PENSANDO NO ESPAĂO
13/11/2009 -
PENSE!
OLYMPUS SPACE PROJECT
English:
http://olympus-space-project.com/en/
Para marcar seus 90 anos, a fabricante de cùmeras Olympus mandou para o espaço, literalmente, sua måquina E-3, projetada para profissionais e aspirantes. à à prova de espirros de ågua e conta e vibra sempre que é ligada, para retirar a poeira da frente do sensor de imagem. Por cinco meses, o astronauta Koichi Wakata ficou em órbita na Estação Espacial Internacional e fez imagens da Terra com a tal cùmera. No site: http://olympus-space-project.com.
Plug @do - Fonte: O Tempo â 10/11/09.
Leia mais:
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=95586
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
VAMOS FAZER AS NOSSA PARTE - BOA PARA O BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE
Como quase tudo na vida, o uso de um veĂculo Ă© bom por um lado, mas ruim por outro. Analisando o lado bom, veĂculos oferecem conforto aos usuĂĄrios e sĂŁo importantes para a economia porque geram emprego e renda. PorĂ©m, analisando o lado ruim, o excesso de veĂculos nas ruas gera trĂĄfego intenso, perda de tempo no trĂąnsito, violĂȘncia, poluição e doenças.
Segundo o Departamento Nacional de TrĂąnsito, o Brasil possui uma frota de mais de 45 milhĂ”es de veĂculos, incluĂdas as motocicletas. SĂł Belo Horizonte possui mais de um milhĂŁo de veĂculos em circulação; por dia, sĂŁo emplacados mais de 300. Um estudo da Fundação Dom Cabral revela que os congestionamentos aumentam 15% de um ano para outro. Se a situação nĂŁo mudar, cidades como SĂŁo Paulo podem parar em 2012.
NĂłs podemos fazer algo para mudar esse quadro? Claro, praticando a carona solidĂĄria, compartilhando o carro com colegas de trabalho, por exemplo. Assim, em vez de cinco pessoas utilizarem cada uma um carro para trabalhar, podem usar apenas um carro por dia, fazendo um rodĂzio.
Praticar a carona solidĂĄria significa economia de combustĂvel e dinheiro e menos poluição no ar. Trata-se de um verdadeiro jogo em que todos sĂŁo vencedores. Os praticantes ganham em economia e conforto, o trĂąnsito melhora, a violĂȘncia Ă© reduzida, o ar fica mais puro, doenças respiratĂłrias refluem e diminui a pressĂŁo sobre o aquecimento global. Vamos fazer a nossa parte!
Adriana Fileto - Economista, especialista em consumo consciente - Fonte: O Tempo - 14/11/09.
Carona SolidĂĄria -
http://www.otempo.com.br/hotsites/caronasolidaria/
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=124290
A PERGUNTA E A RESPOSTA
Perguntaram ao General Norman, do ExĂ©rcito dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001. (serve para os do PCC, os traficantes, os polĂticos corruptos, os invasores do MST, etc. daqui...).
A resposta:
"Eu creio que a tarefa de perdoĂĄ-los cabe a DEUS. A nossa Ă© de simplesmente PROMOVER o encontro".
(Colaboração: Cleide - SP)
"NĂO HĂ LUGAR PARA BURCA NO PAĂS", DIZ NICOLAS SARKOZY
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, reafirmou durante um discurso sobre identidade nacional que "a França Ă© um paĂs onde nĂŁo hĂĄ lugar para burca nem para submissĂŁo da mulher sob nenhum pretexto, nenhuma condição e nenhuma circunstĂąncia", disse Sarkozy na pequena cidade de La-Chapelle-en-Vercors, no Leste do paĂs.
"Na França, ninguĂ©m pede a ninguĂ©m que esqueça sua histĂłria ou sua cultura", acrescentou o presidente, porĂ©m "nĂŁo se pode querer usufruir dos direitos sem se sentir obrigado a cumprir os deveres". "A França Ă© um paĂs de tolerĂąncia e de respeito, porĂ©m tambĂ©m pede para ser respeitada", afirmou. "NĂŁo se pode querer aproveitar a gratuidade dos estudos, uma das mais belas conquistas da RepĂșblica, e nĂŁo ser assĂduo nas aulas, nĂŁo mostrar consideração para com os professores e nĂŁo respeitar os estabelecimentos escolares", acrescentou o presidente.
