CONFEDERATIONS CUP 2009
11/06/2009 -
FUTEBOL SHOW
COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2009
English:
http://www.fifa.com/confederationscup/index.html
http://www.nelsonmandelabay.gov.za/FIFAWORLDCUP/Content.aspx?objID=33
A Copa das Confederações é uma oportunidade para verificar as instalações, os estádios, a infra-estrutura da Ãfrica do Sul há praticamente um ano da Copa de 2010.
LABORATÓRIO PARA 2010
Oito equipes disputam a Copa das Confederações, torneio que vai mostrar como a Ãfrica do Sul está se preparando para ser sede do próximo mundial.
História: Criada em 1992, a Copa das Confederações se tornou um torneio oficial da Fifa em 1997, na sua terceira edição. Este ano a bola começa a rolar no dia 14 e a final está marcada para o dia 28 de junho.
Tabela
Grupo A
Dia 14 - 11h - Ãfrica do Sul x Iraque
Dia 14 - 15h30 - Nova Zelândia x Espanha
Dia 17 - 11h - Espanha x Iraque
Dia 17 - 15h30 - Ãfrica do Sul x Nova Zelândia
Dia 20 - 15h30 - Iraque x Nova Zelândia
Dia 20 - 15h30 - Espanha x Ãfrica do Sul
Grupo B
Dia 15 - 11h - Brasil x Egito
Dia 15 - 15h30 - EUA x Itália
Dia 18 - 11h - EUA x Brasil
Dia 18 - 15h30 - Itália x Egito
Dia 21 - 15h30 - Brasil x Itália
Dia 21 - 15h30 - Egito x EUA
Semifinais
Dia 24 - 15h30 - 1° de A x 2° de B
Dia 25 - 15h30 - 1° de B x 2° de A
Disputa de 3° lugar
Dia 28 - 10h - Perdedores das semi
Final
Dia 28 - 15h30 - Vencederes das semi
Curiosidades
>>> Com 9 gols, o brasileiro Ronaldinho Gaúcho e o mexicano Blanco são os maiores artilheiros da história da competição.
>>> O goleiro brasileiro Dida é o jogador que mais participou do torneio. Ele esteve presente em 5 campeonatos e disputou no total 22 partidas.
>>> A maior goleada acontecem em 1999, quando o Brasil não teve dó da Arábia Saudita: 8 a 2.
>>> Com dois tÃtulos, Brasil (1997 e 2005) e França (2001 e 2003) são os maiores vencedores. Também levantaram o caneco: Argentina (1992), Dinamarca (1995) e México (1999).
>>> Até agora, nenhum time que venceu a Copa das Confederações conseguiu vencer a Copa do Mundo no ano seguinte. Maldição?
Fonte: Monet - Número 75 - Junho 2009.
TÔ NEM AÃ, NA ÃFRICA
Mesmo com a chegada da Copa das Confederações, os canais de esporte na Ãfrica do Sul têm a programação dominada por crÃquete e rúgbi. O futebol, associado aos negros, não tem muito espaço.
Painel FC – Eduardo Ohata - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/06/09.
GRANDE VAZIO
A média nacional de público do Brasileirão, nos últimos 36 anos, foi de 13,9 mil torcedores, segundo pesquisa da empresa de gestão esportiva Golden Goal Sports Ventures. Por essa média, o Mineirão já enfrentaria ociosidade habitual de 77%. Quando ampliado para 69.950 pessoas, os vazios serão maiores. É o problema das estruturas superdimensionadas para eventos excepcionais como a Copa: enchem-se um único dia e depois atravessam anos subutilizados.
MISSA DA FIFA
A queda de público nos estádios é uma tendência. E a Fifa sabe disso: na SuÃça, onde tem sede, o futebol amarga a maior queda de torcedores em 16 anos. Mesmo assim, a missa da Fifa reza que Copa tem que ter estruturas magnÃficas, equivalentes aos melhores estádios dos paÃses ricos, mesmo em nações com grandes deficiências sociais como o Brasil. A Fifa também exige jatinhos e limusines para seus convidados - mas isso é outra conversa.
