CRIATIVIDADE NO MARKETING XCI
01/10/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
BRASIL SENSACIONAL
PROPAGANDAS INTELIGENTES XCI (BRASIL SENSACIONAL)
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http://www.braziltour.com/brasilnow/en/
A Embratur produziu em parceria com o canal Discovery Travel & Living uma sĂ©rie de vĂdeos sobre gastronomia e turismo de seis Estados brasileiros. A ação Ă© parte do programa Brasil, Sensacional!, que divulga o paĂs como destino turĂstico no exterior e receberĂĄ investimento total de US$ 88 milhĂ”es. Os vĂdeos serĂŁo exibidos nos paĂses da AmĂ©rica Latina a partir de 7 de outubro.
Mercado Aberto â Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 30/09/09.
Leia mais:
http://www.brasilnetwork.tur.br/brnetwork/opencms/bn/home/index.html?__locale=pt_BR
http://www.braziltour.com/news/bt/n0021/internas/materiaPrincipal.html
2Âș PAINEL ABAP-MG
A Associação Brasileira das AgĂȘncias de Publicidade, capĂtulo Minas Gerais (Abap-MG), promove no dia 20 de outubro, no Ouro Minas Hotel, o 2Âș Painel Abap-MG. O evento reunirĂĄ grandes profissionais de publicidade e marketing. O encontro vai abordar "GestĂŁo de marcas e marketing intelligence - como maximizar o retorno dos investimentos em marketing". InformaçÔes: http://www.abap-mg.com.br/2009/noticia.php?no_id=10.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 27/09/09.
PROFESSOR X
UM RETRATO DA SALA DE AULA
Poucos especialistas observaram tĂŁo de perto o dia a dia em escolas brasileiras quanto o americano Martin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, onde atualmente tambĂ©m comanda um centro voltado para pesquisas sobre educação. Em 2008, Carnoy veio ao Brasil, paĂs que ele jĂĄ perdeu as contas de quantas vezes visitou, para coordenar um estudo cujo propĂłsito era entender, sob o ponto de vista do que se passa nas salas de aula, algumas das razĂ”es para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em dez escolas pĂșblicas no paĂs, sistematicamente â e chegou atĂ© a filmĂĄ-las â, alĂ©m de falar com professores, diretores e governantes. Em entrevista Ă editora Monica Weinberg, Martin Carnoy traçou um apurado cenĂĄrio da educação no Brasil.
COMO NO SĂCULO XIX
EstĂĄ claro que as escolas brasileiras â pĂșblicas e particulares â nĂŁo oferecem grandes desafios intelectuais aos estudantes. No lugar disso, nĂŁo Ă© raro que eles passem atĂ© uma hora copiando uma lição da lousa, Ă moda antiga, como se estivessem num colĂ©gio do sĂ©culo XIX. Ao fazer mediçÔes sobre como o tempo de aula Ă© administrado nos colĂ©gios que visitei, chamaram-me a atenção ainda a predominĂąncia do improviso por parte dos professores, os minutos preciosos que se esvaem com a indisciplina e a absurda quantidade de trabalhos em grupo. Eles consomem algo como 30% das aulas e simplesmente nĂŁo funcionam. A razĂŁo Ă© fĂĄcil de entender: sĂł mesmo um professor muito bem qualificado Ă© capaz de conferir eficiĂȘncia ao trabalho em equipe ou a qualquer outra atividade que envolva o intelecto. E o Brasil nĂŁo conta com esse time de professores de alto padrĂŁo. Ao contrĂĄrio. O nĂvel geral Ă© muito baixo.
MENOS TEORIA E MAIS PRĂTICA
Falta ao Brasil entender o bĂĄsico. Os professores devem ser bem treinados para ensinar â e nĂŁo para difundir teorias pedagĂłgicas genĂ©ricas. As faculdades precisam estar atentas a isso. Um bom professor de matemĂĄtica ou de lĂnguas Ă© aquele que domina o conteĂșdo de sua matĂ©ria e consegue passĂĄ-lo adiante de maneira atraente aos alunos. Simples assim. O que vejo no cenĂĄrio brasileiro, no entanto, Ă© a difusĂŁo de um valor diferente: o de que todo professor deve ser um bom teĂłrico. O pior Ă© que eles se tornam defensores de teorias sem saber sequer se funcionam na vida real. TambĂ©m simplificam demais linhas de pensamento de natureza complexa. Nas escolas, elas costumam se transformar apenas numa caricatura do que realmente sĂŁo.
QUE CONSTRUTIVISMO Ă ESSE?