A França Ă© o Ășnico paĂs europeu a ter proibido por lei, em 2004, o porte de qualquer sĂmbolo religioso em lugares pĂșblicos, sobretudo nas escolas. Hoje o paĂs discute em uma comissĂŁo do Parlamento, desde julho passado, a eventual proibição total do uso da peça na França.
A oposição de esquerda acusa Sarkozy de usar o tema para se aproximar dos eleitores de extrema direita antes das eleiçÔes regionais de março de 2010.
Fonte: O Tempo â 13/11/09.
OS NOVOS PENSADORES
O tsunami de novidades tecnolĂłgicas dos Ășltimos anos trouxe Ă tona uma nova leva de pensadores, gente que se dedica a entender as mudanças e nĂŁo abre mĂŁo de propor transformaçÔes.
Zygmunt Bauman - sociĂłlogo polonĂȘs: "Em nossa sociedade, expor o privado Ă© um virtude e um dever pĂșblico."
Chris Anderson - editor da revista americana Wired: "A tecnologia sempre vem. EStamos programados para criar o futuro, seja ele mal ou bom."
Henry Jenkins - estudioso da mĂdia: "Nenhum estudioso jamais vai saber metade do que os fĂąs sabem sobre cultura pop."
Ronaldo Lemos - advogado mineiro: "A batalha contra a pirataria vai ser vencida com novos modelos para o novo consumidor."
Pierre LĂ©vy - escritor francĂȘs: "NinguĂ©m sabe tudo, todo mundo sabe algo. Formar e reformar coletivos inteligentes Ă© a arma do conhecimento."
Cory Doctorow - jornalista canadense: "A função da internet Ă© compartilhar. Leitores baixando textos de graça Ă© uma boa notĂcia para os escritores."
Fonte: Superinteressante - Edição 271.
OS DOMINGOS PRECISAM DE FERIADOS
(Rabino Nilton Bonder)
Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propÔe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito alĂ©m de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saĂșde de tudo o que Ă© vivo. A noite Ă© pausa, o inverno Ă© pausa, mesmo a morte Ă© pausa. Onde nĂŁo hĂĄ pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece nĂŁo ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nĂłs mesmos nĂŁo suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de âpausaâ Ă© preenchido por diversĂŁo e alienação. Lazer nĂŁo Ă© feito de descanso, mas de ocupaçÔes âpara nĂŁo nos ocuparmosâ. A prĂłpria palavra entretenimento indica o desejo de nĂŁo parar. E a incapacidade de parar Ă© uma forma de depressĂŁo. O mundo estĂĄ deprimido e a indĂșstria do entretenimento cresce nessas condiçÔes.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a DisneylĂąndia. Longas filas para aproveitar experiĂȘncias pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que nĂŁo Ă© nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, nĂŁo fossem as fotos e a memĂłria de uma expectativa frustrada que ninguĂ©m revela para nĂŁo dar o gostinho ao prĂłximo.
Entramos no milĂȘnio num mundo que Ă© um grande shopping. A Internet e a televisĂŁo nĂŁo dormem. NĂŁo hĂĄ mais insĂŽnia solitĂĄria; solitĂĄrio Ă© quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informaçÔes e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que sĂł pode parar no fim.
