CRIATIVIDADE NO MARKETING LXIV
25/03/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXIV (SULTANA HARTIG)
English:
http://www.viralblog.com/social-media/mrjummy-blending-social-media-in-crossmedia/
See the video:
http://www.youtube.com/watch?v=6WS0KtXNFGE
http://video.aol.com/video-detail/sultana-hartig/2120155231
Sultana - http://www.sultana.nl/
E se a fome fosse um bichinho ao seu lado? Uma propaganda de bolacha que estå no ar na Holanda mostra a fome como se fosse um personagem. Parece um bichinho de estimação quando quer comida. O melhor é a estampa de toalha de piquenique. Divertido!
Veja o vĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=6WS0KtXNFGE
http://video.aol.com/video-detail/sultana-hartig/2120155231
Renata Leal - Fonte: http://www.bombounaweb.com.br - 22/03/09.
Sultana - http://www.sultana.nl/
PROFESSOR X
VALORIZAR A EDUCAĂĂO DE JOVENS E ADULTOS
Pela primeira vez, um paĂs do hemisfĂ©rio Sul irĂĄ sediar a ConferĂȘncia Internacional de Educação de Adultos, que teve sua primeira edição em 1949, em Elsinore (Dinamarca). A 6ÂȘ Confintea (http://www.unesco.org/en/confintea) serĂĄ realizada no Brasil, em BelĂ©m, no ParĂĄ, entre os dias 19 e 22 de maio, e deverĂĄ receber delegaçÔes de pelo menos 170 paĂses-membros da Unesco -de um total de 193. A capital paraense Ă© exemplo de um dos maiores desafios mundiais: a promoção do desenvolvimento humano a partir de paradigmas de sustentabilidade.
A educação de jovens e adultos Ă© um dos fundamentos para o desenvolvimento das naçÔes. O saber -desde sempre um valor essencial-, diante da globalização, em algumas circunstĂąncias, se torna moeda. A atual crise global reforça a necessidade de uma agenda mundial que contemple a criação de polĂticas nacionais com financiamento assegurado e açÔes de monitoramento e avaliação para respaldar tanto os investimentos internos, de origem pĂșblica ou privada, quanto a ajuda internacional para os paĂses que dela precisam.
Ă imprescindĂvel que o ensino destinado Ă população jovem e adulta esteja alinhado a outras agendas internacionais, como as Metas de Educação para Todos e as Metas do MilĂȘnio, com as quais o Brasil estĂĄ comprometido. Educação de adultos tem forte interface com questĂ”es-chave capazes de melhorar a qualidade de vida mundial, como a erradicação da fome e da pobreza.
Em uma sociedade globalizada em que populaçÔes desfavorecidas protagonizam a versĂŁo moderna do ĂȘxodo em busca de uma vida digna, o acesso ao conhecimento necessita ser democratizado. Os grupos de imigrantes, migrantes e refugiados que, muitas vezes, ao mudar de territĂłrio, se deparam com profundas diferenças socioculturais tambĂ©m precisam de polĂticas pĂșblicas articuladas. Ă essencial dotar os jovens e os adultos de um repertĂłrio pessoal que os permita participar plenamente do contexto social em que vivem. SĂł assim os processos educativos contribui-rĂŁo, de fato, para a promoção do desenvolvimento integral.
A Ășltima ConferĂȘncia Internacional de Educação de Adultos, realizada em Hamburgo (1997), Ă© considerada um marco para esse debate por ter estabelecido um entendimento integral do processo como parte indissociĂĄvel de uma visĂŁo ampla de educação ao longo da vida ("life-long learning").
A partir da ConferĂȘncia de Hamburgo, a educação de adultos foi considerada como um direito do cidadĂŁo e nĂŁo como benesse ou concessĂŁo. Sem dĂșvida, um dos principais desafios da conferĂȘncia do Brasil Ă© estimular o poder pĂșblico de todos os paĂses-membros da Unesco a passar da retĂłrica, sempre presente em discursos, para açÔes concretas e mensurĂĄveis.
