FALANDO DOS BATUQUEIROS DO SILĂNCIO
06/07/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
PROJETO SOM DA PELE
Videos â
http://www.youtube.com/watch?v=pJkuBvslTm0
http://www.youtube.com/watch?v=1AZLBDDzE6I
The Project â
http://www.somdapele.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/#!/SomDaPele?fref=ts
Batuqueiros do SilĂȘncio â
http://batuqueirosdosilencio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/batuqueiros.dosilencio
O Resto Ă SilĂȘncio â
http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_resto_e_silencio
Projeto leva mĂșsica a quem nĂŁo ouve...
O curta-metragem âO Resto Ă SilĂȘncioâ, do diretor Paulo Halm, conta a histĂłria de dois jovens surdos. Enquanto o rapaz tem o hĂĄbito de ir a uma loja de discos para observar o que os outros ouvem, a garota inventou uma forma de dançar usando uma parafernĂĄlia com luzinhas coloridas que indicam o ritmo das mĂșsicas. Depois de assistir ao curta, o educador recifense Irton Silva, conhecido como Batman GriĂŽ, despertou para a ideia: os deficientes auditivos tambĂ©m podem fazer mĂșsica.
Em 2009, Batman colocou pequenas lĂąmpadas em um pandeiro e começou a dar aulas para surdos. O sucesso fez com que desenvolvesse o mĂ©todo MusiLibras, uma combinação de alfabeto visual musical e um metrĂŽnomo com quatro lĂąmpadas de cores e tamanhos diferentes, para que os participantes acompanhem o ritmo. Estavam criados o projeto Som da Pele e o grupo Batuqueiros do SilĂȘncio. âTodos, sem exceção, podem e devem se comunicar por meio da mĂșsicaâ, defende o idealizador.
Desde entĂŁo, projeto jĂĄ atendeu 120 jovens entre 12 e 30 anos. Atualmente, o Batuqueiros do SilĂȘncio possui 20 integrantes, que tocam com desenvoltura ritmos pernambucanos como ciranda, frevo e maracatu. O grupo se apresenta em festivais e realiza oficinas e workshops pelo PaĂs.
Batman explica que a intenção nĂŁo Ă© encontrar virtuoses no instrumento, mas desenvolver a autoestima e a integração dos participantes. Certa vez, durante um ensaio, um amigo criticou o andamento musical de determinado integrante. O maestro, de pronto, respondeu: âO problema Ă© que vocĂȘ ouve demaisâ.
Fonte: Almanaque Brasil â NĂșmero 170 â Junho 2013.
VĂdeos â
http://www.youtube.com/watch?v=pJkuBvslTm0
http://www.youtube.com/watch?v=1AZLBDDzE6I
The Project â
http://www.somdapele.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/#!/SomDaPele?fref=ts
Batuqueiros do SilĂȘncio â
http://batuqueirosdosilencio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/batuqueiros.dosilencio
O Resto Ă SilĂȘncio â
http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_resto_e_silencio
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
COMISSĂO NACIONAL DA VERDADE
O passado nĂŁo pode ser modificado. Mas conhecĂȘ-lo pode mudar nosso futuro.
Houve uma Ă©poca no Brasil em que era proibido discordar. E por isso muitas vezes direitos humanos foram violados. A ComissĂŁo da Verdade existe para completar as peças e esclarecer o que aconteceu entre 1946 e 1988. Se vocĂȘ tem alguma informação ou registro dessa Ă©poca, contribua.
ComissĂŁo Nacional da Verdade. Para que nossa histĂłria se complete. De verdade.
Detalhes:
http://www.cnv.gov.br/
Facebook.com/comissaonacionaldaverdade
BARREIRA DA LĂNGUA
CenĂĄrio: um posto de saĂșde no interior do MaranhĂŁo.
--Buenos dias, señor, o que siente?-- pergunta o médico.
--TĂŽ com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado. Minha cabeça ficou pinicando, deu atĂ© um farnizim no juĂzo.
--Butcho? TapiĂŽka? Empatchamiento? PinicĂłn? Far new zeen???
O trecho acima Ă© de uma piada que circula no Hospital das ClĂnicas de SĂŁo Paulo sobre as dificuldades de comunicação que os mĂ©dicos estrangeiros deverĂŁo enfrentar nos rincĂ”es do Brasil.
A barreira da lĂngua e dos regionalismos parece um mero detalhe em meio a tantas outras questĂ”es mais sĂ©rias jĂĄ levantadas, como a falta de remĂ©dios, de equipes e de infra- estrutura, mas nĂŁo Ă©.
Como Ă© possĂvel estabelecer uma relação mĂ©dico-paciente, um diagnĂłstico correto, se o mĂ©dico nĂŁo compreende o paciente e vice-versa?
Sim, essa dificuldade jĂĄ existe no Brasil mesmo com mĂ©dicos e pacientes falando portuguĂȘs, mas ela sĂł tende a piorar com o "portunhol" que se vislumbra pela frente.
O ministro Padilha jĂĄ disse que isso nĂŁo serĂĄ problema, que Ă© mais fĂĄcil treinar um mĂ©dico em portuguĂȘs do que ficar esperando sete ou oito anos atĂ© um mĂ©dico brasi- leiro ser formado.
ExperiĂȘncias internacionais, porĂ©m, mostram que nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil assim. Na Alemanha, mesmo com a exigĂȘncia da proficiĂȘncia na lĂngua, um estudo constatou atraso de diagnĂłsticos pelo fato de o mĂ©dico estrangeiro nĂŁo conseguir entender direito os sintomas de pacientes.
Além disso, hå queixa dos profissionais alemães, que se sentem sobrecarregados por terem de atuar como intérpretes dos colegas de fora.
Nada contra a vinda dos estrangeiros, desde que estejam aptos para o trabalho. Tenho dĂșvidas, porĂ©m, se trĂȘs semanas de treinamento, como aventou Padilha, Ă© tempo su- ficiente para isso.
ClĂĄudia Collucci â Fonte: Folha de S.Paulo â 03/07/13.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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