ATĂ ELAS TĂM DE MELHORAR!
26/09/2006 -
A JENTE HERRAMOS
Mesmo nas 100 melhores para trabalhar, algumas prĂĄticas precisam evoluir. TransparĂȘncia Ă© uma delas.
Reportagem De Maria Laura Neves.
As 100 melhores empresas para trabalhar no paĂs, escolhidas de acordo com a metodologia internacional da consultoria Great Place to Work Institute, formam uma elite. SĂŁo as que tĂȘm os funcionĂĄrios mais motivados e as melhores condiçÔes para eles crescerem na carreira. Mas nem elas podem dizer que concluĂram a tarefa de criar um ambiente adequado para o trabalho. Com base na extensa pesquisa anual que faz nas empresas, o Great Place to Work destacou sete itens nas relaçÔes entre as empresas e seus funcionĂĄrios que apresentaram resultados fracos no ranking deste ano, publicado em agosto por ĂPOCA. O pior resultado foi no item transparĂȘncia nas polĂticas e prĂĄticas de remuneração: apenas 25% das empresas tratam do tema de alguma forma.
Em cinco dos outros seis pontos em que as empresas ficaram aquĂ©m do esperado, os Ăndices da pesquisa pioraram nos Ășltimos dez anos. SĂŁo qualidade de vida, autonomia dos funcionĂĄrios, comunicação entre chefes e equipes, tratamento justo para os funcionĂĄrios em todos os nĂveis e informação clara sobre as estratĂ©gias da empresa. Em um item, se os funcionĂĄrios acreditam na imparcialidade dos superiores na hora de dar promoçÔes ou aumento, houve leve melhora, mas a nota ainda foi decepcionante. A mĂ©dia foi 76 pontos (de um mĂĄximo de 100).
A boa notĂcia da pesquisa Ă© que jĂĄ hĂĄ empresas com iniciativas individuais para melhorar o desempenho nesses itens. Algumas tĂȘm resultados concretos e poderĂŁo servir de exemplo para as demais. A empresa de engenharia Promon Ă© um exempo no caso mais problemĂĄtico, a transparĂȘncia na remuneração. Ela divulga internamente o salĂĄrio mĂ©dio que suas concorrentes estĂŁo pagando para os profissionais em cada função do organograma. Os funcionĂĄrios podem consultar a lista a qualquer momento e tĂȘm liberdade para propor quanto querem ganhar - hĂĄ atĂ© um formulĂĄrio para isso.
No item qualidade de vida, o motivo da piora no Ăndice mĂ©dio deste ano foi o aumento da carga horĂĄria nas empresas, segundo Paulo Medeiros, diretor do Great Place to Work Institute. As companhias nĂŁo se sentem seguras para reduzir a carga, mas estĂŁo buscando formas de diminuir a pressĂŁo sobre a saĂșde e o bem-estar dos funcionĂĄrios. A Dow implantou um programa de massagens no ambiente de trabalho que fica disponĂvel tambĂ©m para os que trabalham no chĂŁo de fĂĄbrica. As sessĂ”es saem de graça para os operĂĄrios. Quem trabalha nos escritĂłrios da empresa paga uma parcela do preço.
O e-mail, ferramenta que aumentou a produtividade nas empresas, Ă© um dos vilĂ”es do relacionamento entre empresas e equipes. Por causa das mensagens eletrĂŽnicas, os lĂderes estĂŁo saindo menos da sala para conversar com os subordinados, de acordo com Medeiros. A comunicação, por isso, piorou. "Isso prejudica a confiança, que se constrĂłi com diĂĄlogo olho no olho", diz.
O presidente da empresa de tecnologia da informação Chemtec, LuĂs RubiĂŁo, encontrou uma boa saĂda. Todos os dias ele percorre os cinco andares do prĂ©dio-sede da companhia, no Rio de Janeiro, para conversar com os funcionĂĄrios. Ao todo sĂŁo 180 pessoas. Ele tira dĂșvidas tanto de estagiĂĄrios como de diretores. "RubiĂŁo costuma dizer que acha inadmissĂvel que um gerente nĂŁo atenda um subordinado, se ele mesmo, que Ă© o dono, pĂĄra o que estĂĄ fazendo para conversar com qualquer um", diz Alexandra Silveira, analista de comunicação da empresa.
Fonte: Revista Ăpoca - 436.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA! CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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