2018 E 2022
09/12/2010 -
FUTEBOL SHOW
RUSSIA E QATAR - FUTEBOL EMERGENTE
English:
http://www.youtube.com/watch?v=Z_erQxrLQc0
http://blogs.ft.com/beyond-brics/2010/12/02/feast-in-the-east-the-world-cup-heads-to-russia-and-qatar/
Al Jazeera (http://www.youtube.com/watch?v=Z_erQxrLQc0), o canal de notÃcias do Qatar, abriu a reportagem sobre a escolha do paÃs para a Copa de 2022 dizendo: "Onde antes só havia mar e areia, hoje a capital reluzente de um paÃs tornado fabulosamente rico pelo gás. E agora a cidade do deserto terá de fazer o parto de um sonho".
No inglês "Financial Times" (http://blogs.ft.com/beyond-brics/2010/12/02/feast-in-the-east-the-world-cup-heads-to-russia-and-qatar/), "Rússia e Qatar vão sediar as Copas em 2018 e 2022. São quatro Copas consecutivas em mercados emergentes, vindo de Ãfrica do Sul e Brasil. E a China pode muito bem sediar o evento em 2026, atingindo cinco em sequência". SaÃram perdendo, entre outros, Inglaterra, Japão e EUA.
Por outro lado, anotou o espanhol "El PaÃs" (http://eskup.elpais.com/*haciamundialfutbol2018), as vitórias de Rússia e Qatar chegaram à s redes sociais antes do resultado oficial.
Nelson de Sá - Toda MÃdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/12/10.
Leia mais:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2010/12/fifa-anuncia-russia-como-sede-da-copa-do-mundo-de-2018.html
MULHERES, SÓ COM "ROUPAS DECENTES"
O governo do Catar avisa: mulheres que fazem parte das cenas de jogos nas Copas do Mundo, terão de entrar nos estádios com "roupas decentes". A Copa de 2022 promete abrir novas fronteiras e mudar a forma de acompanhar as partidas.
Porta-vozes do Catar garantem que as mulheres não terão de usar véus e nem haverá locais separados para elas, como em alguns paÃses árabes. "Mas não poderão ir sem sutiã. Terão de respeitar uma certa decência", avisou. Outro ponto delicado é o das bebidas alcoólicas. O paÃs não permite a venda, mas admitiu que, até 2022, poderá rever algumas regras. Não por acaso: um dos patrocinadores do evento é a Budweiser.
Fonte: Primeira Chamada - 03/12/10.
QUEM DÃ MAIS?
Inter e Grêmio levaram sua rivalidade para o leilão da Cow Parade. A vaca ""Tri Cow Lor" foi arrematada por R$ 30,5 mil. Diante disso, o comprador da ""Cow Lorada" aumentou em R$ 500 seu lance vencedor, que era de R$ 30 mil, para não sair por baixo.
Painel FC - Eduardo Ohata e Bernardo Itri - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/12/10.
TORCEDOR EM CAMPO
O Clube dos 13 está realizando pesquisa com torcedores em todo o paÃs para definir o melhor horário para a realização de seus jogos de futebol noturnos. Sondagem anterior com 4.000 pessoas mostrou que, em cidades médias, a preferência é pela realização de partidas à s 20h30. Em cidades grandes, afetadas pelo trânsito, o horário apontado como ideal é 21h.
DEPOIS
O resultado definirá qual dos dois horários será exigido pelos times na licitação para a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2011. Mas a regra só valerá para quem comprar a exibição do campeonato em internet, pay-per-view, celular e TV fechada. A TV aberta poderá continuar transmitindo entre as 20h30 e as 21h45. A faixa afasta o torcedor dos estádios, mas o Clube dos 13 não vai "criar polêmica agora", diz AtaÃde Gil Guerreiro, responsável pela licitação.
LUZ DO DIA
A ideia do Clube dos 13 é convocar um fórum no próximo ano para discutir o horário dos jogos na TV aberta. "Vamos convidar meios de comunicação, secretarias de Segurança, CBF e Ministério do Esporte para um amplo debate", diz Gil Guerreiro.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/12/10.
AUDIÊNCIA DO PAY-PER-VIEW BATE RECORDE
Se o torcedor compareceu menos aos estádios neste Campeonato Brasileiro, por outro lado ele gastou mais para ver as partidas em casa pela TV por assinatura.
A venda de pacotes de pay-per-view aumentou a premiação do Nacional, segundo o Clube dos 13. Por causa disso, o campeão receberá R$ 8 milhões da renda gerada pelo pay-per-view -R$ 3 milhões a mais do que o Flamengo, campeão de 2009.
