EDUCATION IN BRAZIL...
28/08/2008 -
COLUNA DO CANALHA
SEM EDUCAĂĂO
A Reuters despachou longa "anĂĄlise" dizendo que a "educação assombra" o paĂs. "A classe mĂ©dia em expansĂŁo leva o Brasil a estar ombro a ombro com os pesos pesados, mas a educação pobre mina sua capacidade de competir."
http://www.reuters.com/article/reutersEdge/idUSN2551377820080825
Fonte: Toda MĂdia - Nelson de SĂĄ - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/08/08.
Outros pontos merecem maior destaque sobre essa matéria:
"...historic neglect of education is a major road block in Brazil's quest to join the big leagues of developed economies." (..negligĂȘncia histĂłrica na educação Ă© o grande obstĂĄculo para o Brasil juntar-se Ă s grandes economias desenvolvidas.)
"A shortage of skilled labor is already proving a drag on economic growth and diversification, and experts say Brazil will continue to struggle until its schools improve and more of its workers are properly educated." (A falta de trabalho habilitado estå provando a dificuldade no crescimento econÎmico e na diversificação, e os peritos dizem que Brasil continuarå assim até que suas escolas melhorem e seus trabalhadores sejam educados corretamente.)
"Brazil's education system has a laundry list of problems, including underpaid and ill-prepared teachers, barren schools, and many students living in dire social and economic conditions." (O sistema de educação no Brasil tem uma sĂ©rie problemas, incluindo professores mal remunerados e insuficientemente preparados, escolas em mĂĄs condiçÔes, e muitos estudantes que vivem em condiçÔes sociais e econĂŽmicas extremamente difĂceis.)
"Today, Brazil spends 4 percent of gross domestic product on education, more than India's 3.2 percent and Russia's 3.8 percent, according to the latest data compiled by the World Bank. Data for China was not available. But critics say education has still not become a national priority and even with first-rate policies, improvements would not be visible for at least another generation." (Atualmente o Brasil gasta 4% do PIB na educação, mais do que India com 3,2% e Russia com 3,8%, de acordo com os Ășltimos dados do Banco Mundial. Os dados para China nĂŁo estavam disponĂveis. Mas os crĂticos dizem que a educação ainda nĂŁo Ă© uma prioridade nacional e mesmo com essa polĂtica mais agressiva, os resultados nĂŁo serĂŁo visĂveis, pelos menos atĂ© a prĂłxima geração.)
O Brasil estĂĄ entre os 53 paĂses que ainda nĂŁo atingiram e nĂŁo estĂŁo perto de atingir os objetivos de Educação para Todos atĂ© 2015, prazo acordado na ConferĂȘncia Mundial de Educação em Dacar, Senegal, em 2000, que reuniu 164 paĂses. Esta e outras informaçÔes sobre a posição do Brasil no cumprimento das Metas de Ação de Dacar estĂŁo na publicação RelatĂłrio de Monitoramento EFA Brasil 2008.
De acordo com o RelatĂłrio, trĂȘs quartos dos analfabetos adultos do mundo vivem em 12 paĂses (Ăndia, China, Bangladesh PaquistĂŁo, NigĂ©ria, EtiĂłpia, IndonĂ©sia, Egito, Brasil, RepĂșblica IslĂąmica do IrĂŁ, Marrocos e RepĂșblica DemocrĂĄtica do Congo). http://www.unesco.org.br/areas/educacao/institucional/EFA/mostra_padrao
Hå muito que ser feito para mudar essa situação, mas é preciso começar agora!
O LIVRO DIDĂTICO E A EDUCAĂĂO NO BRASIL
A recente pesquisa produzida pela CNT/Sensus e divulgada pela revista Veja pĂ”e a nu verdades estarrecedoras sobre o quadro atual da educação brasileira. Nos dias de hoje, ela tem como missĂŁo principal a corrupção das mentes dos jovens brasileiros na escola, incutindo neles idĂ©ias estapafĂșrdias sobre valores polĂticos, econĂŽmicos e sociais, que o progresso do mundo colocou no lixo da histĂłria.
Como bem acentuou o intĂ©rprete dos resultados da pesquisa, a educação esforça-se para exilar a mocidade brasileira no sĂ©culo XIX, afastando-a deliberadamente do ideĂĄrio de progresso e liberdade dominante nos paĂses livres do mundo moderno. O professorado, mal pago e pior preparado para sua missĂŁo, repete mecanicamente conceitos e slogans com que foram manipulados, em monocĂłrdio cantochĂŁo doutrinĂĄrio saĂdo dos livros didĂĄticos produzidos pelo MinistĂ©rio da Educação e disseminados por todo o Brasil. Pretende impor Ă grande maioria idĂ©ias que o mundo revogou por imprestĂĄveis e Ă© preciso denunciar Ă nação o grau de malefĂcios que essa polĂtica educacional causa ao futuro de nossa sociedade.
AlĂ©m de cuidar apenas da doutrinação com idĂ©ias e coloraçÔes marxistas DĂMODĂS, hĂĄ muito revogadas, falharam na missĂŁo principal do ensino fundamental, onde se processa a maciça doutrinação polĂtica, de ensinar os jovens a ler e a escrever, obrigando as escolas de nĂvel superior a se transformar em verdadeiros cursos supletivos, com aulas de reforço para suprir carĂȘncias de fazer operaçÔes aritmĂ©ticas simples e ler e interpretar textos.
Essa crise pode ser debitada a vĂĄrios fatores, como o baixo salĂĄrio dos mestres, a pĂ©ssima condição de infra-estrutura das escolas, o descaso e o desinteresse da sociedade para com o que estĂĄ se passando nelas. Qualquer seja o motivo, Ă© insuportĂĄvel assistir sem protestos Ă doutrinação marxista na escola pĂșblica e privada brasileira, com estĂmulos governamentais, numa nação onde o Estado deveria zelar para que as escolas sejam politicamente neutras.
Como dizia Max Weber, "o profeta e o demagogo nĂŁo pertencem ao espaço acadĂȘmico". O que ensina o livro didĂĄtico, adotado pela ampla maioria das escolas pĂșblicas e privadas do Brasil, estĂĄ totalmente equivocado, polĂtica e historicamente. Graves sĂŁo a distorção, a deformação, a defraudação e a degradação sistemĂĄtica das concepçÔes da histĂłria, sociologia, economia e geografia, determinadas por motivação polĂtica. Oferecem grotesca salada ideolĂłgica, confundindo deliberadamente a verdade pregada pelos grandes pensadores.
O mais grave Ă© o total desconhecimento dos pais, aliado ao desinteresse em relação ao que se passa nas escolas e nos estudos de seus filhos. Segundo alguns professores entrevistados, sua missĂŁo nĂŁo Ă© ensinar, mas "preparar cidadĂŁos" (sic). Talvez seja por isso que a dignidade e a coerĂȘncia no Brasil de hoje estejam para a polĂtica assim como a gagueira estĂĄ para o teatro, algo que Ă© necessĂĄrio eliminar para obter sucesso e aplausos.
Murilo BadarĂł - Presidente da Academia Mineira de Letras. Fonte: O Tempo - 30/08/08.
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