SACADA DE VIDRO NAS ALTURAS
14/07/2009 -
MARILENE CAROLINA
SEARS TOWERS - CHICAGO
English:
http://www.nytimes.com/2009/07/07/science/07glass.html
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Sears Tower inaugurou torre de observação de onde Ă© possĂvel ver atĂ© mesmo o chĂŁo. Vidro substitui o concreto. Engenheiros e arquitetos adotam o vidro como material de sustentação.
Para apreciar de verdade como o vidro pode ser usado de forma estrutural, vĂĄ ao South Wacker Drive, 233, no centro de Chicago. Mais precisamente, suba 412 m, atĂ© o 103Âș andar das Sears Towers. Chegando lĂĄ, dĂȘ alguns passos rumo Ă parede oeste, onde a fachada foi cortada. EntĂŁo dĂȘ mais um passo, atĂ© a beira. VocĂȘ se encontrarĂĄ sobre um chĂŁo de vidro, suspenso sobre a calçada localizada a 400 metros abaixo de vocĂȘ. Se vocĂȘ nĂŁo suportar olhar para baixo, entĂŁo vire o olhar para fora ou para cima - as paredes tambĂ©m sĂŁo de vidro, assim como o teto.
VocĂȘ entrou em uma caixa transparente, uma das quatro que se salientam 1,4 m para fora da torre, penduradas a partir de vigas de aço. As paredes de vidro estĂŁo conectadas Ă s vigas e ao chĂŁo de vidro com parafusos de aço inoxidĂĄvel.
As caixas foram inauguradas na semana passada como parte de uma renovação extensiva da plataforma de observação das Sears Towers. Elas estĂŁo entre os projetos mais recentes e estranhos que usam o vidro como elemento de sustentação de peso. Mas todas as estruturas de vidro tĂȘm pelo menos um pouco de ousadia nelas, como se dessem uma resposta desafiadora Ă questĂŁo: nĂŁo dĂĄ para fazer isso com vidro, dĂĄ?
Sim, dĂĄ. Engenheiros, arquitetos e fabricantes, auxiliados por cientistas de materiais e desenvolvedores de software, estĂŁo construindo fachadas cada vez mais altas, arqueando abĂłbodas e criando cubos delicados, passarelas e escadas - todos feitos quase que exclusivamente de vidro.
Eles estĂŁo laminando o vidro para tornar as vigas e outros componentes mais fortes e seguros - cada uma das placas das Sears Towers Ă© um sanduĂche de cinco camadas - e analisando cada cmÂČ dos projetos para certificar que as tensĂ”es estĂŁo dentro dos limites da precisĂŁo.
ExperiĂȘncias com novos materiais e mĂ©todos podem algum dia levar a estruturas de vidro nĂŁo dependentes de metais ou outros materiais. "O vidro Ă© como qualquer outro material",disse James OâCallaghan, da Eckersley OâCallaghan Structural Design, que realizou um dos projetos em vidro mais conhecidos do mundo, as escadarias de toda a loja da Apple.
Multiuso - Projetos estruturais usam o material
O vidro Ă© um material que estĂĄ por aĂ hĂĄ milĂȘnios. Embora possa ser feito de inĂșmeras formas e ter inĂșmeras utilidades especĂficas â conduzir luz como fibras, por exemplo, ou servir como suporte para circuitos eletrĂŽnicos, como em uma tela de laptop â, projetos estruturais usam quase que exclusivamente o vidro sodo-cĂĄlcico, feito de carbonato de sĂłdio, calcĂĄrio e sĂlica.
âDurante anos, a composição bĂĄsica do vidro sodo-cĂĄlcico nĂŁo mudou muitoâ, disse Harrie J. Stevens, diretor do Centro para a Pesquisa do Vidro na Universidade Alfred.
Ă o mesmo vidro, mais ou menos, que Ă© usado nas janelas da sua casa e no pote de geleia na sua geladeira, bem como naquela garrafa de bebida antiga. Ă coisa bĂĄsica, mas longe do simples. âCom certeza, o vidro Ă© um material incomumâ, disse James Carpenter, que projetou fachadas de vidro e outras estruturas. âIsso porque nĂŁo sabemos realmente o que o vidro Ă©.â (NYT)
Traduzido por AndrĂ© Luiz AraĂșjo.
Henry Foutain - The New York Times - Interessa - Fonte: O Tempo - 11/07/09.
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VIAGEM DO CONHECIMENTO
Participe do II Desafio National Geographic
InscriçÔes gratuitas até 31/07/09
Regulamento e informaçÔes: http://www.viagemdoconhecimento.com.br/
Fonte: National Geographic - Abril 2009.