O Cruzeiro, vice, receberá R$ 4 milhões, e o Corinthians, terceiro colocado, levará R$ 3 milhões.
Quarto do campeonato, o Grêmio vai ganhar R$ 2 milhões, e R$ 11 milhões serão divididos por outros 12 clubes -apenas os quatro rebaixados não levarão nenhum dinheiro.
Ao todo, as vendas da TV por assinatura neste Brasileiro renderam cerca de R$ 150 milhões -deste total, R$ 28 milhões serão repassados aos clubes.
O valor mÃnimo oferecido pela Globosat para os times é de R$ 125 milhões -com a arrecadação maior, o valor excedente foi distribuÃdo aos clubes.
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/10.
NEM TUDO É BRILHO
Edição 40 do Campeonato Brasileiro tem queda de renda e público, vê recorde de empates e amarga a mais baixa média de gols da era dos pontos corridos.
O Fluminense fez festa pelo tÃtulo, são-paulinos e palmeirenses vibraram com a queda corintiana, e o Cruzeiro valorizou a segunda posição que o colocou na fase de grupos da Libertadores-2011.
Mas a 40ª edição do Campeonato Brasileiro também será marcada pela queda de público e renda nos estádios.
Pior: teve a média de gols mais baixa dos pontos corridos, iniciados em 2003 -só 2,57 tentos por jogo.
Em setembro, a Folha mostrou que, ao final do primeiro turno, o campeonato caminhava para ser um dos mais fracos dos pontos corridos, com quedas nesses mesmos quesitos. Mas nem a reta final da disputa por tÃtulo, Libertadores e rebaixamento "salvaram" o Brasileiro.
Na comparação com 2009, a presença das torcidas foi 16,6% menor. No ano passado, a média de público foi de 17,8 mil, contra 14,8 mil pagantes por jogo neste ano.
Menos gente significa menos dinheiro. No quesito arrecadação, a queda foi de 10,2% no perÃodo.
Entre 2009 e 2010, os clubes brasileiros arrecadaram R$ 12,8 milhões a menos.
O que contribuiu para a queda de público foi o fechamento de Maracanã e Mineirão, interditados para reformas ainda no primeiro turno -cariocas e mineiros jogaram em arenas menores.
Mas os times também não ajudaram muito a atrair seus torcedores. Além da baixa média de gols, o Brasileiro-2010 também foi recordista em empates: 118. Ou seja, a cada rodada, dos dez jogos, três terminaram empatados.
E, mesmo fechado, o Maracanã encerrou o Brasileiro com a melhor média de público. Em 20 jogos, atraiu 26,9 mil pessoas, em média. O Castelão, do Ceará, ficou em segundo lugar, com média de público de 23,4 mil pagantes. Já o Pacaembu, de Corinthians e Palmeiras, atraiu 22,2 mil torcedores.
A última rodada, por sinal, foi a sexta pior deste campeonato em média de gols (1,90). Por outro lado, a jornada teve o terceiro melhor público (199,7 mil) e a melhor arrecadação, com R$ 5,9 milhões.
O jogo do Fluminense contra o Guarani, no Engenhão, teve a melhor renda de todo o campeonato, com arrecadação de R$ 2,8 milhões -o preço médio dos ingressos, esgotados dias antes da decisão, foi de R$ 80.
O Corinthians foi o clube que mais encheu as arquibancadas, com média de 27,4 mil torcedores em seus jogos como mandante. O Ceará foi o segundo melhor, com 23,4 mil. O Fluminense ficou em terceiro, com 22,7 mil.
No ano passado, o Flamengo, campeão, teve público médio de 40 mil pessoas.
Além das quedas de renda, público e gols, o Datafolha apontou outros indÃcios de queda de qualidade.
Em 2009, 637 gols (58,2% do total) surgiram por meio de passes. Ou seja, bola no chão: jogadas trabalhadas, tabelas, lançamentos. Em 2010, foram apenas 550 gols assim (56,2% do total) -uma queda de 13,6%.
Lucas Reis - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/10.
