CRIATIVIDADE NO MARKETING IV
30/01/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES IV
Ga Ga Gagueira tem cura!
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
PROFESSOR X
PERGUNTAS QUE NĂO QUEREM CALAR
* Por que serĂĄ que o Congresso inventou o senador sem voto? TerĂĄ sido por esperteza ou por ingenuidade? O que vocĂȘ acha?
* Os advogados de defesa, em geral, aconselham o acusado a mentir, falsear a assinatura e, noutras situaçÔes, lançam mão de sucessivas chicanas até o crime prescrever. Pergunto: esses advogados estão a serviço da Justiça ou do crime?
* Se a Justiça deve ser igual para todos, por que o presidente da RepĂșblica, os governadores, prefeitos, ministros, deputados, senadores, tĂȘm foro privilegiado?
* Os traficantes exercem um domĂnio de terror sobre os favelados. Em sua opiniĂŁo, esse Ă© um problema dos prĂłprios favelados ou o governo deve intervir em defesa deles?
* NinguĂ©m duvida da existĂȘncia de policiais corruptos, que colaboram com o crime organizado. Pode-se contar com uma polĂcia corrupta para defender os cidadĂŁos?
* Os traficantes tĂȘm verdadeiros arsenais de guerra em seus redutos. NĂŁo lhe parece que Ă© obrigação policial apreender essas armas?
* A coisa mais comum, hoje em dia, Ă© bandido executar policial fora de serviço. JĂĄ soube de alguma entidade, dessas que defendem os direitos humanos, que tenha manifestado seu repĂșdio a essas execuçÔes? JĂĄ se perguntou por quĂȘ?
* JĂĄ lembrou que policiais sĂŁo cidadĂŁos como nĂłs, tĂȘm mulher, filhos, pai, mĂŁe e arriscam a vida em defesa da sociedade, por um salĂĄrio que Ă s vezes mal passa de R$ 1.000?
* TerĂŁo as pessoas se dado conta de que a polĂcia, no Estado democrĂĄtico, Ă© um ĂłrgĂŁo criado para fazer cumprir as leis e dar segurança aos cidadĂŁos? Que nĂŁo foi o policial que inventou a polĂcia e que ele estĂĄ ali como um profissional? Ou devemos acabar com ela e cada um irĂĄ se defender dos bandidos do jeito que puder? Certo nĂŁo seria melhorĂĄ-la?
* Sabia que jĂĄ hĂĄ condomĂnios, em bairro da zona sul do Rio, dominados pelo Comando Vermelho? Num desses condomĂnios, um morador, cuja filha fora cooptada pela gangue de drogados, ameaçou denunciar o que estava ocorrendo, mas desistiu. Sabe por que desistiu? O sĂndico o aconselhou a nĂŁo fazĂȘ-lo, se quisesse continuar vivo. Na semana seguinte, ele pĂŽs o apartamento Ă venda e se mandou de lĂĄ. O que faria vocĂȘ?
* Não é estranho que o governo Lula favoreça especuladores estrangeiros -que lucram até 90%-, em detrimento do capital produtivo que cria empregos e paga impostos?
* VocĂȘ soube que, durante as operaçÔes policiais na favela do AlemĂŁo, um dos chefes do trĂĄfico ordenava a seus comparsas que atirassem nos moradores? E que hĂĄ moradoras idosas pagas por eles para declarar que quem atirou foi a polĂcia?
* Processos indenizatĂłrios contra o governo demoram de dez a 20 anos para serem julgados. E quando o cara ganha e Ă© autorizado o pagamento, o governo simplesmente nĂŁo paga, ignora a ordem judicial e a Justiça finge que nĂŁo vĂȘ. Por quĂȘ?
* Quando hå operaçÔes policiais nas favelas, os moradores são obrigados a deixar a porta da casa aberta, para que os traficantes possam se esconder. Quem não obedece morre. Jå imaginou isso em seu bairro?
* De onde vem esta tese de que a sociedade Ă© culpada, e o bandido, vĂtima, mesmo se empurra num precipĂcio um ĂŽnibus com mais de 20 pessoas dentro?
* Graças ao Imposto Sindical -descontado compulsoriamente do salårio dos trabalhadores-, sindicatos fantasmas proliferam. A CUT e a Força Sindical passaram a defender a manutenção do imposto. Elas são também entidades fantasmas?
* Då para levar a sério um ministro do futuro que quer construir, na AmazÎnia, um aqueduto romano?