MĂDIA - PELA REDE
A ComissĂŁo Nacional de Incentivo Ă Cultura, ĂłrgĂŁo do MinC, acaba de aprovar o projeto de uma TV pela internet para a Comunidade dos PaĂses de LĂngua Portuguesa. Autor da ideia, o Instituto Cultural Brasil Plus quer iniciar as transmissĂ”es em 2010.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2070.
ComissĂŁo Nacional de Incentivo Ă Cultura - http://www.cultura.gov.br/site/2008/12/21/prazos-e-orientacoes-gerais/
ESPANHOL - ESADE
A Esade, escola de negĂłcios espanhola, vai abrir seu primeiro escritĂłrio no Brasil, em SP. Para marcar a chegada, no prĂłximo dia 22 haverĂĄ um evento com palestra de Mailson da NĂłbrega.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo â 10/07/09.
Esade - http://www.esade.edu/
ESPELHO
No século 14, o objeto custava mais caro que obras de pintores renascentistas.
Provavelmente vocĂȘ dĂĄ uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, Ă© certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfĂcies que refletem a luz sĂŁo tĂŁo fĂĄceis de ser encontradas no ambiente urbano que Ă© difĂcil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.
Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na ĂĄgua. Isso deve ter mudado em cerca de 3000 a.C., quando povos da atual regiĂŁo do IrĂŁ passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens nĂŁo eram nĂtidas e o metal oxidava com facilidade.
Pouco mudou atĂ© o fim do sĂ©culo 13. Nessa Ă©poca, o homem jĂĄ dominava tĂ©cnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso nĂŁo tinham nitidez. AtĂ© que, em Veneza, alguĂ©m teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. âOs espelhos dessa Ă©poca tĂȘm uma pequena camada metĂĄlica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nĂtida, e o metal nĂŁo oxidava por ser protegido pelo vidroâ, diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de FĂsica da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos atĂ© hoje.
Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gĂȘnios como o renascentista italiano Rafael (1483-1520). A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França LuĂs XIV (1638-1715) ordenou que um de seus ministros subornasse artesĂŁos venezianos para obter o segredo deles. O resultado pode ser conferido na sala dos espelhos do palĂĄcio de Versalhes.
Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. âMesmo assimâ, afirma o antropĂłlogo da PUC-RJ, JosĂ© Carlos Rodrigues, âo espelho sĂł se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do sĂ©culo 20.â
Vinicius Rodrigues - Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 72 â Julho 2009.
A IMPORTĂNCIA DO FEEDBACK
VocĂȘ sabe dar feedback?
* Alberto PirrĂł Ruggiero
Feedback Ă© um termo inglĂȘs, introduzido nas relaçÔes vivenciais para definir um processo muito importante na vida do grupo. Traduz-se por realimentação ou mecanismo de revisĂŁo.
NĂŁo temos o costume de dar e receber feedback, por isso e infelizmente, sĂŁo raras as chances de sabermos se estamos ou nĂŁo indo bem nas atividades que desempenhamos.
A situação piora quando, ao fornecermos feedback, utilizamos uma postura crĂtica, com forte carga emocional, provocando reaçÔes de mĂĄgoa e agressĂŁo. O que seria uma excelente oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento mĂștuo acaba se transformando num detonador de desentendimentos e ressentimentos.
Todos os profissionais precisam de feedback para incrementarem seu desempenho em relação Ă s competĂȘncias da organização. Se nĂŁo recebem um retorno apropriado, podem se sentir desestimulados, gerando consequĂȘncias como desperdĂcio de tempo e dinheiro.
Se pensarmos que nosso corpo Ă© forte e sadio quando provido de ĂĄgua, comida e um pouco de exercĂcios, essa relação tambĂ©m vale para a nossa mente, pois ela se torna forte e sadia quando provida de bons e adequados feedbacks.
Ă verdade que Ă© muito fĂĄcil conseguirmos ĂĄgua e comida. Basta irmos a um supermercado. Compramos garrafas de ĂĄgua, compramos arroz, feijĂŁo, mas onde conseguir feedbacks, quem os fabrica? Quem fornece?
Feedback Ă© um produto raro, cotadĂssimo no mercado, privilĂ©gio de poucos e desejo de muitos. NĂŁo se compra, se aprende. NĂŁo se estoca, nĂŁo se guarda, ao contrĂĄrio, deve-se cuidar para nĂŁo perder o momento correto de fornecĂȘ-lo senĂŁo vence o prazo de validade, tornando-se nesse caso um produto indigesto ou insĂpido.