JUÃZO NA REZA
O Brasil ajoelhou para a Fifa. Agora, tem que rezar. Mas os governantes podem organizar uma Copa razoável, que não faça feio no mundo, sem se deixar levar por Ãmpetos faraônicos. Podem ter o bom senso de fazer projetos sustentáveis no tempo. Mesmo na pátria da chuteira, a Copa não justificará o equÃvoco da construção de um legado monstruoso de dÃvidas e elefantes.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 09/06/09.
Golden Goal Sports Ventures - http://www.goldengoal.com.br/
KNOW-HOW PARA A COPA
A subcomissão da Câmara que fiscalizará verbas públicas na Copa fechou convênio com a ONG especializada Contas Abertas. A organização oferecerá monitoramento e não será remunerada com dinheiro público.
Painel FC – Eduardo Ohata - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/06/09.
FALTAS E IMPEDIMENTOS - SHOW DE BOLA
Uma bola pode mudar a vida de muita gente. Pelo menos é o que pensa o protagonista de "Show de Bola". O futebol é o esporte que dribla as dificuldades de uma comunidade do Rio de Janeiro em "Show de Bola", filme de estreia do diretor alemão Alexander Pickl. Com apenas dois meses de filmagem em uma favela carioca, Pickl retratou com muita sensibilidade a vida de Tiago (Thiago Martins), jogador de peladas que acredita poder mudar as condições de vida de todos os seus por meio de suas brilhantes jogadas. Mas o lÃder do tráfico local, Tubarão (Lui Mendes), quer puxar o projeto de craque para as drogas.
Dia 14 de Junho, 20h, Telecine Premium.
Fonte: Monet - Número 75 - Junho 2009.
Telecine Premium - http://globosat.globo.com/telecine/canais/premium/
O filme - http://www.submarino.com.br/produto/6/21494098/show+de+bola
FUTEBOL DO TIPO EXPORTAÇÃO
A abertura da janela de transferências do futebol europeu costuma deixar muito torcedor brasileiro de cabelo em pé. Explica-se: nesta época do ano, os clubes de lá podem contratar jogadores que vão atuar na próxima temporada e costumam, apoiados por grandes orçamentos em dólares e euros, fazer uma limpa nos clubes brasileiros levando o que a gente tem de melhor nos gramados.
Foi assim com Ramires, do Cruzeiro, que está de malas prontas para jogar no Benfica. E pode ser assim com Renan Oliveira, joia do Galo que está na mira do futebol europeu.
A tragédia da perda de craques para o exterior fez até o presidente da República reclamar: "O Brasil não é mais onde se pratica o melhor futebol do mundo. O Brasil é o paÃs que mais cria craques. É uma fábrica de produzir jogadores. Mas só vemos eles jogarem pela tevê ou na seleção", disse Lula em recente viagem à Turquia, onde jogam vários atletas do paÃs.
Mas a exportação desse produto genuinamente brasileiro, o talento para futebol, por outro lado, contribui para fazer a balança comercial brasileira operar em território positivo. Só em 2008, quando 1.176 jogadores deixaram o paÃs, segundo dados do Banco Central, foram U$S 233 milhões de dólares, ou algo acima de R$ 460 milhões. Um valor que coloca a exportação de jogadores acima de muitos produtos tradicionais do paÃs na pauta de exportações, como a banana ou as castanhas, que renderam números bem inferiores no mesmo perÃodo.
Os valores registrados pelas transferências de atletas, que entram no balanço de pagamentos do paÃs como recursos provenientes de receita de serviços se equivalem a toda a exportação de pescado, que registrou US$ 239,528 milhões em 2008.
ATLETAS CHEGAM A MAIS PAÃSES QUE CAMPEÕES DA BALANÇA
Na pauta de exportações brasileiras,lideram o ranking de produtos vendidos ao exterior os minérios, a soja, o álcool, o açúcar e o café, entre outros.
