CRIATIVIDADE NO MARKETING
09/09/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CAMPANHA CONTRA O ĂLCOOL)
English:
http://www.jessecollins.com/2008/03/10/lips-that-touch-licquor-will-never-touch-ours/
More hilarious anti-alcohol ads:
http://www.photobasement.com/poor-choice-of-spokeswomen/
Em 1919 uma campanha a favor da proibição do Ălcool nos EUA mostrava a foto abaixo:
"LĂBIOS QUE PROVAM O ĂLCOOL, NĂO PROVARĂO OS NOSSOS"
Olhe BEM para elas e seja sinceroâŠ
QUEM IA PARAR DE BEBER???
(Colaboração: Andrea - Jacutinga)
Veja mais campanhas hilĂĄrias:
http://www.photobasement.com/poor-choice-of-spokeswomen/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
RESILĂNCIA
*por Tom Coelho
âO problema nĂŁo Ă© o problema.
O problema Ă© sua atitude com relação ao problema.â
(Kelly Young)
Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu Ă porta e entrou. NĂŁo ofereci resistĂȘncia. Houve um tempo em que eu fazia o impossĂvel para evitĂĄ-la adentrar os meus domĂnios. E quando isso acontecia, discutĂamos demoradamente. Era uma experiĂȘncia desgastante. Aprendi que o melhor a fazer Ă© deixĂĄ-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisĂŁo e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto estĂĄ vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missĂŁo sem afetar minha vida.
Hoje, a doença tambĂ©m me visitou. Mas esta tem outros mĂ©todos. E outros propĂłsitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amĂgdalas. A prescrição Ă© sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado. Acho que Ă© por isso que os chamam de antibiĂłticos. Porque sĂŁo contra a vida. NĂŁo apenas a vida de bactĂ©rias e vĂrus, mas toda e qualquer vida...
Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoçÔes apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.
Diante deste quadro, nĂŁo hĂĄ como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilĂbrio que tanto se persegue. O desĂąnimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lĂĄgrimas de alĂvio. EntĂŁo, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, atravĂ©s de seu inocente Tistu, que se vocĂȘ nĂŁo chora, as lĂĄgrimas endurecem no peito e o coração fica duro.
LimĂŁo e Limonada
As CiĂȘncias Humanas estĂŁo sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A Ășltima novidade vem da FĂsica e atende pelo nome de resiliĂȘncia. Significa resistĂȘncia ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado Ă© devolvida quando cessa a tensĂŁo incidente sobre o mesmo.
Em Humanas, a resiliĂȘncia passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente Ă adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso atravĂ©s de um dito popular, Ă© fazer de cada limĂŁo, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradĂĄvel.
Aprendi que nĂŁo adianta brigar com problemas. Ă preciso enfrentĂĄ-los para nĂŁo ser destruĂdo por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas sĂŁo como bebĂȘs, sĂł crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando vocĂȘ os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dĂŁo-lhe uma rasteira e, aĂ sim, vocĂȘ os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, nĂŁo Ă© a ausĂȘncia de problemas. A ausĂȘncia de problemas Ă© o tĂ©dio. A felicidade sĂŁo grandes problemas bem administrados.
Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. PercebĂȘ-las, identificĂĄ-las, respeitĂĄ-las e aniquilĂĄ-las. Muitas decorrem nĂŁo do que nos falta, mas do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade Ă© tudo neste combate. Agir rĂĄpido Ă© a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo Ă© ser preditivo.
Aprendi a aceitar a tristeza. NĂŁo o ano todo, mas apenas um dia, Ă luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que âtristeza nĂŁo tem fim, felicidade, simâ. PorĂ©m, discordo. Penso que os dois sĂŁo finitos. E cĂclicos. O segredo Ă© contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrĂłi cem tristezas...
Modismo ou nĂŁo, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terĂĄ servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desĂąnimo em persistĂȘncia, descrĂ©dito em esperança, obstĂĄculos em oportunidades, tristeza em alegria.
NĂłs apreciamos o calor porque jĂĄ sentimos o frio. Apreciamos a luz porque jĂĄ estivemos no escuro. Apreciamos a saĂșde porque jĂĄ fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque jĂĄ conhecemos a tristeza.
Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim serå novamente amanhã. E assim é feita a vida.
05/09/2003 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
BOM SENSO Ă© fundamental!