* Se defender o respeito Ă s leis e o combate ao crime organizado Ă© ser de direita, o que Ă© ser de esquerda? Deixar os favelados entregues ao terror dos bandidos?
* HĂĄ muitos jovens criminosos que querem sair do crime e nĂŁo sabem como. NĂŁo Ă© justo abrir urgentemente uma porta para eles?
* Por que, no Brasil, punem-se sĂł 7% dos crimes de colarinho branco?
* Acredita mesmo que um rapaz de 17 anos, que assalta e mata, nĂŁo sabe o que faz?
* Designar negros e pardos como afro-brasileiros significa que brasileiros sĂŁo sĂł os "brancos"? E se esses passarem a se chamar de euro-brasileiros ou nipo-brasileiros, o que restarĂĄ como povo brasileiro, os Ăndios? E se estes disserem que sĂŁo anteriores Ă criação do Brasil?
* Por que o Banco Central permite que os bancos privados suguem os clientes até a medula dos ossos?
* E finalmente cabe perguntar a um certo chefe de Estado sul-americano: "Por qué no te callas?"
Ferreira Gullar - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/08.
PROFESSORA PASQUALINA
LINGĂĂSTICA, LETRAS E ARTES: OBRA DE ARTE CONTA PONTO NA AVALIAĂĂO DA CAPES
Pintou novidade na grande ĂĄrea de lingĂŒĂstica, letras e artes na avaliação trienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NĂvel Superior): critĂ©rios mais adequados permitem valorizar as especificidades de diferentes programas.
Usado para classificar veĂculos que divulgam a produção acadĂȘmica, o Qualis de artes e mĂșsica ganhou padrĂŁo para qualificar obras de arte. No de letras e lingĂŒĂstica, livros publicados pelos pesquisadores passam a contar pontos.
"A avaliação de livros publicados Ă© fundamental, Ă© espaço importante de reflexĂŁo", afirma o representante de letras e lingĂŒĂstica, Benjamin Abdalla.
Com 95 programas, a ĂĄrea de letras e lingĂŒĂstica tornou-se uma das maiores do paĂs e tem crescimento significativo hĂĄ dez anos. InstituiçÔes com curso bem constituĂdo de graduação em uma ĂĄrea tendem a ter bons programas de pĂłs.
Ă o que ocorre com o de lingĂŒĂstica da USP. Com 36 anos, Ă© um dos mais tradicionais e tem estreita ligação com a graduação, de onde saem pesquisadores de iniciação cientĂfica -e futuros pĂłs-graduandos.
Beatriz Christino, 32, concluiu seu doutorado em 2007 e conta que, em sua formação, foi fundamental participar dos Encontros dos Alunos de PĂłs-Graduação em LingĂŒĂstica. "Professores de outras ĂĄreas podem ver e comentar nossos trabalhos", aponta.
A internacionalização -com intercùmbios e publicação em periódicos estrangeiros- nem sempre é fåcil em uma årea de humanidades.
Maria Silvia Betti, coordenadora do programa de pĂłs em estudos lingĂŒĂsticos e literĂĄrios em inglĂȘs, lembra que, em sua ĂĄrea, pesquisadores Ă s vezes concorrem com acadĂȘmicos que pesquisam no contexto de origem -como norte-americanos que estudam literatura norte-americana.
Cursos novos: A pĂłs em artes e mĂșsica foi criada hĂĄ pouco mais de duas dĂ©cadas e muitos cursos sĂŁo recentes, o que fez com que nenhum recebesse conceito sete. Destacam-se alguns oferecidos por instituiçÔes com tradição no setor e que foram criados hĂĄ mais tempo, como o programa de mĂșsica da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que recebeu nota seis.
"Formamos pesquisadores que criam centros de pĂłs no Brasil", conta Luciana Del Ben, coordenadora do programa.
TambĂ©m Ă© o caso do programa de artes cĂȘnicas da UFBA (Universidade Federal da Bahia), que, apesar de contar apenas dez anos, Ă© fruto de curso de graduação criado em 1956.
A qualidade do programa criou um fato raro: alguns de seus alunos provĂȘm das regiĂ”es Sul e Sudeste, fazendo caminho contrĂĄrio ao habitual.
TambĂ©m foi beneficiado pela incorporação da produção artĂstica dos pesquisadores na avaliação da Capes. Em implementação, o recurso leva em conta o local em que a obra foi exposta ou apresentada e o reconhecimento que teve. (ECL)
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/08.
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