TORCIDA EM CAPĂTULOS
20/08/2009 -
FUTEBOL SHOW
A PAIXĂO POR SEU TIME DE FUTEBOL
A rivalidade no futebol é gostosa sem brigas. Vale, por exemplo, apostar uma cerveja quando nosso clube joga contra o de um amigo. Ler sobre o time do coração também é muito legal - principalmente se a história for contada por um torcedor fanåtico e famoso.
Em "Meu Pequeno Palmeirense" (Belas-Letras, R$ 19,90), Soninha Francine, apresentadora e comentarista esportiva do canal pago ESPN, diz que virou torcedora do Palmeiras em 1993 - o time foi campeĂŁo contra o Corinthians.
No Rio, o cantor Evandro Mesquita se apaixonou pelo Fluminense quando foi ao estĂĄdio para ver um jogo contra o rival Flamengo - estĂĄ em "Meu Pequeno Tricolor", da mesma editora.
A paixão dos corintianos mesmo com o time na segunda divisão é tema do "Timão em Estilo Mangå" (BB Editora,R$ 29,90; R$ 59,90 a edição de luxo). Mas os desenhistas não foram tão fiéis assim à emoção das arquibancadas: faltam imagens como a do goleiro Felipe nos braços dos torcedores após o jogo que definiu a volta à primeira divisão.
Edson Valente - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/08/09.
Meu Pequeno Palmeirense: http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=224
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TimĂŁo em estilo MangĂĄ: http://www.shoptimao.com.br/produto/index_ch.aspx?cc=0&sc=350&fc=0&pt=0&pc=3348&nome=Livro+Tim%u00e3o+em+Estilo+Mang%u00e1
PARABĂNS, VASCĂO!
Clube carioca acaba de completar 111 anos.
Feliz AniversĂĄrio!
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O G4 DO FUTEBOL PAULISTA
Corinthians, SĂŁo Paulo, Palmeiras e Santos formarĂŁo uma sociedade com vistas a conquistar cotas conjuntas de publicidade. Um dos negĂłcios que poderĂŁo fechar juntos Ă© um patrocĂnio da AmBev, que teme angariar a antipatia de trĂȘs das grandes torcidas paulistas se ligar sua marca a apenas um clube. A AmBev propĂ”e estampar o escudo dos quatro times em suas latas e em refrigeradores a ser colocados nos estĂĄdios em dia de jogo. Se aprovado, o contrato renderĂĄ 1,5 milhĂŁo de reais para cada time. Santos e SĂŁo Paulo estĂŁo entusiasmados. Por causa de uma rixa com os sĂŁo-paulinos, o presidente do Corinthians, AndrĂ©s Sanchez, demorou a encampar a ideia. A nova empresa deve se chamar G4, nĂŁo terĂĄ presidente e sĂł tomarĂĄ decisĂ”es por consenso.
Panorama - Holofote - Felipe Patury - Fonte: Veja - Edição 2126.
TOM ERRADO
O cancelamento do jogo entre Corinthians e Flamengo em território palestino pelo governo brasileiro causou saia justa com as autoridades da região. Os palestinos consideraram ofensa o Itamaraty sugerir em troca um jogo em fevereiro entre a seleção brasileira e um misto de atletas israelenses e palestinos. "à irÎnica essa opção, de querer nos juntar a Israel, que nós é claro recusamos, desde que não podemos nos juntar a um governo que não reconhece nossos direitos", diz trecho de nota enviada a cartolas do Flamengo.
Cartolas do Flamengo dizem que a falta de dinheiro para organizar o amistoso, que seria em 15 de setembro, como alega o governo brasileiro, nĂŁo Ă© verdadeira. Contam que Lula cancelou a partida apĂłs receber pressĂŁo de polĂticos israelenses.
Painel FC â Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo â 19/08/09.
RUMO A 2010
O técnico Dunga pediu à Sextante 40 exemplares do livro "O Futuro da Humanidade", do escritor de autoajuda Augusto Cury. A editora diz que o treinador quer dar a obra para os atletas da seleção brasileira.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo â 20/08/09.
