CRIATIVIDADE NO MARKETING
17/02/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (VOLKSWAGEN COMMERCIAL: THE FORCE)
English:
http://www.youtube.com/watch?v=R55e-uHQna0
VĂdeo mais visto no Youtube: "THE FORCE". O comercial da Volkswagen (http://www.youtube.com/watch?v=R55e-uHQna0) Ă© uma fofura sĂł: uma criança vestida de Darth Vader tenta mover objetos pela casa. Quando estĂĄ quase desistindo... Assista e descubra!
Fonte: YouTube (de 7/2 a 14/2).
Folhateen - Top Top - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/11.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Gente do Bem
*por Tom Coelho
Em meio ao trĂąnsito desordenado, um motorista gentilmente cede-me passagem. Visito um ex-professor na faculdade que prazerosamente percorre toda a instituição mostrando-me a evolução da infra-estrutura local e as melhorias implementadas na qualidade do ensino. Apresento um cliente a um gerente de banco que imediatamente toma providĂȘncias no sentido de atender Ă s suas necessidades. Recebo um breve telefonema de um amigo com quem nĂŁo falava hĂĄ tempos apenas para saudar lembranças.
Cenas aparentemente fĂșteis, talvez atĂ© desprovidas de motivação para serem memorizadas. PorĂ©m, cenas capazes de colorir com satisfação e gratidĂŁo um dia como outro qualquer. Dizem que Deus estĂĄ nos detalhes. NĂłs Ă© que nĂŁo percebemos...
Como tudo na vida, estamos sujeitos a situaçÔes opostas Ă s que acabo de relatar. De um motorista que quase provoca um acidente para evitar ser ultrapassado a profissionais de atendimento ao pĂșblico que prestam um verdadeiro desserviço pela falta de atenção e empatia, quem jĂĄ nĂŁo perdeu o bom humor pela ausĂȘncia de um cumprimento matinal de um familiar, por um comentĂĄrio depreciativo ou jocoso de um colega de trabalho, por uma reprimenda pĂșblica e desmesurada?
Quando pequenos, somos ensinados a fazer o bem. Isso pode ser traduzido por praticar uma âboa açãoâ diĂĄria, coisas novamente pouco relevantes como ajudar um idoso a atravessar a rua â essa Ă© uma imagem emblemĂĄtica para mim. Fazer o bem em escala maior Ă© missĂŁo para super-herĂłis dotados de superpoderes, aptos a salvar toda a humanidade, promovendo a justiça e combatendo o mal.
Nossas pernas crescem e nossa imaginação encurta. Então, descobrimos que não hå super-heróis, não hå superpoderes, a humanidade não pode ser salva, a justiça é utópica e o mal viceja. Por isso, desistimos de ajudar os idosos a atravessarem a rua e deixamos de pronunciar palavras de agradecimento, apoio e conforto aos que nos cercam. Assim, paramos de praticar o bem. E perdemos a capacidade de enxergå-lo.
A vida, tomada racionalmente, nĂŁo Ă© fĂĄcil para a maioria das pessoas. Quando se tem saĂșde, nĂŁo se tem trabalho. Quando se tem trabalho, nĂŁo se ganha o suficiente. Quando se ganha o suficiente, nĂŁo se tem reconhecimento. Quando se tem reconhecimento, nĂŁo se tem paixĂŁo. Quando se tem paixĂŁo, nĂŁo se encontra o amor. Quando se encontra o amor, falta a saĂșde...
Cada um de nĂłs tem uma missĂŁo a cumprir. E cada missĂŁo vem embalada em um fardo que nĂŁo Ă© nem grande, nem pequeno, mas na medida exata do que podemos suportar. Uns tĂȘm fardos maiores que outros. Alguns enfrentam adversidades mais contundentes. Mas todos tĂȘm limitaçÔes.