Mas as paradas estĂŁo por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rĂĄpida e eficiente, mas ao custo fĂłbico de uma paisagem que passa. O futuro Ă© tĂŁo rĂĄpido que se confunde com o presente. As montanhas estĂŁo com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas fĂ©rias, o domingo de um feriadoâŠ
Nossos namorados querem âficarâ, trocando o âserâ pelo âestarâ. SaĂmos da escravidĂŁo do sĂ©culo XIX para o leasing do sĂ©culo XXI â um dia seremos nossos? Quem tem tempo nĂŁo Ă© sĂ©rio, quem nĂŁo tem tempo Ă© importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tĂŁo pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tĂŁo poucosâŠ
Parar nĂŁo Ă© interromper. Muitas vezes continuar Ă© que Ă© uma interrupção. O dia de nĂŁo trabalhar nĂŁo Ă© o dia de se distrair â literalmente, ficar desatento. Ă um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso Ă© âo que vamos fazer hoje?â â jĂĄ marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando nĂŁo sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. Ă este o grande âradical livreâ que envelhece nossa alegria â o sonho de fazer do tempo uma mercadoria. Em tempos de novo milĂȘnio, vamos resgatar coisas que sĂŁo milenares. A pausa Ă© que traz a surpresa e nĂŁo o que vem depois. A pausa Ă© que dĂĄ sentido Ă caminhada. A prĂĄtica espiritual deste milĂȘnio serĂĄ viver as pausas. NĂŁo haverĂĄ maior sĂĄbio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difĂcil do que iniciar um processo do nada, seja dĂĄ-lo como concluĂdo.
(Colaboração: Sueli Olinto)
EDUCAĂĂO E MARKETING
O MinistĂ©rio da Educação, que este ano jĂĄ sofrera um revĂ©s quando vazou o conteĂșdo das provas do Exame Nacional de Ensino MĂ©dio (Enem), voltou a ter problemas, domingo Ășltimo, no Exame Nacional de Desenvolvimento do Estudante (Enade), o ex-ProvĂŁo.
Instrumento de avaliação da qualidade do ensino superior brasileiro, ao Enade se submeteram, em todo o paĂs, mais de um milhĂŁo de universitĂĄrios. O exame Ă© obrigatĂłrio; quem deixa de fazĂȘ-lo, nĂŁo pode ser diplomado. Por isso, Ă© desde o inĂcio alvo de protestos dos estudantes.
Além dos protestos, foram detectadas vårias falhas, este ano. Mais de cem mil estudantes se inscreveram no Estado. Um grupo de alunos da UFMG não conseguiu fazer as provas por falta de folhas de resposta. Em outros lugares, houve atrasos e trocas de provas.
Estudantes que fizeram o Enade reclamaram da falta de objetividade das perguntas em relação a seus cursos. Algumas perguntas eram muito subjetivas, admitindo vårias respostas. à o caso de uma pergunta relativa ao presidente Lula, cujo primeiro nome foi inscrito com S e não Z.
Mas nada se compara ao vazamento de provas, que voltou a acontecer, alguns dias antes do exame. O fato é tão mais grave porque o governo marcou para 5 e 6 de dezembro as novas provas do Enem. O MEC estå correndo um sério risco de perder completamente a credibilidade.
Parece que a empreitada nĂŁo estĂĄ sendo levada a sĂ©rio. Em vez de zelar, em primeiro lugar, pela eficiĂȘncia da administração pĂșblica, o governo busca obter ganhos polĂticos. Imagina-se quanto capitalizaria se o primeiro Enem tivesse sido bem-sucedido.
O tamanho da empreitada derrotou o governo. O Enem teria caråter nacional, valendo como vestibular para muitas universidades. Com o vazamento das provas, milhares de estudantes foram prejudicados, com vårias instituiçÔes desistindo da nova prova por falta de tempo.
Educação nĂŁo pode servir para o marketing polĂtico do governo ou de polĂticos.
Editorial - Fonte: O Tempo - 10/11/09.
PERCEBA O SEU POTENCIAL
Bob Nelson
Eu sempre acreditei que, se trabalhasse duro e fizesse o que me mandavam fazer, teria sucesso na vida. Mas, como caixa de loja de conveniĂȘncia na minha juventude, aprendi que essa atitude nĂŁo bastava. Para ter sucesso e tirar o mĂĄximo da vida, temos de nos afirmar e fazer a diferença.
Hoje eu acredito que o maior erro na vida é pensar que a gente trabalha para alguém. Em seguida, descrevo o que eu tento lembrar a mim mesmo todos os dias.
Em Ășltima instĂąncia, nĂłs todos trabalhamos para nĂłs mesmos, embora o cheque do seu salĂĄrio seja assinado por outra pessoa. Eles lhe dĂŁo incumbĂȘncias e avaliam seu desempenho, porĂ©m o mais importante Ă© que vocĂȘ Ă© quem comanda seu prĂłprio barco.