A venda desses itens injeta bilhões de reais no paÃs e espalha a marca brasileira por todas as partes do mundo. Mas nem os campeões de exportação conseguem bater o futebol quando o quesito é o número de paÃses para os quais o Brasil exportou em 2008.
O minério por exemplo, lÃder da pauta de exportações, chegou a 64 paÃses. Bem longe das 95 nações que a venda de jogadores de futebol alcançou, só no ano passado. Nem mesmo a venda de cereais, nas quais se incluem milho, o trigo e o arroz chegou a tantos paÃses. Somadas, as vendas desses produtos chegaram a 84 nações no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.
A mancha da invasão brasileira, que pode ser percebida no mapa da página ao lado e que corresponde apenas a transferências do ano passado, atinge a os cinco continentes e alcança quase todos os paÃses do hemisfério norte do globo.
Na Europa, principal destino dos jogadores do paÃs, apenas dois territórios não receberam atletas brasileiros no ano passado: Irlanda e Irlanda do Norte. Não escaparam nem mesmo paÃses minúsculos e desconhecidos, como as Ilhas Faroe, um território encravado no norte do Atlântico entre a Inglaterra e Groenlândia. Quase todos os vizinhos sul-americanos receberam craques do paÃs. As únicas exceções foram a Guiana e a Guiana Francesa.
Na Ãsia, na Oceania e na América Central a maioria dos paÃses tiveram pelo menos um caso de jogador brasileiro indo atuar no paÃs em 2008. Na América do Norte a invasão chegou a todos os territórios.
O único continente que ainda não pode ser considerado um grande destino para os jogadores brasileiros é a Ãfrica, continente em que será disputada a próxima Copa do Mundo.
Mesmo assim, nações mais ricas já recebem atletas brasileiros, como a Ãfrica do Sul e o Egito, dois dos seis paÃses que se tornaram destinos em 2008.
Cândido Henrique Silva e Ricardo Corrêa - Fonte: O Tempo - 07/06/09.
A VIOLÊNCIA QUE ALIMENTA
O ministro do Esporte, entre uma e outra festa para comemorar seu aniversário e lançar sua candidatura a deputado federal, diz que mais uma morte de torcedor em São Paulo não altera em nada a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
E não altera mesmo, ainda mais em se tratando de um pobre coitado, que não tinha nada que estar fazendo ali àquela hora.
O presidente da CBF, entre uma e outra solenidade com vistas exatamente à Copa de 2014, decreta que se a morte não foi dentro do estádio não é problema dele, é da polÃcia, embora, tempos atrás, tenha tentado se eximir, também, de sete mortos em Salvador, dentro da Fonte Nova, em outro campeonato organizado pela entidade que ele dirige.
E a PM paulista, junto à competente autoridade do Ministério Público, passa a defender jogos com uma torcida só.
Mas para um ônibus com corintianos no trajeto de mais de uma dezena de ônibus com vascaÃnos. Só pode ser por gosto, pois ninguém será capaz de convencer um observador isento que um ônibus, com mulheres dentro, prepare uma emboscada nem para outro ônibus, que dirá para mais de dez.
Esta coluna é mais radical na defesa da paz dos cemitérios: quer jogos sem torcida!
Já a PolÃcia Civil até hoje foi incapaz de achar os culpados do caso do gás, em Palestra Itália, e da fratura do braço do técnico do Palmeiras, no aeroporto de Congonhas, embora perca seu tempo com um bando de canastrões que se julga perseguido por este colunista.
É que a simulação de indignação com a morte de torcedores dá empregos e alimenta demagogias, ao mesmo tempo em que deixa nu o tamanho da incompetência, e do cinismo, de autoridades e cartolas. Porque se tem gente que se sustenta na exploração dos ditos torcedores organizados, é sempre bom não perder de vista que do outro lado a violência até elege deputados, capazes de iludir os incautos do me engana que eu gosto.
