FOTOS PARA PENSAR V
24/09/2007 -
PENSE!
FOTOGRAFIAS QUE FIZERAM A HISTĂRIA V
A menina do VietnĂŁ
Em oito de junho de 1972, um aviĂŁo norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali se encontrava Kim Phuc e sua famĂlia. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotĂłgrafo Nic Ut registrou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operaçÔes de enxerto de pele.
Qualquer um que vĂȘ essa fotografia, mesmo que menos sensĂvel, poderĂĄ ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc estĂĄ casada, com dois filhos e reside no CanadĂĄ onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vĂtimas da guerra e Ă© embaixadora da UNESCO.
(Colaboração: Emerson)
PALAVRA DA SEMANA: DECISĂO
A palavra veio do latim decidere, âcortarâ. JĂĄ âindecisĂŁoâ Ă© saber que algo precisa ser cortado, mas sem uma clara noção de como cortar, ou quando cortar.
Max Gehringer â Fonte: Ăpoca â NĂșmero 488.
VAI PIORAR
"Tolerùncia zero com tudo o que nos desmoraliza e humilha, perseguição implacåvel ao cinismo, mudança total nas futuras eleiçÔes, faxina no Congresso"
Lya Luft - Fonte: Veja - Edição 2027.
AS ESTATĂSTICAS E A VIDA REAL
Janio de Freitas e Vinicius Torres Freire jå haviam alertado sobre o excesso de foguetório em torno da redução da miséria. Excessivo porque o patamar a partir do qual a pessoa deixa de ser "miseråvel" é baixo demais.
AĂ, esse excelente repĂłrter que Ă© Sergio Torres foi visitar uma famĂlia das que deixaram de ser "miserĂĄveis", pelo menos na estatĂstica.
Eis sua descrição:
"As crianças nĂŁo tĂȘm o que calçar, vestem-se todos os dias com as mesmas roupas, comem carne, quando muito, uma vez por semana, dormem no chĂŁo sem piso de um casebre sem banheiro e brincam em um riacho de esgoto. Mesmo assim, nĂŁo sĂŁo miserĂĄveis, segundo metodologia da FGV".
Ă a histĂłria da famĂlia de NilcĂ©ia de Lurdes da Silva, 35 anos, cinco filhos, um neto, e do companheiro AĂlton de Oliveira, 34, que vivem "em barraco pendurado em uma encosta no bairro Quilombo, prĂłximo ao centro de Paracambi, municĂpio que, a 75 km do Rio, separa a Baixada Fluminense da regiĂŁo centro-sul do Estado".
Poderia ser a histĂłria de milhĂ”es de outras NilcĂ©ias e AĂltons que, na estatĂstica, deixaram de ser miserĂĄveis, mas sĂł na estatĂstica.
Na vida real, prossegue Sergio Torres, "continuam na situação miserĂĄvel que as acompanha desde a nascença. Na Ășltima sexta, nĂŁo comeram nada de manhĂŁ. O barraco da famĂlia nĂŁo tem ĂĄgua. A luz Ă© clandestina, puxada do poste da rua. O esgoto, uma vala negra que corre no quintal. As crianças sĂł andam descalças. Pisam nos dejetos sem dar importĂąncia. Ă o chĂŁo delas, afinal. Para trabalhar, o casal deixa as crianças aos cuidados da filha de 11 anos".
Nada contra festejar estatĂsticas agradĂĄveis.
Desde que a festa nĂŁo seja apenas um pretexto para esquecer que, por trĂĄs delas, ou apesar delas, o Brasil continua um paĂs primitivo. Obscenamente primitivo.
ClĂłvis Rossi - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/09/07.
PESSOA DE VALOR E PESSOA DE SUCESSO
HĂĄ alguns anos, nas OlimpĂadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiĂȘncia mental, alinharam-se para largada da corrida de 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, nĂŁo exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuĂram o passo e olharam para trĂĄs. EntĂŁo viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com SĂndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - "Pronto, agora vai sarar!". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos atĂ© a linha de chegada. O estĂĄdio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais, mas com certeza nĂŁo eram deficientes espirituais...Isso porque, lĂĄ no fundo, todos nĂłs sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, Ă© ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos...
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso.
"O sucesso Ă© conseqĂŒĂȘncia" Albert Einstein
(Colaboração: Cleide - SP)
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