O SHOW DOS "REIS" DA LOGÃSTICA LXXV...
11/06/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGÃSTICA OCEÂNICA (NEREUS SUBMARINE)
English: http://www.whoi.edu/page.do?pid=7545&tid=282&cid=57586&ct=162
Video: http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8080324.stm
See more: http://www.whoi.edu/home/interactive/nereus/
WHOI - http://www.whoi.edu/
Submarino-robô atinge ponto mais profundo da Terra. Um submarino-robô desenvolvido nos Estados Unidos alcançou a área considerada a mais profunda dos oceanos - o chamado Challenger Deep, na Fossa das Marianas, no PacÃfico. O local, perto da ilha de Guam, é o maior abismo da Terra, com 11 mil metros de profundidade - mais de 2 km do que o Monte Everest tem de altura.
O mergulho da embarcação não-tripulada Neureus ocorreu no último domingo e atingiu 10.902 metros de profundidade. Nesta localização, a pressão chega a ser mais que mil vezes maior que a nÃvel do mar.
O Nereus é operado à distância por pilotos a bordo de um navio, com a ajuda de cabos de fibra óptica que permitem que ele desça a grandes profundidades e seja fácil de manobrar. Ele também pode ser colocado em modo automático e "nadar" livremente.
"Com um robô como este, nós agora podemos virtualmente explorar qualquer parte do oceano", disse Andy Bowen, diretor do projeto e principal pesquisador por trás do desenvolvimento do submarino no Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês).
"Essas fossas são praticamente inexploradas e tenho certeza absoluta que o Nereus vai permitir novas descobertas", afirmou. "Este mergulho marca o inÃcio de uma nova era na exploração dos oceanos."
Fonte: Terra - 03/06/09.
Leia mais: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/06/090603_submarinoroboml.shtml
VÃdeo: http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8080324.stm
Mais detalhes: http://www.whoi.edu/home/interactive/nereus/
WHOI - http://www.whoi.edu/
ENGENHOCAS PARA ESTACIONAR O CARRO
Este egÃpcio bolou um jeito inusitado de sair e entrar nas vagas mais difÃceis, veja o vÃdeo:
http://in.truveo.com/Invention-Car-parking/id/1445560186
http://www.indyarocks.com/videos/Car-Parking-Invention-308757
(Colaboração: Fábio Diniz)
TRABALHO EM EQUIPE
Mais uma para a série "Os Reis da LogÃstica". Confiram! Tecnologia pura!
http://www.ckagricola.com/ckagricola/arquivos/CONFINED%20SPACE%20SAFETY.pps.
(Colaboração: Raul Rezende)
FGV - HISTÓRICO
A FGV acaba de inaugurar a primeira sede do Cpdoc/ FGV (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV) fora do Rio. O centro abre agora em São Paulo. A ideia é abrir turmas de relações internacionais e jornalismo investigativo. O projeto investirá na expansão de linhas de pesquisa e captação de arquivos locais. Serão desenvolvidos estudos sobre elites empresariais.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/06/09.
Cpdoc/ FGV -
http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/
http://www.cpdoc.fgv.br/informativos/mails/55.htm#1
FOTOGRAFIA EM REVISTA
A história do Brasil e do mundo pelas lentas da Abril. Até 12 de julho no Museu de Arte Brasileira - Salão Cultural da FAAP - São Paulo.
Detalhes: http://www.fotografiaemrevista.com.br/
VIAGEM DO CONHECIMENTO
Participe do II Desafio National Geographic
Inscrições gratuitas até 31/07/09
Regulamento e informações: http://www.viagemdoconhecimento.com.br/
Fonte: National Geographic - Abril 2009.
DO OUTRO LADO DO MUNDO
É como adivinhação infantil: aonde se chega ao se cavar um buraco até o outro lado do mundo? (Supondo-se que fosse possÃvel passar pelo núcleo derretido no centro da Terra). No Brasil, as crianças são levadas a imaginar que sairiam numa rua agitada em Tóquio. Ledo engano. É até possÃvel que se chegue a algum arquipélago paradisÃaco. Mas, se olhar um mapa dos pontos antÃpodas - aqueles locais que estão em lados opostos no globo -. o mais certo é que o túnel termine nas águas do PacÃfico.
