CRIATIVIDADE NO MARKETING
10/02/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (UNIFENAS)
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Criativa:
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A Criativa Propaganda, que conquistou recentemente a conta da Unifenas, lançou a primeira campanha para o novo cliente. Em destaque, o pacote de incentivo para quem tem mais de 40 anos e quer entrar na primeira ou segunda graduação. Ambas podem ser feitas sem vestibular e com 30% de desconto. Para buscar identificação com o pĂșblico, a agĂȘncia criou personagens que tiveram uma segunda oportunidade na vida.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 06/02/11.
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PROFESSOR TOM COELHO
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O Mundo dos Contratos
*por Tom Coelho
âTĂŁo grande Ă© o defeito de confiar em todos,
como o de nĂŁo confiar em ninguĂ©m.â
(SĂȘneca)
Recordo-me de um tempo, em minha tenra infùncia, em que me dirigia até um armazém na esquina de casa, a pedido de minha mãe, para buscar pão e leite. Não necessitava levar dinheiro ou um bilhete assinado. Bastava minha presença para trazer o que fosse preciso. O acerto de contas era assunto a ser tratado posteriormente. Coisa de adultos.
Quando chegava o verĂŁo, eu podia inclusive dar-me ao luxo de passar pelo mesmo armazĂ©m e apanhar um refrescante sorvete de palito. Claro que resguardados certos limites â levar o time de futebol para compartilhar deste privilĂ©gio era atitude passĂvel de severa punição: a perda da confiança de meus pais.
O dono do armazém consentia com este procedimento porque tinha certeza de que meus pais pagariam a conta. Analogamente, meus pais acreditavam que o valor apresentado como despesa seria justo e correto, correspondendo exatamente ao que fora consumido.
Cresci compreendendo que aquela situação representava uma espĂ©cie de contrato social, calcado na honra e na palavra, ao que se convencionou chamar de âfio de bigodeâ. E percebi que aquilo fazia parte de minha formação, de minha cultura e de meu carĂĄter. De tal forma que o emprĂ©stimo, entre colegas, de livros, discos de vinil (sim, CD neste tempo eram apenas a terceira e quarta letras do alfabeto) e atĂ© pequenas importĂąncias em dinheiro, era selado pelo mero compromisso pessoal da devolução em perfeito estado de conservação.
Anos mais tarde uma oportunidade de trabalho bateu Ă minha porta. O destino era uma pequena cidade que contava, na ocasiĂŁo, pouco mais de 80 mil habitantes. Aconchegante, bem estruturada, mas uma tĂpica cidade interiorana.
LĂĄ fiz amizade com um carioca, jĂĄ radicado no local hĂĄ um par de anos, que sentenciou o que me aguardava. Disse-me ele: âAqui, vocĂȘ Ă© mocinho atĂ© que se prove o contrĂĄrio. Nos grandes centros, de onde viemos, Ă© o oposto, ou seja, somos bandidos atĂ© que provemos o contrĂĄrioâ. Dias depois pude vivenciar aquelas palavras. E lembrei-me daquele armazĂ©m de minha infĂąncia.
As duas Ășltimas dĂ©cadas nos legaram abundĂąncia de recursos, tecnologia sem precedentes, capacidade de comunicação quase ilimitada. Migramos do racionamento para o delivery, do mundo analĂłgico para o digital, do telex para a videoconferĂȘncia. E do âfio de bigodeâ para o papel assinado.
Casamentos demandam acordos pré-nupciais, instituiçÔes de ensino firmam contratos de prestação de serviços, reuniÔes são registradas em livros de ata. Advogados grassam aos milhares. Uns, para elaborar contratos; outros, para contestå-los. Sem falar do magistrado que delibera qual dos dois serå agraciado com a razão.
O contrato social verbal estĂĄ extinto. Vigoram apenas os contratos polĂticos, econĂŽmicos e atĂ© ecumĂȘnicos. Um mundo de contratos, impressos em cinco vias, com duas testemunhas, registrados e com firmas reconhecidas. Um mundo burocrĂĄtico e cartorial onde uma pessoa conhecida por escrivĂŁo, dotada de uma concessĂŁo denominada fĂ© pĂșblica, tem o poder discricionĂĄrio de dizer se eu sou mesmo a pessoa que declaro ser.
De tanto ouvir a assertiva âquem paga mal, paga duas vezesâ, passei a andar com um talĂŁo de recibo em minha pasta. E arquivo comprovantes de pagamentos durante meses.
