O TĂNEL DO CONHECIMENTO!
09/11/2006 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROFESSOR X
AlÎ pessoal. Vejam que matéria interessante:
NO TRABALHO, O IMPORTANTE Ă SENTIR-SE BEM
Funcionårios felizes estão melhor preparados para gerenciar relacionamentos no trabalho, stress e mudanças, de acordo com pesquisa do Gallup Management Journal.
Durante sĂ©culos, filĂłsofos e intelectuais postularam que a maior meta dos seres humanos Ă© ser feliz. E muitos pensadores sugeriram que a felicidade humana inclui elementos como autoconfiança, conforto material, saĂșde, realização profissional, suporte familiar e aceitação social.
Empresas que compreendem as interligaçÔes entre o stress do funcionĂĄrio com sua saĂșde e bem-estar podem ajudar seus funcionĂĄrios a gerenciar o stress e encontrar o equilĂbrio entre sua vida pessoal e profissional. Quando isto Ă© posto em prĂĄtica, a produtividade e o comprometimento melhoram, e muito.
O papel dos supervisores - O Gallup Management Journal avaliou trabalhadores norte-americanos para pesquisar sua percepção de como a felicidade e o bem-estar afetam seu desempenho no trabalho. Os pesquisadores da Gallup examinaram os fatores que mais influenciam os funcionårios engajados (27% dos entrevistados) daqueles que não são engajados (59%) ou ativamente desengajados (14%).
Pesquisa anterior da Gallup -assim como resultados desta- mostra que os supervisores tĂȘm um papel crucial no bem-estar e no engajamento do funcionĂĄrio. Quando os estrevistados eram questionados sobre a afirmação "Meu supervisor foca nos meus pontos fortes e caracterĂsticas positivas", 77% dos funcionĂĄrios engajados concordaram plenamente com a afirmação. Apenas 23% dos nĂŁo-engajados e 4% dos ativamente desengajados concordaram com tal afirmação. Ă importante ressaltar que nenhum dos funcionĂĄrios engajados discordou da afirmação.
Estes dados indicam que um relacionamento positivo com o supervisor tem um efeito importante no engajamento do funcionĂĄrio.
A importĂąncia do desafio - Quando os funcionĂĄrios americanos foram questionados quĂŁo freqĂŒentemente eles se sentem desafiados no trabalho, a maioria dos funcionĂĄrios engajados (61%) disse que se sentem desafiados muito freqĂŒentemente, enquanto 35% disseram se sentirem desafiados Ă s vezes. Em contrapartida, apenas 49% dos desengajados e 24% dos ativamente desengajados disseram que se sentem desafiados com freqĂŒĂȘncia no trabalho, 39% dos desengajados e 42% dos ativamente desengajados se sentem desafiados ocasionalmente.
Mas se a maioria dos trabalhadores se sentir desafiada ocasionalmente ou muito freqĂŒentemente, isso Ă© bom ou ruim? Para verificar isso melhor, os entrevistados foram tambĂ©m questionandos com que freqĂŒĂȘncia eles se sentem frustados no trabalho. Aqui as diferenças sĂŁo mais impressionantes. Quase 4 em cada 10 funcionĂĄrios engajados (39%) disseram que raramente ou nunca se sentiram frustrados no trabalho, enquanto apenas 13% se sentem frustrados com freqĂŒĂȘncia.
De outro lado, 6 em cada 10 funcionĂĄrios ativamente desengajados e 26% dos desengajados disseram se sentir frustrados constantemente. Estas respostas sugerem que quando os funcionĂĄrios engajados se sentem realmente desafiados no trabalho, eles vĂȘem estes desafios de maneira muito mais positiva que os funcionĂĄrios menos engajados.
Levando o stress pra casa - Para verificar a conexĂŁo entre felicidade no trabalho e felicidade fora do escritĂłrio, foi perguntado aos entrevistados quanto de felicidade eles vivenciam no trabalho. O constraste nas respostas dada pelos trabalhadores em cada grupo de engajados foi visĂvel. Uma maioria expressiva dos engajados -86%- disse que se sente freqĂŒentemente feliz no ambiente de traballho. Entre os menos engajados, apenas 11% dos ativamente desengajados e 48% dos desengajados disseram que eles tambĂ©m se sentem felizes no trabalho.
Em resposta Ă pergunta "quanto de felicidade vocĂȘ diria que vem da sua vida profissional?", 45% dos funcionĂĄrios engajados disseram que uma boa parte de sua felicidade vem da vida profissional, contra apenas 19% dos desengajados e 8% dos ativamente desengajados. Estes dados sugerem que quase a maioria dos trabalhadores experimenta variaçÔes no grau de felicidade e bem-estar no trabalho, principalmente os trabalhadores engajados.