Por Adm. Marizete Furbino
"Um homem de bom senso saberĂĄ criar melhores oportunidades do que aquelas que se lhe deparam.â (Francis Bacon)
O bom senso é a peça fundamental em qualquer tomada de decisão. Quando se tem bom senso, o administrador realiza anålise de diversas variåveis, tanto internas quanto externas, antes da tomada de decisão, visualizando e ponderando importantes variåveis; assim, além de deter maior controle sobre a situação vivida, possui maior chance de realizar uma tomada de decisão acertada.
Insta manifestar que, como no mundo dos negócios a vida não permite ensaios, torna-se de suma importùncia que o administrador tenha bom senso antes de agir, pois é sabido que toda e qualquer tomada de decisão poderå contribuir tanto para a ascensão, quanto para a submersão de qualquer empresa; portanto, toda cautela, serenidade e ponderação devem ser levadas em conta.
Ă importante tratar toda e qualquer tomada de decisĂŁo com o cuidado devido, e o bom senso faz parte deste cuidado, uma vez que, alĂ©m de agregar valor, contribui no que tange ao alcance da eficiĂȘncia e eficĂĄcia no resultado.
Sob esta Ăłtica, Ă© importante afirmar que, quando se tem bom senso, o administrador possui sĂłlidos princĂpios, alĂ©m de uma capacidade de agir baseada nĂŁo somente nos conhecimentos, mas de agir de forma a avaliar a situação vivida levando em consideração valores Ă©ticos, com bastante inteligĂȘncia, ponderação, sensatez, juĂzo claro, verdade, confiança, responsabilidade, discrição, cautela e serenidade, o que o permite enfrentar o mercado com bastante âpulsoâ, direcionando a empresa rumo ao sucesso.
Ă nesta vertente que hoje o mercado exige que o gestor nĂŁo somente seja um grande lĂder. AlĂ©m de saber liderar, deverĂĄ saber lidar com pessoas. Saber conviver e se relacionar com as pessoas Ă© fator sine qua non no mundo dos negĂłcios. Sabemos que cada ser humano Ă© Ășnico, com culturas, valores e princĂpios diferenciados, que devem ser respeitados.
Neste diapasĂŁo ponderamos, por oportuno, dizer que quando se tem respeito verifica-se que se tem nitidamente conhecimento de seus limites e assim nĂŁo hĂĄ invasĂŁo dos limites de outrem.
Contudo, devemos observar que uma boa convivĂȘncia exige que tenhamos, alĂ©m do respeito pelo outro, uma boa educação, muita paciĂȘncia, empatia, Ă©tica e muito bom senso em tudo o que nos propusermos a fazer.
No contexto mercadolĂłgico torna-se de fundamental importĂąncia perceber que a falta de bom senso na tomada de decisĂŁo poderĂĄ levar a empresa a um verdadeiro caos. Sem bom senso, o gestor analisarĂĄ os fatos de âolhos vendadosâ, sem fazer uma investigação detalhada e profunda dos mesmos e, por conseqĂŒĂȘncia, sem âmedirâ e/ou âpesarâ cada fato de forma devida. De âolhos vendadosâ ele agirĂĄ sem estudar e sem avaliar os prĂłs e os contras de cada caso, o que o impedirĂĄ de enxergar os problemas e/ou fatos de forma segmentada, dimensionando suas consequĂȘncias em todos os envolvidos, o que, alĂ©m de dificultar e muito uma tomada de decisĂŁo acertada, comprometerĂĄ a sua integridade.
VĂȘ-se, portanto, que na falta do bom senso, o gestor preocupa somente em levar vantagens em toda e qualquer situação, nĂŁo se interessando, nĂŁo se incomodando e/ou nĂŁo se preocupando se sua decisĂŁo prejudicarĂĄ em demasia o outro e/ou atĂ© mesmo a prĂłpria empresa.
Em meio ao mercado em que vivemos, altamente competitivo e exigente, atitude e comportamento constituem dois grandes pilares que dão sustentação a qualquer profissional no mercado. O que se observa é que, quando hå falta de bom senso, o gestor parece não enxergar, não se preocupar e não considerar tais pilares, o que poderå ser considerado um agravante certeiro em sua carreira profissional.
Por esta razĂŁo, o gestor serĂĄ sempre muito visĂvel, alĂ©m de visado. Valores morais e princĂpios de conduta dos gestores sĂŁo vistos com âbinĂłculosâ por toda a âplatĂ©iaâ; portanto, toda cautela Ă© pouca, pois a mais Ănfima falha poderĂĄ ser fatal, comprometendo nĂŁo somente sua vida profissional, mas a vida organizacional.