De tanto prestar serviços com remuneração vinculada ao ĂȘxito, que quase sempre obtenho, sendo desdenhado pelo cliente no recebimento de meus honorĂĄrios â o mesmo cliente que outrora, em dificuldades, faria qualquer coisa para reverter sua situação â passei a solicitar-lhes uma assinatura ao final de clĂĄusulas e parĂĄgrafos. Ainda estou aprendendo a fazer isso, posto que contrĂĄrio Ă minha natureza. Mas estou aprendendo...
Hoje, quando entro em uma padaria e me deparo com um pequeno aviso anunciando âFiado sĂł amanhĂŁâ, desperto para este novo mundo. Compreendo que a palavra âfiadoâ advĂ©m de âconfiadoâ, e que confiança Ă© algo que antes nascia com a gente, depois passou a ser virtude difĂcil de ser conquistada e, agora, corre o risco de habitar apenas os dicionĂĄrios e romances dos sĂ©culos passados.
Acho que foi por conta disso que resolvi deixar o bigode crescer e me mudei para o interior. SĂł para ser tratado como mocinho e poder, por mais algum tempo, confiar e ser confiado.
03/02/2005 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Melhoria ContĂnua
Por Adm. Marizete Furbino
âHoje melhor do que ontem, amanhĂŁ melhor do que hojeâ.
A gestão de pessoas pode ser considerada, como um dos fatores determinantes para uma organização enfrentar os desafios de um mundo extremamente competitivo e recheado de mudanças, o que vivemos no séc. XXI.
No mercado, tem prevalecido uma competitividade acirrada e o mĂnimo que uma organização pode-se fazer Ă© trabalhar em prol de sua sobrevivĂȘncia. Ir de encontro Ă melhoria contĂnua Ă© preciso.
A melhoria contĂnua tambĂ©m Ă© conhecida como Kaizen, uma palavra de origem Japonesa, onde "Kai" significa mudar e "Zen" significa para melhor. PorĂ©m, a tradução que expressa melhor o significado desta filosofia Ă© melhoria contĂnua.
Ter vontade e querer melhorar continuamente Ă© preciso, tanto em Ăąmbito pessoal, quanto em Ăąmbito profissional, portanto, preocupar-se com a melhoria contĂnua significa preocupar-se com a sobrevivĂȘncia, pois, esta contribui e muito para alavancar uma organização. Preocupar-se em fazer melhor todos os dias tornou-se extremamente necessĂĄrio.
Uma das ferramentas de gestĂŁo, que contribui e muito para que a melhoria contĂnua aconteça dentro da organização, denomina-se BSC (Balanced Scorecard), que Ă© uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho.
Portanto, o Balanced Scorecard, é mais do que mensuração de desempenho, pois, constitui uma valiosa ferramenta estratégica de gestão, permitindo que a organização avalie, obtenha feedback do cumprimento das açÔes e sincronize o seu negócio, bem como o serviço e todos os colaboradores em prol dos objetivos organizacionais, contribuindo para que exista inter-relacionamento departamental, integração, interação, criatividade e sinergia, além de propiciar, a realização de medidas financeiras e não-financeiras, de comunicação, permitindo haver o feedback com relação ao planejamento estratégico adotado com as açÔes operacionais.
O objetivo maior do Balanced Scorecard é de proporcionar alinhamento de todos e de tudo dentro da organização à estratégia organizacional, em busca do cumprimento das açÔes traçadas, procurando então, alcançar as metas e objetivos garantindo o foco, o que contribui e muito para uma tomada de decisão acertada.
Uma boa polĂtica organizacional, atrelada a um ambiente de trabalho motivador, juntamente com esta ferramenta valiosa de gestĂŁo âBalanced Scorecardâ, resultam em uma verdadeira estratĂ©gia de sobrevivĂȘncia. Com isso, sua organização terĂĄ as condiçÔes necessĂĄrias para promover a melhoria contĂnua do desempenho e do aumento da produtividade, com maior valor agregado e com qualidade, permitindo alĂ©m do alto Ăndice de competição, trilhar pelo caminho da excelĂȘncia.
A melhoria contĂnua deve fazer parte da filosofia e do planejamento de cada organização e deve tambĂ©m, ser levada a sĂ©rio, desde a alta cĂșpula. Saber utilizar os erros como nosso aliado, pode fazer a grande diferença. Ă sempre possĂvel fazer melhor.