E lembrar, principalmente, que na origem de tudo está o que deveria preocupar um presidente de CBF, ou seja, o tratamento animalesco que se dá aos torcedores em todos, repita-se, em todos os estádios brasileiros. Com a óbvia contrapartida do comportamento animalesco dos torcedores, nas chamadas torcidas organizadas e nas numeradas das elites, basta lembrar episódios recentes com as equipes da CBN, no Pacaembu, da Sportv, na Vila Belmiro, e da ESPN Brasil, no Couto Pereira, em Curitiba.
O estádio de futebol e seus arredores viraram faixas de ódio, de covardia coletiva, de extravasamento da idiotia e do que de mais sombrio pulsa na alma humana, embora, registre-se, seja a minoria dos torcedores que assuma tal papel.
Ao contrário, todos os cartolas e autoridades brasileiros que algum dia trataram da questão (todos!) mostraram-se ou incompetentes ou conformados ou coniventes ou cúmplices, porque sustentam também essa minoria raivosa, belicista, irracional e facilmente identificável e isolada da sociedade.
Quando a inflação acabou no Brasil, logo se descobriu, com a falência de bancos, quem lucrava com ela.
No futebol é igual.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/06/09.
POR CONTRATO, CBF LIBERA ÃLCOOL NA COPA 2014
Após bani-la dos estádios, Ricardo Teixeira pede a sedes que modifiquem lei e abram exceção para cerveja no torneio. Budweiser, cuja dona é parceira da confederação, tem acordo de patrocÃnio com Fifa até 2014 que prevê venda de bebida no Mundial.
Dia 25 de abril de 2008. Juntamente com representantes do Ministério Público, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assina um documento pelo qual proÃbe bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros.
Dia 9 de junho de 2009. O COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014 avisa às cidades-sedes que terão de fazer leis para liberar a venda de álcool nos estádios do Mundial.
A mudança de atitude é explicada por um contrato milionário da Budweiser com a Fifa, que se estende até 2014. O acordo prevê a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, como nas últimas seis Copas do Mundo.
Os acordos de marketing da Fifa relacionados ao Mundial representam mais de um quarto da renda da entidade. A maioria dos patrocÃnios para a Copa do Brasil já foi assinada. Será com parte desse dinheiro que a entidade bancará os custos do COL, que receberá repasses periódicos.
A Budweiser faz parte da cervejaria belgo-brasileira InBev, que é patrocinadora da seleção brasileira. No ano passado, a Inbev comprou a rival americana Anheuser-Busch (dona da marca Budweiser).
Assim, o COL recomendou ontem, em reunião com as sedes, que terão de abrir exceção nas suas leis estaduais e municipais que impedem a venda bebidas alcoólicas nos estádios.
""A Fifa terá direito a tudo nos estádios. Fomos informados de que teremos até que mudar a legislação antiálcool para um dos patrocinadores da entidade vender os seus produtos", disse Ricardo Leitão, secretário da Casa Civil de Pernambuco.
Pelo menos São Paulo, Rio de Janeiro e Recife têm lei especÃfica para proibir o álcool nos estádios. Em alguns Estados, é vetada a comercialização até nos arredores das arenas.
No Maracanã, a Prefeitura do Rio adotou essa medida com o argumento de que se preparava para a Copa de 2014.
A decisão do comitê de liberar o álcool vai na contramão de uma tendência mundial sobre segurança no futebol.
A Uefa, que controla o futebol europeu, recomenda que não seja vendido álcool nos jogos no continente, em seu guia para segurança nos estádios.
A final da Copa dos Campeões, principal competição da Europa, não teve bebida alcoólica. O jogo foi realizado no dia 27 do mês passado, em Roma, na Itália, onde a embriaguez é crime. Antes da partida Barcelona x Manchester United, o álcool foi proibido por 37 horas. A competição europeia também é patrocinada por uma cervejaria: a Heineken.
Nas ligas nacionais, há regras diferentes em cada paÃs. Onde há maior histórico de violência, em geral, o álcool é proibido.
Segundo o sociólogo MaurÃcio Murad, especialista em violência nos estádios, ""o álcool é o combustÃvel da violência em todos os estádios".
Em 2006, a cerveja foi liberada no Mundial da Alemanha.
