O CHOCOLATE PERFEITO
01/10/2009 -
MARILENE CAROLINA
O SUPER CHOCOLATE SUĂĂO
English:
http://www.dailymail.co.uk/femail/food/article-1200280/Low-calorie-melt-resistant-Swiss-manufacturer-creates-perfect-chocolate.html
Barry Callebaut - http://www.barry-callebaut.com/
Cientistas inventam o chocolate perfeito. Ele nĂŁo derrete e tem 90% menos calorias que o tradicional.
O novo chocolate que foi criado por pesquisadores suĂços, promete essas vantagens sem nenhuma desvantagem - supostamente, seu gosto Ă© igual ao do chocolate comum. A nova fĂłrmula surgiu nos laboratĂłrios da empresa suĂça Barry Callebaut (a maior produtora de chocolate do mundo, com 1,1 milhĂŁo de toneladas por ano). O superchocolate, que chegarĂĄ ao mercado em 2011, resiste a temperaturas de atĂ© 55 graus: sĂł derrete na boca, em contato com as enzimas da saliva.
Fonte: Super Interessante - Edição 270.
Barry Callebaut - http://www.barry-callebaut.com/
PAPEL DE PAREDE - ESTADOS UNIDOS
Um caiaquista mergulha 20 metros nas ĂĄguas invernais das quedas Outlet, no estado de Washington. Em janeiro de 2009, apenas ele e outros quatro enfrentaram o afluente do rio Klickitat. Foto de Jed Weingarten.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao115-outubro-2009-501101.shtml?foto=10p.
Fonte: National Geographic - Ano 10 - NĂșmero 115.
PROGRAMA EMERGING EXPLORERS
Esse programa da National Geographic Society, reconhece e apĂłia o trabalho inspirador de aventureiros, cientistas, fotĂłgrafos e escritores que estejam contribuindo para o conhecimento humano graças a exploraçÔes no inĂcio de suas carreiras. Cada um recebe uma bolsa no valor de 10.000 dĂłlares para levar adiante suas pesquisas. Para participar, veja mais em http://www.nationalgeographic.com/field.
CINEMA NACIONAL - SALAS CHEIAS
Cresceu 27% o pĂșblico nas salas de cinema do PaĂs, de janeiro atĂ© agora (31% a alta da receita). A Associação Brasileira de Distribuidores estima em mais de 100 milhĂ”es o nĂșmero de espectadores este ano. Desde 2004 nĂŁo se registra algo assim. O resultado Ă© influenciado pelas boas produçÔes de filmes brasileiros, que respondem por 20% do resultado.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2081.
NĂO MORO, NAMORO
De um lado, o VesĂșvio ameaçador e infernal! Do outro, o napolitano cheio de fĂ© celestial. Deste duelo saiu-se vencedor o aparentemente mais fraco, mantendo por sĂ©culos o que atĂ© hoje Ă© evidenciado com a mesma força. A fĂ© em SĂŁo JanuĂĄrio, o famoso San Gennaro, padroeiro de uma comunidade quase italiana, a âPiccola Europaâ, como pretende um certo projeto, em estudo desde 2003. Felizmente o vulcĂŁo que atualmente ameaça nĂŁo NĂĄpoles, mas uma parte dela em SĂŁo Paulo, a Mooca, nĂŁo expele lava incandescente ameaçando a vida do seu povo. O vulcĂŁo agora, todo mĂȘs de setembro, lança pessoas que de toda a cidade vĂȘm, trazendo consigo a incandescĂȘncia da fĂ© e da alegria de poder se unir aos que um dia hĂĄ mais de trinta anos tambĂ©m se uniram e organizaram uma festa para arrecadar fundos para reformar e manter uma igrejinha que tanto necessitava de cuidados. Que ficasse bem claro nĂŁo se tratar de uma quermesse, mas da Festa de San Gennaro. Hoje, numa rua que pela força do santo, ganhou tambĂ©m o seu nome, a festa de San Gennaro Ă© uma das maiores festas populares de SĂŁo Paulo. E de um lado a massa ameaçadora âinvadeâ o bairro, sem resistĂȘncia deste que, do outro lado, acolhedor trabalha comunitariamente por dias, preparando os mais deliciosos pratos italianos, porque comida italiana Ă© na Mooca. E tal qual um grande quintal italiano, a famĂglia se reĂșne em volta de grandes mesas, mangia (che te fa bene) e se diverte, fazendo da Mooca aquilo que ela mais Ă©.