Se os super-herĂłis do bem nos parecem tĂŁo figurativos, as personagens do mal materializam-se, ganhando carne e osso e uma habilidade Ămpar em nos assediar. Ă© neste momento que temos que buscar o que temos de melhor, nĂŁo com base na sorte ou em fatores externos, mas em nossa força interior. E direcionar este potencial para o caminho do bem.
Shakespeare dizia que âo mal que os homens fazem vive depois deles enquanto o bem Ă© quase sempre enterrado com seus ossosâ. Costumo pontuar que Ă© muito importante tomar cuidado com as palavras. Quando vocĂȘ diz algo que desagrada a alguĂ©m, pouca valia haverĂĄ em se desculpar a posteriori. Porque nĂŁo importa o que vocĂȘ disse, mas importa o que ficou depois do que vocĂȘ disse.
Fazer o bem faz bem. O bem despretensioso, genuĂno, sem paga. Ă© caminhada que nĂŁo desgasta os sapatos, subida que nĂŁo cansa. Ă© fonte de prazer e de alegria.
23/03/2005 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Ătica, QuestĂŁo de SobrevivĂȘncia!
Por Adm. Marizete Furbino
âSe nĂŁo tomarmos cuidado, no prĂłximo milĂȘnio nĂŁo vamos ter nem Ă©tica nem dignidade no dicionĂĄrio portuguĂȘs. SerĂŁo substituĂdas por espertezaâ.(AntĂŽnio ErmĂrio de Moraes)
Para as organizaçÔes do sĂ©c. XXI a Ă©tica nĂŁo Ă© mais uma opção e sim uma exigĂȘncia de mercado. AtravĂ©s da Ă©tica, a organização realiza seu diferencial, ganhando respeito, confiança e credibilidade, portanto, tornou-se uma questĂŁo de sobrevivĂȘncia.
No mercado atual, o gestor deverĂĄ adotar sempre o comportamento Ă©tico, uma vez que este, alĂ©m de render bons resultados, agrega valor Ă imagem da organização, portanto, ter consciĂȘncia, tomar a decisĂŁo em ser Ă©tico e internalizar dentro da organização tais valores, trabalhando em prol da Ă©tica, constitui entĂŁo, mais que um diferencial, constitui um compromisso que deverĂĄ assumir o gestor com a organização, enxergando a relevĂąncia da Ă©tica dentro de quaisquer organizaçÔes, comprometendo-se com os preceitos morais e preocupando-se cada vez mais com a questĂŁo dos valores, das condutas, dos princĂpios, dos comportamentos e do respeito, tornando-se imprescindĂvel a Ă©tica dentro de uma organização, uma vez que o mercado estĂĄ cada vez mais exigente e imagem Ă© tudo.
Torna-se necessĂĄrio rever alguns princĂpios impregnados ainda em algumas organizaçÔes, que ainda existem e norteiam açÔes, tais como, a corrupção, o desejo de alcançar mais e mais nĂŁo se importando com o como, a ausĂȘncia do respeito mĂștuo, a individualidade, o egoĂsmo ainda enraizado em muitas organizaçÔes e que servem como erva daninha para as mesmas.
Devemos lembrar sempre que, a organização Ă© composta de pessoas, e estas sĂŁo recheadas de talentos, anseios, sentimento, idĂ©ias, inteligĂȘncias, culturas, princĂpios e valores diversos e que serĂŁo estas pessoas as responsĂĄveis por alavancar ou arruinar as organizaçÔes, portanto, pensar e trabalhar a Ă©tica dentro das organizaçÔes, tornou-se fator fundamental. Trabalhar em prol do resgate Ă dignidade, aos valores, aos princĂpios, repensando conduta e comportamento do ser humano, tornou-se imprescindĂvel, pois, a partir do momento que todos dentro da organização tiverem uma consciĂȘncia Ă©tica, toda a organização irĂĄ atuar de forma interagida, inter-relacionada e integrada, resultando no rebento denominado sucesso.
