PENSANDO NA IRONIA
06/01/2012 -
PENSE!
A VINGANĂA
English:
http://www.reuters.com/article/2011/12/26/us-korea-north-painting-idUSTRE7BP06B20111226
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http://www.ibtimes.com/articles/272850/20111226/north-korean-artist-portrays-kim-jong-il.htm
"A vingança contra Kim Jong-il"
O desenho faz uma brincadeira com a imagem clĂĄssica de Marilyn Monroe em seu vestido esvoaçante, mas o rosto Ă© do ex-ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, recĂ©m-falecido. Assina a obra o artista plĂĄstico norte-coreano Song Byeok, que costumava retratar o âestimado lĂderâ em peças de propaganda do regime comunista â isso antes de sonhar, um dia, em se livrar da tirania e tentar fugir do paĂs. Foi preso, caiu em desgraça e acabou em um campo de trabalhos forçados. Hoje Byeok vive na Coreia do Sul. Aprimorou-se em sua arte e tambĂ©m na arte de ironizar o ditador morto.
Antonio Carlos Prado, FabĂola Perez e Laura DaudĂ©n - Fonte: Isto Ă - Edição 2199.
Mais detalhes:
http://www.reuters.com/article/2011/12/26/us-korea-north-painting-idUSTRE7BP06B20111226
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2012: RECEITA CASEIRA
Lå se foi 2011, sem grande brilhantismo, com crescimento econÎmico despencando e inflação ainda elevada. Bem feijão com arroz, sem agenda de reformas estruturais e inovadoras.
A despeito desse cenĂĄrio adverso, a popularidade da presidente Dilma e de seu governo nĂŁo foi afetada. Pelo contrĂĄrio, melhorou. Para desgosto de aliados, que, maltratados pelo PalĂĄcio do Planalto, preferiam uma comandante mais fraca.
Dilma fechou 2011 bem na foto porque, no imaginĂĄrio popular, foi a responsĂĄvel pela faxina que derrubou sete ministros, imposta muito mais pelo noticiĂĄrio da mĂdia. E porque evitou o pior na economia, garantindo queda no desemprego.
Entra em 2012 com pinta de que manterå uma administração sem surpresas e ousadias, seguindo a linha de administradora de crises e gerente do dia a dia. Deu certo com Lula, pode dar com ela também.
EstĂĄ convencida de que precisa apertar alguns parafusos que ficaram bambos por conta das seguidas crises ministeriais e da inapetĂȘncia de alguns auxiliares. Sinal de que mais cabeças podem estar a prĂȘmio na reforma ministerial.
A tensĂŁo com a base aliada tende a subir. Segundo assessores, quer reduzir, e nĂŁo aumentar, o espaço de indicaçÔes polĂticas no governo. Se terĂĄ condiçÔes de fazĂȘ-lo, Ă© outra histĂłria -tomara que tenha.
Deseja viabilizar seu sonho de derrubar a taxa de juros para a casa de um dĂgito, quem sabe 9,5% ao final do ano. O Banco Central jĂĄ avisou, porĂ©m, que, se a inflação nĂŁo seguir caindo, para nos 10% ao ano.
Para dar uma mĂŁozinha ao BC, terĂĄ de manter forte rigor fiscal. EnfrentarĂĄ resistĂȘncias de aliados e equipe, desejosos de aumentar os gastos pĂșblicos em ano eleitoral.
Enfim, se 2012 repetir 2011, um assessor tem uma receita caseira pronta para preservar a imagem presidencial. Basta Dilma dar uma olhada na sua equipe, escolher os mais enrolados e trocar sete ministros.
Valdo Cruz - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/01/12.
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