Uma pequena e jovem parte da grande e vecchia Itålia que tanta história tem. E o que não falta é amor por tudo isso, evidenciado pela forma como o mooquense cuida do seu bairro, seja individualmente ou via entidades que nem de seus nomes deixam fora o sentimento de carinho pelo lugar, como a Amoamooca, a Associação dos moradores e amigos da Mooca.
A figura do imigrante italiano e a nĂŁo menos importante figura do Ăndio, estĂŁo presentes entre os mais de 60.000 habitantes do bairro em seus sete quilĂŽmetros quadrados de extensĂŁo, aparecendo tambĂ©m no brasĂŁo e na bandeira da Mooca, que mostra, alĂ©m disso, a lealdade, a liberdade, a harmonia, e o amor perpĂ©tuo. Os nomes indĂgenas de algumas ruas e o jeito mooquense de ser e de falar, marcam muito bem a Mooca a ponto de sentir-se no ar o momento que se adentra ao bairro por qualquer um dos acessos disponĂveis, coisa que no inĂcio somente era possĂvel graças Ă construção da ponte sobre o TamanduateĂ, mostrando a disposição do lugar em unir mais pessoas a si. NĂŁo hĂĄ necessidade de marcos com o tradicional âbem-vindo Ă Moocaâ porque os ares acolhem o visitante e o fazem sentir-se bem-vindo, num convite a uma estadia agradĂĄvel e tranquila.
Com histĂłria suficiente para muitos filmes, ainda que nenhuma sala tenha restado de tantas que havia no bairro, a Mooca tem, por exemplo, o ritmo vivo e irreverente da saudosa Mirian Batucada e DemĂŽnios da Garoa, e a natureza polĂtica de JosĂ© Serra. Soube reivindicar melhorias e mostrou como se faz jĂĄ em 1917, com os empregados do CotonifĂcio Crespi. JĂĄ correu com o turfe quando a elite lĂĄ gastava seu dinheiro em apostas, e andou de bonde camarĂŁo, do qual ficou a lembrança e o sabor entre os sabores das melhores pizzas de SĂŁo Paulo. Sem drama, apesar da falta do asfalto e do difĂcil acesso, foi uma das primeiras a fazer drama no Teatro Arthur Azevedo, com os grupos de teatro amador formados principalmente nas igrejas SĂŁo Rafael e Bom Conselho. Ali, o PrĂncipe era Medroso e o Barbeiro foi aquele de Sevilha.
A Mooca é bairro, é comunidade de buona gente, é rua da sua própria, e é Parque. A Mooca é italiana, espanhola, portuguesa. à hungaresa, e é brasileira. A Mooca é antiga com seus casarÔes e guirlandas. à moderna sem perder a identidade.
Nada de gentrificar. Nada de Zeis e suas especiais zonas. Nada que, enfim possa tirar o charme deste piccolo bairro-cidade.
Por Eribaldo Bezerra dos Santos - Mooca, 29 de Abril de 2009
A CAUSA DA EDUCAĂĂO
HĂĄ um consenso cada vez maior da importĂąncia da participação dos pais na vida escolar de seus filhos. Os resultados extraĂdos da Prova Brasil mostram que essa participação pode contribuir para melhorar o desempenho escolar, como mostrou recentemente um estudo do Unicef. Por outro lado, essa participação Ă© ainda muito tĂmida e os pais tĂȘm delegado Ă s escolas a função da educação plena de seus filhos, o que Ă© um grande equĂvoco.
HĂĄ um sĂĄbio provĂ©rbio africano que diz: "Ă preciso toda uma aldeia para educar uma criança". Sem a participação efetiva dos pais e de toda a sociedade, fica difĂcil acelerar o tempo para que a educação brasileira possa melhorar, de forma que crianças e jovens nĂŁo apenas passem pela escola, mas, de fato, aprendam.
Ao completar trĂȘs anos de existĂȘncia no Ășltimo dia 6/9, o movimento Todos pela Educação jĂĄ pode comemorar expressivas vitĂłrias, graças ao trabalho em parceria com vĂĄrios setores da sociedade.
Por outro lado, o movimento sabe que ainda precisa colocar uma maior força na mobilização social pela causa da educação, o que nĂŁo apenas irĂĄ refletir numa maior participação dos pais na educação dos filhos como tambĂ©m em tornar a educação a prioridade nĂșmero um dos brasileiros.
