O DIREITO DE VIVER...
03/04/2015 -
FAZENDO DIREITO
TĂ DE CARA. UM MĂS SEM O ZĂ.
E como terĂĄ sido esse mĂȘs pro nosso ZĂ© Geraldo? Acho que foi mais ou menos assim...
Zezinho estĂĄ sentado debaixo de uma ĂĄrvore, conversando com um conhecido, quando seu guia, Ezequiel, interrompe:
Ezequiel - ZĂ©, tĂŁo te chamando lĂĄ no escritĂłrio pra uma entrevista.
Zezinho - Ah! Carai! Não tÎ falando que aqui é tudo bagunçado? Eles não podem vir aqui não?
Ezequiel - Fala sĂ©rio vocĂȘ, nĂ© ZĂ©! Ă sua primeira entrevista, todo mundo tem que fazer. E eu jĂĄ te pedi pra nĂŁo falar mais essa palavra!
Zezinho â TĂĄ bom, carai, vou lembrĂĄ...
Muito a contragosto, Zé se levanta e vai caminhando até o escritório, com aquele passo de urubu malandro cansado que todo mundo conhece.
Chegando lå, uma moça muito bonita jå estå à sua espera, que se apresenta como Marlene.
Marlene â Seja bem-vindo, ZĂ© Geraldo! Meu nome Ă© Marlene, vou te levar atĂ© o DamiĂŁo.
Zezinho â Obrigado! Mas vocĂȘ chama Marlene mesmo?
Marlene â Sim, Marlene. VocĂȘ conhecia alguma Marlene?
Zezinho â Na verdade conhecia sim. O dia que ela chegar aqui eu te apresento.
Marlene â Nossa, vou adorar conhecer.
Zezinho â CĂȘ tĂĄ dizendo isso agora...kkkkk
Então, Marlene encaminha Zezinho até uma sala onde um homem de aspecto receptivo, mas não muito simpåtico, o espera em sua mesa. Ele se apresenta e aponta a cadeira à sua frente, para que Zezinho se sente. E começa então a entrevista.
DamiĂŁo â EntĂŁo vejamos aqui na sua ficha... JosĂ© Geraldo Tenchini de Macedo, 51 anos, morte natural, infarto agudo do miocĂĄrdio...
Zezinho â Acho que vocĂȘ quebrou meu sigilo espiritual...kkk
DamiĂŁo â Pois entĂŁo ZĂ© Geraldo, como estĂĄ se sentindo aqui com jĂĄ a gente hĂĄ um mĂȘs, pelo tempo da terra.
Zezinho â BĂŁo... A coisa aqui Ă© meio parada, nĂ©? E Ă© um bocado mal organizada tambĂ©m.
DamiĂŁo â Que Ă© isso, ZĂ© Geraldo, Ă© que o ritmo aqui Ă© completamente diferente.
Zezinho â Diferente pode atĂ© ser. Mas Ă© muito bagunçada. Eu tava ali agora mesmo pondo a prosa em dia com o meu tatataravĂŽ e, do nada, fui interrompido pra ter essa conversa com vocĂȘ. NĂŁo tem jeito de pĂŽr essas coisas na agenda? Avisar a gente com mais antecedĂȘncia?
DamiĂŁo â Seu ZĂ© Geraldo, aos poucos vocĂȘ vai entender o funcionamento de tudo aqui. E tempo, entenda isso como ainda entender, nĂŁo vai lhe faltar, assim como atividades para preenche-lo.
Zezinho â Espero que sim, porque sem Sky, sem rĂĄdio Itatiaia, sem smartphone, tĂĄ osso...
DamiĂŁo â Ă porque essas coisas sĂŁo terrenas, ZĂ© Geraldo. VocĂȘ vai se habituar a esse ritmo novamente, sĂł precisa ter calma.
Zezinho â BĂŁo, calma aqui Ă© o que nĂŁo me falta. Nem paciĂȘncia, nem tolerĂąncia, nem nada. Mas que a coisa Ă© meio parada demais, Ă©. DifĂcil ter alguma coisa pra fazer que foge da normalidade.
DamiĂŁo â Mas eu estou vendo aqui que vocĂȘ ganhou um passe especial pra ver sua famĂlia semana passada.