Para que a empresa nĂŁo sĂł sobreviva, mas para que permaneça sĂłlida no mercado, onde a competitividade Ă© tĂŁo acirrada, torna-se imprescindĂvel que seja Ă©tica, pois, caso contrĂĄrio, ganharĂĄ alguns negĂłcios, mas nĂŁo conseguirĂĄ manter - se no mercado.
A Ă©tica organizacional alĂ©m de aparecer pautada, de forma nĂtida, quanto ao comportamento e conduta adotados pelos gestores da organização, aparece tambĂ©m, de forma clara, na missĂŁo, visĂŁo, nos princĂpios e valores impregnados, nas polĂticas e estratĂ©gias adotadas, no cĂłdigo de Ă©tica elaborado e concebido de fato pela organização como padrĂŁo efetivo de diretrizes da ação profissional, onde todos tĂȘm conhecimento do mesmo, e na divulgação do balanço social organizacional, portanto, constitui em uma filosofia de vida.
à preciso, que todos dentro de uma organização, exerçam suas funçÔes, de forma transparente, não só respeitando os limites e os direitos das pessoas, mas, em prol do bem comum, contribuindo assim, não só para com o desenvolvimento organizacional, mas para com o desenvolvimento pessoal de todos que fazem parte da organização.
Ă preciso que toda organização nĂŁo apenas fale de Ă©tica, mas a coloque em prĂĄtica, difundindo e adotando princĂpios e valores que lhes servem de guia e que norteiem comportamento e conduta, assim haverĂĄ de fato alĂ©m da harmonia, um crescimento de todos os envolvidos.
à preciso conduzir-se de forma ética não apenas quando lhe for conveniente, mas o tempo todo, demonstrando compromisso não só com a organização da qual faz parte, mas também com a comunidade para qual serve, contribuindo com o desenvolvimento e realizando de fato responsabilidade social.
Assegurar a conduta da organização dentro da visĂŁo acima exposta significa garantir nĂŁo sĂł sobrevivĂȘncia, mas solidez no mercado.
25/08/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
LIBERDADE E REVOLUĂĂO
Nada como uma boa revolução para deslumbrar os deslumbrados. Sempre foi assim.
Em 1789, a França abria um novo capĂtulo na histĂłria do mundo e um jovem parlamentar francĂȘs, Charles-Jean-François Depont (1767-1796), escrevia ao seu amigo Edmund Burke (1729-1797), o parlamentar irlandĂȘs que fora decisivo na causa independentista dos colonos americanos.
Na sua missiva, Depont fazia uma pergunta retĂłrica: Burke aprovava a queda da Bastilha e a nova era de liberdade que prometia banhar a França e a Europa? A pergunta era retĂłrica porque Depont estava convencido de que sim: quem, em juĂzo perfeito, se opĂ”e Ă "liberdade"?
A resposta de Burke estĂĄ contida em "ReflexĂ”es sobre a Revolução em França" (1790), obra singular na histĂłria do pensamento polĂtico. E pode ser resumida numa Ășnica palavra: depende.
A "liberdade", em abstrato, é um valor inestimåvel, responde Burke. Mas, na pråtica, serå que somos capazes de festejar a "liberdade" de um louco que abandona a cela pronto para aterrorizar a vizinhança?
A metĂĄfora de Burke Ă© demolidora precisamente porque dinamita a "polĂtica de abstração" dos revolucionĂĄrios franceses. Contra esses valores, Burke faz uma apologia do ceticismo e da prudĂȘncia: o fato de derrubarmos um governo opressivo nĂŁo significa necessariamente que o prĂłximo serĂĄ melhor.
Os jornalistas ocidentais que viajaram para o Cairo nunca leram Burke. E pouco sabem sobre a histĂłria das revoluçÔes na era moderna: na França, RĂșssia e, claro, no IrĂŁ.
