CLIMA SAUDĂVEL
14/07/2008 -
PENSE!
ONDA DE CALOR!
English:
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BielorrĂșssia - Homem se atira na ĂĄgua de barragem em usina hidrelĂ©trica nas proximidades de Minsk. O paĂs enfrenta uma incomum onda de forte calor nos Ășltimos dias,
Fonte: Terra - 14/07/08.
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
INTRIGA! A erva daninha que destrói uma organização.
Por Adm. Marizete Furbino
âUm clima saudĂĄvel aceita a diferença de opiniĂŁo, a discussĂŁo acalorada e atĂ© um certo nĂvel de estresse, mas repudia fatos desagregadores como assĂ©dio moral, intriga e estrelismos. Coisas assim, nĂŁo fazem parte da ordem do dia nas empresas que tĂȘm, em sua cultura, uma vantagem competitivaâ. EugĂȘnio Mussak -Revista VOCĂ S/A (Editora Abril, Fevereiro de 2007).
Pode-se afirmar que o século XXI, apesar de ser a era da cooperação, colaboração e união, não impede de surgir dentro da organização a erva daninha da intriga, que caminha de forma aliada com a inveja, e assim, o que se percebe é que a intriga aflora e com toda força, e isso requer de cada profissional a sabedoria no que tange ao seu gerenciamento.
O profissional deve agir com inteligĂȘncia, nĂŁo deixando que intrigas, boatos maliciosos e âfofoquinhasâ prejudiquem sua vida profissional. A intriga muitas vezes surge devido ao fato da competĂȘncia e do sucesso alheio que, alĂ©m de magoar, produz o incĂŽmodo de âconfrontarâ o outro. Ă desconcertante observar como o sucesso incomoda muita gente incompetente. Se vocĂȘ parar para pensar, vocĂȘ irĂĄ perceber que a pessoa que faz intrigas, alĂ©m de nĂŁo conseguir fazer com que sua vida profissional caminhe como deseja, nĂŁo possui sequer produtividade alguma, pois ocupa seu tempo em prol de âarmaçÔesâ tentando prejudicar as demais pessoas. A essas pessoas deve-se dar atenção especial. De inĂcio deverĂĄ ser tentado um trabalho intensivo (psicolĂłgico, terapias outras) no sentido de tentar mudar tal personalidade. Se nĂŁo conseguir sucesso o Ășnico recurso Ă© a demissĂŁo, uma vez que tais pessoas sĂŁo nocivas em qualquer empresa.
O lĂder tem que ser inteligente e ter essa percepção, identificando o problema e as pessoas, para nĂŁo deixar que a erva daninha, como a intriga, ganhe força, e, por conseguinte prejudique o ambiente de trabalho e a produtividade, pois, isto causaria um grande transtorno para a organização.
Ă de suma importĂąncia que o lĂder saiba filtrar o que escuta, tanto dos maledicentes de plantĂŁo, quanto o que escuta no corredor, pois deverĂĄ ter o mĂĄximo de cautela para nĂŁo prejudicar o prĂłximo e nem ser prejudicado.
Na vida profissional existem profissionais e profissionais; existem os que se entregam de corpo e alma em tudo o que se propĂ”em a fazer, e por conseqĂŒĂȘncia alcançam o sucesso, e os que nada fazem, mas querem que o resultado âcaia do cĂ©uâ; entĂŁo costumam querer obter o resultado esperado atravĂ©s da bajulação, atravĂ©s de boatos, traiçÔes e intrigas, ou seja, tudo que propĂ”em Ă© tentar derrubar o outro, a qualquer custo.
Podemos dizer que, no mundo dos negĂłcios, esses pobres de espĂrito de plantĂŁo se tornam especialistas em fazer o mal. Esse tipo de profissional faz do mal um hĂĄbito, realizando planos mirabolantes, fazendo tudo de forma detalhada, mas nĂŁo em prol da organização, e sim com o objetivo de âderrubarâ o colega, o que Ă© lamentĂĄvel.
Por este raciocĂnio percebe-se que o mais interessante Ă© que as intrigas, assim como as fofocas, tĂȘm um custo alto, pois o profissional ao fazer a intriga deixa de produzir para dedicar o seu precioso tempo em conspirar contra outros, enquanto a organização perde e muito; por conseguinte, os demais profissionais podem ficar ressentidos e aquele que Ă© vĂtima da maledicĂȘncia perde muito no que tange a produtividade, criatividade e melhoria contĂnua, tornando o ambiente de trabalho, bem como a convivĂȘncia um grande obstĂĄculo.
Ă importante ressaltar que o mais curioso Ă© que determinados lĂderes deixam-se levar por determinados profissionais invejosos e maquiavĂ©licos, nĂŁo enxergando que o profissional competente prejudicado Ă© de grande valia para a sua organização, e entĂŁo se deixa consumar o âarrastar do tapeteâ, sendo que nessa histĂłria quem acaba sendo o maior prejudicado, talvez, seja a prĂłpria organização, pois, se assim o for, deixa de ganhar um grande profissional, que com certeza contribuiria muito para que sua organização decolasse no mercado.
Sabedor de que o maior bem que uma organização possui sĂŁo os profissionais que a compĂ”em, este lĂder deve reconhecer determinados limites e saber de fato gerenciar, mostrando aos âjoiosâ de plantĂŁo que, quem Ă© o lĂder da organização Ă© ele. Ă ele quem de fato rege a orquestra, pois ele Ă© o maestro da organização e nĂŁo a erva daninha a ser eliminada; caso contrĂĄrio, as intrigas e fofocas ganharĂŁo força total e irĂŁo muito mais alĂ©m, causando dificuldades e transtornos Ă empresa.
Nesse contexto, o profissional deve conscientizar que estĂĄ no serviço para trabalhar, para contribuir com a organização com seus conhecimentos, habilidades e talentos; portanto, estĂĄ em prol da organização, estĂĄ sendo remunerado para realizar suas atribuiçÔes. E o mĂnimo que se tem a fazer Ă© esquecer a vida alheia e dedicar-se muito, desempenhando suas funçÔes de modo a alcançar resultados alĂ©m do esperado; portanto, deve-se manter o foco no trabalho e nĂŁo nas fofocas e intrigas.
SerĂĄ necessĂĄrio enfatizar que, nesta era de desafios, era da incerteza, era de grande competitividade, este tipo de profissional âintriguentoâ, o qual nĂŁo se conseguiu recuperar com iniciativas na empresa (jĂĄ citadas acima), deve ser banido da organização, uma vez que o mesmo nĂŁo Ă© um colaborador, assim como nĂŁo representa uma soma dentro da organização, sendo um inimigo da organização em potencial, levando todos, bem como a prĂłpria organização, ao inevitĂĄvel naufrĂĄgio.
Isto posto, o lĂder deverĂĄ saber administrar este problema, pois as fofocas e as intrigas irĂŁo desencadear conflitos, e se o mesmo nĂŁo estiver disposto a passar por um estresse e/ou por um desgaste desnecessĂĄrio, estas intrigas poderĂŁo impulsionar a demissĂŁo voluntĂĄria de um exĂmio profissional, fazendo assim com que a organização, alĂ©m de perder grandes talentos, fique comprometida perante o mercado.
Em resumo, todos saem perdendo, quando o propĂłsito Ă© ganhar!
31/03/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora e Professora Universitåria na UNIPAC - Vale do Aço.
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