Zezinho â Fala sĂ©rio, carai! E quem ia ser louco de me tirar desse Show do Roberto Carlos? Comprei ingresso em fevereiro, ia levar a mulher. TĂĄ bom que vi a DĂ©bora e a Adriana, mas pra isso eu tive que escutar o repertĂłrio inteirinho do Rei em pĂ©!
DamiĂŁo â ZĂ© Geraldo, daqui um tempo vocĂȘ vai se desapegar dessas paixĂ”es terrestres, Ă© normal que vocĂȘ ainda tenha vontade de sentar, deitar, mas na condição de espĂrito vocĂȘ tem que ver o lado bom da coisa.
Zezinho â BĂŁo, esse negĂłcio de pensar num lugar e aparecer nele Ă© bĂŁo mesmo. CĂȘs nunca pensaram em incorporar isso na terra? Ou tem conchavo com as empresas de ĂŽnibus tambĂ©m...kkk
DamiĂŁo â Vamos falar sĂ©rio, ZĂ© Geraldo.
Zezinho â O DamiĂŁo, to achando que vocĂȘ Ă© atleticano.
DamiĂŁo â E porque vocĂȘ tĂĄ achando isso?
Zezinho â Porque vocĂȘ parece que vive mal humorado.
DamiĂŁo â NĂŁo, ZĂ© Geraldo, eu nem gosto de futebol.
Zezinho â â EntĂŁo vocĂȘ Ă© petista, sempre acha que as coisas vĂŁo mudar.
DamiĂŁo â NĂŁo, ZĂ© Geraldo, eu nĂŁo sou petista.
Zezinho â EntĂŁo Ă© Dilmista, com certeza. Essa sua cara de quem foi comido e nĂŁo gostou nĂŁo me engana...kkk
DamiĂŁo â ZĂ© Geraldo, vamos retomar a entrevista, porque, afinal de contas, o entrevistador sou eu e nĂŁo vocĂȘ.
Zezinho då uma aquietada, e naquele gesto de consentimento que ele faz com a cabeça, ficou mais sério. Ou pelo menos tentou.
Zezinho â TĂĄ bom, carai...
DamiĂŁo â Vejo aqui nas anotaçÔes que sua âpassagemâ mexeu com muitas pessoas na terra, que vocĂȘ era muito querido, e que recebeu centenas de oraçÔes, rezas e preces em seu nome. Muito bom isso ZĂ© Geraldo, isso significa que vocĂȘ soube plantar o amor enquanto esteve encarnado.
Zezinho â BĂŁo, dei minhas cacetadas. Mas aproveitando, o Ezequiel me falou que eu ia poder ver o tal negocinho aonde a gente vĂȘ as pessoas rezando, falando... Quando que vai rolar um test-drive disso?
DamiĂŁo â Muito em breve ZĂ© Geraldo. Ă sĂł ter um pouquinho mais de calma e vai ver.
Zezinho â E se alguĂ©m falar mal a gente vĂȘ tambĂ©m?
DamiĂŁo â VocĂȘ verĂĄ tudo.
Zezinho â E tem como adiantar a fita se for alguĂ©m muito chato falando mal de mim?
DamiĂŁo â ZĂ© Geraldo, quando vocĂȘ estiver pronto, esse sentimento de rejeição ao negativo vai desaparecer e vocĂȘ vai olhar para todos, encarnados e desencarnados, da mesma maneira, somente conseguindo ver o amor e a compaixĂŁo.
Zezinho â Meio papo de boiola isso, nĂ© nĂŁo?
DamiĂŁo â Devo entender que esse seu bom humor significa que vocĂȘ estĂĄ se sentindo bem.
Zezinho â Aqui, DamiĂŁo, eu nĂŁo tenho motivo pra ficar mal humorado. Mesmo em pĂ© eu pude ver a felicidade da Adriana ouvindo o Rei cantando, cantei âVocĂȘ foiâ pra ela junto com ele, vi a DĂ©bora alegre de estar ali com a mĂŁe, e acho que elas sentiram que eu tava por perto. E tambĂ©m dei uma âcorridinhaâ em casa e vi a Ingrid. Sei que elas ainda tĂŁo tristinhas, mas que continuam fortes e vĂŁo ser felizes. Vi que o ambiente da minha casa tĂĄ bom e que Deus tĂĄ ali juntinho delas nesse recomeço. EntĂŁo, acho que eu, do meu jeito, ajudei que elas fossem fortes desse jeito, porque, confesso, se fosse a Adriana aqui e eu lĂĄ, a DĂ©bora e a Ingrid iam aguentar um bocado, porque eu sempre fui mole. EntĂŁo, se tinha que vir alguĂ©m, Deus escolheu a pessoa certa. EntĂŁo, DamiĂŁo, me fala aĂ porque eu vou ficar mal humorado?