ALGUMAS VERDADES SOBRE O FEEDBACK
- a qualidade de qualquer relação depende da qualidade e quantidade de feedback que cada pessoa recebe. RelaçÔes pobres e sem diĂĄlogos sĂŁo consequĂȘncia de feedbacks pobres. RelaçÔes cheias de crĂticas, mal entendidos sĂŁo consequĂȘncia de feedbacks ofensivos. RelaçÔes ricas, que fluem, sĂŁo consequĂȘncia de feedbacks positivos.
- cordialidade também é feedback. Dar bom dia e perguntar como foi o final de semana realimenta o relacionamento.
- Olhar nos olhos da pessoa com quem estĂĄ conversando Ă© um tipo de feedback. Quando nĂŁo fazemos contato visual perdemos cerca de metade da mensagem e sinalizamos que a pessoa nĂŁo Ă© importante o bastante para eu interromper minhas atividades e ficar perdendo o meu tempo olhando para ela.
- Hå pessoas que demandam mais feedback. Fornecer essa dose a mais é respeitar as diferenças.
- Negar feedback é castigar a pessoa com indiferença.
UM PRESENTE PARA O CRESCIMENTO
Quando queremos presentear alguém, mostramos nosso apreço, carinho e sinalizamos à pessoa que ela é importante para nós. Vamos à loja comprar o presente, olhamos vårios objetos, nos indagamos se a pessoa gostaria e usuaria ou não e, ao final, esperamos um sorriso de satisfação e agradecimento.
O feedback também é um presente e porisso também requer passo-a-passo:
1. Planejar - refletir sobre o que dizer, enriquecendo com exemplos objetivos
2. Abordagem especĂfica - evitar generalizaçÔes e utilização de rĂłtulos. Abordagens abstratas ou genĂ©ricas perdem o significado pois nĂŁo fornecem informaçÔes suficientes para serem compreendidas e utilizadas. Ă destrutivo para a relação e reduz a autoestima do outro. Ă diferente dizer: "Eu senti a Maria receosa em participar da reuniĂŁo apĂłs aquela resposta agressiva que vocĂȘ lhe deu" a dizer "VocĂȘ continua uma pessoa grossa, mal educada e descontrolada".
3. Focar no comportamento - comportamentos especĂficos que podem ser analisados, mensurados ou observados.
4. Escolha da hora e local - hora: o mais rĂĄpido possĂvel, em clima de pouca tensĂŁo, evitando comentĂĄrios sobre o fato com outros. Local: as crĂticas nunca devem ser feitas em pĂșblico.
5. EquilĂbrio - Ă© importante saber dosar a quantidade de feedbacks corretivos e positivos.
6. Capacidade de ouvir - ouvir o ponto de vista do outro; quem não sabe ouvir, também não sabe como e o que perguntar.
OS TIPOS DE FEEDBACK
Feedback positivo: reforçar o que a pessoa Ă© e o que a pessoa faz. O comportamento pode e deve ser repetido; quando nĂŁo reforçamos comportamentos esperados, Ă© possĂvel que eles nĂŁo mais se repitam.
Feedback corretivo: o comportamento precisa mudar. Para corrigir a "rota" Ă© necessĂĄrio:
- falar do comportamento especĂfico, sem fazer referĂȘncias ao passado;
- fazer perguntas abertas (perguntas nas quais a resposta nĂŁo Ă© sim ou nĂŁo) para analisar o ponto de vista de quem estĂĄ recebendo o feedback;
- manter a calma e nĂŁo se exceder, evitando rĂłtulos como "incompetente", "nunca aprende", "fraquinho", etc.;
- saber exatamente o que aconteceu, para não fazer deduçÔes e cair em situaçÔes de preconceito, julgamento precipitado ou estereótipos.
Feedback insignificante: Ă© insignificante porque nĂŁo provoca impacto e a outra pessoa nĂŁo se sente gratificada.
Feedback ofensivo: as provåveis mudanças de comportamento são agressividade e afastamento, deixando como rastros mågoa e inimizade.
Espero que essas dicas o auxiliem na sua forma de fornecer feedback.
Alberto PirrĂł Ruggiero
Possui vivĂȘncia na elaboração de planos voltados Ă aprendizagem organizacional, auxiliando as empresas a obter vantagens competitivas na gestĂŁo de pessoas, alĂ©m de atuar em projetos relacionados Ă fusĂŁo de culturas, filosofia de times, gestĂŁo de negĂłcios e alavancagem da performance atravĂ©s das competĂȘncias pessoais e organizacionais. Administrador de Empresas, PsicĂłlogo Organizacional e Mestre em Administração de Empresas, tendo atuado em companhias nacionais e multinacionais de diversos portes e segmentos, atua como consultor independente. (Fonte: Portal RH.com.br).
Fonte: Informativo Interquality 10-jul-2009.
A.M.BORGES - CONSULTORIA ASSOCIADOS LTDA - www.amborges.com.br.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php