Ă importante salientar que, sĂł se alcança de fato a excelĂȘncia, quando verdadeiramente hĂĄ consciĂȘncia e sentimento, por parte de todos os envolvidos no processo, no qual a vida organizacional Ă© o maior de todos os empreendimentos, e que fazemos parte desta, uma vez que, devemos ser ao mesmo tempo colaboradores-empreendedores, investidores, intermediĂĄrios e beneficiados deste imensurĂĄvel empreendimento, digo imensurĂĄvel, quando penso nos colaboradores como o patrimĂŽnio valioso que uma organização possa ter.
18/08/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
LULA DOUTOR
O fato de a renomada Universidade Federal de Viçosa ter concedido o tĂtulo de doutor "Honoris Causa" ao ex-presidente da RepĂșblica Luiz InĂĄcio Lula da Silva provocou os mais diversos comentĂĄrios.
Um julgamento objetivo sobre o Ășltimo presidente da RepĂșblica do Brasil sĂł se darĂĄ com o passar dos tempos. Surgiu com ele, para muitos de seus contemporĂąneos, o redentor da pĂĄtria, mas jĂĄ se cantou, em prosa e verso, a tendĂȘncia sul-americana de exaltar lĂderes messiĂąnicos.
Como observou Donald Marquand Dozer, "é próprio dos povos latino-americanos recusar aceitar a tirania de ideias, quer seja a ideia unitåria, quer a federalista, quer o socialismo, o comunismo ou qualquer outro sistema de camisa de força; mas abandona-se de bom grado ao controle de um caudilho que demonstrar na pråtica possuir dotes de superioridade pessoal".
Adite-se que em volta do chefe que parece carismåtico hå sempre um grupo que usufrui do poder. à ler os jornais para se perceber que um fisiologismo, antes condenado abertamente, imperou durante os oito anos do governo lulista. à claro que isso é sofisticamente rebatido com o palavreado fulgurante de comunicadores håbeis em dar explicaçÔes, sempre se afirmando que as medidas tomadas e os acordos feitos giraram em torno do interesse da påtria bem amada.
PerĂłn na Argentina; Vargas no Brasil; Alessandri no Chile; Francia, El Supremo, no Paraguai; PorfĂrio Diaz no MĂ©xico sĂŁo alguns exemplos entre tantos outros de governantes que souberam bem explorar seus dotes pessoais em situaçÔes que favoreceram seu domĂnio.
Ă interessante observar que PorfĂrio Diaz, em 1884, retornando Ă PresidĂȘncia, fez passar uma emenda constitucional que permitia a reeleição. A partir dessa data, manteve-se ininterruptamente Ă testa do governo atĂ© 1911!
No Brasil, Lula foi reconduzido ao Planalto apĂłs quatro anos e fez sua sucessora no poder. E, agora trata-se de colocar na mente do brasileiro que sĂł hĂĄ um homem digno da PresidĂȘncia da RepĂșblica, um Ășnico salvador, que, voltando daqui a quatro anos, vai acabar definitivamente com o pauperismo, com a fome, com o desemprego, com o analfabetismo, colocando a saĂșde pĂșblica em patamares invejĂĄveis!
Spencer alertou : "O culto dos herĂłis Ă© o mais forte lĂĄ onde a liberdade humana se considera menos".
Portanto, todo cuidado Ă© pouco! Houve cientistas sociais do mais alto gabarito que captaram resquĂcios de stalinismo na administração de Lula. AliĂĄs, o que antes era combatido, foi defendido depois, nĂŁo sendo o Ășltimo governo, na opiniĂŁo dos analistas, senĂŁo uma mera continuação do que foi feito durante os tempos de FHC, colocando-se, inclusive, em prĂĄtica, teses do controvertido sociĂłlogo.
Seja como for, homenagens foram prestadas em Viçosa ao doutor Lula, que entrou na história ou como um mito ou como um herói.
Os pĂłsteros julgarĂŁo melhor!
CĂŽnego J.G. Vidigal de Carvalho - Academia Mineira de Letras - Fonte: O Tempo - 10/02/11.
AML - http://www.academiamineiradeletras.org.br/
UFV - http://www.ufv.br/
PROFESSORA PASQUALINA
PRĂMIO DE LITERATURA
EstĂŁo abertas, atĂ© o dia 4 de março, as inscriçÔes para a quarta edição do PrĂȘmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Ao todo, serĂŁo distribuĂdos R$ 212 mil para as categorias conjunto da obra, poesia, ficção e jovem escritor mineiro. As inscriçÔes podem ser feitas de 31 de janeiro a 2 de março de 2011. O edital e a documentação necessĂĄria estĂŁo disponĂveis no site www.cultura.mg.gov.br .
Lupa - Fonte: O Tempo - 04/02/11.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php