Em latim, a palavra antÃpoda significa "aqueles com os pés opostos", referência a uma antiga crença europeia de que as pessoas ao sul do equador tinham pés na cabeça. Mas deveriam ter pensado em nadadeiras: para a maioria dos pontos no hemisfério Norte, o lugar oposto fica na água, pois os oceanos cobrem 70% da Terra.
O jogo dos antÃpodas resulta em pares de locais surpreendentes. Os moradores das Bermudas curtiriam as brisas marinhas em Perth, na Austrália, mas haveria choque climático aos habitantes da região desértica de Timbuktu: eles emergiriam perto da ilha tropical de Fiji. E imagine a decepção de um siberiano que, após tanto esforço, acabasse na Antártica.
Tom O'Neill - Fonte: National Geographic - Junho 2009.
Qual é o paÃs mais distante do Brasil? - http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/pergunta_287625.shtml
LINHA DO TEMPO - DOS MAPAS AO GPS
O longo percurso da humanidade até aprender a se locomover na Terra. Por muitos séculos, os seres humanos não souberam se o mundo era redondo ou plano, não imaginaram seu tamanho e tiveram dificuldade para transmitir informações de distância e orientações de locomoção. Começamos a resolver esse problema com o primeiro aparato de orientação geográfica, o mapa. Para desenhá-lo, medÃamos distâncias em terra ed olhávamos para a posição dos astros no céu.
Na Antiguidade, já tÃnhamos faróis marÃtimos e dominávamos astronomia e matemática o suficiente para desenhar globos complexos. No século 16, os exploradores europeus alimentavam os cartógrafos com novidades em rÃtmo frenético. Quinhentos anos depois, o programa Google Earth, que une imagens de satélites a tecnologia GPS, deixa qualquer pedaço do mundo ao alcance de um clique. Com o pacote de ferramentas à disposição, hoje sabemos nos locomover com segurança em terra, por mar e nos céus do planeta.
A ROTA DAS COORDENADAS
Com o tempo, aplicamos ciência e tecnologia aos primeiros desenhos.
6200 a.C.
Imagem misteriosa - Encontrado em 1963, o mapa de Catal Hyük, na atual Turquia, iniciou uma polêmica. O desenho parece retratar uma cidade com 80 edificações e um vulcão. Para muitos pesquisadores, este é o mapa mais antigo já encontrado. Para outros, a primazia ainda cabe aos egÃpcios, que desenhavam os seus 4 mil anos atrás.
Mais sobre o mapa de Catal Hyük - http://makingmaps.net/2008/10/13/cartocacoethes-why-the-worlds-oldest-map-isnt-a-map/
500 a.C.
Crônicas territoriais - Os gregos são mestres da cartografia. Destaque para os relatos e desenhos de Hecateu de Mileto, que viaja ao Mediterrâneo e à Eurásia para criar uma das primeiras obras de geografia. Chamada "Ges Periodos", ela é composta por dois livros, "Viagens pela Terra" e "Pesquisa sobre o Mundo".
Mais sobre Hecateu de Mileto - http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0107
350 a.C.
Posição no universo - O matemático grego Eudoxo de Cnidos apresenta uma mapa do sistema solar, com planetas e astros esféricos concêntricos. Seus cálculos proporcionam um salto no conhecimento da localização dos astros e da posição da Terra no espaço.
Mais sobre Eudoxo de Cnidos - http://www.ime.unicamp.br/~calculo/modulos/history/eudoxo/eudoxo.html
SÉCULO 4 a.C.
Mecânica celeste - A produção de aparatos de orientação naval com base num globo começa na China, com os astrônomos Shi Shen e Gan De. A esfera amilar aponta a direção dos astros e funciona como um telescópio. No globo, já estão desenhados paralelos e meridianos.
Mais sobre esfera amilar - http://www.astrosurf.com/diniz/esfera_armilar.html
220 a.C.
Agulha magnética - Sem a bússola, o descobrimento das Américas seria impossÃvel no século 14 - quando o aparelho, como o conhecemos hoje, foi inventado. No entanto, ela já existe na China no século 3 a.C. É introduzida na Europa por árabes e depois desenvolvida pelo marinheiro italiano Flavio Gioja.
Mais sobre a bússola - http://www.ancruzeiros.pt/anci-bussola.html
1569
O primeiro Atlas - Um dos maiores feitos da história cartográfica é realizado por Gerhard Kremer, ou Gerardus Mercatus (1502-1594). Ele projeta o globo terrestre num plano de 18 folhas impressas e o batiza de Atlas em homenagem a um titã grego, condenado por Zeus a carregar um globo nas costas.
