TURMAS ILUMINADAS
28/04/2012 -
TURMAS DO FM
LÂMPADA DURA 20 ANOS
English:
http://www.bbc.com/news/technology-17788178
More details:
http://www.lightingprize.org/philips-winner.stm
The prize:
http://www.lightingprize.org/
Uma lâmpada que dura 20 anos e custa US$ 60 (cerca de R$ 110) começou a ser vendida nos Estados Unidos. O produto é fabricado pela Philips, que substituiu os tradicionais filamentos por diodos emissores de luz (LED, em inglês). A tecnologia LED aumenta a vida útil das lâmpadas, mas também encarece a mercadoria. O produto venceu a competição "Bright Tomorrow", promovida pelo Ministério de Energia do governo norte-americano.
Plug@do - Fonte: O Tempo - 24/04/12.
Mais detalhes:
http://www.bbc.com/news/technology-17788178
http://www.lightingprize.org/philips-winner.stm
O prêmio:
http://www.lightingprize.org/
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
ESTUDOS SOBRE A LITERATURA CLÁSSICA AMERICANA
D.H. Lawrence reflete sobre a singularidade histórica dos EUA. Um estudo literário sobre a América.
Nas profundezas do Novo México, nos Estados Unidos, o escritor britânico D.H. Lawrence (1885-1930) adquiriu a única propriedade que teve em vida, um "rancho" de cerca de 650 m2.
Sem um tostão, ofereceu como pagamento o manuscrito de um de seus livros mais célebres, "Filhos e Amantes" (1913). Viveu pouco tempo no lugar. Tuberculoso, voltou à Europa e morreu em Vence (França), em 1930, aos 44 anos.
Durante a estadia nos EUA, entre 1922 e 1925, escreveu a obra-prima "A Serpente Emplumada" (1926) e os extraordinários "Estudos sobre a Literatura Clássica Americana" (1923), que nas últimas décadas voltaram a chamar a atenção de intelectuais, inclusive Gilles Deleuze e Harold Bloom, e é agora publicado no Brasil.
O livro poderia se chamar "Estudos Sobre a América à Luz da Literatura Clássica", pois ele é também um pretexto para o escritor-pensador refletir sobre a singularidade histórica dos EUA.
A reflexão de Lawrence é um tanto tortuosa, mas talvez possa ser resumida assim: ele vê os EUA como um país atormentado pelas exigências de um ideal civilizatório de base cristã e romântica, que pretende abolir as contradições da natureza humana.
Ao tentar criar um novo homem, arrisca a destruir a vida. "A democracia americana sempre foi uma forma de autoaniquilição", escreve o britânico.
Passa por aí a sua leitura de Benjamin Franklin, St. John de Crèvecoeur, Fenimore Cooper, Edgar Poe, Nathaniel Hawthorne, Richard Henry Dana, Herman Melville e Walt Whitman - todos eles, para Lawrence, divididos entre o idealismo próprio da cultura norte-americana e a percepção "da verdadeira alma humana".
Hoje, estes autores reinam no cânone literário, mas Lawrence, em 1923, trata-os de igual para igual. Diz que Franklin construiu o "primeiro simulacro do americano sabidinho". Critica o estilo "apelativo" de Poe. E chama Melville de "burlesco" e "sentencioso".
Ao mesmo tempo, lança às alturas a obra deles. A análise de "A Letra Escarlate" é um desafio à atual leitura feminista, por enfatizar a função "diabólica" da mulher no livro de Hawthorne.
Os textos sobre Melville e Whitman devem ser lidos de joelhos: são certamente os mais belos já escritos sobre os dois escritores.
Saiba mais
O livro "Estudos Sobre a Literatura Clássica Americana", de D.H. Lawrence, está sendo publicado agora no Brasil pela editora Zahar e tem tradução de Heloísa Jahn.
Fonte: O Tempo - 28/04/12.
Detalhes:
http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1459
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