DamiĂŁo â Muito bem, ZĂ© Geraldo, gostei da sua lucidez. E pelo que vejo aqui nas anotaçÔes, realmente sua famĂlia estĂĄ se esforçando porque entende o que aconteceu e sabe que as vidas delas seguem em frente. E elas tem famĂlia e amigos por perto, procurando ajudar no que for possĂvel se precisarem. Mas sĂŁo realmente mulheres fortes.
Zezinho â Pois Ă©.
DamiĂŁo â Assim sendo, ZĂ© Geraldo, vocĂȘ, naturalmente, irĂĄ receber novas permissĂ”es pra fazer visitas Ă terra Ă medida que for aconselhĂĄvel ou que algum momento seja conveniente pra que vocĂȘ possa evoluir mais nesse plano que agora se encontra. E se tiver algum momento em que vocĂȘ queira muito ou reconheça a necessidade de uma permissĂŁo, Ă© sĂł falar com o seu guia, o Ezequiel, que ele encaminharĂĄ seu pedido.
Zezinho â Agora eu gostei de ver. E serĂĄ que eu jĂĄ podia adiantar um pedido? Ou melhor, quatro?
DamiĂŁo â Quatro???
Zezinho â Tudo coisa boba. Ir assistir o prĂłximo Cruzeiro X AtlĂ©tico, ver o desfile da Unidos do Guarani no prĂłximo carnaval, puxar a perna de uma meia dĂșzia de trĂȘs ou quatro...
DamiĂŁo â E?
Zezinho â A garantia de uma transferĂȘncia pra outro departamento se chegar uma âtal de Marleneâ por aqui.
DamiĂŁo â Marlene? Que Marlene?
Zezinho â Ainda bem que eu nĂŁo falei MĂĄrio, senĂŁo vocĂȘ ia me perguntar âMĂĄrio, que MĂĄrio?â e eu nĂŁo ia resistir...kkk
DamiĂŁo â MĂĄrio ou Marlene?
Zezinho â Ă falta de senso de humor, carai... Ă Marlene!
DamiĂŁo â Mas quem Ă© essa Marlene?
Zezinho â Olha sĂł, DamiĂŁo. Tomara que vocĂȘ seja o entrevistador dela! Aguarde!
DamiĂŁo â Mas vocĂȘ nĂŁo vai me falar mais nada dessa Marlene? Deve ter centenas, milhares de Marlenes pra desencarnar, como eu vou saber qual Ă© essa Marlene?
Zezinho â Como vocĂȘ me disse, tenha calma DamiĂŁo. Mas te dou uma dica. Quando aparecer uma Marlene na sua frente, pergunta se ela conhece o Faculdade Mental.
DamiĂŁo â Faculdade Mental?
Zezinho â Deixa quieto, DamiĂŁo, deixa quieto.
DamiĂŁo â Ok, ZĂ© Geraldo. Acho que terminamos, por enquanto. VocĂȘ tĂĄ liberado.
Zezinho â Mais um pedido, posso? Coisa Ă toa!
DamiĂŁo â NĂŁo tem como arrumar um tarol, um bumbo, um reco-reco e um cantinho pra gente fazer um pagodinho por aqui?
DamiĂŁo se levanta, estende a mĂŁo e demonstra pro ZĂ© Geraldo que a entrevista terminou.
Saindo da sala, mais uma vez Marlene surge na frente de Zé Geraldo e o acompanha até a porta, quando Zé Geraldo fala:
Zezinho â Aqui, serĂĄ que vocĂȘ nĂŁo consegue um jeitinho de eu dar uma olhadinha no site do Faculdade Mental? SerĂĄ que nĂŁo tem nenhuma Lanâgel House pirata pra eu poder acessar a internet um pouquinho sĂł?
Marlene â Infelizmente nĂŁo tem, ZĂ© Geraldo.
Zezinho â EntĂŁo tĂĄ entĂŁo!
