CRIATIVIDADE NO MARKETING LVIII
12/02/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LVIII (SUPER BOWL 2009)
English (videos):
Free Doritos! -
http://www.youtube.com/watch?v=UukD_cIw08E
Superbowl 2009 Pepsi Commercial: Refresh Anth... -
http://www.youtube.com/watch?v=7T_IpCVf3cA
Budweiser "Horse Love" 2009 Super Bowl... -
http://www.youtube.com/watch?v=fznFifZuWaA&feature=related
Pedrigree Super Bowl commercial 2009 -
http://www.youtube.com/watch?v=xl0x3LlWIig
Os intervalos da final da liga de futebol americano, o Super Bowl, sĂŁo o espaço publicitĂĄrio mais cobiçado da TV americana. Empresas costumam lançar seus melhores anĂșncios nesse dia. Na edição deste ano, dia 02 de fevereiro, o de mais sucesso foi uma marca de salgadinhos. Nele, dois personagens conseguem o que querem com uma bola de cristal. TambĂ©m fizeram sucesso anĂșncios de uma marca de refrigerante (que mostra atitudes atuais e do passado), de cerveja (uma histĂłria de amor entre cavalos) e de ração canina (incentivando a adoção de cĂŁes). Os principais foram vistos 4 milhĂ”es de vezes.
Veja o vĂdeos:
Free Doritos! -
http://www.youtube.com/watch?v=UukD_cIw08E
Superbowl 2009 Pepsi Commercial: Refresh Anth... -
http://www.youtube.com/watch?v=7T_IpCVf3cA
Budweiser "Horse Love" 2009 Super Bowl... -
http://www.youtube.com/watch?v=fznFifZuWaA&feature=related
Pedrigree Super Bowl commercial 2009 -
http://www.youtube.com/watch?v=xl0x3LlWIig
Renata Leal / Bombou na Web - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 560.
PROFESSOR X
O COMĂRCIO EXTERIOR E A CRISE
A crise financeira global e a recessĂŁo das economias desenvolvidas da Europa e dos EUA, alĂ©m da redução significativa do crescimento da China e dos paĂses emergentes, acarretaram, de maneira dramĂĄtica, a rĂĄpida queda no nĂvel de emprego e no intercĂąmbio comercial global. O fracasso da Rodada Doha e o perigoso incremento das tendĂȘncias protecionistas nos paĂses desenvolvidos, a começar pelos EUA, tornarĂŁo a situação ainda mais complexa.
Como ficarĂĄ o setor externo brasileiro nesse contexto externo difĂcil?
Vou-me concentrar apensas na frente interna. Ao longo de 2008, o governo brasileiro, por meio do MinistĂ©rio do Desenvolvimento, IndĂșstria e ComĂ©rcio Exterior (MDIC), tomou medidas para tentar reduzir o custo de produção e estimular as exportaçÔes.
Em maio foi anunciada a PolĂtica de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que apoiaria uma nova polĂtica industrial definindo ĂĄreas estratĂ©gicas (saĂșde, energia, tecnologia de informação e comunicação, indĂșstria de defesa, nanotecnologia e biotecnologia) e ĂĄreas de consolidação de liderança mundial (aeronĂĄutica, mineração, siderurgia, papel e celulose, petroquĂmica e carnes). Com mais de 20 medidas de desoneração tributĂĄria e de financiamento, a PDP tem o duplo objetivo de ampliar a participação das exportaçÔes para 1,25% das exportaçÔes mundiais e de aumentar em 10% o nĂșmero de pequenas e mĂ©dias empresas exportadoras.
A EstratĂ©gia Brasileira de Exportação, lançada em setembro, visa a reforçar as polĂticas internas para alcançar as metas fixadas em maio, ampliar a coordenação e explorar consensos entre os vĂĄrios ĂłrgĂŁos pĂșblicos que, de alguma maneira, atuam sobre o controle regulatĂłrio do comĂ©rcio exterior e sobre as atividades de promoção comercial e apoio Ă exportação. A EstratĂ©gia identificou açÔes que estĂŁo sendo desenvolvidas pelo governo com maior impacto sobre o setor externo (infraestrutura, crĂ©dito e simplificação) e procura articular, de forma mais eficiente, atividades de diferentes ĂłrgĂŁos e propostas que visam a fortalecer a competitividade externa pela maior agilidade, racionalidade, desburocratização e melhoria da qualidade de gestĂŁo por parte do setor pĂșblico. Por outro lado, busca-se assegurar condiçÔes para que as empresas brasileiras diversifiquem sua pauta e os destinos de suas exportaçÔes, alĂ©m de agregar valor aos seus produtos por meio da inovação e de novas tecnologias.
