TURMAS "SURFISTAS"
27/01/2011 -
TURMAS DO FM
SURFANDO NO SOFĂ
English:
http://www.couchsurfing.org/?default_language=en
CouchSurfing.Rede social une turistas em troca de hospedagem solidåria ou apenas de um simples café... "Surfistas de sofå" marcam encontros na capital mineira... Viajantes buscam conhecer o destino por meio da visão de moradores locais...
Troca de experiĂȘncias culturais e amizades rompendo fronteiras. Esses sĂŁo os objetivos da rede social CouchSurfing (CS) ou "surfando no sofĂĄ", projeto voltado para viajantes que buscam hospedagem solidĂĄria em qualquer parte do mundo.
O couchsurfer ou "surfista" - como o usuĂĄrio Ă© conhecido - cria seu perfil no site www.couchsurfing.org, descreve suas atividades, preferĂȘncias, idiomas que fala e tudo que achar relevante divulgar desde que seja maior de 18 anos. Assim, ele conta se tem um sofĂĄ - cama ou atĂ© espaço - para receber viajantes ou se estĂĄ disponĂvel, por exemplo, para tomar apenas um cafĂ© e mostrar a cidade ao "surfista". A regra Ă© que o anfitriĂŁo nunca cobre a estadia.
Dentro desse espĂrito de troca de informaçÔes, os participantes que moram em Belo Horizonte se reĂșnem Ă s sextas-feiras com outros de diversas partes do Brasil ou do mundo, em um bar do edifĂcio Maletta, no centro, para conversar sobre o estilo de vida na capital e oferecer dicas de viagens.
Ă o caso do analista de sistemas JĂșlio Ramos, 29, que mora em Belo Horizonte, "surfou" no Sul do paĂs e jĂĄ hospedou oito pessoas entre brasileiros e estrangeiros. Para ele, os encontros possibilitam que os usuĂĄrios do CS que moram ou que estĂŁo de passagem por BH possam fortalecer a uniĂŁo da rede. Existe tambĂ©m o encontro nacional que, em abril prĂłximo, reunirĂĄ "surfistas" em Salvador (BA).
Surfando pela segunda vez por Belo Horizonte, o norueguĂȘs Tomas Bjerved, 36, consultor de tecnologia da informação da indĂșstria farmacĂȘutica, voltou neste ano para "passar o Natal" e rever amigos. Entre 2008 e 2009, dos seis meses que esteve no Brasil pelo CS, trĂȘs foram na capital mineira. "Gosto daqui e voltarei", garante o surfista, que fez questĂŁo de comprar iguarias no Mercado Central antes de ir embora. Por ter conhecido SĂŁo Paulo, Salvador, Ouro Preto e outras cidades de Minas Gerais, Tomas diz que a vantagem do CS Ă© a conexĂŁo que faz com o local diferentemente de um turista que se hospeda em um hotel.
No caso do webdesigner inglĂȘs Chandeep Khosa, 26, o retorno para casa pode durar mais do que as duas semanas que planejou. Se conseguir emprego e apartamento para alugar, ele deve morar na cidade por seis meses. Entre o final de 2009 e inĂcio de 2010, alĂ©m de ter "surfado" no Recife, Salvador, Rio de Janeiro e SĂŁo Paulo, ele conheceu Ouro Preto e BH. Com boas recordaçÔes, Chandeep economizou e praticou o portuguĂȘs para poder voltar.
Na ItĂĄlia
Natural de Itabira (MG), a chef de cozinha Juliana de Morais Ferreira, 31, diz que os trĂȘs meses que viajou pelo CouchSurfing na ItĂĄlia, entre 2008 e 2009, foram decisivos para a decisĂŁo de se mudar para o paĂs europeu, hĂĄ mais de um ano. Quando morava em SĂŁo SebastiĂŁo das Ăguas Claras, em Nova Lima (MG), Juliana hospedou pessoas da SuĂça, Nova ZelĂąndia, PolĂŽnia, Alemanha, França e ItĂĄlia, bem como diversos brasileiros.
Além de ter se mudado para viver com seu namorado italiano, Juliana "culpa" o CS pelo amor que tem pela Itålia. "Foi fundamental que eu tivesse uma visão não como turista, mas como quem viveu no meio dos italianos e aprendeu a amar seu modo de vida", explica ela porque participa do CS.
