perdendo, para variar. O Ășnico efeito da avaliação dos temporĂĄrios atĂ© agora foi o adiamento das aulas, pois uma liminar obtida pela Apeoesp suspendeu os efeitos da prova, que tinha defeitos em demasia, registre-se.
Na rede estadual, sĂŁo os profissionais que escolhem em que estabelecimento darĂŁo aula. A avaliação seria um critĂ©rio, baseado no mĂ©rito, para determinar a primazia das escolhas. Diminuiria o peso de quesitos como antiguidade e tĂtulos.
Medido o estrago, resta agora radicalizar a proposta. Ă imperioso estender a avaliação a todo o corpo docente, concursado ou nĂŁo. Constitui obrigação do professor dominar o conhecimento que pretende transmitir ao aluno e dele exigir em provas. NĂŁo cabe falar aqui em Ămpeto punitivo, eterno argumento diversionista da Apeoesp.
HĂĄ consenso em torno da ideia de que o ciclo vicioso de degradação do ensino sĂł serĂĄ rompido com a revalorização da carreira docente. Os bons resultados de naçÔes como FinlĂąndia e Coreia do Sul originaram-se da capacidade de atrair os melhores formandos das universidades para dar aulas na rede pĂșblica. Um objetivo no mĂnimo difĂcil de alcançar aqui, quando boa parte do professorado se compĂ”e de docentes pouco qualificados que trabalham em regime precĂĄrio.
Criar vagas permanentes e realizar concursos pĂșblicos, como promete o governo JosĂ© Serra, Ă© fundamental. NĂŁo, porĂ©m, para multiplicar o nĂșmero de professores acomodados, quando nĂŁo resistentes a aumentar sua qualificação e modernizar o ensino.
Plano de carreira e certa estabilidade, sim. Mas não sem promoçÔes, oportunidades de requalificação e bÎnus vinculados a desempenho em avaliaçÔes criteriosas. E, muito menos, sem a possibilidade de retirar do sistema de ensino aqueles professores incapazes de dar as aulas pelas quais são pagos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/02/09.
REMĂDIO DA EDUCAĂĂO
Estes dias, foram feitas 51 prisĂ”es de pessoas acusadas de trĂĄfico de drogas no paĂs. Grande parte delas era constituĂda de jovens de classe mĂ©dia, praticantes de esportes radicais, que abandonaram os estudos para se dedicar a um negĂłcio rendoso capaz de sustentar seu alto padrĂŁo de vida.
Alguns pais nĂŁo sabiam o que os filhos faziam. Para a boa vida que tinham, eles levavam cocaĂna para o exterior e traziam ecstasy e LSD, que comercializavam em festas e baladas. Eram fornecedores de um mercado que sĂł vem crescendo, com a adesĂŁo de brasileiros cada vez mais jovens.
Coincidente com essas prisĂ”es, veio a pĂșblico, por intermĂ©dio do ex-presidente Fernando Henrique, uma proposta da ONG ComissĂŁo Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, no sentido de que seja mudada a polĂtica atual de combate Ă s drogas, centrada na repressĂŁo pura e simples.
Da ONG fazem parte tambĂ©m os ex-presidentes do MĂ©xico, Ernesto Zedillo, e da ColĂŽmbia, CĂ©sar Gaviria. Junto com FHC, eles procuram antecipar o debate que vai ocorrer, no mĂȘs prĂłximo, na ONU. Dirigentes de paĂses contaminados pelo trĂĄfico, eles avaliam que a sociedade estĂĄ perdendo a guerra contra as drogas.
De fato, algo estĂĄ errado nessa polĂtica, uma vez que os paĂses gastam fortunas na repressĂŁo e o consumo nĂŁo para de crescer, alavancando a criminalidade em igual proporção. PropĂ”em entĂŁo a descriminalização da posse das quantidades para uso pessoal de maconha e que seus usuĂĄrios sejam tratados como dependentes.
Se adotada, a recomendação equivale a autorizar o uso dessa substĂąncia, que nĂŁo causa maiores efeitos nocivos Ă saĂșde do que o ĂĄlcool e o tabaco. Apesar de serem drogas lĂcitas, o consumo destas vem decrescendo, graças Ă s campanhas educativas que enfatizam os prejuĂzos para o indivĂduo e a sociedade.
Como em outros grandes problemas sociais, a educação segue sendo o melhor remédio.
Editorial - Fonte: O Tempo - 13/02/09.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php