ROBOMANIA SUBMERSA
12/05/2012 -
EU DIGITAL
ROBĂ-PEIXE
English:
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2132721/Do-androids-dream-electric-fish-Korean-robot-exhibition-shows-convincing-fishbot-swims-just-like-reel-thing.html
http://www.france24.com/en/20120423-south-koreas-yeosu-transforms-international-expo
Expo 2012 Yeosu - http://www.worldexpo2012.com/
Peixe-robĂŽ que nada em piscina Ă© destaque na Coreia do Sul.
Um peixe-robĂŽ que nada em uma piscina na Coreia do Sul foi destaque durante a Expo 2012 - uma feira que acontece na cidade de Yeosu, no paĂs asiĂĄtico.
A Expo 2012 reĂșne vĂĄrias ĂĄreas, inclusive a de robĂłtica. "Os robĂŽs sĂŁo diversos. Existe um robĂŽ feminino que tem 30 expressĂ”es faciais diferentes e um outro, que dança ao som da banda coreana Super Junior", reproduz o site Daily Mail a partir de uma fala de um dos organizadores da feira.
Ao total, sĂŁo mais de 70 robĂŽs diferentes que vĂȘm de paĂses como Estados Unidos, Reino Unido, França, alĂ©m de paĂses da Ăsia.
De acordo com a agĂȘncia AP, a expectativa Ă© que, nas prĂłximas semanas, a feira, que conta com a participação de mais de 100 paĂses, tenha cerca de 10 milhĂ”es de visitantes.
Fonte: Tecnologia Terra (http://tecnologia.terra.com.br/) - 21/04/12.
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2132721/Do-androids-dream-electric-fish-Korean-robot-exhibition-shows-convincing-fishbot-swims-just-like-reel-thing.html
http://www.france24.com/en/20120423-south-koreas-yeosu-transforms-international-expo
Expo 2012 Yeosu - http://www.worldexpo2012.com/
BLOG DO CARAVAGGIO
LUZ SEM SOMBRA
Como todo bad boy, sempre gostei mais de jogar do que treinar. Tanto é que deixei poucos estudos e esboços. Preferi sempre partir para a tela final. Talento é algo que combina com preguiça e indisciplina. Não gostamos de pensar dessa maneira. Preferimos enaltecer o esforço dos pouco dotados porque talvez isso conforte a maioria.
Por falar em esforço, Ă© importante que fique claro que nada do que fiz exigiu me pouco. Pelo contrĂĄrio, cada quadro que pari exprime com perfeição a intensidade de minha dedicação. A tĂ©cnica que desenvolvi, batizada de tenebrismo, que contrastava tons terrosos com fortes pontos de luz impunha uma rotina de horas de observação e pinceladas. Tempo que gostaria de ter despendido em salĂ”es de baile. Houve esforço tambĂ©m fora das telas. Uma das caracterĂsticas mais importantes de minha pintura Ă© retratar o aspecto mundano dos eventos bĂblicos. Enfrentei as convençÔes da Ă©poca e usei como modelos, no lugar de nobres e altos membros do clero, pessoas comuns das ruas de Roma, como vendedores, mĂșsicos ambulantes, ciganos, prostitutas. Coisa que nem a publicidade, em 2012, conseguiu fazer.
Por isso, fico com dois coraçÔes quando deparo me com esses aplicativos paratablets e celulares que auxiliam artistas e aspirantes a realizar suas criaçÔes. SĂŁo ferramentas de trabalho fantĂĄsticas que oferecem inĂșmeros instrumentos, simulam as mais diferentes tĂ©cnicas e realizam tarefas complicadĂssimas em questĂŁo de segundo. Se Michelangelo tivesse esses recursos, quando esculpiu a estatua de MoisĂ©s, ao bater no seu joelho e pronunciar âparlaâ, teria ouvido como resposta âinquale lingua?â
A maioria desses aplicativos usa como Ăcone de identificação elementos tradicionais do mundo das artes plĂĄsticas. Paletas sujas de tintas, pinceis, brochas, telas de tecido, cavaletes, lĂĄpis, canetas. Pergunto-me se, em vinte anos, esses Ăcones nĂŁo serĂŁo auto-referentes. VocĂȘ identificarĂĄ um aplicativo de pintura pela imagem de um aplicativo de pintura.
Não sei se, tivesse oportunidade, usaria alguns desses apps. Sempre levei em consideração o ambiente e a iluminação em que meus quadros seriam exibidos. Acho excessiva a luz das telas dos tablets e dos computadores. O tenebrismo fica tenebroso naqueles retùngulos luminosos. Como brincar com a luz e a sombra com todo aquele brilho?
Ă lĂłgico que as novas geraçÔes tirarĂŁo proveito das Ășltimas possibilidades. NĂŁo tenho dĂșvida que novas obras primas estĂŁo surgindo. Uma pena que os olhos que consumirĂŁo essas obras nĂŁo se deslumbrarĂŁo mais pelas qualidades artesanais e nem pelas tĂ©cnicas empregadas, uma vez que tudo Ă© possĂvel de ser feito e atĂ© com certa facilidade. O fascĂnio que arte exercia se transferiu para as ferramentas quepopularizam os artistas. Assim como prestĂgio migrou dos artistas para os engenheiros/programadores, vide Steve Jobs. NĂŁo vejo problema com isso. Cada Ă©poca tem seus personagens e suas questĂ”es. SĂł acho que apps, ao contrĂĄrio da arte, mexem mais com nossos bolsos do que com nossas almas.
Detalhes: http://blogsdoalem.com.br/Caravaggio/.
Vitor Knijnik - Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/) - Fonte: Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/) - 10/05/12.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php