Planejamento - Seguro de viagem Ă© fundamental
Uma preocupação de qualquer viajante Ă© com a segurança, e os usuĂĄrios do CouchSurfing alertam que Ă© essencial analisar o perfil de quem pede sofĂĄ ou cafĂ©. "Se gosto de dormir cedo, nĂŁo vou pedir hospedagem para uma pessoa que sai todos os dias e fala de ânoitadasâ, no perfil", exemplifica Juliana Ferreira que, garante, nunca teve problemas, pois pesquisa referĂȘncias e preferĂȘncias.
Entretanto, qualquer que seja o estilo da viagem, Ă© importante seguir a orientação da professora de turismo da UFMG Ana Paula de Oliveira: faça seguro de viagem. Segundo ela, alĂ©m da tranquilidade, algumas naçÔes europeias exigem o documento para estrangeiros. Ele pode ser adquirido em agĂȘncias de viagens, empresas de cartĂ”es de crĂ©dito, bancos e seguradoras de saĂșde, mas Ă© preciso avaliar as condiçÔes. "O seguro cobre custos de remarcação de viagem em caso de problemas de saĂșde", exemplifica ela.
Andréa Juste - Fonte: O Tempo - 23/01/11.
O site em portuguĂȘs:
http://www.couchsurfing.org/?default_language=pt
OVERBOOK
Rusticae
SITE http://www.rusticae.es/
Em espanhol e inglĂȘs, lista mais de 200 hotĂ©is no estilo "rĂșstico chique" na Espanha, em Portugal, na Argentina e em Marrocos.
O site tem um mecanismo de busca de hotĂ©is por nome, reservas on-line e uma boa apresentação de cada estabelecimento, com vĂĄrias fotos, faixas de preços, nĂșmero de quartos, tipo de acomodação, indicando se o hotel tem gerenciamento familiar.
As descriçÔes sĂŁo detalhadas, listando facilidades nos hotĂ©is e nos quartos, alĂ©m de atividades disponĂveis no estabelecimento e atraçÔes turĂsticas prĂłximas.
Japanese Guest Houses
SITE http://www.japaneseguesthouses.com/index.htm
Um ryoikan Ă© um tipo de hospedagem tradicional japonesa, presente no paĂs hĂĄ sĂ©culos, e permite uma experiĂȘncia mais prĂłxima da cultura local, com quartos e banhos no estilo japonĂȘs e alimentação bem cuidada.
O site traz indicaçÔes de ryokans, seus diferentes estilos na atualidade e informaçÔes sobre o que esperar de uma acomodação como essa e como se comportar hospedado em uma delas.
Um exemplo Ă© o banho japonĂȘs -a limpeza do corpo precisa ser feita antes de entrar no banho quente.
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/11.
CONCURSOS COM INSCRIĂĂES ABERTAS
Codesp (Companhia Docas de SĂŁo Paulo)
Cargos: diversos, em todos os nĂveis
Vagas: 138
SalĂĄrios: de R$ 601,03 a R$ 3.121,89
Inscrição: de 31/1 a 1Âș/3, em www.vunesp.com.br
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento CientĂfico e TecnolĂłgico)
Cargos: analistas e assistentes
Vagas: 95
SalĂĄrios: de R$ 2.504,68 a R$ 4.549,63
Inscrição: até 17/2, pelo site www.cespe.unb.br
IPT (Instituto de Pesquisas TecnolĂłgicas do Estado de SĂŁo Paulo)
Cargos: diversos, em nĂveis mĂ©dio e tĂ©cnico
Vagas: 251
SalĂĄrios: de R$ 1.595,13 a R$ 8.190,71
Inscrição: até 9/2, pelo site www.vunesp.com.br
Instituto Rio Branco
Cargo: diplomata
Vagas: 26
SalĂĄrio: R$ 12.962,12
Inscrição: de 24/1 até 22/2, pelo site www.cespe.unb.br
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/01/11.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
O EFEITO DO FACEBOOK
Dentro de poucas semanas chegarĂĄ Ă s livrarias brasileiras "O Efeito Facebook", do jornalista David Kirkpatrick. Ă a histĂłria do fenĂŽmeno criado por Mark Zuckerberg. Para quem viu "A Rede Social" ou leu "BilionĂĄrios por Acaso", explica o que fez daquele garoto avoado e mal vestido um dos homens mais ricos do mundo.