ACOMODAÇÃO, NÃO
Não entendo como alguém pode se enfastiar de jogar na seleção de seu paÃs. Ter ao lado a flor do futebol mundial e vestir as cores da nação dão um prazer incomparável
Os espanhóis devem estar se perguntando: o que ocorreu com a sua seleção, que levou uma lavada de Portugal? Oh gajos, vocês foram atropelados. Desde Eusébio – o maior jogador de toda a história dos nossos descobridores e também ele oriundo de uma colônia – os espanhóis não sofriam uma derrota tão contundente para eles. Era garoto em 1966. Ouvi, através da voz incomparável dos narradores esportivos, todos os jogos daquela Copa e, em particular, nossa eliminação pelos portugueses. Não tÃnhamos ainda a televisão tão popularizada como hoje. Nem me lembro se houve transmissão. Se aconteceu, foi só para alguns poucos privilegiados.
Meus amigos e eu não fazÃamos parte dessa casta. Nos reunÃamos numa praça para acompanhar as partidas em torno de um imenso rádio de ondas curtas. Passamos cada sufoco! Já na preparação tivemos problemas. Foram convocados 44 atletas. Imaginem a competição entre eles nos três meses em que passaram juntos treinando, uma vez que só a metade viajaria para a Inglaterra. Não podia dar mesmo certo. Além disso, como é próprio de nossa cultura, estávamos um pouco, digamos, saciados demais com os dois tÃtulos conquistados nos mundiais anteriores. Pairava certo ar de superioridade. Não nos preocupamos com os detalhes mais simples e fomos à bancarrota. Infelizmente, em situações como essa, deixamos o inconsciente atrapalhar.
Será que o mesmo ocorre com os atuais campeões mundiais? Nesse jogo de semanas atrás tinha nego que estava com uma preguiça de assustar. Uma vontade…! Aliás, não consigo entender como alguém pode se enfastiar de jogar na seleção de seu paÃs. Ter ao lado a fina flor do futebol mundial, gente da mesma cultura e qualidade, e vestir as cores da nação falando a mesma lÃngua são coisas de um prazer incomparável. Ao menos era assim que sentÃamos na nossa época.
Hoje, para alguns como no caso do Brasil, parece obrigação vestir a camisa amarela. Eita povo gozado. Os jogadores parecem robôs. Não escrevo isso só por causa de um jogo. Há muito sinto essa distância. Como, por exemplo, na partida em Abu Dabi, contra a Argentina. Ali ao menos poderÃamos supor que uma viagem como aquela e um jogo contra um adversário com o mesmo nÃvel de adrenalina, ainda que rival histórico, fosse um atenuante para o comportamento de alguns.
Já para os espanhóis não há desculpa plausÃvel ou minimamente aceitável. Jogo no vizinho de casa, contra uma seleção respeitada e com atletas que atuam nos principais clubes da Europa. Alguns, inclusive, são colegas de equipe e dividem o mesmo garfo para se alimentar. Por que então os do lado português estavam esfomeados e os do outro lado com sono, prontos para fazer uma sesta? Só pode ser fruto do desinteresse. Ou cansaço mental, como poderia alegar algum dos envolvidos. De qualquer forma, nos chamou muito a atenção esse tipo de comportamento. É um fato e isso talvez deva precipitar uma mudança nos planos de ação do seu treinador.
Ele que até aqui teve, imagino, de suportar alguns dos que foram campeões na última Copa deve começar a pintar o time com uma cara um pouco diferente. E é natural que, mais cedo ou mais tarde, isso aconteça. Jovens e mais animados jogadores devem dar sangue novo à sua seleção.
Mais ou menos como a esperada volta de Paulo Henrique “Ganso†à equipe brasileira. Uma criatura com espÃrito de liderança como há muito não vÃamos, com uma técnica só dele e com a rara capacidade de formar times de qualidade, seja em um clube ou na Seleção. Ganso, que se machucou com gravidade e está em recuperação, faz muita falta ao nosso futebol. É um talento exemplar que deve produzir uma revolução nas futuras gerações. Se, antes, tÃnhamos referências limitadas de técnica individual, hoje temos um gênio como Ganso. Xavi, Iniesta e Villa são atletas de imensa qualidade e até por isso levaram a equipe espanhola ao tÃtulo mundial na Ãfrica do Sul. Porém, não podem se acomodar quando jogarem defendendo sua seleção após a conquista – como alguns jogadores brasileiros depois de 2002, que por essa razão deixaram de brigar pelo Mundial da Alemanha. Ganso me parece, a distância, um jogador que jamais se acomodará. Por culpa do prazer que sente ao realizar seu ofÃcio, sua arte. A volta dele representará o retorno da alegria, da criatividade e da liberdade aos campos brasileiros. Beleza que nenhum amante de futebol, espanhol, português ou brasileiro, pode prescindir.
Sócrates - Pênalti - Fonte: Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/) - 30/11/10.
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