O construtivismo que Ă© hoje aplicado em escolas brasileiras estĂĄ tĂŁo distante do conceito original, aquele de Jean Piaget (psicĂłlogo suĂço, 1896-1980), que nĂŁo dĂĄ nem mesmo para dizer que se estĂĄ diante dessa teoria. Falta um olhar mais cientĂfico e apurado sobre o que diz respeito Ă sala de aula. Ă bem verdade que esse nĂŁo Ă© um problema exclusivamente brasileiro. Especialistas no mundo todo tĂȘm o hĂĄbito de martelar seus ideĂĄrios sem se preocupar em saber que benefĂcios eles trarĂŁo ao ensino. HĂĄ um excesso de ideologia na educação. No Brasil, a situação se agrava porque, acima de tudo, falta o bĂĄsico: bons professores.
Ă CAĂA DE MESTRES BRILHANTES
A chave para um bom ensino Ă© conseguir atrair para a carreira de professor os melhores estudantes. Basta copiar o que jĂĄ deu certo em paĂses como Taiwan, que reuniu em seu quadro de docentes algumas das melhores cabeças do paĂs. Ali, um professor ganha tanto quanto um engenheiro â o que, por si sĂł, jĂĄ atrai os alunos mais talentosos para a docĂȘncia. Mas nĂŁo Ă© sĂł isso. EstĂĄ provado que, para despertar o interesse dos mais brilhantes pela sala de aula, Ă© preciso, sobretudo, dar-lhes uma perspectiva de carreira e de reconhecimento pelo talento que os distingue. No Brasil, o pior problema nĂŁo estĂĄ propriamente na remuneração dos professores, atĂ© razoĂĄvel diante das mĂ©dias salariais do paĂs â mas justamente na ausĂȘncia de um bom horizonte profissional.
VIGILĂNCIA SOBRE OS PROFESSORES
Os professores brasileiros precisam, de uma vez por todas, ser inspecionados e prestar contas de seu trabalho, como jĂĄ ocorre em tantos paĂses. A verdade Ă© que, salvo raras exceçÔes, no Brasil ninguĂ©m sabe o que eles estĂŁo ensinando em sala de aula. Ă o que me faz comparar as escolas pĂșblicas brasileiras Ă s empresas prĂ©-modernas. Elas nĂŁo contam com mecanismos eficazes para cobrar e incentivar a produtividade. Contratam profissionais que ninguĂ©m mais no mercado quer, treinam-nos mal e, alĂ©m disso, nĂŁo exercem nenhum tipo de controle sobre eles. Hoje, os professores brasileiros estĂŁo, basicamente, livres para escolher o que vĂŁo ensinar do currĂculo. NĂŁo hĂĄ padrĂŁo nenhum â tampouco hĂĄ excelĂȘncia acadĂȘmica.
NA LINHA DA MEDIOCRIDADE
Ă boa notĂcia que os brasileiros comecem a colocar a educação entre suas prioridades, mesmo que isso ocorra com tanto atraso em relação aos paĂses mais desenvolvidos. Percebo no Brasil, no entanto, uma visĂŁo ainda bastante distorcida da realidade â tĂpica de paĂses onde as notas dos estudantes sĂŁo, em geral, muito baixas. A experiĂȘncia indica que, num cenĂĄrio como esse, atĂ© mesmo os Ăłtimos alunos tendem a se nivelar por baixo. Com um resultado superior Ă mĂ©dia, eles jĂĄ se dĂŁo por satisfeitos, assim como seus pais e escolas. Na verdade, estĂŁo todos mirando a linha da mediocridade. E Ă© lĂĄ que estĂŁo mesmo. Os exames internacionais da OCDE (organização que reĂșne os paĂses mais ricos) mostram isso com clareza. Os alunos brasileiros que aparecem entre os 10% melhores sĂŁo, afinal, menos preparados do que alguns dos piores estudantes da FinlĂąndia. Os finlandeses, por sua vez, definem suas metas com base num altĂssimo padrĂŁo de excelĂȘncia acadĂȘmica. Ă esse ciclo virtuoso que o Brasil deve perseguir â em todos os nĂveis.
CHEGA DE UNIVERSIDADE GRATUITA
Se quiser mesmo se firmar como uma potĂȘncia no cenĂĄrio mundial, o Brasil precisa investir mais na universidade. Ă verdade que os custos para manter um estudante brasileiro numa faculdade pĂșblica jĂĄ figuram entre os mais altos do planeta. Por isso, Ă© necessĂĄrio encarar uma questĂŁo espinhosa: a cobrança de mensalidades de quem pode pagar por elas, como funciona em tantos paĂses de bom ensino superior. Sempre me pergunto por que a esquerda brasileira quer subsidiar os mais ricos na universidade. Ă um contrassenso. Olhe o que aconteceria caso os estudantes de renda mais alta pagassem algo como 1 000 dĂłlares por ano Ă s instituiçÔes pĂșblicas em que estudam. Logo de saĂda, o orçamento delas aumentaria na casa dos 15%. Com esse dinheiro, daria para atrair professores do mais alto nĂvel. Quem sabe atĂ© um prĂȘmio Nobel. O Brasil precisa, afinal, começar a se nivelar por cima.