VocĂȘ Ă© quem determina suas prĂłprias idĂ©ias e açÔes.
⹠Fale das suas idéias com os outros.
âą Apresente-se para atividades que lhe darĂŁo o mĂĄximo de prazer.
âą Determine aquilo em que vocĂȘ Ă© bom e tambĂ©m do que gosta de fazer.
âą Entre para um ambiente de trabalho que apĂłie quem vocĂȘ Ă© e o que vocĂȘ deseja ser.
⹠Trabalhe mais com suas forças do que com suas fraquezas para poder maximizar seus talentos.
Nós todos temos um depósito de energia intocado. Quase todos nós esperamos que alguém reconheça isso e reconheça também nosso potencial. Esperamos que os outros digam, de uma forma ou de outra, o que fazer e quando fazer.
Dia apĂłs dia repetimos uma rotina que parece segura sĂł porque jĂĄ fizemos tudo isso muitas vezes antes. Em casa lemos o jornal e vemos televisĂŁo. No trabalho seguimos os processos rotineiros, em geral da forma mais segura possĂvel.
Estamos esperando um alarme, mas nunca ligamos o despertador.
O profissional mĂ©dio considera fracos trĂȘs entre quatro gerentes com quem jĂĄ trabalhou. Quase todo mundo espera ter o âbomâ gestor, que torne seus empregos, suas carreiras e suas vidas agradĂĄveis.
Se vocĂȘ quiser mudar sua vida, terĂĄ de começar consigo prĂłprio.
âą Assuma o controle.
⹠Seja responsåvel pelas suas açÔes.
âą Evite desculpas
âą Procure formas de fazer com que as coisas que sĂŁo importantes para vocĂȘ e para seu empregador aconteçam.
âą Conviva com pessoas que pensem como vocĂȘ, tenham energia e procurem tirar o mĂĄximo proveito da vida.
âą Evite pessoas que nĂŁo entendem o que Ă© importante para vocĂȘ ou que nĂŁo tĂȘm interesse em participar dos seus sonhos.
âą Gravite em torno de quem o apĂłia e encoraja.
âą Procure se aproximar de pessoas que vocĂȘ possa admirar e cujos passos deseja seguir.
Seja alguĂ©m que faz as coisas acontecerem â a começar consigo prĂłprio. Adote o slogan:
âSe tiver de ser, terĂĄ de começar comigo.â
Suas idĂ©ias moldam suas crenças sobre vocĂȘ e sobre sua realidade e afetam suas açÔes, de forma muito real e direta.
NĂŁo espere que os outros lhe digam o que fazer.
âą Veja por si prĂłprio o que tem de ser feito!
⹠Ouça. Aprenda.
⹠Tome uma posição.
âą DĂȘ uma sugestĂŁo.
âą DĂȘ o primeiro passo para entrar em ação.
âą Faça o que diz que irĂĄ fazer. NĂŁo na quinta vez, nĂŁo na segunda vez â mas na primeira vez.
âą Seja uma pessoa de palavra, em quem se pode confiar sem precisar ser constantemente lembrado e cobrado.
âą Mantenha-se alerta para identificar as necessidades das pessoas Ă sua volta â seu gerente, seus colegas de trabalho, seus clientes â e atendĂȘ-las.
⹠Leve soluçÔes e não problemas para seu gerente. E com essas soluçÔes leve energia para colocå-las em pråtica.
A vida passa para muita gente que em qualquer momento poderia ter embarcado nela. Tente melhorar seu trabalho atual, não o próximo. Faça isso agora, não quando achar que terå tempo.
Use sua iniciativa. Assuma o desafio de tentar fazer o melhor possĂvel e determine como pode fazer isso. A ação fala mais alto que as palavras. A inação nĂŁo diz nada.
Frequentemente, as pessoas falam mais do que fazem. Seja uma exceção a essa regra. Seja uma pessoa conhecida por suas açÔes e iniciativas. NĂŁo sĂł vocĂȘ desenvolverĂĄ uma habilidade em alta demanda como sua vida se tornarĂĄ mais agradĂĄvel.