O Futuro da Humanidade â http://www.submarino.com.br/produto/1/293060/futuro+da+humanidade:+a+saga+de+um+pensador,+o
O BOM SENSO NO FUTEBOL
O tema Ă© importante e atual, o que me obriga a voltar a ele.
NĂŁo vi ainda ninguĂ©m discutir mesmo um meio-termo para a adaptação do calendĂĄrio brasileiro ao mundial, europeu ou de parte da Europa (a das ligas mais importantes). HĂĄ quem defenda mudanças, e vocĂȘ que lĂȘ a coluna sabe que estou nesse time. E hĂĄ, claro, quem quer deixar tudo como estĂĄ. Filtre as opiniĂ”es desse segundo time, pois alguns dos que sĂŁo contra a mudança do calendĂĄrio brasileiro sĂŁo mais do que suspeitos por razĂ”es comerciais.
Sabemos, todos, quem faz a maior oposição a mudanças e tem medo.
A criação da Copa do Brasil foi uma acertada adaptação ao calendĂĄrio mundial e europeu. Quase todos os paĂses tĂȘm seu campeonato e sua copa. Hoje, ninguĂ©m discute se a Copa do Brasil Ă© boa ou ruim, apenas hĂĄ os que querem melhorĂĄ-la, como eu.
A implantação do Brasileiro por pontos corridos foi outra acertada adaptação ao calendĂĄrio mundial e europeu. Hoje, sĂŁo imensa minoria os que ainda criticam a fĂłrmula mais simples e justa de se apontar o campeĂŁo do torneio mais nobre do paĂs.
Quem é mais antigo vai se lembrar de Brasileiros que, além de inchados e bagunçados, começavam num ano e terminavam no outro. De certa forma, não seria tão novidade assim um campeão brasileiro 2010/2011.
Mas o que quero mostrar aqui Ă© que dĂĄ para fazer o Brasileiro num ano sĂł, sem "problemas maiores".
Basta usar o bom senso e tornar todas as disputas do paĂs simultĂąneas. Ă assim que funciona no tal "calendĂĄrio mundial" ou da elite europeia.
Neste meio de semana, por exemplo, temos uma rodada bem bacana do Brasileiro. Se o campeonato fosse esticado e tomasse nove/dez meses, praticamente todos os jogos aconteceriam nos finais de semana. Ăs terças, quartas e quintas terĂamos uma Copa do Brasil turbinada (com TODOS os clubes do paĂs) e Estaduais enxutos, com jogos sempre decisivos, Ăłtimos para a televisĂŁo. Imagine como seria legal para uma TV mostrar todo fim de semana um Brasileiro robusto e todo meio de semana, alĂ©m de Libertadores/Sul-Americana, um mata-mata (os Estaduais poderiam funcionar como a Copa da Liga da Inglaterra, o terceiro torneio do paĂs). DĂĄ para desafogar o calendĂĄrio em junho/julho, adequando-se a Mundial, OlimpĂada, Copa AmĂ©rica, Copa das ConfederaçÔes ou sĂł aos torneios de verĂŁo europeu (e ao nosso inverno, que reduz o pĂșblico), e manter as fĂ©rias dos jogadores para dezembro/janeiro. Mas e o ĂȘxodo dos atletas brasileiros, agora um livro essencial do PVC? Isso nĂŁo cairĂĄ substancialmente com um novo calendĂĄrio, pois os boleiros ainda vĂŁo querer sair, os clubes ainda vĂŁo precisar vender e hĂĄ mercados alternativos com outros calendĂĄrios. NĂŁo acho, porĂ©m, que o maior motivo para mudar seja esse. Devemos mudar porque Ă© mais lĂłgico, Ă© o bom senso.
Rodrigo Bueno - Fonte: Folha de S.Paulo â 20/08/09.
O QUE Ă TIME GRANDE?
HĂĄ anos, um assunto preocupa os ingleses, que tiveram seu campeonato iniciado ontem: o nĂșmero de clubes grandes.
