BINGO II - As charges continuam...
14/05/2007 -
FAZENDO DIREITO
BINGO II
A justiça é cega.
Veja aonde nĂłs chegamos: no Brasil, ela Ă© cega mesmo...
Confira a charge!
(Colaboração: A.M.B.)
O JUDICIĂRIO FARĂ A SUA PARTE
A MAGISTRATURA brasileira Ă© composta por cerca de 14 mil juĂzes e juĂzas que trabalham espalhados por todo o territĂłrio nacional em comarcas e tribunais.
Devido ao elevado nĂșmero de membros que integram o JudiciĂĄrio, seria ingenuidade imaginar que o Poder fosse ficar imune Ă corrupção, especialmente num paĂs como o Brasil, cuja tradição patrimonialista e confusĂŁo entre o pĂșblico e o privado sĂŁo temas recorrentes de sua histĂłria.
Não hå nenhuma corporação que possa se dizer a salvo de eventuais desvios cometidos por seus integrantes. Nem a imprensa, nem a igreja, nem a sociedade civil como um todo podem afirmar, sem hipocrisia, que estão livres desse mal.
O que importa analisar, num primeiro momento e de maneira pragmĂĄtica, nĂŁo Ă© a existĂȘncia da corrupção em si, mas qual o comportamento dos integrantes do Poder -a corporação- quando se deparam com fatos que possam ter sido praticados pelos prĂłprios juĂzes contra a base Ă©tica e moral dos princĂpios que, em Ășltima anĂĄlise, justificam e legitimam a prĂłpria existĂȘncia da Justiça.
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) -entidade que reĂșne mais de 14 mil juĂzes associados- manifestou-se, desde o inĂcio da crise, em favor da apuração total dos fatos e da punição exemplar dos que eventualmente sejam considerados culpados, em conformidade com as garantias constitucionais oferecidas a todos os cidadĂŁos.
Temos certeza de que expressamos com fidelidade o pensamento da nossa classe, que jamais compactuarå com a corrupção. Ao contrårio, terå sensibilidade social para cumprir integralmente o seu papel. Temos plena noção de que é o Judiciårio -acima dos outros Poderes- o ramo do Estado que menos pode transigir com os desvios de seus integrantes.
As decisÔes judiciais afetam a liberdade das pessoas, o patrimÎnio dos brasileiros e de suas empresas. Com uma decisão, o juiz modifica a guarda dos filhos, afastando-os ou aproximando-os dos pais, retira bens dos devedores, manda os criminosos para a cadeia. Em suma, o juiz decide questÔes absolutamente fundamentais para o cidadão brasileiro e o faz, quase sempre, de forma coercitiva.
Os cidadĂŁos, para aceitar a dureza dessas medidas, para reconhecer legitimidade na atividade judicial do Estado (emanada dos juĂzes), nĂŁo podem duvidar da honestidade de seus julgadores.
A magistratura tem perfeita consciĂȘncia da gravidade do momento pelo qual passa o Poder JudiciĂĄrio e sabe que chegou a hora de praticar o bom corporativismo.
NĂłs, da AMB, estamos ao lado e prestigiamos os integrantes do JudiciĂĄrio que tĂȘm atuado diuturnamente contra a corrupção, seja expedindo, quando presentes os requisitos legais, mandados de prisĂŁo ou de busca e apreensĂŁo para permitir o desmantelamento de quadrilhas e a redução da criminalidade, seja autorizando, sem pirotecnia nem alarde, operaçÔes policiais por todo o paĂs, tĂŁo apreciadas pela imprensa e pela opiniĂŁo pĂșblica.
Do mesmo modo, estamos ao lado dos magistrados que impedem os abusos contra a cidadania, mantendo a ação repressiva do Estado dentro dos limites da Constituição e da lei.
As operaçÔes Hurricane e TĂȘmis, Ă© bom lembrar, mesmo investigando a conduta de magistrados, vĂȘm sendo conduzida por outros juĂzes -no caso, os ministros do STF e do STJ.
Tais operaçÔes romperam falsos valores de proteção Ă autoridade polĂtica, judiciĂĄria e econĂŽmica vigentes na sociedade brasileira. Pouco tem importado o status polĂtico ou econĂŽmico dos investigados. A incidĂȘncia da Justiça penal deu um passo firme em direção Ă democratização e Ă igualdade de todos perante a lei.
Por outro lado, é necessårio coibir apenas a divulgação indevida de escutas legalmente autorizadas. Não se combate a criminalidade com outro crime. Não se luta contra a falta de ética com comportamento antiético. Para o Brasil sair vitorioso desse triste episódio, a criminalidade tem que ser combatida dentro dos limites da lei.
De qualquer sorte, a magistratura, diante do trabalho sĂ©rio de seus milhares de integrantes que atuam por todo o paĂs, almeja ver reconhecido o papel relevante que tem desempenhado em favor da melhoria dos valores Ă©ticos da nação. NĂŁo aceitaremos, portanto, a pecha da generalização.
Estamos prontos para cortar na nossa prĂłpria carne. Faremos a nossa parte para manter o JudiciĂĄrio Ăntegro e respeitado pela população, como o Brasil merece.
RODRIGO COLLAĂO , 44, Ă© presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). Fonte: Folha de S.Paulo - 20-05-07
DO FUNDADOR DA "PEQUENINA" REDE DE SUPERMERCADOS MUNDIALMENTE CONHECIDA, O WAL-MART", A MAIOR CADEIA DE VAREJO DO MUNDO.........SEGUE...
Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas nĂŁo reclama quando a recebe apĂłs trĂȘs semanas somente.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqĂŒilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos,e espera pacientemente enquanto os funcionĂĄrios trocam idĂ©ias entre si, ou simplesmente baixam a cabeça e fingem nĂŁo me ver.
VocĂȘ deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se.
Sabe quem eu sou?
*Eu sou o cliente que nunca mais volta!*
Divirto-me vendo milhĂ”es sendo gastos todos os anos em anĂșncios de toda ordem, para levar-me de novo Ă sua empresa.
Quando fui lĂĄ, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tĂŁo barata, de me enviar um pouco mais de "CORTESIA".
"Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar."
Sam Walton
Fundador da Wal-Mart, a maior cadeia de varejo do mundo.
(Colaboração: Cleide)
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