Os resultados do GMJ Employee Engagement Index mostram uma forte relação entre a felicidade do funcionĂĄrio e o engajamento do local de trabalho. FuncionĂĄrios felizes e engajados tĂȘm uma probabilidade muito maior de ter uma boa relação com seu chefe, sĂŁo melhores preparados para novos desafios e mudanças, sentem que sĂŁo melhores avaliados por seus empregadores, controlam melhor o stress e sĂŁo muito mais satisfeitos com suas vidas.
MĂ©todo da pesquisa -Pesquisa realizada por telefone, entre outubro de 2000 e maio de 2005, com 1000 trabalhadores maiores de 18 anos e selecionadas em todos EUA, de maneira aleatĂłria, segundo dimensĂŁo da amostra, pode-se afirmar com 95% de confiança que o erro atribuĂdo Ă amostragem e outros efeitos aleatĂłrios pode chegar a +/- 3 pontos percentuais.
Gallup Management Journal
A Gallup tem estudado a natureza e o comportamento humanos por mais de 70 anos. Com mais de 3 mil funcionĂĄrios em 23 paĂses, sendo 400 pesquisadores nas ĂĄreas de psicologia, neurociĂȘncias e economia, a empresa utiliza esses conhecimentos para ajudar corporaçÔes a entender as relaçÔes do fator humano com o desempenho dos negĂłcios, atravĂ©s da sua organização, dos seus clientes e do seu mercado.
Obs.:
Os trĂȘs tipos de funcionĂĄrios
1 - Engajados: trabalham com paixĂŁo e tĂȘm um sentimento de profunda conexĂŁo com a companhia. Eles impulsionam a inovação e movem a organização;
2 - NĂŁo engajados: essencialmente "desconectados". Eles estĂŁo sonĂąmbulos no dia de trabalho, empregando seu tempo, mas nĂŁo energia ou paixĂŁo, em seu trabalho;
3 - Ativamente desengajados: nĂŁo sĂŁo apenas funcionĂĄrios desconectados do trabalho, eles estĂŁo ocupados propagando as suas infelicidades. Todos os dias esses trabalhadores minam o que seus colegas engajados realizam.
Fonte: Gallup Management Journal
Pensem!
Até a próxima semana.
Abraços
Professor X
PROFESSORA PASQUALINA
Vamos continuar com as dicas de redação, o grande problema da maioria das pessoas.
Um texto Ă© preciso ser objetivo, simples, predominar a denotação (evitar figuras de linguagem como: metĂĄforas, metonĂmias, eufemismos, entre outras), a formalidade (linguagem culta), a impessoalidade, a precisĂŁo, a clareza, a concisĂŁo, a cortesia, a coerĂȘncia e a harmonia.
Vamos esclarecer alguns pontos importantes para uma produção de texto com sucesso:
- A repetição de palavras, quando desnecessĂĄria, deve ser um cuidado a ser tomado por quem escreve, Ă© deselegante e torna a leitura cansativa. HĂĄ uma variedade de sinĂŽnimos e antĂŽnimos (existem dicionĂĄrios acerca desse assunto); possuĂmos vĂĄrios pronomes, os quais nos auxiliam nessa tarefa tambĂ©m, devemos aprender a usar os recursos lingĂŒĂsticos da lĂngua portuguesa.
- Excesso de que demonstra desconhecimento do produtor do texto quanto à substituição de expressÔes equivalentes.
âInformei-o que enviasse o material que foi solicitado por ele e que em breve lhe devolverei o material, a fim de que possa analisar o material e que possa devolver o mesmo.â O exemplo nĂŁo sĂł contĂ©m excesso do que, mas tambĂ©m repetiçÔes inconvenientes e uso de pronome oblĂquo inadequado. Pensem nas possibilidades de correção desse pequeno trecho e na prĂłxima edição vamos corrigi-lo.
- Clareza: caso as idĂ©ias estejam confusas na cabeça de quem vai produzir um texto, dificilmente elas serĂŁo bem esclarecidas na escrita; portanto Ă© necessĂĄrio que se faça a delimitação do tema. Esse procedimento deve ser usado para a construção de qualquer texto, Ă© o momento da reflexĂŁo, de julgar aquilo que realmente Ă© preponderante para o autor e, conseqĂŒentemente, para o leitor. O primeiro passo a ser dado Ă© verificar as possibilidades de abordagem do tema em questĂŁo; o segundo Ă© determinar qual segmento melhor assiste os objetivos do autor; sĂł entĂŁo serĂĄ o momento de âalinhavarâ as idĂ©ias.
Pensem nos seguintes temas: â13Âș salĂĄrio do Bolsa FamĂliaâ; âMenos de 3% dos controladores de vĂŽo sabem inglĂȘsâ e âCidadĂŁos querem barrar cigarros em restaurantesâ, faça o levantamento de trĂȘs caminhos possĂveis para cada um e, na prĂłxima edição, vamos analisar as possibilidades de abordagens.
Daremos continuidade ao assunto na próxima edição, tenham todos uma boa semana.
Professora Pasqualina