FALANDO EM TURISMO
05/10/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
SĂO PAULO FREE WALKING TOUR
English:
Folha.uol.com.br/english-at-downtown-sp
More details:
http://www.saopaulofreewalkingtour.com/
https://www.facebook.com/spfreewalkingtour
Tour em inglĂȘs pelo centro de SP atrai estrangeiros e brasileiros que querem treinar o idioma.
Em cinco minutos, Rafael Freitas, 27, resume a histĂłria do Brasil -do descobrimento Ă s recentes manifestaçÔes- em inglĂȘs para um grupo de 29 pessoas na tarde de uma quarta-feira.
Na plateia, filipinos, alemães, americanos e espanhóis. A explanação é parte do São Paulo Free Walking Tour, passeio a pé de quatro horas pelo centro velho, sempre no idioma estrangeiro.
GrĂĄtis, o tour Ă© patrocinado por estabelecimentos da regiĂŁo. Em meio Ă explicação sobre o Copan ("Two thousand people live here, guys! Can you imagine?" ou "Duas mil pessoas moram aqui, gente! VocĂȘs acreditam?"), Freitas indica o Varanda Copan. Em troca, esse e outros restaurantes bancam um mapa distribuĂdo aos turistas.
Para participar, basta aparecer no ponto de encontro. O formato foi copiado de iniciativas em cidades turĂsticas como Berlim, Nova York e Paris.
Formado em comunicação audiovisual, o guia -que também faz a visita na avenida Paulista- conta com uma equipe de seis pessoas para ajudå-lo.
Ănica do tipo, jĂĄ que as outras sĂŁo em portuguĂȘs, a caminhada tambĂ©m atrai brasileiros. Rafael Trigo Ferreira, 20, apareceu para treinar o inglĂȘs. A tĂĄtica nĂŁo Ă© exclusiva. Escolas de inglĂȘs jĂĄ levaram alunos, mas, depois de alguns episĂłdios, Freitas passou a cobrar. "Faço ediçÔes particulares para quem quer trazer grupos. SenĂŁo tumultua."
O passeio é disputado. Aos fins de semana, recebe até 50 pessoas.
HĂĄ gente de todas as idades. A americana Judy Zanchi, 51, cujo marido veio ao Brasil a trabalho, diz ter achado o guia muito simpĂĄtico e informativo. "Ă uma boa opção para conhecer a histĂłria da cidade, jĂĄ que SĂŁo Paulo nĂŁo tem os ĂŽnibus turĂsticos comuns em outros lugares."
As filipinas Sheila Amanda, 25, Mitiko Tandok, 19, e Grace Emily, 23, aproveitaram para passear sem se perder. "Ă mais seguro em grupo", diz Mitiko.
SP Free Walking Tour Ponto de encontro: pça. da RepĂșblica, s/ nÂș, ao lado do guichĂȘ de informaçÔes turĂsticas do metrĂŽ RepĂșblica, s/ tel. Old Downtown: qua. e sĂĄb.: 11h30. Passeio em inglĂȘs c/ 4 h de duração. NĂŁo hĂĄ necessidade de agendamento -basta chegar 15 min. antes. GrĂĄtis (gorjetas sĂŁo bem-vindas).
LetĂcia Mori â Fonte: Folha de S.Paulo â 22/09/13.
Mais detalhes:
http://www.saopaulofreewalkingtour.com/
https://www.facebook.com/spfreewalkingtour
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
SOBRE PALAVRAS: ALUNO
A palavra aluno veio do latim âalumnusâ, âcriança de peito, lactente, meninoâ e, por extensĂŁo de sentido, âdiscĂpuloâ. O verbo ao qual se liga Ă© âalereâ, âfazer aumentar, nutrir, alimentarâ.
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/lendo-a-lenda/aluno-nao-quer-dizer-sem-luz-sem-luz-e-quem-diz-isso/
SĂ©rgio Rodrigues â Fonte: Veja â Edição 2341.
BATALHA PROFISSIONAL
De tempos em tempos o mercado busca terminologias vindas de diversas ĂĄreas do conhecimento para aplicar em gestĂŁo de pessoas. Foi assim, por exemplo, com "resiliĂȘncia", conceito oriundo da fĂsica, que se refere Ă propriedade de alguns materiais, de acumular energia quando exigidos e submetidos a estresse sem ocorrer ruptura.
Nas Ășltimas semanas, participando de fĂłruns na ĂĄrea de pessoas o termo engajamento foi a bola da vez. O que faz do engajamento algo tĂŁo diferente de envolvimento e motivação, atitudes desde sempre desejadas e valorizadas por empregadores?
Nos dicionĂĄrios, um dos significados de engajar Ă© alistar-se nas Forças Armadas, empenhar-se em uma luta e tomar posição em face das questĂ”es polĂticas e sociais.
Hå casos em que é definido como o estado de envolvimento ou comprometimento emocional e intelectual do funcionårio quer gera mudança no comportamento.
Ou seja, o mercado espera dos profissionais, alĂ©m de uma lista sem fim de competĂȘncias tĂ©cnicas e comportamentais, muitas vezes incompatĂveis com a função que a pessoa desempenha, tambĂ©m certa disposição para enfrentar as situaçÔes organizacionais como se estivesse em uma guerra.
Até aceito que a comparação do campo organizacional com o campo de batalhas, guardada as devidas proporçÔes, é bem verdadeira, mas muitas questÔes ficam abertas para mim quando o termo é utilizado indiscriminadamente. Ele perde o valor e confunde.
O engajamento terå na ponta o seu preço, pois, no mercado de trabalho, quem se engaja quer salårio, status, reconhecimento, promoçÔes e ser aceito e admirado.
Tudo como antes, quando só se falava em motivação e comprometimento.
NĂŁo importa o nome que se dĂȘ, estamos falando das mesmas coisas: brilho nos olhos, paixĂŁo, gosto, prazer. A pessoa tem que comprar, por assim dizer, a ideia -- o trabalho tem que fazer sentido, estar atrelado a algum valor pessoal.
Só assim essa condição acontece verdadeiramente e isso não é fåcil. Fica o desafio.
Organograma â Adriana Gomes Ă© coordenadora do NĂșcleo de Estudos e NegĂłcios em Desenvolvimento de Pessoas na ESPM. Escreve quinzenalmente, aos domingos, neste espaço - Fonte: Folha de S.Paulo â 29/09/13.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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