Ao final do encontro, serĂĄ aprovado um documento que traça o panorama da educação de adultos, aponta linhas de ação regionais e faz recomendaçÔes para seu avanço. As conferĂȘncias internacionais, especialmente as intergovernamentais, sĂŁo ferramentas de mobilização mundial que tĂȘm por objetivo influenciar na formulação das polĂticas pĂșblicas dos paĂses-membros de forma a melhorar a qualidade de vida das populaçÔes. Para potencializar as açÔes de mobilização e envolver todos os atores da sociedade, as grandes conferĂȘncias sĂŁo precedidas de encontros nacionais (organizados pelos paĂses) e regionais, que agrupam por continente paĂses vizinhos ou que tenham realidade semelhante.
O desafio nĂŁo Ă© pequeno. HĂĄ no mundo 776 milhĂ”es de pessoas adultas nĂŁo alfabetizadas, dos quais 64% sĂŁo mulheres. TrĂȘs quartos dos analfabetos do mundo concentram-se em 15 paĂses, entre eles, o Brasil, onde 14,1 milhĂ”es de pessoas, entre a população maior de 15 anos, nĂŁo sabem ler nem escrever. AlĂ©m disso, 9,5 milhĂ”es de jovens entre 15 e 24 anos nĂŁo concluĂram o ensino fundamental e 750.160 sĂŁo analfabetos.
Hå que se reconhecer, entretanto, que o Brasil tem tido muitos avanços nessa årea. O Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação institucionalizou a educação de jovens e adultos e garantiu seu financiamento por meio do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Båsica).
Mas estĂĄ provado que a alfabetização, um dos alicerces da educação de jovens e adultos, precisa ser enfrentada de forma sustentĂĄvel, com farto acesso a bibliotecas e materiais de leitura que favoreçam a continuidade da aprendizagem. Esse desafio, no Brasil e no mundo, precisa ser enfrentado nĂŁo apenas pelo poder pĂșblico mas tambĂ©m por toda a sociedade.
Vincent Defourny, 49, doutor em comunicação pela Universidade de Louvain (Bélgica), é representante da Unesco no Brasil. Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
Universidade de Louvain - http://www.uclouvain.be/
AS AGENDAS DA EDUCAĂĂO
As mudanças que vĂȘm ocorrendo na rede estadual de educação de SĂŁo Paulo sĂŁo promissoras. Pelo menos trĂȘs das cinco condiçÔes necessĂĄrias para fazer uma escola funcionar estĂŁo em andamento: o programa de ensino, a avaliação calcada nesse programa e um sistema de incentivos baseado no desempenho. As outras duas que faltam sĂŁo talvez as mais espinhosas, e ambas se circunscrevem ao Ăąmbito da autonomia: a do diretor -especialmente a autonomia administrativa- e a pedagĂłgica, que esbarra, por sua vez, na formação bĂĄsica do professor.
InĂșmeros avanços foram feitos pelo governo estadual para romper as amarras corporativistas, que inibem o gerenciamento eficaz dos recursos humanos. Mas falta percorrer um bom caminho atĂ© que o diretor tenha, de direito e de fato, o poder e a autoridade para fazer a escola funcionar. Para isso, a secretaria precisa dispor de meios para gerenciĂĄ-lo.
No caso da autonomia pedagógica, os resultados da recente prova de seleção de professores-colaboradores evidenciam quatro grandes problemas. Primeiro, quase metade do universo em questão é composto por temporårios. Sabemos que não se faz uma escola com alta rotatividade de diretores e de corpo docente. Segundo, só pouco mais de 20% do total de professores, contratados ou efetivos, receberam formação båsica adequada. Terceiro, pouco sabemos da diferença de desempenho de efetivos e contratados. Quarto, nada sabemos do impacto dos estågios probatórios.
O desafio imediato Ă© lidar com as consequĂȘncias dessa realidade. AtĂ© recentemente, os sistemas educativos ignoravam tais limitaçÔes. Em nome da autonomia da escola, o ensino corria solto. A iniciativa restringia-se Ă s comprovadamente inĂłcuas capacitaçÔes -mas bilhĂ”es de reais foram gastos pelo governo paulista.
As propostas atuais nĂŁo parecem atacar as reais limitaçÔes dos professores com instrumentos eficazes. A literatura educacional aponta como solução mais adequada o ensino estruturado, desde que efetivado sob o comando da direção da escola. Com efeito, no caso da alfabetização, isso jĂĄ vem ocorrendo. A lamentar o fato de que tanto o programa de ensino quanto a proposta de intervenção sĂŁo deficientes. Por razĂ”es inexplicĂĄveis, a secretaria optou por uma concepção equivocada de alfabetização, ignorando os avanços cientĂficos na ĂĄrea.