O caso iraniano é particularmente importante porque existem semelhanças de comportamento nos observadores ocidentais: em 1979, o Irã enterrava uma monarquia opressiva e corrupta e a "intelligentsia", com igual idealismo, olhava para o exilado Khomeini como "o Gandhi da Pérsia".
Escusado serĂĄ dizer que Khomeini nĂŁo foi o Gandhi da PĂ©rsia, antes, o patrono de uma teocracia violenta que hoje treina e financia grupos terroristas como o Hamas, em Gaza, e o Hizbollah, no sul do LĂbano.
Isso significa que o caminho do Egito serĂĄ o do IrĂŁ trĂȘs dĂ©cadas atrĂĄs?
Ninguém sabe. Ou, como diria Burke, depende. E esse desconhecimento deveria refrear o entusiasmo infantil que a imprensa e a televisão despejam sobre nós.
Para começar, o Egito nĂŁo parece ter condiçÔes materiais, culturais ou institucionais para garantir uma democracia liberal, respeitadora dos direitos individuais e, fato crucial, em que a religiĂŁo nĂŁo domine a vida polĂtica e imponha as suas regras.
Pelo contrĂĄrio: o Ășnico partido da oposição a Mubarak organizado e disciplinado -a Irmandade Muçulmana- nĂŁo garante esse quadro "democrĂĄtico" e "liberal". Basta olhar para o Hamas em Gaza.
Por Ășltimo, Ă© importante recordar o bĂĄsico: nĂŁo existem democracias sem democratas. Anne Applebaum, uma especialista na histĂłria do comunismo, escrevia recentemente na "Spectator" que os povos que desejavam a libertação do regime comunista na Europa do Leste identificavam-se com o modelo democrĂĄtico ocidental.
Ler os textos polĂticos de VĂĄclav Havel ou Lech Walesa Ă© encontrar apologias expressas a uma liberdade tutelada pela lei em que a dignidade da pessoa humana e a iniciativa individual sĂŁo respeitadas.
NĂŁo existe nenhum VĂĄclav Havel ou Lech Walesa no Egito de hoje. E Ă©, no mĂnimo, aberrante que os jornalistas e comentadores ocidentais confundam os milhares de manifestantes da praça Tahir -muitos deles genuĂnos democratas- com os 80 milhĂ”es de egĂpcios que estĂŁo longe, muito longe, desse tipo de cosmopolitismo.
Segundo as pesquisas conhecidas, realizadas pelo conhecido Pew Research Center, em 2010, a maioria dos egĂpcios deseja uma maior participação do IslĂŁ na vida polĂtica, nĂŁo olha para a democracia com grande entusiasmo e atĂ© apoia esmagadoramente os preceitos penais mais bĂĄrbaros da sharia.
O Egito livrou-se de um ditador. Mas Ă© possĂvel e provĂĄvel que o futuro seja pior -para o Egito, o Oriente MĂ©dio e para nĂłs, ocidentais.
Ă por isso que, nos delĂrios romĂąnticos dos Ășltimos dias, a Ășnica coisa sensata foi dita pelo vice-presidente Omar Suleiman na sua comunicação ao paĂs. Disse ele: "Espero que Deus nos ajude".
Nem mais. SĂł Deus, agora, pode ajudar o Egito.
JoĂŁo Pereira Coutinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/02/11.
PROFESSORA PASQUALINA
SĂTIO VAI PARAR EM SITE
Ao ler as obras de Monteiro Lobato, dĂĄ vontade de visitar o SĂtio do Picapau Amarelo. Agora vocĂȘ vai se sentir dentro dele com a rede social "Mundo do SĂtio" (no estilo de Club Penguin). No site, que estreia em março, vocĂȘ cria um avatar, passa na Biblioteca do Visconde, visita o Museu do Lobato ou joga com Pedrinho. Para acessar www.mundodositio.com.br, tem que pagar R$ 6,90 por mĂȘs.
Fonte: Folhinha - 12/02/11.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php