E mal sai da porta ZĂ© Geraldo vai gritando:
Zezinho â Ezequielllllll! Preciso mandar um twitter pra avisar pro pessoal do FM que eu jĂĄ nĂŁo sei mais se aqui Ă© o cĂ©u ou o inferno, porque TEM UMA MARLENE AQUI!
Faculdade Mental.
P.S.:
Se vocĂȘ nĂŁo sabe quem Ă© a Marlene, sorte sua!
Cara, Carinha e Canalha...
JUDAS...
Todo ano Ă© assim, e nĂŁo tem erro: no fim de semana da PĂĄscoa Ă© dia de malhar o Judas segundo os rituais cristĂŁos. Em todos os lugares do paĂs, bonecos dos personagens mais "odiados" do ano sĂŁo destruĂdos com toda a fĂșria pela população começando logo no SĂĄbado de Aleluia, e em alguns casos se estendendo atĂ© o domingo.
Veja na galeria fotos de alguns lugares do paĂs onde a tradição permanece viva:
http://www.brasilpost.com.br/judas.
Introduzida pelos portugueses e espanhĂłis no sĂ©culo XVI, a Malhação do Judas tambĂ©m Ă© conhecida por enforcamento ou queimação. A tradição atualmente representa o julgamento popular contra Judas Iscariotes, um dos discĂpulos de Jesus que teria o traĂdo segundo a BĂblia. SĂł que, atĂ© mesmo esse costume tem suas raĂzes. Segundo o site HSW, o ato de malhar o Judas Ă© bem mais antigo.
Desde sĂ©culos antes de Cristo, celebraçÔes no inĂcio do cultivo e ao final das colheitas faziam parte de cultos agrĂĄrios que buscavam garantir bons resultados no campo. Um boneco feito de palha representaria o âdeus da plantaçãoâ e o fogo seria o sol. Ao queimar o boneco, acreditava-se estar submetendo o âdeus da plantaçãoâ ao poder do sol e garantindo com isso a luz e o calor necessĂĄrios para os cultivos.
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/.
JUDAS NOS DIAS DE HOJE...
Jesus chama os seus discĂpulos e apĂłstolos para uma reuniĂŁo de emergĂȘncia, devido ao alto consumo de drogas na Terra.
Depois de muito pensar, chegam Ă conclusĂŁo de que a melhor maneira de combater a situação e resolvĂȘ-la definitivamente era provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas.
Decide-se que uma comissĂŁo de discĂpulos desça ao mundo e recolha diferentes drogas.
Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam a regressar os comissårios. Jesus espera à porta do céu, quando chega o primeiro servo:
- Quem Ă©?
- Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
- E o que trazes, Paulo?
- Trago haxixe de Marrocos.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem Ă©?
- Sou Pedro, trago maconha do Brasil.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem Ă©?
- Sou Tiago, trago Lança perfume da Argentina.
- Entra.
- Quem Ă©?
- Sou Marcos, trago marijuana da ColĂŽmbia.
- Muito bem, filho. Entra..
- Quem Ă©?
- Sou Mateus, trago cocaĂna da BolĂvia.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem Ă©?
- Sou JoĂŁo, trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem Ă©?
- Sou Lucas, trago speeds de Amsterdam.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem Ă©?
- Sou Judas.
Jesus abre a porta.
- E tu, o que trazes, Judas?
- A POLICIA FEDERAL!!! TODO MUNDO NA PAREDE, MĂO NA CABEĂA!!! ENCOSTA AĂ CABELUDO!!! A CASA CAIU!!
(Colaboração: Lula)
JESUS, JUDAS E O LADRĂO...
Um ladrĂŁo chega para assaltar uma casa, vendo que todos tinham saĂdo, ele começa a quebrar a fechadura. Ă quando ouve uma voz distante dizendo:
- Jesus estĂĄ te olhando...
Ele assustado olha para trĂĄs, mas nĂŁo vĂȘ ninguĂ©m, entĂŁo volta a quebrar a fechadura, quando ouve novamente:
- Jesus estĂĄ te olhando...
Assustado ele olha de novo e mais uma vez nĂŁo vĂȘ nada, preocupado ele escuta mais uma vez:
-Jesus tĂĄ te olhando...
Quando de repente olha para o lado e vĂȘ um papagaio... diz:
- Ahhh...! EntĂŁo vocĂȘ Ă© o Jesus???