A Ășltima pesquisa, realizada pelo Ibope/CNI, em 2007, por solicitação do movimento, mostrou que a educação ocupa a sexta prioridade entre os brasileiros e que 72% dos pais estĂŁo satisfeitos com a qualidade da educação oferecida aos seus filhos.
Isso Ă© preocupante se levarmos em conta que, apesar dos avanços recentes, o Brasil, em comparação com paĂses mais desenvolvidos, estĂĄ muito distante quanto Ă aprendizagem de seus alunos, como revelam os resultados do Pisa.
Em relação, Ă meta de aprendizagem do Todos pela Educação, por exemplo, sĂł 23% dos alunos que concluem a quarta sĂ©rie do ensino fundamental 1 alcançaram o nĂvel adequado de aprendizagem em matemĂĄtica. Na oitava sĂ©rie do ensino fundamental 2, esse percentual cai para 14% e, ao final do ensino mĂ©dio, chega a 10%.
Para ter uma ideia do tamanho do desafio que teremos pela frente, a meta de aprendizagem para 2022 Ă© de 70%! Portanto, se, por um lado, temos metas claras para melhorar a qualidade da educação brasileira, o que hĂĄ tempos atrĂĄs seria difĂcil de imaginar, por outro lado, estamos muito distantes de oferecer uma educação de qualidade para nossos alunos.
Em recente artigo, o professor JosĂ© Pastore chamou a atenção para a baixa qualidade da educação brasileira como o principal entrave para que o paĂs ocupe posição de destaque no ranking mundial da competitividade.
Como envolver e sensibilizar os pais nessa importante tarefa nĂŁo Ă© algo simples, tratando-se de um paĂs tĂŁo desigual entre suas regiĂ”es e de tamanho continental.
Nesse contexto, vale salientar o papel das denominaçÔes religiosas, que, em parceria com o MinistĂ©rio da Educação e o Todos pela Educação, tĂȘm contribuĂdo para envolver as famĂlias e os pais no processo educacional.
O tamanho continental do Brasil exige, por outro lado, o forte e decisivo envolvimento dos meios de comunicação. O projeto "No ar, Todos pela Educação", em parceria com a Associação Brasileira das Emissoras de RĂĄdio e TelevisĂŁo (Abert), contando com mais de 2.000 rĂĄdios em todo o paĂs, vem tambĂ©m ajudando nesse processo de mobilização pela causa de uma educação de qualidade para todos os brasileiros.
Cabe parabenizar a mais recente iniciativa da Rede Globo de TelevisĂŁo, da Fundação Roberto Marinho e do Canal Futura pelo lançamento do Globo Educação, um programa semanal, aos sĂĄbados, divulgando as boas prĂĄticas educacionais realizadas por escolas pĂșblicas de todo o paĂs.
Outro belo exemplo da força dos meios de comunicação tem sido a mobilização realizada pelo movimento Educar para Crescer, da Editora Abril, em parceria com o Todos pela Educação, que lançou um conjunto de trĂȘs cartilhas dirigidas aos pais e empresĂĄrios com dicas para participar da vida escolar de seus filhos e melhorar a qualidade da educação.
Neste momento em que o Todos pela Educação completa trĂȘs anos de existĂȘncia, estamos cientes dos avanços registrados no processo de mobilização social, mas precisamos avançar ainda mais pela causa da educação e, assim, legar Ă s futuras geraçÔes um Brasil mais justo e verdadeiramente independente. Sonhamos com esse paĂs e acreditamos que Ă© possĂvel com a participação de todos.
MilĂș Villela Ă© membro fundador e coordenadora da ComissĂŁo de Articulação do movimento Todos pela Educação, embaixadora da Unesco e presidente do Faça Parte-Instituto Brasil VoluntĂĄrio, do MAM (Museu de Arte Moderna de SĂŁo Paulo) e do Instituto ItaĂș Cultural.
Fonte: Folha de S.Paulo â 28/09/09.
Todos pela Educação - http://www.todospelaeducacao.org.br/
Unesco â http://www.brasilia.unesco.org/
Faça Parte-Instituto Brasil VoluntĂĄrio â http://www.facaparte.org.br/
MAM â http://www.mam.org.br/2008/portugues/default.aspx
Instituto ItaĂș Cultural - http://www.itaucultural.org.br/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php