"MTV ISLĂMICA"
26/08/2010 -
MARILENE CAROLINA
4SHBAB TV
English:
http://www.nytimes.com/2010/08/15/magazine/15Pop-t.html
The site:
http://4shbab.tv/programs/
O mundo islĂąmico ganhou sua versĂŁo da MTV. Animar as melhores noites do RamadĂŁ, um perĂodo do calendĂĄrio muçulmano em que nĂŁo se pode beber ou comer durante o dia, com mĂșsica Ă© parte da programação do canal 4shbab.
Voltado para jovens de 15 a 40, o canal Ă© uma mistura de videoclipe com uma visĂŁo conservadora do islĂŁ. Mulheres raramente aparecem. Quando estĂŁo na tela, mostram apenas o rosto, normalmente em segundo plano.
Em um dos clipes, por exemplo, um jovem com roupas ocidentais passa por vĂĄrias dificuldades, como ser rejeitado pelos pais da mulher com quem quer casar.
No final, ele usa roupas muçulmanas e é aclamado pela multidão.
O canal tambĂ©m se propĂ”e a ser uma arma. "A maioria das pessoas quer armas para se defender, mas com Mohamed Yaghmoor [um apresentador] elas sĂŁo diferentes, jĂĄ que sĂŁo as armas muçulmanas necessĂĄrias para alcançar uma meta mais importante do que defender a si mesmo. Ganhar a satisfação de Allah e o paraĂso", diz uma sinopse do site.
Em reportagem do "New York Times", o 4shbab Ă© chamado de "a resposta do islĂŁ Ă MTV". O canal tambĂ©m recebe crĂticas por ser uma "corrupção da juventude".
AlĂ©m de mĂșsica, o 4shbab tambĂ©m tem jogos de auditĂłrio, notĂcias e transmissĂŁo ao vivo pela internet. Em alguns, os apresentadores usam blusa polo, em outros, turbante.
"Eles sĂŁo jovens, eles se importam com a Palestina, eles tĂȘm fĂ©. Mas eles tambĂ©m vĂŁo ao cinema, vĂŁo a festas. Eles querem fazer parte do mundo", disse o dono do canal, Ahmed Abu Haiba, ao "New York Times".
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/08/10.
O site:
http://4shbab.tv/programs/
PAPEL DE PAREDE - LAGO DE LA MOTTE - FRANĂA
No fim de tardem os baixios do lago De La Motte, na França, fervilham de vida. Enquanto um sapo adulto sobre Ă superfĂcie iluminada, uma ninhada de ovos - prestes a eclodir - amontoa-se no leito recoberto de juncos. Foto de Michel Loup. Biosphoto.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-parede-agosto-586006.shtml?foto=9p.
Fonte: National Geographic - Edição 125.
MĂDICOS RELATAM CIRURGIA DUPLA DE MĂOS NOS EUA
MĂ©dicos norte-americanos concluĂram, apĂłs 17 horas e meia, o terceiro transplante duplo de mĂŁos dos Estados Unidos e o primeiro no Estado do Kentucky. A operação, comandada pela equipe especializada em cirurgia de mĂŁos da Universidade de Louisville, foi relatada pelos mĂ©dicos por meio da conta do hospital no Twitter (www.twitter.com/jewishhospital). Pelo Twitter, os mĂ©dicos informaram que o paciente estĂĄ em recuperação. Os mĂ©dicos tambĂ©m esclareceram que os posts online foram feitos por um membro da equipe que nĂŁo tinha envolvimento na operação, de um computador do lado de fora da sala de cirurgia. A tĂ©cnica cirĂșrgica pioneira foi desenvolvida pela equipe.
Interessa - Fonte: O Tempo - 27/08/10.
Universidade de Louisville - http://louisville.edu/
QUEM SOU EU?
Nesta altura da vida jĂĄ nĂŁo sei mais quem sou...
Vejam sĂł que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUĂS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnĂȘ tĂĄ com o prazo vencido INADIMPLENTE, se nĂŁo pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comĂcios MASSA, em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VĂTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rĂĄdio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisĂŁoTELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. Agora, jĂĄ virei GALERA. (se trabalho na ANATEL, sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirĂŁo... FINADO, outros...DEFUNTO, para outros... EXTINTO , para o povĂŁo... PRESUNTO... Em certos cĂrculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangĂ©licos dirĂŁo que fui...ARREBATADO... E o pior de tudo Ă© que para todo governante sou apenas um IMBECIL!!!
E pensar que um dia jĂĄ fui mais EU.
Luiz Fernando VerĂssimo.
(Colaboração: Washington de Jesus)
PAPAI LULA, MAMĂE DILMA, TITIO SERRA
Um dos traços marcantes desta eleição Ă© Lula apresentar-se como pai e Dilma como mĂŁe, na lĂłgica do acolhimento familiar. Os eleitores, vistos como filhos, sĂŁo infantilizados, numa jogada de marketing referendada, na prĂĄtica, pelo PSDB -afinal, Serra guindou o presidente Ă condição de principal referĂȘncia da polĂtica, tentando grudar-se Ă sua imagem atĂ© na propaganda eleitoral.