O 28Âș Encontro Nacional dos Exportadores (Enaex), em novembro, deu o respaldo do setor privado Ă s iniciativas que visam a aumentar a competitividade das exportaçÔes brasileiras, embora reconhecendo que, atĂ© aqui, pouco do prometido pelo governo foi alcançado.
Agora, anuncia-se um novo conjunto de medidas para apoiar as exportaçÔes. Resta saber se terĂŁo o mesmo destino da PolĂtica de Desenvolvimento Produtivo e da EstratĂ©gia Brasileira de Exportação.
As perspectivas do comĂ©rcio externo brasileiro para os prĂłximos dois anos sĂŁo difĂceis, como evidenciado pelas projeçÔes de sensĂvel redução das exportaçÔes em 2009. A crise global tornou clara a vulnerabilidade externa brasileira pela fragilidade produtiva e limitada capacidade competitiva, em decorrĂȘncia da falta de polĂticas de produção e de comĂ©rcio exterior.
Por nĂŁo ter respondido a tempo aos desafios internos, o Brasil tem de enfrentar simultaneamente trĂȘs vulnerabilidades, como apontado no Enaex.
A estrutural, resultado da ausĂȘncia de polĂtica proativa visando a corrigir ou superar as barreiras internas (custo Brasil e ineficiĂȘncia burocrĂĄtica) que impedem ou dificultam o aumento diversificado da produção exportĂĄvel;
a operacional ou comercial, quando ocorrem déficits em transaçÔes correntes no balanço de pagamentos;
e a exĂłgena, decorrente dos efeitos das crises internacionais sobre a economia nacional, por meio de trĂȘs principais canais: redução ou interrupção de linhas de crĂ©dito externo para investimentos e financiamentos; redução da demanda externa, com impacto na venda de produtos e serviços nacionais, seja em quantidade ou preço; pressĂŁo sobre a importação de mercadorias pela oferta de melhores condiçÔes de compra.
Seria importante, por isso, que o conjunto de medidas aprovadas pelo governo brasileiro fosse efetivamente implementado, pois apenas a liberalização de financiamentos é insuficiente.
Caberia à Secretaria Comércio Exterior do MDIC, respaldada pela Cùmara de Comércio Exterior (Camex), fazer um balanço do que foi conseguido e do que falta completar para permitir que a competitividade das exportaçÔes brasileiras se fortaleça.
Do resultado desta anĂĄlise, a opiniĂŁo pĂșblica em geral e o setor exportador, em particular, poderiam avaliar a real capacidade da Camex de coordenação dessa agenda no contexto de uma gestĂŁo compartilhada e interdepartamental, como era intenção do governo.
Caso nĂŁo consiga exercer sua capacidade coordenadora - o que parece mais provĂĄvel -, ficarĂŁo evidenciadas a fraqueza do ĂłrgĂŁo colegiado e a necessidade de seu fortalecimento. No Enaex foi discutida a necessidade de mudanças institucionais para revitalizar a Camex. Uma das propostas discutidas foi a sua subordinação direta Ă PresidĂȘncia da RepĂșblica, com a criação da função de ministro do ComĂ©rcio Exterior para coordenar e dirigir o colegiado, seguindo o modelo USTR, norte-americano, adaptado Ă s peculiaridades brasileiras. A crise global e seus efeitos negativos para o comĂ©rcio exterior brasileiro oferecem uma oportunidade para o exame isento e objetivo do futuro da Camex pelo Congresso, pelo governo e pelo setor privado.
A frente externa de negociaçÔes comerciais para permitir o incremento das exportaçÔes brasileiras - que complementa a reorganização administrativa interna - fica para um próximo artigo.
Rubens Barbosa, consultor de negócios, é presidente do Conselho de Comércio Exterior da Fiesp
O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.brazilmodal.com.br/ - 10/02/09.
Fiesp - http://www.fiesp.com.br/
Enaex - http://www.enaex.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
PRĂMIO LITERĂRIO - TRADUĂĂO DO FRANCĂS Ă NOVA CATEGORIA DO JABUTI
A CĂąmara Brasileira do Livro decidiu incluir a categoria tradução de obras de ficção do francĂȘs para o portuguĂȘs no tradicional PrĂȘmio Jabuti, como homenagem Ă lĂngua francesa no Ano da França no Brasil. Com a inclusĂŁo, a premiação contemplarĂĄ 21 categorias no total. As inscriçÔes para o prĂȘmio, de obras publicadas no ano passado, vĂŁo de março a maio. Em setembro, serĂŁo escolhidos os trĂȘs primeiros colocados de cada categoria, e, em novembro, serĂŁo anunciados o livro do ano de ficção e de nĂŁo-ficção.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/09.
