O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
25/11/2010 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGĂSTICA MARĂTIMA (MARINE TRAFFIC)
English:
http://www.marinetraffic.com/ais/default.aspx
Um verdadeiro mapa de navios. Navios de passageiros, carga, iates, etc. Vale a pena visitar o site e navegar.
Confira:
http://www.marinetraffic.com/ais/pt/default.aspx
(Colaboração: Markão)
UNIVERSITĂRIOS NOS EUA TĂM VIDA BOA
De acordo com relatĂłrio do Instituto de Educação Internacional, quase 700 mil estudantes de outros paĂses -nĂșmero recorde- estavam matriculados em faculdades e universidades americanas no ano passado. E quem nĂŁo gostaria de fazer o mesmo, quando a vida estudantil parece estar mais fĂĄcil hoje em dia -para melhor ou para pior?
No passado, o primeiro obstĂĄculo surgia jĂĄ no inĂcio do primeiro ano da faculdade, quando os estudantes enfrentavam a necessidade de viver com um colega de quarto que lhes era designado e com quem nĂŁo tinham nada em comum. Tolerar hĂĄbitos irritantes, visĂ”es polĂticas divergentes e mudanças radicais de humor pode ensinar liçÔes que ajudam no mundo real. Mas, para uma geração narcisista e que se cuida com esmero, a meta Ă© a harmonia perfeita. As universidades vĂȘm fechando contratos com empresas de busca de parceiros, como URoomSurf.com, Lifetopia e RoomBug, nas quais os estudantes preenchem um questionĂĄrio e, entĂŁo, recebem uma lista de calouros compatĂveis com eles.
"VocĂȘ vive em proximidade muito estreita com a outra pessoa. Se eu tivesse que conviver com alguĂ©m por um ano, gostaria de ter a certeza de saber antes quem Ă© a pessoa", disse ao "New York Times" Jenny Jakubowski, que recorreu ao URoomSurf antes de estudar na Universidade Syracuse, no Estado de Nova York.
Mais de 80 mil estudantes de 700 faculdades jĂĄ se inscreveram desde que foi aberto.
HĂĄ quem pense que o processo adia o amadurecimento. "Em pouquĂssimo tempo, os universitĂĄrios conseguem formar panelinhas fechadas, cujos membros eles mesmos escolhem, nas quais suas opiniĂ”es sĂŁo reforçadas", disse ao jornal o professor de sociologia Dalton Conley, da Universidade de Nova York.
Para o caso de os estudantes ainda nĂŁo estarem Ă vontade, as faculdades estĂŁo deixando os alunos trazerem seus animais. "Os estudantes tĂȘm cada vez mais dificuldade em sair de casa", disse ao "Times" a reitora do Stephens College, Dianne Lynch.
As faculdades reconhecem que essas tåticas também representam maneiras de elas se diferenciarem em um mercado competitivo em que os melhores estudantes são disputados.
O mercado de trabalho tambĂ©m Ă© competitivo, e, para fazer os alunos parecerem mais atraentes, algumas faculdades vĂȘm inflando suas notas. De acordo com o "Times", pelo menos dez escolas de direito modificaram seus sistemas de avaliação nos Ășltimos dois anos, tornando-os mais lenientes.
"Quando alguĂ©m estĂĄ pagando US$ 150 mil por um diploma de escola de direito, vocĂȘ nĂŁo quer que a pessoa chegue atĂ© o final e seja chamada de perdedora", disse ao jornal o ex-professor universitĂĄrio Stuart Rojstaczer, que estuda a inflação de notas. "A opção Ă© considerar artificialmente que todos os estudantes se saĂram bem."
Mesmo esse caminho caro e excludente para o sucesso parece ter se tornado uma disputa aberta a todos, onde, talvez, a Ășnica coisa necessĂĄria para participar seja um pijama. Estudantes pagam mais de US$ 50 mil por ano para cursar a seletiva Escola Sloan de Administração do M.I.T. Mas outros podem acompanhar as aulas on-line, gratuitamente, por meio da OpenCourseWare, organização de 250 instituiçÔes espalhadas pelo mundo que posta cursos on-line de diversas lĂnguas como chinĂȘs, holandĂȘs e japonĂȘs.
As universidades de Harvard, Yale e Stanford jĂĄ oferecem uma grande parcela de seus cursos on-line. No Reino Unido, a Open University chega a ter seu canal prĂłprio no YouTube. A prĂłpria ideia de universidade se tornou aberta, separada em partes, no estilo "faça vocĂȘ mesmo" e sem pares -e talvez um pouco mimada.