Neste sentido, preocupar-se em agir com muito bom senso, permeado sempre pela conduta Ă©tica, torna-se de suma importĂąncia, pois o bom senso poderĂĄ ser considerado a mola propulsora que o conduzirĂĄ a grandes subidas.
Por fim, percebe-se claramente que o gestor que possui bom senso, alĂ©m de ser um profissional bastante reconhecido â e, por consequĂȘncia, valorizado â Ă© recheado de equilĂbrio, alĂ©m de ser conhecedor de seus limites. Ele sabe aonde quer chegar, por isso Ă© centrado e procura manter sempre o foco em direção ao alvo a ser perseguido. Ele sabe que âestradaâ trilhar e quais as ferramentas e estratĂ©gias utilizar. Assim, este profissional com bom senso, sĂł tende a ganhar.
25/10/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
FALTAM PROFESSORES
EstĂĄ no ensino mĂ©dio uma das principais deficiĂȘncias da educação no Brasil. O rĂĄpido crescimento do acesso ao ensino fundamental nos anos 90 -que redundou na presença de quase todas as crianças entre 7 e 14 anos nos bancos escolares- nĂŁo foi seguido na Ășltima dĂ©cada por igual ampliação da etapa secundĂĄria.
Ao contrĂĄrio, desde 2001 pouco mudou a parcela de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola -prĂłxima dos 20%. E a taxa de desistĂȘncia tem piorado. Cresceu de 15,8%, em 2003, para 18,7%, em 2008, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas.
Ao mesmo tempo, constata-se um aumento preocupante no nĂșmero de docentes que acumulam disciplinas no ensino mĂ©dio. HĂĄ trĂȘs anos, 7% dos professores lecionavam trĂȘs ou mais matĂ©rias simultaneamente. Em 2009, eles representaram 21,5% do magistĂ©rio.
A falta de docentes Ă© reconhecida pelo poder pĂșblico, sobretudo na ĂĄrea de exatas, embora dados do MinistĂ©rio da Educação indiquem um avanço relativo. Cresceu 84%, entre 2002 e 2009, o total de formados em licenciaturas de fĂsica, quĂmica, biologia e matemĂĄtica.
Graduaram-se no ano passado quase 40 mil estudantes nessas quatro disciplinas, para as quais hĂĄ um deficit de 100 mil docentes no paĂs. Mas nada garante que os novos licenciados preencherĂŁo todas as vagas -os melhores entre eles podem concorrer a bolsas de mestrado, superiores a R$ 1.000, em vez de ensinar na rede pĂșblica, com piso de R$ 950 mensais.
O ciclo vicioso de desinteresse no ensino mĂ©dio, que afasta professores e alunos das salas de aula, precisa ser rompido. NĂŁo serĂĄ possĂvel fazĂȘ-lo sem elevar o nĂvel salarial dos docentes, para atrair bons profissionais. Ă necessĂĄrio, alĂ©m disso, treinĂĄ-los melhor, oferecendo aos professores tĂ©cnicas capazes de tornar as aulas mais atrativas e eficazes.
Enquanto isso nĂŁo acontece, perdem os alunos e o paĂs, cuja economia jĂĄ enfrenta falta de mĂŁo de obra qualificada.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 06/09/10.
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.html
PROFESSORA PASQUALINA
DITO E FEITO - "SANGUE NOS OLHOS"
Quanto mais vontade de vender, melhor...
O termo Ă© usado para caracterizar pessoas que sĂŁo destemidas, amam desafios e encaram os obstĂĄculos com um gana incondicional de superĂĄ-los. De acordo com LuĂs da CĂąmara Cascudo em "LocuçÔes Tradicionais do Brasil", um dos primeiros brasileiros notĂłrios a ostentar o atributo foi dom Pedro I - em Portugal, dom JoĂŁo II. A origem da expressĂŁo tambĂ©m chegou ao paĂs vinda de terras portuguesas. "Tanto valia ser gĂŽdo e neto dos antigos conquistadores como ter os olhos abrazados", escreveu o autor JoĂŁo Ribeiro. A diferença Ă© que em Portugal o termo era usado em sinal de fidalguia. No Brasil, no entanto, ele denuncia homens audaciosos e corajosos.
Carolina Silva - Fonte: Aventuras na História - Edição 86.
LocuçÔes Tradicionais do Brasil - http://www.novacultura.de/0404camaracascudo.html
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php