Uma parte da explicação para essa infantilização da cidadania estå numa informação divulgada na semana passada sobre a relação dos brasileiros com os impostos.
A maioria dos brasileiros (89%) desconhece quanto paga de impostos. NĂŁo imagina o que sai diretamente do seu salĂĄrio para sustentar os governos. Tampouco o que Ă© cobrado nos produtos consumidos -aliĂĄs, muitos nem desconfiam de que, por trĂĄs do preço do pĂŁo ou do cafezinho no bar, pagam imposto na exata proporção que um rico paga. Estamos falando aqui dos moradores das principais cidades, supostamente mais informados, segundo pesquisa lançada na quarta-feira passada pela Firjan (Federação das IndĂșstrias do Rio de Janeiro).
Poucos imaginam que trabalhamos mais de quatro meses todos os anos apenas para pagar impostos.
Trazer a lĂłgica familiar para a polĂtica significa colocar a criança recebendo a proteção de um pai em vez de um governante atendendo a um cidadĂŁo que paga imposto.
Se as pessoas tivessem todos os dias na cabeça os quatros meses de trabalho reservados aos governos e os comparassem aos serviços pĂșblicos recebidos, a pressĂŁo seria fatalmente muito maior.
Causam muito mais espanto notĂcias de despesas pĂșblicas legais, que quase nĂŁo geram indignação popular, do que o estardalhaço com a descoberta de bandalheiras.
Usando uma Ănfima, desprezĂvel mesmo, parte dos desperdĂcios, acabarĂamos em pouco tempo com a misĂ©ria no paĂs. Quando falo pouco tempo, estou me referindo, sem exagero, a 12 meses.
Peguemos uma medida lançada por pesquisadores da FGV: dobrando a Bolsa FamĂlia, o Brasil acabaria com sua misĂ©ria absoluta. Isso significa cerca de R$ 15 bilhĂ”es adicionados ao programa. Ă muito?
O Brasil paga hoje, por ano, R$ 470 bilhĂ”es para manter os servidores pĂșblicos federais, estaduais e municipais. Com uma economia de 4% desse valor, jĂĄ se obteriam mais recursos que os R$ 15 bilhĂ”es.
SerĂĄ que alguĂ©m acredita que cortar 4% da folha de pagamento do funcionalismo pĂșblico de uma mĂĄquina obesa provocaria um desastre administrativo?
Pagam-se por ano cerca de R$ 25 bilhĂ”es sĂł para cobrir o rombo deixado pelas aposentadorias dos servidores pĂșblicos, a maioria deles federais. Ă quase um trem-bala e bem mais do que o necessĂĄrio para dobrar a Bolsa FamĂlia. Ă fĂĄcil ver por que o buraco Ă© tĂŁo fundo, quando sabemos que a mĂ©dia do salĂĄrio dos servidores do Executivo federal Ă© R$ 5.700. No JudiciĂĄrio e no Legislativo, Ă© mais do que o dobro disso. Com a pressĂŁo dos ministros do Supremo Tribunal Federal para receberem um salĂĄrio de R$ 30 mil, as despesas de todos os poderes tendem a subir em cascata.
O buraco não seria tão grande se não estivesse parada no Congresso uma lei que visa aprimorar a contribuição dos servidores para a sua aposentadoria.
HĂĄ uma sĂ©rie de obras questionĂĄveis, que fazem escoar bilhĂ”es. JosĂ© Serra tem razĂŁo ao questionar se R$ 30 bilhĂ”es destinados ao trem-bala nĂŁo seriam mais bem empregados em outros investimentos. TambĂ©m se pode mostrar como empregar melhor a quantia de R$ 1,9 bilhĂŁo que Serra usou para ampliar a marginal do TietĂȘ, obra que, na prĂĄtica, serviu apenas para postergar por pouco tempo o congestionamento de carros. Colocar o dinheiro no metrĂŽ, por exemplo, seria uma opção.
Nem estou falando de quanto terĂamos de crescimento econĂŽmico e distribuição de renda se os governos fossem mais eficientes e investissem melhor seus recursos em educação, saĂșde e infraestrutura.
Se prevalecesse a lĂłgica do cidadĂŁo que sabe quanto exatamente dĂłi pagar tantos impostos e receber tĂŁo pouco, que sabe que o governo nĂŁo estĂĄ fazendo favor, o incĂŽmodo com o desperdĂcio seria muito maior. E, numa eleição, haveria menos espaço para conversa de papai e mamĂŁe ou titio.
PS- No www.dimenstein.com.br, a Ăntegra da pesquisa sobre impostos.
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/08/10.
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