ANITA PATIL - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/11/10.
Instituto de Educação Internacional - http://www.iie.org/
URoomSurf.com - www.uroomsurf.com/
Lifetopia - www.lifetopia.com/
RoomBug - www.roombug.net/universities.html
Universidade Syracuse - www.syr.edu/
Universidade de Nova York - www.nyu.edu/
Stephens College - www.stephens.edu/
M.I.T. - http://web.mit.edu/
OpenCourseWare - http://ocw.mit.edu/index.htm
Harvard - www.harvard.edu/
Yale - www.yale.edu/
Stanford - www.stanford.edu/
Open University - www.open.ac.uk/
FACULDADE CORPORATIVA
A falta de engenheiros qualificados no Brasil nĂŁo Ă© novidade. Mas, apĂłs cerca de cinco anos de crescimento na demanda por esses profissionais, agora as empresas e as entidades de classe estĂŁo agindo por conta prĂłpria.
O Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP prepara a criação de um instituto de ensino superior voltado para as necessidades da indĂșstria, com cursos de graduação, pĂłs, mestrado e doutorado.
"Não queremos competir com as universidades. A ideia é que a gente faça uma escola de inovação, com poucos alunos, mas com qualidade", diz Murilo Pinheiro, presidente do sindicato.
No momento, é aguardada a aprovação do Ministério da Educação para que o instituto possa abrir, em 2012.
Jå um grupo formado por construtoras e incorporadoras se organiza para criar uma faculdade corporativa com cursos de curta duração.
O objetivo é complementar a formação que não é dada nas universidades, diz Carlos Alberto Borges, vice-presidente de tecnologia e qualidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) vai na mesma direção. Segundo o seu chefe de gabinete, Francisco Yutaka Kurimori, na sexta-feira, foi aprovada proposta que permite que o ĂłrgĂŁo firme convĂȘnios com entidades de classe para promover cursos de reciclagem.
Nival Nunes de Almeida, presidente eleito da Associação Brasileira de Educação em Engenharia, acha interessante que empresas e sindicatos estejam preocupados com a formação de profissionais. No entanto, ele acredita que o melhor é buscar parcerias com universidades.
DO BANCO PARA A OBRA
Foi o que a Camargo CorrĂȘa fez no caso do engenheiro civil Marcelo Ishitani, 32.
ApĂłs trabalhar em bancos, ele sentiu necessidade de se atualizar quando voltou para o setor de infraestrutura da empresa -em que havia sido trainee, no inĂcio da carreira.
A firma lhe pagou, entĂŁo, uma especialização em engenharia de tĂșneis na Poli-USP.
O diretor da faculdade, José Roberto Cardoso, confirma que a Poli é muito procurada por empresas para esse fim.
Casos como o de Ishitani, de profissionais que estavam no setor financeiro e agora retornam para a engenharia, vĂȘm se tornando comuns.
Quando Roni Katalan, 30, cursava engenharia, de 1998 a 2002, a construção civil ainda estava estagnada. Por isso, buscou a årea financeira, em que se especializou.
Em 2008, jĂĄ sentindo uma melhora no mercado de engenharia, foi convidado para atuar na incorporadora de uma construtora, onde Ă© supervisor de novos negĂłcios.
"Eu não entro muito na questão da obra. O cargo na incorporação é financeiro."
à por isso que, no caso das construtoras que procuram engenheiros para funçÔes estritamente técnicas, a dificuldade para contratar é maior.
"O profissional que estava na ĂĄrea financeira nĂŁo virĂĄ para a ĂĄrea tĂ©cnica. Ele vai usar a sua experiĂȘncia como gestor financeiro", diz Carlos Barbara, sĂłcio-diretor da construtora Barbara.
A saĂda, para ele, foi empregar profissionais sem muita experiĂȘncia e contar com coordenadores para formĂĄ-los. "Montamos uma "escolinha" na construtora."
Fabiana Rewald - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/11/10.
Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP - http://www.seesp.org.br/site/
Ministério da Educação - http://www.mec.gov.br/
Secovi-SP - http://www.secovi.com.br/
Crea-SP - www.creasp.org.br/
Associação Brasileira de Educação em Engenharia - http://www.abenge.org.br/
Poli-USP - http://www.poli.usp.br/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php