O risco que vocĂȘ corre nĂŁo Ă© tentar fazer coisas que nunca foram feitas antes, mas nĂŁo fazĂȘ-las e nunca chegar a saber se poderia tĂȘ-las feito. O risco Ă© ser apenas um profissional mĂ©dio, que simplesmente faz o que lhe pedem.
VocĂȘ nĂŁo pode se permitir ser apenas mĂ©dio â e seu empregador nĂŁo pode se permitir aceitar que vocĂȘ seja apenas um colaborador mĂ©dio!
âą Sinta uma paixĂŁo inextinguĂvel pelo que estĂĄ fazendo com a sua vida.
âą Pense constantemente na forma de realizar o que quer.
⹠Preencha seus dias com açÔes que façam a diferença.
âą Capte energia a cada hora do dia que passa.
Em vez de ser moldado pelas circunstĂąncias, note que pode controlĂĄ-las. VocĂȘ pode fazer as coisas acontecerem para melhorar sua situação. Pode ser responsĂĄvel pelo seu destino. Seu futuro estĂĄ nas suas mĂŁos. Molde seu futuro lembrando-se dessas palavras simples:
NĂO FAĂA APENAS O QUE LHE MANDAM, FAĂA O QUE TEM DE SER FEITO.
(Colaboração: Luciana)
OS MOLUSCOS DO BRASIL
Claude LĂ©vi-Strauss descobriu o Brasil. O Brasil Ă© assim mesmo: Ă© descoberto e redescoberto continuamente, desde 1500. Se os portugueses, em 1500, descobriram o Brasil seguindo a corrente marinha, Claude LĂ©vi-Strauss, quatro sĂ©culos mais tarde, em 1939, descobriu-o seguindo a linha telegrĂĄfica do marechal Rondon, em Mato Grosso. Ali, depois de se afastar da "escĂłria de CuiabĂĄ", ele encontrou uma sĂ©rie de aldeias de Ăndios em estado bruto, intocados pelos costumes do homem branco. Em particular, os nambiquaras.
Num de seus ensaios antropolĂłgicos, Claude LĂ©vi-Strauss observou a indigĂȘncia cultural dos nambiquaras e comparou-os a "uma raça gigante de formigas". Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com "chicha", por tocar uma mĂșsica de uma nota sĂł, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido Ă sua apatia sexual. Antes de Claude LĂ©vi-Strauss, o geĂłgrafo Edgar Roquette-Pinto jĂĄ comparara os nambiquaras a "homens da Idade da Pedra", acrescentando que a "pneumatose intestinal fĂĄ-los companheiros desagradĂĄveis". E o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt, que passara por lĂĄ em 1914, acompanhado pelo marechal Rondon, dissera que os nambiquaras eram "ingĂȘnuos e ignorantes como animais domĂ©sticos".
O contato com os nambiquaras deprimiu Claude LĂ©vi-Strauss. Ele passou a se perguntar: "O que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?". Ele sĂł conseguiu encontrar a resposta alguns anos depois, quando estabeleceu as bases do estruturalismo: "O maior interesse oferecido pelos nambiquaras Ă© que nos defrontamos com uma das formas de organização social e polĂtica mais simples que se possam imaginar". E prosseguiu: "A diferente estrutura do aparelho digestivo de homens, bois e moluscos nĂŁo indica diferentes funçÔes de seus sistemas digestivos. A função Ă© sempre a mesma, podendo ser mais bem estudada e compreendida em suas formas mais simples, como a de um molusco".
No Brasil, Claude LĂ©vi-Strauss descobriu o homem reduzido Ă sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, por ser judeu, ele tentou refugiar-se no paĂs, mas GetĂșlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, simplesmente lhe fechou as portas. Claude LĂ©vi-Strauss morreu na Ășltima semana. Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegrĂĄfica do marechal Rondon, nĂłs ainda nos caracterizamos por tocar mĂșsica de uma nota sĂł, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. NĂłs ainda temos uma das formas de organização social e polĂtica mais simples que se possam imaginar. E nĂłs ainda procuramos responder Ă s mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?
Diogo Mainardi (http://diogomainardi.multiply.com/) - Fonte: VEja - Edição 2138.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php