PrĂȘmio Jabuti - http://www.premiojabuti.com.br/BR/historico.php
"ME FOTĂGRAFE, ME FOTĂGRAFE"
No Ășltimo 09 de fevereiro, a televisĂŁo exibiu mais uma deprimente cena protagonizada por uma autoridade desta triste repĂșblica ("repĂșblica", Ă© sempre bom lembrar, vem do latim "res publica", ou seja, "coisa pĂșblica").
Flagrado ao dirigir Ă©brio, um procurador disparou meia dĂșzia de besteiras. Uma delas foi esta (dita ao policial que, impĂĄvido, cumpria seu papel): "Me fotĂłgrafe, me fotĂłgrafe". Pressupondo-se que a assunção de tal cargo impĂ”e a passagem por um curso de direito e, portanto, o convĂvio com a modalidade culta da lĂngua, nota-se que o nobre advogado do Estado nĂŁo se expressa de acordo com o que se exige de quem ocupa a função. Nosso loquaz procurador nĂŁo aprendeu como se pronunciam determinadas formas verbais. Ao vociferar "Me fotĂłgrafe, me fotĂłgrafe", o Ănclito servidor produziu silabadas iguais Ă s das crianças em fase de desenvolvimento da fala. A esta altura, o leitor certamente quer saber o que vem a ser uma "silabada". Vamos ao "Houaiss": "Erro de pronĂșncia, sobretudo o que resulta do deslocamento do acento tĂŽnico de uma palavra (rĂșbrica por rubrica, pĂșdico por pudico etc.)".
Quando eu era adolescente (faz muito tempo), ainda existiam as mĂĄquinas de escrever (como a memorĂĄvel Remington, que o grande Cony ainda guarda em seu escritĂłrio) e os "inesquecĂveis" cursos de datilografia, arte cujo domĂnio era fundamental para conseguir emprego no comĂ©rcio ou na burocracia. Pois bem. Nessa Ă©poca, era muito comum ouvir alguĂ©m dizer algo como "VocĂȘ datilĂłgrafa bem?"
ou "Eu datilĂłgrafo bem/mal". Ocorre aĂ a influĂȘncia da forma substantiva (de uso mais comum), proparoxĂtona ("datilĂłgrafo", "taquĂgrafo") sobre a forma verbal, paroxĂtona ("datilografo", "taquigrafo"). Foi o que fez o cidadĂŁo que ganha "12 conto por mĂȘs": deu Ă forma verbal ("fotografe", que ele pronunciou "fotĂłgrafe") a posição da sĂlaba tĂŽnica do substantivo ("fotĂłgrafo").
Mas a noite nĂŁo ficou nisso. Os telejornais falaram do acidente aĂ©reo ocorrido no Amazonas. Num deles, a apresentadora disse (mais de uma vez) "CoĂĄri", ou seja, pronunciou como paroxĂtona uma oxĂtona (o que jĂĄ tinha acontecido em noticiĂĄrios radiofĂŽnicos).
"Mas ela tem obrigação de saber a pronĂșncia do nome de uma cidade da selva amazĂŽnica?". Ela tem obrigação de saber ler o que estĂĄ escrito. Para que se leia "CoĂĄri", Ă© preciso que esteja escrito "CoĂĄri", com acento no "a", jĂĄ que as paroxĂtonas terminadas em "i" sĂŁo acentuadas ("tĂĄxi", "beribĂ©ri", "jĂșri" etc.). No mapa que apareceu na tela estava escrito "Coari". Mas a noite tinha mais! Ao noticiarem a morte da italiana Eluana Englaro (em coma havia 17 anos), vĂĄrios jornalistas leram como paroxĂtona o nome da cidade em que ela estava internada ("Ădine", que em italiano nĂŁo leva acento).
Eça de QueirĂłs dizia que tinha a obrigação de falar mal todas as lĂnguas, exceto o portuguĂȘs. NinguĂ©m tem obrigação de saber como se pronuncia o nome de uma cidade italiana, que certamente foi grafado Ă italiana nos boletins das agĂȘncias internacionais que mandaram a notĂcia para o Brasil. Mas perguntar nĂŁo ofende: se no caso da cidade italiana os colegas leram o que estava escrito (sem acento a palavra de fato se torna paroxĂtona), por que leram como paroxĂtona uma palavra portuguesa escrita como oxĂtona? Sabe Deus! Ă isso.
Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/02/09.
Professor Pasquale - http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php