Em sete anos, sua rede, nascida num dormitório de Harvard, juntou 500 milhÔes de usuårios ativos, emprega 1.400 pessoas e vale US$ 50 bilhÔes. à uma aula.
"Efeito Facebook" evitou os adornos folclĂłricos (ainda que reais) do filme e nĂŁo centralizou a narrativa na briga com os gĂȘmeos Winklevoss, que acusam Zuckerberg de lhes ter roubado a ideia, nem na disputa com o brasileiro Eduardo Saverin, que foi afastado da gerĂȘncia comercial do empreendimento, com US$ 2,5 bilhĂ”es no bolso. Kirkpatrick, ex-editor da revista "Fortune", entrevistou Zuckerberg, mas nĂŁo falou com os gĂȘmeos nem com Saverin.
Seu livro ajuda a buscar resposta para uma pergunta: o que Ă© que transformou Mark Zuckerberg em Mark Zuckerberg?
HipĂłtese: como Bill Gates, Sergey Brin e Larry Page (a dupla do Google), ele inventou uma novidade genial, e o resto veio junto.
Falso, tanto no caso dele como no dos outros trĂȘs. Todos tiveram boas ideias, mas nĂŁo inventaram nada. O sucesso do Facebook, como o da Microsoft e o do Google, Ă© produto de alguma sorte, uma ideia simples obsessivamente aperfeiçoada, e muito trabalho.
Zuckerberg ralou. Quando foi aceito em Harvard, tinha um currĂculo de aluno excepcional.
Em 2003, aos 19 anos, fazia um bico no David Rockefeller Center for Latin American Studies, programando o acesso on-line de candidatos Ă s bolsas de Jorge Paulo Lemann e conectando impressoras encrencadas.
No ano seguinte, criou uma rede social exclusiva para estudantes, professores e funcionĂĄrios de Harvard, um dos maiores sĂmbolos da elite americana. Em trĂȘs semanas, juntou 6.000 usuĂĄrios.
Depois, expandiu-se para outras escolas, todas selecionadas pela fama. Nascera um produto da elite, para a elite e pela elite. Coco Chanel fez o mesmo com o seu "nÂș 5", nos anos 20.
Essa é a parte saborosa da história, mas Zuckerberg virou Zuckerberg por decisÔes muito mais relevantes. Cinco delas:
1) Quando o negócio mal começara, botou a sociedade no papel e ficou com 65% da empresa. Até hoje ele controla a companhia, dominando o Conselho de Administração. (Steve Jobs não fez o mesmo na Apple e foi defenestrado em 1985, retornando 11 anos depois.)
2) Diante do sucesso, percebeu que devia cuidar de Sua ExcelĂȘncia, o UsuĂĄrio. AtĂ© bem pouco tempo, todo o dinheiro que conseguiu foi investido no aluguel de servidores para a rede, impedindo que o sucesso a congestionasse.
3) Ele calibrou a expansão do negócio e obrigou os anunciantes a se adaptar aos seus critérios de sociabilidade. Com isso, estå revolucionando o mercado.
4) Quando poderia acreditar que o Facebook estava pronto, foi adiante. Cruzou as informaçÔes dos usuårios, abriu o site para fotos e hospedou aplicativos. Seguiu a escrita segundo a qual, na internet, tudo o que é aberto, gråtis (ou barato), prospera. Quem quer abarcar o mundo fica para trås. (Por exemplo, a Microsoft e, quem sabe, a Apple daqui a muitos anos.)
5) Zuckerberger teve fé no próprio taco. Recusou US$ 10 milhÔes quando o site não completara um ano e, mais tarde, não o vendeu por US$ 800 milhÔes para o Yahoo!, nem por US$ 1,5 bilhão para a Viacom. Mais: afastou-se dos executivos que preferiam vender a empresa.
"Efeito Facebook" nĂŁo ensina como virar Zuckerberg, mas mostra como o segredo estĂĄ mais no trabalho e na firmeza do que na genialidade. No entanto, que o moço Ă© esquisito, nĂŁo hĂĄ dĂșvida. Quando sua namorada reclamou da sua falta de atenção, contratou que passariam cem minutos semanais a sĂłs, e teriam ao menos um encontro fora da empresa ou da casa dele.
Serviço: Para quem compra e-books, a edição americana de "The Facebook Effect" estå na internet por US$ 12,99.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/01/11.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/23785389?WT.mc_id=destlivros&WT.mc_ev=click
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php