Mais sobre Gerhard Kremer - http://www.esteio.com.br/newsletters/paginas/003/mercator.htm
SÉCULO 16
Esquadro para o mar - Surge o astrolábio marÃtimo. Trata-se de uma variação do astrolábio, que havia sido criado em torno do século 4 a.C. e que servia para medir a localização dos astros. A versão marÃtima surgiu na época das grandes navegações e era composta pelo alidade, um tipo de esquadro usado até hoje para medir ângulos verticais.
Mais sobre o astrolábios - http://www.on.br/revista_ed_anterior/fevereiro_2006/conteudo/instrumentos_astro/astrolabios.html 1757
Visão aparente - Além de ser um ótimo aparato para observar os astros, o sextante fornece o posicionamento global de marinheiros e mede distâncias a partir do tamanho aparente dos objetos. A base da busca fica na comparação entre o tamanho de um astro e seu reflexo no horizonte.
Mais sobre o sextante - http://www.ancruzeiros.pt/anci-sextante.html
1817
Giro certo - Baseado em um eixo fixo e uma esfera que gira, o giroscópio torna-se fundamental. Em 1895, o aparelho seria fundido à bússola. Surgia assim o girocompasso, usado em navios desde 1910. Hoje, identifica o posicionamento de aviões em parceria com o altÃmetro, uma invenção de 1924.
Mais sobre o giroscópio - http://ciencia.hsw.uol.com.br/giroscopios3.htm
1993
Você está aqui - Desenvolvidos nos anos 60 e disponibilizados para uso civil, satélites possibilitam a criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS), que inicia uma nova fase da história dos instrumentos de orientação. Hoje, os motoristas acessam mapas na internet e se orientam com GPS em seus carros.
Mais sobre o GPS - http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=799&sid=7
Fred Linardi - Fonte: Aventuras na História - Edição 71 - Junho 2009.
A 803A GERAÇÃO - PAPO DE LÃDER
Na década de 70, Alvin Toffler escreveu o best-seller O Choque do Futuro. Nele lemos: “Se os últimos 50 000 anos da existência do homem fossem divididos em gerações de aproximadamente 62 anos cada uma, terá havido cerca de 800 gerações. Dessas 800, 650 foram passadas nas cavernas. Somente durante as últimas 70 gerações foi possÃvel haver uma comunicação efetiva de uma geração para outra, porque a escrita se tornou possÃvel. (...) A esmagadora maioria de todos os bens materiais que usamos foi desenvolvida dentro da atual, a 800a geraçãoâ€.
Toffler fez essa análise para mostrar a velocidade crescente das transformações da humanidade e a repercussão disso nas diferenças existentes entre as gerações. Os estudiosos do assunto dizem que atualmente há diferenças significativas entre grupos separados por apenas dez anos, como se uma geração nova surgisse a cada década. Se assumirmos essa premissa a partir da data da publicação do livro, estamos vendo chegar ao mundo produtivo a 803a geração, que tem caracterÃsticas muito particulares. A principal é que nasceu e cresceu em contato com a tecnologia, o que fez surgir um novo tipo de relação das pessoas com o mundo, muito mais dinâmico e impessoal.
Essa geração teve mais acesso à informação e ao estudo. A consequência é que estão chegando aos cargos de executivos jovens informados, tecnológicos, racionais, rápidos, mas que correm o risco de não aplicar bem esses ótimos atributos por falta de estofo humano, de olho no olho. As empresas e escolas de negócios estão atentas a esse “lado humano†dos profissionais, e não apenas porque têm uma preocupação, digamos, humanista, e sim porque isso impacta nos resultados. Os novos lÃderes são especialistas em software e hardware, mas deixam a desejar em humanware.
A grande marca da humanidade é a transferência de conhecimento. Guerras, conquistas, erros e acertos dos que vieram antes de nós devem servir de ensinamento aos que estão chegando. Toffler alerta que o grande perigo do choque do futuro é a desumanização pela tecnologia e a alienação pela arrogância. Não caia nessa.
Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. Fonte: Você S/A - Edição 132. FIA - http://www.fia.com.br/PortalFIA/default.aspx?idPagina=16620.
