A GLOBALIZAĂĂO NO FUTEBOL
25/05/2012 -
FUTEBOL SHOW
MUITO ALĂM DO ESPORTE: COMO O FUTEBOL EXPLICA O MUNDO
English:
http://www.harpercollins.com/books/How-Soccer-Explains-World-Franklin-Foer/
http://www.amazon.com/How-Soccer-Explains-World-Globalization/dp/0066212340
Jornalista investigativo, o norte-americano Franklin Foer se propĂŽs a pesquisar as consequĂȘncias da globalização no futebol. Para isso, esteve em paĂses onde o esporte Ă© popular e leva multidĂ”es aos estĂĄdios, como Brasil, IrĂŁ, BĂłsnia, Inglaterra e ItĂĄlia. A viagem rendeu um grande livro-reportagem. "Como o Futebol Explica o Mundo" (Editora Zahar, 224 pĂĄgs.). Na obra, o autor destaca a simbiose entre o comportamento das torcidas e o meio cultural em que estĂŁo inseridas. O relato Ă© pontuado por histĂłrias inusitadas, como a das mulheres iranianas que frequentam os estĂĄdios e as de outros personagens extravagantes.
Fonte: Tam nas Nuvens - NĂșmero 53.
Detalhes:
http://www.zahar.com.br/imprensa/r0911.pdf
http://www.amazon.com/Como-Futebol-Explica-Mundo-Franklin/dp/8571108390
VENDA NĂO TEM CAVADINHA
Quem inventou a cavadinha? O gĂȘnio, ao que consta no Google, foi um jogador da TchecoslovĂĄquia, Antonin Panenka, que cobrou um pĂȘnalti na decisĂŁo da Eurocopa de 1976, contra a Alemanha.
PĂȘnalti bem batido tem defesa? Rasteiro no canto, forte, ou alto, no Ăąngulo, tem defesa?
Cavadinha agrega uma variĂĄvel imponderĂĄvel no momento mais solene do futebol: pĂȘnalti Ă© quase gol, tal a vantagem de quem chuta comparado Ă dificuldade para quem defende.
Aconteceu a pouco, 21/03. Jogo mata-mata terminou empatado, decisĂŁo por pĂȘnaltis. Ăltima cobrança da sĂ©ria de cinco. Placar atual 3Ă2. Ou empata e segue a disputa ou perde tudo. VocĂȘ cobraria com cavadinha? Quem viu Botafogo do RJ e Treze da ParaĂba, viu no que deu.
Quando dĂĄ certo, e Ă s vezes dĂĄ, cavadinha Ă© show de bola. Cobrador fica cheio de si, goleiro e time adversĂĄrio ficam humilhados, uma torcida calada, outra vibrando e comemorando com entusiasmo aumentado. Quando dĂĄ errado, e Ă s vezes dĂĄ, Ă© sĂł trocar os efeitos.
NĂŁo conheço a estatĂstica, e entĂŁo vai meu chute: metade, sim, metade, nĂŁo. Se for para cobrar pĂȘnalti com cavadinha, em vez de jogador, pode-se usar a mesma moeda que sorteia quem escolhe campo e saĂda no inĂcio das partidas. Metade cara, metade coroa.
Em todas as situaçÔes de interação e influĂȘncia, mais precisamente atendimento, venda e negociação, cavadinha Ă© mortal. Nem ousadia, nem irresponsabilidade; 100% mortal.
Tempo e inteligĂȘncia dedicados ao cliente e Ă s suas carĂȘncias, necessidades e interesses. Postura consultiva, responsĂĄvel, profissional e proativa do vendedor, demonstrando segurança e prometendo ao cliente produto, serviço e negĂłcio confiĂĄveis e vantajosos. Chega-se, entĂŁo, ao momento mais solene e mais importante da venda. Ă hora de fechar o negĂłcio. Cobrar o pĂȘnalti rasteiro e forte no canto. Ou alto, no Ăąngulo.
O que trouxe os parceiros atĂ© aqui, identificação, responsabilidade, profissionalismo, interesse genuĂno pelo cliente e consideração de suas necessidades e interesses Ă© o que vai garantir fechar o negĂłcio com segurança e boa vontade. O cliente estarĂĄ integrado na situação e chutarĂĄ a bola junto com o vendedor. VĂŁo comemorar, juntos, o gol mĂștuo.
Mas tudo pode se perder, Ă s vezes num relance, se faltar ou parecer faltar transparĂȘncia e integridade ao vendedor. Na hora do gol nĂŁo se pode titubear nem querer ser esperto. Se isso ocorre, por mais necessidade, por mais dependente que esteja o cliente na situação, a possibilidade da venda Ă© desperdiçada, como a cavadinha que nĂŁo dĂĄ certo.
Alfredo Duarte - Fonte: Exame (http://exame.abril.com.br/) - 29/03/12.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php