ESCRITORES DO SĂCULO
19/08/2010 -
EDITORIAL
Aprender brincando Ă© uma das formas mais eficazes de se assimilar um conteĂșdo. Normalmente o que se aprende com prazer, Ă© muito mais difĂcil de esquecer. A assimilação Ă© quase que natural.
O blog TodoProsa divulgou nessa semana um programa muito interessante desenvolvido pela âThe Open Universtyâ, o batizando de o mais novo Brinquedo LiterĂĄrio-Digital...
Confira a matĂ©ria na Ăntegra:
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Um programa desenvolvido pela The Open University britĂąnica Ă© o espĂ©cime mais recente â e um dos mais elaborados, alĂ©m de visualmente atraente â de um novo animal na floresta das conversas sobre literatura. Trata-se de uma espĂ©cie ainda sem nome, atĂ© onde sei, mas a falta nĂŁo parece ser um problema, uma vez que quase todo dia nasce uma criatura nova. Enquanto nĂŁo vem o batismo, poderĂamos chamar o bicho de Brinquedo LiterĂĄrio-Digital.
20th century writers: making the connections (âEscritores do sĂ©culo 20: fazendo as conexĂŽesâ) Ă© um complexo infogrĂĄfico que apresenta uma lista de autores britĂąnicos sentados em cĂrculo, como ao redor de uma tĂĄvola redonda, e rabisca na tela a partir de cada um, a um clique do mouse, um emaranhado multicolorido de linhas que apontam temas comuns, relaçÔes de amizade ou inimizade, formação, gĂȘneros que praticaram etc.
O exemplo acima, meramente ilustrativo (clicar nele vai apenas ampliĂĄ-lo, mas a brincadeira pode ser acessada aqui: http://www.open.ac.uk/openlearn/history-the-arts/culture/literature-and-creative-writing/20th-century-authors-making-the-connections), liga Graham Greene ao resto da turma. Assim ficamos sabendo que ele brigou com Virginia Woolf, era amigo de Ian Fleming, compartilhou com G.K. Chesterton tanto o gĂȘnero policial quanto a formação de jornalista, dividiu com Anthony Burgess o tema do pĂłs-colonialismo e nĂŁo tem absolutamente nada a ver com Kazuo Ishiguro. Hmmm.
Para que inferno sangrento â como diria um compatriota desbocado de Greene â serve uma coisa dessas? A pergunta Ă© compreensĂvel, mas sĂł pode ter uma resposta: se o critĂ©rio for mesmo tĂŁo utilitĂĄrio, serve para o que vocĂȘ quiser que sirva. Divertir-se Ă© uma das primeiras ideias que me vĂȘm Ă cabeça. Fazer uma adaptação para o cenĂĄrio nacional Ă© outra, mas esta fica como sugestĂŁo para quem entender muito mais de tecnologia do que eu.
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Como nesse mundo ânada se cria, tudo se copiaâ, fica no ar uma dica para que se adapte esse programa para o panorama brasileiro, pois Educação e Cultura nunca sĂŁo demais para uma nação. Seria uma grande oportunidade para se aprender (todas as idades) sobre os escritores nacionais atravĂ©s de um jogo, brincando e se divertindo. Essa poderia ser mais uma alternativa para abrir os olhos do povo, principalmente em ano de eleiçÔes.
Educação, Paz, SaĂșde e brincadeira literĂĄria a todos!
Fonte de pesquisa:
TodoProsa (http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/) - Sérgio Rodrigues - Veja - Edição 2178.
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