Fonte: Veja - Edição 2132.
PROFESSORA PASQUALINA
A BIOGRAFIA DE CLARICE
A melhor e mais completa biografia da escritora Clarice Lispector acaba de ser lançada nos Estados Unidos. à a obra "Why This World: A Biography of Clarice Lispector", do pesquisador e professor Benjamin Moser (Oxford University Press, 480 pgs. US$ 29,95). O livro sobre a vida da escritora de "A Hora da Estrela" serå lançado no Brasil em novembro pela editora paulista Cosac & Naify.
Magazine â Lupa - Fonte: O Tempo â 28/09/09.
Detalhes:
http://www.oup.com/us/catalog/general/subject/LiteratureEnglish/WorldLiterature/Jewish/~~/dmlldz11c2EmY2k9OTc4MDE5NTM4NTU2NA==#
BIBLIOTECA CELSO FURTADO
O pĂșblico brasileiro poderĂĄ conhecer um pouco mais da formação literĂĄria de um dos mais renomados pensadores do PaĂs. A Biblioteca Celso Furtado, inaugurada dia 25 de setembro, reĂșne mais de 7,5 mil obras do acervo pessoal do economista â quase 1 tonelada de livros trazidos, a pedido de sua mulher, Rosa Freire DâAguiar, da residĂȘncia do casal em Paris. Os visitantes terĂŁo acesso a preciosidades como publicaçÔes autografadas por personali-dades como Fidel Castro, RaĂșl Prebisch, John Kenneth Galbraith, obras adquiridas da dĂ©cada de 1940 atĂ© 2004, quando morreu o ministro do Planejamento do governo JoĂŁo Goulart, imortal da Academia Brasileira de Letras e ex-ministro da Cultura. A biblioteca serĂĄ ins-talada no Centro Internacional Celso Furtado de PolĂticas para o Desenvolvimento, no subsolo da sede do BNDES, no Rio.
Mais-valia - Fonte: Carta Capital - Edição 565.
O site da biblioteca - http://www.bibliotecacelsofurtado.org.br/
OS VENCEDORES DO JABUTI
A CĂąmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou em SĂŁo Paulo os vencedores da 51ÂȘ edição do PrĂȘmio Jabuti. Foram apresentados os trĂȘs ganhadores (primeiro, segundo e terceiro lugares) em cada uma das 21 categorias do concurso.
O primeiro lugar em cada categoria recebe R$ 3 mil, e os melhores livros do ano de Ficção e NĂŁo-ficção ganham R$ 30 mil cada um. Este ano foi criada a categoria de Tradução de obra literĂĄria FrancĂȘs-PortuguĂȘs, em homenagem ao ano da França no Brasil, cujo vencedor receberĂĄ como prĂȘmio R$ 6 mil.
Em 2009 foi batido o recorde de inscriçÔes no Jabuti: 2.573 obras, cerca de 20% a mais que em 2008, quando participaram 2.131 publicaçÔes.
A Companhia das Letras faturou os trĂȘs primeiros lugares na categoria romance. O ouro ficou com Moacyr Scliar e seu "Manual da PaixĂŁo SolitĂĄria". A segunda colocação Ă© de Milton Hatoum por "OrfĂŁos do Eldorado" e "Cordilheira", do gaĂșcho Daniel Galera, fecha o pĂłdio. O trio desbancou tĂtulos como "Heranças", de Silviano Santiago, finalista do prĂȘmio Portugal Telecom.
Em Poesia, Alice Ruiz S. ganhou o prĂȘmio mĂĄximo por "Dois em Um" (Iluminuras). Em segundo lugar, "Antigos e Soltos: Poemas e Prosas da Pasta Rosa", compilado pelo Instituto Moreira Salles.
A cerimÎnia de premiação serå no dia 4 de novembro, na Sala São Paulo, na capital paulista, quando serão anunciados os vencedores do Livro do Ano Ficção e o Livro do Ano Não-Ficção.
A lista completa estĂĄ em http://www.cbl.org.br/.
Confira alguns vencedores
Tradução
"A Morte de Empédocles", de Friedrich Hölderlin, e tradução de Marise Moassaba Curioni
Teoria/CrĂtica LiterĂĄria
"Monteiro Lobato: Livro a Livro", de Marisa Lajolo e JoĂŁo LuĂs Ceccantini
Projeto grĂĄfico
"Fazendas Mineiras", de Marcelo Drummond e Marconi Drummond
Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil
"O Matador", Odilon Moraes
Reportagem
âO Livro Amarelo do Terminalâ, de Vanessa BĂĄrbara
Magazine âLupa - Fonte: O Tempo â 30/09/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php