Eles se lembram de um perĂodo da histĂłria em que times de diversas regiĂ”es do paĂs eram chamados de grandes. Entre 1961 e 1973, em 13 temporadas, nove torcidas diferentes comemoraram o tĂtulo: Totten- ham, Everton, Manchester United, Manchester City, Arsenal, Liverpool, Ipswich e Derby County. De 1996 para cĂĄ, no mesmo nĂșmero de torneios, sĂł trĂȘs ganharam: Chelsea, Manchester United e Arsenal.
HĂĄ anos, o Brasil se acostumou com a presunção de ser o Ășnico paĂs do planeta com um nĂșmero tĂŁo expressivo de clubes grandes. SĂŁo 12. E vocĂȘ ouvirĂĄ queixas de torcedores do Bahia, do Sport, do NĂĄutico, do AtlĂ©tico-PR, excluĂdos da lista.
Mas o primeiro turno acaba hoje -Ă parte os jogos atrasados- e deixa latente a impressĂŁo de que o campeĂŁo serĂĄ um, entre trĂȘs times: Palmeiras, SĂŁo Paulo ou Internacional.
Sim, hĂĄ nesta anĂĄlise a pressa do colunista: "O Corinthians Ă© time que pode dar uma arrancada. Se contratar...", pensa Muricy Ramalho.
EntĂŁo, vĂĄ espremendo. Do bloco de cima, podem ganhar o campeonato os times citados acima. Se vocĂȘ tiver que cravar um sĂł, apontaria AtlĂ©tico-MG ou GoiĂĄs como campeĂŁo brasileiro? Eu tambĂ©m nĂŁo.
Do bloco do meio, a arrancada improvĂĄvel pode acontecer com GrĂȘmio e Corinthians. Poderia acontecer o mesmo com o Cruzeiro, campeĂŁo em 2003. Mas as vendas de Wagner e GĂ©rson MagrĂŁo inviabilizam a reação a tempo de pensar em tĂtulo. Em Libertadores, talvez.
Pronto, vocĂȘ jĂĄ viu que no Brasileiro a aflição serĂĄ, em breve, a mesma dos ingleses. NĂŁo olhe o passado, a capacidade de lotar estĂĄdio ou os Estaduais conquistados ao longo de cem anos. Ou vocĂȘ tem poder de montar um time vencedor hoje ou corre o risco de deixar de ser grande.
Em sete anos de pontos corridos, houve quatro campeĂ”es diferentes, todos de uma Ășnica regiĂŁo do paĂs. E, nas Ășltimas seis temporadas, sĂł clubes paulistas ficaram com a taça.
NĂŁo, a situação por aqui ainda nĂŁo estĂĄ perto de se igualar Ă de Inglaterra, Espanha, ItĂĄlia, onde um grupo restrito a trĂȘs, quatro clubes, levanta trofĂ©us num perĂodo de dez anos.
Mas estĂĄ a caminho.
A ilusĂŁo de que o Brasil Ă© o paĂs dos 12 grandes se dĂĄ porque a histĂłria do futebol brasileiro foi construĂda a partir dos Estaduais. Desde 1902, clubes formaram torcidas e se tornaram gigantes somando campeonatos baiano, mineiro, gaĂșcho, paulista, carioca... Todo campeonato do mundo produz um grupo seleto de trĂȘs, quatro times dominantes, no mĂĄximo. No Brasil, nĂŁo Ă© diferente.
Ă por isso que restaram quatro grandes em SĂŁo Paulo, quatro no Rio, dois em Minas, dois no RS. Ă por isso que sobraram trĂȘs grandes na ItĂĄlia, dois gigantes na Espanha, quatro na Inglaterra.
Ao mesmo tempo em que disputam o tĂtulo, Palmeiras, SĂŁo Paulo e Inter marcam presença na lista que o futebol brasileiro produzirĂĄ em breve. A dos que sabem se adaptar ao calendĂĄrio que tem como base um campeonato, o BrasileirĂŁo.
Temporadas como a de 2008, em que cinco chegam Ă s Ășltimas rodadas com chance de trofĂ©u, sĂŁo exceção. Pode esperar o segundo turno.
Paulo VinĂcius Coelho (http://espnbrasil.terra.com.br/pvc/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/08/09.
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