CAI TAXA DE FORMAÇÃO DE DOUTORES NO PAÃS
Crescimento no número de titulados era de 15% ao ano em média no inÃcio da década e baixou para 6% de 2004 em diante. Só 24% dos professores das instituições de ensino superior possuem tÃtulo; no ano passado, foram formados 10.711 doutores.
A letra do zoólogo Paulo Vanzolini ilustra bem a situação do sistema de pós-graduação nacional: "De um lado tem maré alta, do outro praia de fora."
O paÃs rompeu a barreira simbólica da formação de 10 mil doutores em 2008. Segundo número ainda não divulgado pelo governo, 10.711 receberam o tÃtulo. Porém, a taxa de aumento de titulados, que era de 15% em média ao ano no inÃcio da década, caiu para 6% de 2004 em diante - com uma tendência de alta no último ano.
Dados mostram que a carência do setor acadêmico no Brasil continua enorme. De todas as instituições de ensino superior do paÃs, entre particulares e públicas, só 24% dos professores são doutores.
E há três anos, pelo menos, a taxa relativa mostra que o Brasil ainda está longe de alcançar o número de formação dos americanos. O resultado da divisão do número de titulados nos EUA pela quantidade anual de doutores brasileiros -um dos indicadores mais usados pelos estudiosos- está estagnado em 21%.
"É bastante preocupante", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-cientÃfico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP). O fato de o intervalo entre os dois paÃses não diminuir, para o pesquisador e dirigente cientÃfico, impede que o Brasil se aproxime das estatÃsticas de paÃses mais desenvolvidos.
Apesar de considerar que as taxas de formação de doutores, mesmo em queda, estão altas, Eduardo Viotti, economista especialista em polÃtica cientÃfica, concorda que o número de professores universitários que possuem tÃtulo de doutorado ainda é muito reduzido e precisa ser elevado. Ele é um dos autores de um estudo sobre ensino superior publicado pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos) em 2008.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, vê o quadro com mais naturalidade e com menos preocupação. "Não é possÃvel que um sistema de pós-graduação cresça tanto por um tempo muito longo", disse ele à Folha.
O Plano Nacional de Pós-Graduação do Brasil prevê para o fim do próximo ano a cifra de 16 mil doutores em um ano -número que dificilmente será atingido. Mas o titular do MCT sabe onde está um dos gargalos: a inovação brasileira, no setor privado, ainda não ocorre na velocidade desejada.
Federais
Mesmo com as particulares fora da conta, o número de doutores entre os professores do terceiro grau é baixo. Quando são analisadas apenas as universidades federais, por exemplo, a cifra é de 50%.
Das 55 universidades federais que o Brasil tem hoje, 9 (16,3%) não poderiam ter mais esse nome se a discussão da reforma universitária, estagnada no Congresso há anos, já tivesse sido encerrada. Pelo Projeto de Lei, cada instituição deve ter pelo menos 25% de doutores no quadro de docentes para ser denominada "universidade".
Em São Paulo, onde existem ilhas de excelência, a taxa média nas três universidades estaduais é de 93%. Nos EUA, que possui universidades mais voltadas para a pesquisa e outras focadas quase exclusivamente no ensino, as mesmas taxas ficam ao redor dos 73%.
Jarbas Bonetti, professor e pesquisador na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), diz que a menor busca dos alunos por doutorado pode ter a ver com a maior dificuldade para a obtenção de bolsas e falta de perspectiva de emprego após conseguir o tÃtulo.
Já Adalberto Vieyra, coordenador de área da Capes e professor da UFRJ, diz que os programas de pós-graduação cresceram em número e tamanho, especialmente a partir de 2003. "Mas o corpo de orientadores qualificados, de formação demorada e cuidadosa, cresceu de forma muito lenta, passando de 32 mil para 35 mil."
Segundo ele, o desafio não é só superar o fosso dos 0,6 doutores por 1.000 habitantes contra os 30 da Alemanha, por exemplo. "É preciso formar pessoas capazes de liderar a abordagem de complexos problemas nas fronteiras do conhecimento, no mesmo nÃvel que nos paÃses desenvolvidos."
Para o consultor e ex-reitor da USP, Roberto Leal Lobo e Silva Filho, é importante aumentar a incorporação de doutores tanto na iniciativa privada, para a inovação, quanto no setor acadêmico.
Eduardo Geraque - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/06/09.
Fapesp - http://www.fapesp.br/
CGEE - http://www.cgee.org.br/
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