O papagaio olha para baixo e diz:
- NĂŁo...! Eu sou Judas...! Jesus Ă© este PITIBULL que estĂĄ aĂ atrĂĄs de vocĂȘ...
(Colaboração: Zé)
O PADRE...
Era uma cidadezinha pequena bem na divisa entre Brasil e Argentina.
Um sĂĄbado chegou um novo padre para a Ășnica igreja da cidade, que ficava no lado brasileiro. No domingo de manha a igreja ficou cheia para a missa. Argentinos, brasileiros, o prefeito, toda a cidade estava lĂĄ.
O novo padre começou o sermão:
â IrmĂŁos. Estamos reunidos hoje aqui para falar dos fariseus... Aquela gente FDP, COMO ESTES ARGENTINOS QUE ESTĂO AQUI!
O constrangimento Ă© geral. O maior tumulto toma conta da igreja! Os argentinos saem xingando o padre, hĂĄ briga na porta da igreja, a maior confusĂŁo.
Acalmados os Ăąnimos o prefeito procura o padre na sacristia:
â Padre, pega leve. Os argentinos gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para o nosso lado da cidade! NĂŁo faça mais isso!
Relutante, o padre concordou. No domingo seguinte, começou seu sermão:
â IrmĂŁos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa. Uma pessoa muito importante: Maria Madalena. AQUELA P... QUE TENTOU JESUS COMO ESTAS ARGENTINAS QUE ESTĂO AQUI!
Pancadaria na igreja. Tapas. Socos. Pontapés. Vårias pessoas acabam internadas no pronto socorro da cidade! O prefeito novamente vai ao encontro do padre:
â Padre! Pelo amor de Deus, o senhor nĂŁo disse que ia pegar leve? JĂĄ era difĂcil o comĂ©rcio nessa cidade, agora vai ficar pior ainda!
â Padre, se o senhor nĂŁo amansar eu vou escrever uma carta para o bispo e pedir sua retirada imediata!
O padre novamente concordou. Na manhĂŁ de domingo, o prefeito, precavido, entrou na sacristia com a polĂcia e a brigada militar.
â Padre, pega leve dessa vez senĂŁo te levo em cana!
A igreja estava lotada, saindo gente pelo ladrão. Tinha gente pendurada nos lustres e então o padre começou o sermão:
â IrmĂŁos, estamos aqui reunidos hoje para falarmos do momento que precedeu a paixĂŁo de Cristo: a santa ceia.
O prefeito respirou aliviado. O padre continuou:
â Ao fim da ceia, Jesus disse aos seus apĂłstolos: "Essa noite, um de vos irĂĄ me trair".
â Paulo lhe perguntou: "Mestre, serei eu?"
â E Jesus respondeu: "NĂŁo Paulo, nĂŁo serĂĄ vocĂȘ"
â Pedro tambĂ©m lhe perguntou: "Mestre, serei eu?"
â E Cristo respondeu: "NĂŁo Pedro, nĂŁo serĂĄ vocĂȘ"
â EntĂŁo Judas perguntou: "Maestro, serĂ© yo?"
(Colaboração: Diego)
A PORTA DO TRIBUNAL...
Um réu estava sendo julgado por assassinato. Havia fortes provas que indicavam sua culpa, mas não havia cadåver. Em seu discurso final, o advogado de defesa recorreu a um truque.
- Senhoras e senhores do jĂșri - disse ele. -Tenho uma surpresa para todos vocĂȘs: dentro de um minuto, a pessoa que se presume morta entrarĂĄ neste tribunal.
E olhou para a porta do tribunal. Todos os membros do jĂșri, perplexos, olharam ansiosamente. Passou-se um minuto. Nada aconteceu. Por fim, o advogado disse:
- Na verdade, inventei essa histĂłria do morto entrar. Mas os senhores todos olharam para a porta com expectativa. Portanto, coloco aos senhores que neste caso existe uma dĂșvida razoĂĄvel sobre o assassinato e devo insistir que dĂȘem um veredicto de "inocente".
O jĂșri se retirou para deliberar. Poucos minutos depois voltou e pronunciou o veredicto de "culpado".
- Como puderam fazer isso? - gritou o advogado. -Os senhores deviam ter alguma dĂșvida. Eu vi quando todos olharam para a porta.
O porta voz do jĂșri replicou:
- Ah, nĂłs olhamos, mas seu cliente nĂŁo...
(Colaboração: O Advogado)
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