HĂĄ dois desafios na reforma educativa. NĂŁo se pode tratar uma questĂŁo como a alfabetização atendendo a pressĂ”es ideolĂłgicas e corporativas em detrimento do sucesso do aluno. TambĂ©m nĂŁo bastam soluçÔes formais, como o ensino estruturado. Ă preciso eficĂĄcia. O critĂ©rio da educação baseada em evidĂȘncias, que vem sendo usado para justificar muitas das intervençÔes da reforma paulista, foi solenemente ignorado no caso da alfabetização infantil. Usar a evidĂȘncia cientĂfica sĂł quando interessa e descartĂĄ-la quando contraria as verdades locais estabelecidas desmoraliza qualquer esforço sĂ©rio de reforma.
Nesse aspecto especĂfico da alfabetização, o ministro da Educação, Fernando Haddad, jĂĄ avançou muito mais do que o governo paulista. Sabemos que, pelo tempo que resta, dificilmente o atual governo darĂĄ cabo das duas condiçÔes que faltam para fazer uma escola funcionar de maneira eficaz. O que nos remete ao reconhecimento de que o ĂȘxito dependerĂĄ de cada diretor e sua equipe. Mas, mesmo que tudo corresse bem, nĂŁo podemos esquecer a trava estrutural que nos prejudica: nada substitui um professor bem formado. E essa Ă© uma agenda do futuro.
Uma verdadeira reforma da educação precisa de vĂĄrios ingredientes. Um deles Ă© a resolução do pacto federativo, com a municipalização do ensino infantil e fundamental e a responsabilização dos municĂpios. Outro ingrediente Ă© tornar o magistĂ©rio atrativo para os melhores alunos que saem do ensino mĂ©dio ou da faculdade. Nos paĂses desenvolvidos, os candidatos estĂŁo entre os 25% melhores do ensino mĂ©dio; no Brasil, entre os 15% piores no Enem. Mudar essa realidade requer polĂticas diferenciadas de carreira e planos de migração -assunto politicamente delicado.
AlĂ©m disso, Ă© necessĂĄrio desenhar estratĂ©gias, como polĂticas de autonomia escolar em dois tempos. As escolas que tivessem professores devidamente qualificados e atingissem nĂveis adequados de desempenho -digamos, 75% dos alunos com 220 pontos ou mais na Prova Brasil de LĂngua Portuguesa na 4ÂȘ sĂ©rie- receberiam autonomia pedagĂłgica, o que significa escolher materiais e mĂ©todos para implementar o programa de ensino.
AtĂ© lĂĄ, caberia ao poder pĂșblico adotar medidas eficazes de natureza gerencial e pedagĂłgica para suprir as lacunas de formação dos professores. Isso sem falar na reforma do ensino mĂ©dio e na educação para a primeira infĂąncia -assuntos que nĂŁo cabem no presente artigo.
JoĂŁo Batista AraĂșjo e Oliveira, 62, psicĂłlogo, doutor em educação, Ă© presidente do Instituto Alfa e Beto. Foi secretĂĄrio-executivo do MinistĂ©rio da Educação (1995). Fonte: Folha de S.Paulo - 24/03/09.
Instituto Alfa e Beto - http://www.alfaebeto.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
PROJETO CONTO SETE EM PONTO
Ao completar 11 anos o projeto de narração de histĂłrias Conto Sete em Ponto estĂĄ sendo ampliado. AlĂ©m de Belo Horizonte, serĂĄ realizado tambĂ©m nas cidades de SabarĂĄ (Ă s quartas), Nova Lima (Ă s sextas) e Ouro Preto (aos sĂĄbados). Na capital, continua Ă s quintas-feiras Ă s 19h, no teatro da Biblioteca PĂșblica Estadual Luiz de Bessa (praça da Liberdade, 21).
Lupa - Fonte: O Tempo - 26/03/09.
O Projeto - http://www.aletria.com.br/
LITERATURA - MARCOS REY
Nos dez anos da morte do cronista, a editora Globo lança dois livros do autor que jĂĄ estĂŁo nas livrarias: "A Ăltima Corrida" e "Esta Noite ou Nunca".
Lupa - Fonte: O Tempo - 22/03/09.
Confiram diversos livros de Marcos Rey - http://www.submarino.com.br/busca?q=marcos+rey&dep=autor
Editora Globo - http://editoraglobo.globo.com/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php