O comitê organizador determinou que cada torcedor poderia consumir no máximo um litro da bebida dentro dos estádios. O controle seria feito por comandas destinadas a cada torcedor, mas o esquema acabou não dando certo. Apesar da bebedeira nos estádios, o clima foi tranquilo dentro das arenas.
A Budweiser também poderá vender a sua cerveja na Copa do Mundo da Ãfrica do Sul.
Além de afirmarem que o álcool será liberado nos estádios no Brasil, os integrantes do comitê organizador informaram que o espaço aéreo das arenas terá que ser fechado durante os jogos. A medida servirá para impedir a publicidade ""pirata" em aviões nos dias de partidas.
Sérgio Rangel - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/06/09.
PARECE QUE FOI AMANHÃ
Esta coluna foi publicada em 4 de fevereiro de 2007. Mas parece que foi ontem. Ou até amanhã...
"Contarei aqui o que vi.
Nada que ninguém tenha me contado.
Desde 1982, na Espanha, cubro Copas do Mundo.
Nem em Sevilha, nem em Barcelona, cidades onde a seleção brasileira jogou, havia estádios novos. Nem em Madri, palco da final.
No México, em 1986, a mesma coisa: nenhum estádio novo.
Já na Itália, em 1990, teve um, em Turim, o estádio Delle Alpi. E só.
Nos Estados Unidos, no paÃs mais rico do mundo, em 1994, então, também nenhum, sendo que o Brasil jogou no estádio universitário de Stanford e em campos adaptados para o futebol.
Fora os centros de imprensa feitos de madeira pré-moldada.
Na França, em 1998, de novo apenas o Stade de France, no subúrbio de Paris, mas o Parque dos PrÃncipes foi, naturalmente, usado.
Jogou-se, aliás, até no velho campo de Marselha, construÃdo para a Copa do Mundo de... 1938!
O que originou um comentário de Ricardo Teixeira: "Se aqui pode ter jogo de Copa, o Brasil também pode organizar uma".
E ele tinha toda razão.
Mas, ao que parece, mudou de opinião. É bem verdade que, somente sobre o Maracanã, já mudou de opinião três vezes.
Sim, bem sei que as Copas na Ãsia e na Alemanha modificaram conceitos, com a construção de uma porção de arenas, com dinheiro a rodo, modelo que a Ãfrica do Sul tenta seguir -até porque não tinha estádios que pudessem receber uma Copa.
Mas o Brasil tem.
Quando se argumenta, por exemplo, que Maracanã e Morumbi não têm estacionamentos, são cometidos dois crimes: contra os fatos e contra o meio ambiente.
Na Alemanha, era preciso andar muito a pé para chegar a suas modernas arenas.
O novÃssimo estádio do Arsenal nem estacionamento tem.
Tudo de acordo com, estes sim, novos conceitos, de evitar excesso de veÃculos e seus gases poluentes, para proteger a natureza.
O novo Wembley terá um estacionamento que será a metade do que tinha o velho Wembley.
Claro, Londres tem mais de 400 quilômetros de metrô, mas é nisso que precisamos pensar para 2014, e não em estacionamentos.
O incrÃvel nisso tudo é ver o governo federal, que pagará a maior parte da conta da eventual Copa do Mundo no paÃs, assistir a tudo calado, como se abrisse mão de influenciar a escolha das cidades e dos locais das partidas.
Locais que serão usados, no máximo, para receber três jogos da Copa, evento que dura um mês.
Precisamos mesmo de novos estádios ou de um mÃnimo de transparência e vergonha na cara?"
Fiz algumas supressões para adequar ao espaço disponÃvel. Mas, quando se vê que só em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre não se fala em gastar dinheiro público com estádios, fica a pergunta: valerá a pena fazer a Copa no Brasil?
Juro que passo a torcer para que São Paulo, onde vivo, fique de fora.
Como gostaria de ver um gesto de altivez do governador paulista e do São Paulo FC mandando a Fifa e a CBF pegar a Copa, enrolar bem enroladinha e enfiar no nariz.
Juca Kfouri - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/06/09.
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